Notícias representação
A política fiscal dos produtos agrícolas para Mato Grosso do Sul foi um dos principais temas debatidos hoje (4/2) pela Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Mato Grosso do Sul, (OCB/MS), Comissão de Agricultura da Federação da Agricultura e Pecuária (Famasul), entre outras entidades, no Showtec 2009. O evento, que terminou hoje (4/2), aconteceu em Maracaju (MS).
Também foi tratada pelas entidades de representação do setor a situação da safra do Mato Grosso do Sul. A preocupação está no prejuízo dos produtores rurais das regiões atingidas pela estiagem. No período da tarde, além dos membros da comissão e representantes de entidades agropecuárias, produtores dos municípios de Dourados, Bataiporã, Laguna Carapã, Douradina, Caarapó, Sidrolândia, Rio Brilhante, Maracaju e Deodápolis. (Fonte: OCB/MS)
Diante dos reflexos da crise financeira mundial e estiagem que castigou as lavouras no Sul do país, as equipes de técnicos e jornalistas responsáveis pela sondagem fazem um caminho inverso para chegar ao resultado da safra de grãos. Para chegar ao dado estatístico de desempenho da produção, é preciso descobrir antes o tamanho da quebra, do estrago provocado pela seca.
Pé na estrada - É com essa missão que o primeiro grupo colocou nesta semana o pé na estrada. As primeiras visitas ocorrem nas regiões Sul, Sudoeste e Centro-Sul do Paraná. As informações serão coletadas junto a cooperativas, sindicatos e, principalmente produtores, além de outros elos da cadeia produtiva, como técnicos, pesquisados, órgãos públicos e empresas de insumos. A segunda equipe inicia o roteiro na próxima semana pelo Oeste, a partir do Show Rural Coopavel.
Metodologia - A metodologia da sondagem utiliza levantamento próprio, de projeção da safra, realizado no início do ciclo, quando a Expedição foi a campo antecipar as tendências do cultivo de verão. No caso das perdas provocadas pela estiagem, a equipe considera números apresentados pela Secretaria Estadual da Agricultura (Seab), que aponta uma quebra global de 23% na produção de grãos, e da Organização das Cooperativas (Ocepar), de quase 30%.
Outros estados - A pretensão estatística da apuração está no Paraná, mas a Expedição segue também para outros estados, onde o objetivo é a busca de um contraponto. Desta vez o circuito inclui as regiões produtores de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Nas edições anteriores, foram percorridos o Mato Grosso (safra 2006/07) e Tocantins, Maranhão, Piauí e Oeste da Bahia (safra 2007/08).
EUA - Na safra atual, a equipe também acompanhou o início da colheita nos Estados Unidos, entre setembro e outubro de 2008, além de produzir reportagens com analistas da Bolsa de Chicago do USDA, o departamento de agricultura daquele país. Agora, em fevereiro, jornalistas e técnicos da Expedição Safra participam do Agricultural Outlook Forum 2009, evento que ocorre em Arlington, na Virgínia, dias 26 e 27. Em discussão, as tendências do agronegócio no mundo.
Indicador de Safra - Ao completar três anos, o projeto Expedição Safra consolida um novo indicador de safra do Paraná. Com foco em soja e milho de verão, culturas que juntas respondem por mais de 80% da produção de grãos no estado, o levantamento permite estabelecer comparativos com outros índices, públicos e privados, de área de plantio, produção e produtividade. Essa relação torna-se possível a partir do momento em que o indicador RPC passa a contar histórico próprio dos números da safra.
Apoio - O apoio de entidades que representam o segmento no país confere à sondagem um caráter inédito na relação da mídia com o agronegócio. Batizado de levantamento técnico-jornalístico, o trabalho potencializa e qualifica informações técnicas e econômicas sobre o campo. Desde a primeira edição, na safra 2006/07, a Expedição tem como parceiros técnicos a Federação da Agricultura (Faep) e a Organização das Cooperativas (Ocepar). A capilaridade das entidades, através dos sindicatos rurais e do sistema cooperativo, com bases espalhadas por todo estado, permite ampliar o universo de amostragem.
OCB - No ciclo atual, o projeto incorpora o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que chega para dar suporte às incursões realizadas fora do Paraná, como neste momento, o Sudeste do país. Assim como Ocepar e Faep, a OCB também encaminha um técnico para compor o grupo que estará no Agricultural Outlook Forum, nos Estados Unidos. Ministério da Agricultura (Mapa), Secretaria Estadual da Agricultura (Seab/Deral), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são fontes de consulta constantes.
Patrocínio - Empresas privadas, do setor de insumos, que também tem interesse em gerar esse tipo de informação, atuam como patrocinadores - Monsanto, New Holland, Macrofértil e Banco do Brasil. A Toyota do Brasil e a Toyota Sulpar, concessionária da marca em Curitiba, entram com o apoio logístico, na cessão dos veículos utilizados pelas equipes. A Expedição Safra é uma realização do Núcleo RPC de Agronegócio, uma plataforma multimídia de cobertura do setor.
Previsão inicial - Estimativa da Expedição considerava condições normais de desenvolvimento das lavouras. Comportamento do clima compromete a projeção e obriga a revisão dos números.
Soja
4,1 milhões de hectares é a área de soja cultivada no Paraná no ciclo 2008/09, segundo a Expedição Safra.
12,05 milhões de toneladas era o potencial de produção da oleaginosa, antes da quebra por causa da estiagem.
Milho
1,33 milhão de hectares foi a área plantada"
Nesta quarta-feira (4/2), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou de uma reunião com o Comitê de Cooperativas Financeiras da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) – Cofia, em Buenos Aires, Argentina. O encontro antecede a XXXIII Reunião do Conselho de Administração Regional Argentina, que acontece no dia 6 de fevereiro.
O Cofia, criado em julho de 2006, durante a XIV Conferência Regional da ACI (Aliança Cooperativa Internacional), em Lima (Peru), tem sido um instrumento de ajuda, de atualização financeira e de apoio permanente às cooperativas financeiras do continente Americano.
No dia 6, Freitas estará presente na Reunião do Conselho Administrativo. Na pauta, estão o Planejamento Estratégico 2009-2012 e o cronograma de reuniões e atividades para 2009. Também haverá apresentação do movimento cooperativista da Argentina, pelo delegado titular, Juan Carlos Fissore.
As tratativas da Reunião do Conselho, e Hanoi, Vietnam e visitas a cooperativas também fazem parte da extensa pauta da XXXIII Reunião do Conselho de Administração Regional Argentina.
"A Conab publica nesta quarta-feira (4/2) o primeiro estudo com os custos de produção de leite da pecuária empresarial nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. O trabalho vai orientar o mercado e o governo federal na atualização dos preços de referência do produto. Atualmente, o valor base estipulado pela Companhia varia entre R$ 0,41 e R$ 0,47 por litro, de acordo com a região.
O método de cálculo utilizado avalia todos os gastos do produtor ao longo do processo produtivo. No estado de São Paulo, por exemplo, o custo variável é de R$ 0,57 e R$ 0,60, de acordo com a localidade. Já no Rio Grande do Sul, o gato do pecuarista fica entre R$ 0,53 e R$ 0,54 e, em Minas Gerais, R$ 0,54 a R$ 0,59.
Para estimar os custos com a utilização de insumos, serviços, máquinas e implementos, a Conab visitou fazendas com produção acima de 150 litros de leite por dia. A cada dois meses, os técnicos da estatal irão a campo para atualizar os números. Nos próximos estudos serão apurados também os custos em Rondônia e Goiás, estados referências para as regiões Norte e Centro-Oeste.
Com base na pesquisa, a Conab já realizou duas intervenções no mercado de leite neste ano. Foram feitos leilões de subvenção para o escoamento de 400 milhões de litros da bebida. Os produtores arremataram subsídios para 71 milhões de litros, com investimento do governo previsto em cerca de R$ 5 milhões. A próxima rodada será no dia 10 de fevereiro, para mais 200 milhões de litros. (Fonte: Mapa)
Em cerimônia realizada nesta segunda-feira (2/2), o Sistema Ocesp/Sescoop-SP inaugurou, em Ribeirão Preto, a sua primeira unidade regional. O escritório será sede do Núcleo Regional Nordeste, uma das cinco divisões do Estado adotadas pelo Sistema para ter uma estrutura de atendimento. “Vamos conhecer mais de perto a realidade das cooperativas e, principalmente, ouvir seus representantes para que possamos adequar as nossas ações e projetos”, ressaltou na inauguração o presidente do Sistema Ocesp/Sescoop-SP, Edivaldo Del Grande.
Na abrangência da unidade estão mais de 170 municípios e, atualmente, 125 cooperativas registradas na Ocesp, a maioria dos ramos saúde, crédito e agropecuário. “Esta região é o berço do cooperativismo agrícola no Estado e uma das que mais participam nas exportações e resultados econômicos do movimento cooperativista”, disse Del Grande ao justificar o investimento.
A secretária de Negócios Jurídicos de Ribeirão Preto, Vera Lúcia Zanetti, ajudou o presidente do Sistema a desfazer o laço da fita, num momento que simbolizou a inauguração oficial. “Estamos no cooperativismo porque sabemos que nossas cooperativas melhoram a vida dos associados, dos funcionários e estendem os benefícios a toda a comunidade, já que promovem a distribuição de renda de maneira mais justa”, acrescentou Del Grande.
Sobre a regionalização do trabalho da Ocesp e do Sescoop-SP, o presidente frisou que as unidades só irão funcionar se contarem com o interesse e participação dos dirigentes e gestores das cooperativas. “Nossa intenção é organizar regionalmente o cooperativismo no Estado para que possamos também ter dados, números da realidade local, e levar demandas das cooperativas com mais foco e embasamento para a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e os poderes públicos.
Além do presidente do Sistema Ocesp/Sescoop-SP e da secretária municipal, prestigiaram a inauguração o presidente da OCB, Marcio Lopes de Freitas; também da Ocesp, o conselheiro consultivo e ex-presidente Evaristo Machado Netto, o vice-presidente, Maurício Miarelli, e o diretor do ramo agropecuário, Rogério Junqueira; o secretário de governo de Jaboticabal, Valdemir Lutti; o assessor do deputado federal Arnaldo Jardim, professor Antonio Luigi; e a organizadora da Feira Internacional de Cooperativas, Ana Branco.
O escritório regional está de portas abertas para as cooperativas e interessados em cooperativismo na avenida Wladimir Meirelles Ferreira, 1.525, Edifício San Paolo, sala 216, Jardim Botânico, Ribeirão Preto. Telefone: 16 3916-3999. (Fonte: Ocepar)
"Clique aqui para ler todas as matérias do clipping
Os agricultores paulistas deverão ter até o segundo semestre deste ano o inédito programa de seguro de renda. O governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura, firmou uma parceria com o Banco do Brasil para subsidiar parte das operações que serão realizadas via mercado futuro, com base nas cotações da BM&F Bovespa. O volume dos recursos e os moldes do programa ainda estão em discussão, porém a intenção é que contemple culturas como soja, milho e boi. Dessa maneira, a política de proteção às lavouras do estado, que teve início com o pioneiro projeto do seguro rural em 2004, contará com nova ferramenta para completar o amparo à renda agrícola a partir da próxima safra. Com mais garantias de remuneração, espera-se que o volume de dívidas prorrogadas diminua, favorecendo também a ampliação da área de grãos cultivados no estado.
O Secretário da Agricultura do Estado, João Sampaio, explica que o produtor poderá exercer a opção de venda no momento em que os preços do mercado estiverem em um patamar satisfatório. "O produtor exerce a opção e depois entrega a mercadoria fisicamente. Para viabilizar isso, o prêmio pago pelo contrato será subvencionado", esclarece. Ele revela que a intenção inicial é subvencionar 50% do prêmio pago nos contratos para exercer o direito da opção. A expectativa do secretário é que o programa esteja em funcionamento a partir do segundo semestre deste ano. "Assim o produtor terá essa opção na safra 2009/10", ressaltou. "Trata-se de uma modalidade de hedge (proteção). A opção é importante porque permite ao produtor determinar o nível de preço que vai receber, mas não impede que ganhe ainda mais se o mercado subir", avalia Flávio França Júnior, analista da Safras & Mercado. Segundo informou, a partir do momento em que o produtor adquire o direito de exercer a opção, ele já está protegido. Isso significa que se as cotações recuarem, o direito de opção é exercido. "Mas se os preços subirem até o vencimento do contrato, ele entrega a mercadoria com a valorização adqui-rida". O ônus, conforme explicou, fica apenas com os custos no pagamento do prêmio para exercer a opção.
Representantes dos produtores paulistas destacaram a importância da iniciativa do governo estadual e afirmaram que esse tipo de iniciativa de chegar para ficar de vez. "O produtor é a parte mais fraca da cadeia produtiva. Por isso, qualquer iniciativa que proteja a renda é muito bem recebida", observa Edivaldo Del Grande, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp). Ele conta que a maior parte das dívidas são causadas por problemas que comprometem a renda do produtor. Disse ser possível ocorrer aumento na área plantada de grãos com a implantação do seguro de renda. Mas afirmou que para consolidar esse crescimento é preciso que o produtor tenha fundo de caixa. "A crise secou o crédito em todos os setores, inclusive entre cooperativas. Por isso é importante que sejam mantidas linhas de crédito para ccoperativas como foi feito nos últimos votos do Conselho Monetário Nacional (CMN)".
França Júnior acrescenta que a ferramenta de proteção pode ser uma maneira de aculturar o produtor no mercado futuro. "A agricultura corre o risco de ser atingida por uma série de variáveis, como doenças, clima, crédito e preço. No entanto, o preço é uma das que podem ser administradas". Para ele, o alto custo dos prêmios no mercado futuro é um dos motivos que restringe a liquidez. "Com a subvenção, isso pode mudar".
Del Grande destaca que a iniciativa da subvenção ao prêmio do seguro no estado foi muito importante. Porém lembra que é preciso mudar a base de referência para produtividade. "Precisamos de dados mais atualizados. Só assim conseguiremos chegar a um produto adequado. Já pensou se o seguro do automóvel cobrisse apenas o motor ou as rodas?" Ele também acredita ser importante novas empresas participarem do mercado. Para que isso aconteça, diz que o fundo de catástrofe será determinante. Disse que as dívidas do estado são oriundas em muitos casos de problemas climáticos. Somente no Banco do Brasil, o volume de despesas chega a R$ 90 milhões. "Elas (as dívidas) são decorrentes de 2004, quando foi determinado estado de emergência. As novas ferramentas devem ajudar para que isso não se repita".
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 11)(Roberto Tenório)
Veículo: Gazeta Mercantil
Publicado em: 04/02/2009 - 09:11
Os preços internacionais das principais commodities agrícolas, o aumento de demanda na Ásia, a produção de biocombústiveis, e os estoques mundiais reduzidos dos países podem atenuar os efeitos nocivos no setor, provocados pela crise financeira internacional, e aumentar a produtividade mundial, principalmente a brasileira. Essa foi a avaliação do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), conforme informação do secretário-Executivo da Presidência, Renato Nobile, que participou da reunião representando o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
O conselho, que se reuniu nesta segunda-feira (2/2) no auditório da Fiesp, em São Paulo (SP), é presidido pelo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. A reunião contou com a participação do secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária, Célio Porto.
O secretário apresentou um panorama das exportações agrícolas dos últimos dez anos, cujo resultado sinalizou uma mudança da pauta exportadora . Para Célio Porto, embora o setor de carne tenha mostrado um crescimento nos últimos dez anos, o País ainda enfrenta problemas de embargo, principalmente quando se trata das barreiras sanitárias e tarifárias. Presente à reunião também esteve o diretor da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) Américo Utumi e representantes de cooperativas paulistas.
A Cooperativa Mista dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso começa forte e com objetivo de colocar o setor em condições de participar de licitações em modais de transporte e na exploração de minérios. Hoje são mais de seis mil produtores de soja no Estado, que representam 28% da soja brasileira e 8% da produção de soja mundial.
O presidente João Carlos Diel da diretoria provisória da Cooprosoja estiveve na sede da Organização das Cooperativas do Estado do Mato Grosso e da unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (OCB-Sescoop/MT) para buscar orientação com a assessoria jurídica “e começar no rumo certo, com todo processo formal necessário”, explicou o presidente da nova cooperativa. O assessor jurídico Organização, Carlos Alberto de Oliveira Paes, prestou todo esclarecimento do processo constituição da cooperativa.
O superintende da OCB/MT, Adair Mazzotti, mostrou a sede da Organização e falou das ações e projetos da instituição. “Nosso trabalho é o de dar todo suporte para a implantação da cooperativa, para que tenhamos um cooperativismo sustentável e dentro dos nossos princípios”. A receptividade foi tamanha, que já existe a possibilidade da diretoria e colaboradores da nova cooperativa, participarem do MBA de Gestão de Cooperativas, da FGV – Fundação Getúlio Vargas, que esta sendo realizado pela OCB-Sescoop/MT.
A cooperativa foi criada por iniciativa da Aprosoja – Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso, que procurou uma forma de gerar oportunidades de exploração econômica para seus associados através da criação de uma cooperativa, já que a Associação não tem esse caráter.
O presidente da nova cooperativa, Ricardo Tomczyk, disse que “os pequenos produtores ficam a margem de grandes projetos e, como associação, não podemos permitir que isso aconteça, pois temos que dar oportunidades para todos”. A opção por uma cooperativa, segundo a direção é por acreditar que o “cooperativismo é considerado hoje a melhor maneira de proporcionar que se produza e distribua riqueza de forma igualitária”. (Fonte: OCB-Sescoop/MT)
Teve inicio hoje (3/2) o prazo para a reformulação orçamentária de projetos de capacitação e promoção social do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Goiás (Sescoop/GO). As cooperativas que pretendem pedir alterações ou que desejam enviar novos projetos terão prazo até 10 de março para fazerem a solicitação. O Sescoop/GO recomenda que sejam propostos eventos que atendam às necessidades específicas das cooperativas, sendo que no caso das centrais e federações é necessário identificar as singulares que serão beneficiadas.
Além disso, os eventos deverão estar voltados em cerca de 60% à qualificação do trabalhador. Para a apresentação de novos projetos, a cooperativa deve preencher o formulário-padrão (baixar aqui) e encaminhar ao Departamento de Capacitação do Sescoop/GO. No caso de alterações dos projetos, é necessário encaminhar um ofício formal informando as mudanças pretendidas para os projetos. Para mais informações entre em contato com o Departamento de Capacitação, pelo telefone (62) 3240 8911 ou e-mail
"
O deputado estadual Luiz Cláudio, que preside a Frente Parlamentar Cooperativista de Rondônia (Frencoop/RO), na Assembléia Legislativa, visitou a sede do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado de Rondônia, em Porto Velho (OCB-Sescoop/RS), nesta segunda-feira (2/2). Na ocasião, o parlamentar acompanhou o presidente da OCB-Sescoop/RO, Salatiel Rodrigues, em inspeção às obras de ampliação da sede da organização.
No, mesmo dia, um grupo de produtores rurais do Projeto Joana D´Arc -assentamento de famílias de agricultores, no interior do município de Porto Velho- participavam de reunião com instrutores do Sescoop/RO. O deputado Luiz Cláudio se comprometeu em levar à tribuna da Assembléia Legislativa do Estado, todas as reivindicações que os produtores apresentaram.
Os assentados do projeto Joana D´Arc estão se mobilizando e buscando apoio das autoridades, e estiveram na OCB-RO recebendo instruções sobre a formação de uma cooperativa local. Salatiel Rodrigues ofereceu aos agricultores apoio às suas reivindicações, oferecendo palestras que serão realizadas por instrutores do Sescop. (Fonte: OCB-Sescoop/RO)
Alinhar propostas para a área de capacitação em 2009 – este foi o objetivo central do IV Encontro de Educadores do Cooperativismo mineiro, promovido pela Orhanização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo/MG (Ocemg-Sescoop/MG) entre os dias 29 e 31 de janeiro, no Hotel Tauá, em Caeté, em Belo Horizonte. Na ocasião, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, destacou a importância do Encontro que prioriza a capacitação dos educadores do Sistema em Minas.
“É fundamental treinar a linha de frente, o elo entre as entidades e as cooperativas, pois são eles que levam, cotidianamente, os ensinamentos e a capacitação a todo o segmento no estado. É importantíssimo que esse grupo esteja alinhado, afinado, tocando como uma orquestra, harmonicamente com a linha e as metas de todo o Sistema”, afirmou.
Freitas discorreu sobre o tema “Educação Cooperativista e o Futuro do Sistema” e esclareceu que, apesar de andarem juntas e serem complementares, a educação cooperativa e a cooperativista são diferentes. Segundo ele, a educação cooperativa é mais pragmática e está ligada ao desenvolvimento da cooperativa, enquanto a cooperativista refere-se à formação da essência do ser cooperativo. As mudanças estratégicas no processo de formação dos educadores e os trabalhos tiveram a coordenação do consultor Gabriel Pesce.
Ele destacou que a proposta do Encontro era dar continuidade a um processo que vem buscando integrar os profissionais que atuam na ponta, com cooperados, associados de várias cooperativas, no sentido de integrá-los ao Sistema Ocemg/Sescoop-MG, além de buscar um alinhamento em nível nacional.
O presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato ressaltou a doutrina cooperativista, que deve ser priorizada rotineiramente. “Temos a missão de humanizar e buscar melhores condições de vida para as pessoas. Tudo isto passa pela capacitação do ser humano, que é um dos elos condutores da qualidade de vida. Essa é a essência do segmento e temos conseguido reconhecimento nesse sentido, acredito estarmos no caminho certo”, frisou.
O evento contou ainda com a participação do Frei Philipp, pesquisador e Consultor da ONU no Brasil, que resumiu o Encontro como um renovar de esperança: “Quando uma organização de classe pensa em reunir os seus colaboradores, principalmente os educadores, para avaliar e pensar em como melhorar sua atuação, e como prestar um serviço melhor ao seu corpo social, gera reflexão de que é bom, mas que pode ser muito melhor. Isso alimenta a expectativa de melhora na qualidade de vida não só do segmento, mas de todo o País”. Phillip destacou ainda a importância de acompanhar os resultados dos trabalhos que são desenvolvidos e afirmou que o cooperativismo busca melhoria de renda, com desenvolvimento social, sempre priorizando as pessoas e o aumento da qualidade de vida, em benefício de toda uma comunidade. Participaram do Encontro cerca de 30 instrutores vinculados ao Sescoop/MG. Durante o evento também foram debatidas as mudanças estratégicas no processo de formação dos educadores. (Fonte: Ocemg)
Clique aqui para ler todas as matérias do clipping
Principal instrumento do governo para combater os efeitos da crise, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) já representa quase 14% do total de investimentos no país. No ano passado, emprestou quase o triplo do total de operações contratadas no Bird (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento), que, com a AID (Associação Internacional de Desenvolvimento), compõe o Banco Mundial.
Em 2008, o BNDES liberou R$ 92,2 bilhões (cerca de US$ 40 bilhões). No ano fiscal de 2008, o Bird comprometeu um total de US$ 13,468 bilhões em 99 operações em 34 países, com desembolso bruto de US$ 10,5 bilhões. O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) emprestou US$ 7 bilhões.
BNDES, Bird e BID são instituições de perfis diferentes, mas a comparação evidencia o quanto o banco brasileiro cresceu e indica o aumento da presença do Estado na economia.
De 2005 a 2008, seu total de empréstimos praticamente duplicou. Com a injeção de recursos anunciada pelo governo, de R$ 100 bilhões para o período 2009-2010, a expectativa é que ele passe a concentrar ainda mais a demanda por crédito das empresas. "Com esses R$ 100 bilhões, o BNDES dispara na frente dos demais bancos de desenvolvimento. É uma decisão política que busca manter a taxa de investimento e o emprego", afirma Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES.
O banco tem atuado até mesmo na oferta de crédito de curto prazo, o que historicamente não faz parte do seu perfil. "Na nossa época, a política de apoiar exclusivamente investimentos de longo prazo era correta, mas hoje entendo que os desafios do momento podem justificar uma flexibilização do uso do BNDES", diz Francisco Gros, ex-presidente do banco.
Os desembolsos do banco já representam 13,9% do total de investimentos, considerando os dados de janeiro a setembro do ano passado. Em 2006, essa participação era de 9,6%. Tradicionalmente, o banco exerce um papel anticíclico -em momentos de incerteza aumenta a sua atuação. A participação do BNDES no mercado de crédito vinha declinando desde 2004, mas, em outubro do ano passado, quando a crise mundial se agravou, sua participação passou de 16% para 17%.
O próprio banco afirma que, num cenário de maior concentração da demanda no BNDES, poderá emprestar R$ 120,8 bilhões neste ano e R$ 136,2 bilhões em 2010. Críticos avaliam que o governo está assumindo uma posição de substituir o papel do setor privado e que é necessário pensar sobre o limite de captação de recursos do banco. Para João Carlos Ferraz, diretor de Planejamento do banco, a tendência é que o banco se estabilize em um patamar na faixa dos R$ 90 bilhões a R$ 100 bilhões em crédito.
"Dizem que o banco ocupa o papel [do setor privado]. São comentários essencialmente ideológicos. Um país que fecha o ano com 41% de crédito sobre o PIB ainda é pouco sofisticado em termos de sistema financeiro. Precisamos de mais mercado de capital e mais bancos oferecendo linhas de longo prazo".
Peso nas empresas
A carteira de participações do banco via BNDESPar inclui hoje quase 140 empresas, como Vale, Petrobras e Embraer. O BNDES participa ainda de 26 conselhos de administração.
Para Júlio Gomes de Almeida, da Unicamp, o BNDES
cresceu demais para o tamanho do mercado de capitais. "Cresceu tanto que hoje se vê limitado pelos mercados de crédito e capitais, onde não consegue captar recursos em bases compatíveis com as suas operações", disse. Ele avalia que o modelo de financiamento de longo prazo com base nos recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) não se sustenta mais e que a injeção de recursos do governo só adiou a discussão.
Para Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-presidente do banco, uma das funções do BNDES é ocupar espaços em momentos de menor dinamismo. "O BNDES tem limitação orçamentária e, por isso, deve ter uma agenda de prioridades adaptada a cada momento."
Especialistas dizem que, apesar de minimizar a falta de liquidez, a estratégia do governo com o banco traz riscos. Para Fernando Holanda, da FGV, pode ocorrer alta da inadimplência com a crise. "Há o risco de o governo financiar investimentos que não serão pagos."
Veículo: Folha de S.Paulo
Publicado em: 03/02/2009 - 08:57
As exportações diretas das cooperativas brasileiras, no acumulado de janeiro a dezembro de 2008, registraram um crescimento de 21,49% em relação a 2007, somando US$ 4,01 bilhões. No ano anterior, esse valor foi de US$ 3,3 bilhões. Os resultados fazem parte de um estudo da Gerência de Mercados (Gemerc), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), elaborado com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MIDC).
Foi constatada aceleração nos valores comercializados ao longo de 2008, quando comparado a 2007. Contudo, foram observadas retrações no último trimestre do ano, período que apresentou menores volumes de vendas em relação a 2007, o que pode ser explicado pelos reflexos da crise financeira internacional nas exportações brasileiras.
Em 2008, as quantidades exportadas pelas cooperativas apresentaram oscilações negativas, acompanhando o desempenho observado no volume comercializado pela economia brasileira. Porém, quando se analisa os valores exportados, as oscilações foram positivas e crescentes, o que revela a valorização dos ativos no mercado internacional, com destaque para as commodities agropecuárias e a crescente agregação de valor. Esse comportamento se repete desde 2005.
Balança comercial - As cooperativas brasileiras importaram US$ 558,48 milhões em 2008, registrando um superávit da balança comercial de US$ 3,45 bilhões, o que representa um crescimento de 14,76% em relação ao ano anterior. O superávit do segmento cooperativista apresentou um aumento de 91,91% entre os anos de 2004 e 2008. Dessa forma, é destacada a preponderância das exportações das cooperativas sobre as importações.
Já a balança comercial brasileira apresentou um saldo de -38,21% em 2008, o que mostra uma tendência de elevação das importações em relação às exportações.
Produtos exportados - Para o complexo soja, tradicional produto exportado pelas cooperativas, as exportações da soja em grão atingiram US$ 680,03 milhões, mostrando liderança nesse grupo de produtos, frente ao farelo (US$ 405,51 milhões) e ao óleo (US$ 184,14 milhões). Dessa forma, as exportações do complexo em 2008 totalizaram US$ 1,27 bilhão, crescimento de 48,47% em relação a 2007.
Embora a soja em grão tenha apresentado liderança, sua participação tem mostrado decréscimo, registrando 53% do total no acumulado dos meses de janeiro a dezembro de 2008, frente a parcela de 59% no mesmo período do ano anterior.
Na seqüência do ranking figuram as exportações do setor sucroalcooleiro, com vendas de US$ 1,08 bilhão, sendo o álcool de US$ 588,79 milhões e o açúcar, US$ 490,84 milhões. As vendas externas desse setor foram destaque nas exportações em 2007. Contudo, as vendas de açúcar mostraram queda de 35,53% e, dessa forma, o setor apresentou uma retração de 0,27% nos valores comercializados em relação ao ano anterior.
As vendas das carnes somaram US$ 814,61 milhões nos meses de janeiro a dezembro de 2008, tendo-se liderança das aves (US$ 468,54 milhões), seguidas pelas carnes de suínos (US$ 166,03), outras carnes e carnes secas (US$ 137,07 milhões) e pela carne bovina (US$ 42,98 milhões). As aves representaram 58% das vendas externas desse setor em 2008 e 57% no mesmo período de 2007, caracterizadas como principal produto dessa origem. As carnes suína e bovina apresentaram em 2008 uma participação de 25% e 5%, respectivamente.
Mercados de destino - A Alemanha e os Países Baixos se destacaram nas importações dos produtos comercializados pelas cooperativas. Em 2008, a Alemanha representou 11,27% das exportações, com um total de US$ 452 milhões, puxadas pelas vendas dos produtos do complexo soja, com destaque para o farelo e para o grão, e pela comercialização de café.
Os Países Baixos mostraram uma participação de 10,36% e importações de US$ 415,43 milhões, explicadas pelas aquisições de produtos do complexo soja, com destaque para a soja em grão (US$ 121,81 milhões) e para o farelo de soja (US$ 43,39 milhões). O álcool figura na segunda posição de produtos, com vendas totais de US$ 111,14 milhões em 2008.
Em seguida, está a China com uma parcela de 10,12% e US$ 405,94 milhões em importações, no acumulado de janeiro a dezembro de 2008. O complexo soja mostrou liderança absoluta nas vendas externas para a China com um total de US$ 400,08 milhões.
Os Estados Unidos foram responsáveis por US$ 363,85 milhões nas importações, o que representa 9,07% do total exportado pelas cooperativas em 2008. No mesmo período do ano anterior, a participação foi de 5,58%. Os produtos do setor sucroalcooleiro apresentaram liderança na pauta, com vendas totais de álcool de US$ 309,36 milhões, o que representou 85,02% das exportações das cooperativas em 2008. Desta"
Mais brasileiros aderiram ao cooperativismo em 2008. Essa expansão foi impulsionada pela geração de emprego e mais renda aos associados, familiares e comunidades com cooperativas no Brasil. Os números consolidados pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) confirmam a tendência setorial de crescimento do número de associados comparativamente ao de cooperativas.
Assim, enquanto em 2007 eram 7.672 cooperativas com 7.687.568 associados, em 2008, o setor fechou o ano com 7.682 cooperativas e 7.887.707 associados.
O faturamento das cooperativas alcançou cerca de R$ 83 bilhões em 2008, o que corresponde a um crescimento próximo de 15% sobre os R$ 72 bilhões registrados em 2007. As regiões Sul e Sudeste se mantiveram na liderança na representação do faturamento bruto do cooperativismo. Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina concentraram a maior fatia desse crescimento verificado no faturamento das cooperativas vinculadas ao Sistema OCB. As regiões Nordeste e Centro-Oeste vêm em seguida com o aumento de 21,52% e 18,8%, respectivamente.
Clique aqui para acessar os gráficos deste release
Além de equiparar agricultores de municípios paulistas a outras regiões prejudicadas pela seca em 2004 e 2005, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou decisões que vão desde prorrogar o prazo para renegociar dívidas até a liberação de recursos para capital de giro, que vinham sendo prometidos às cooperativas. Grande parte dos votos analisados pelo CMN já vinha sendo negociada há semanas. Para facilitar a comercialização da safra agrícola foi aprovada a ampliação do limite de crédito do Programa de Desenvolvimento das Cooperativas (Prodecoop), passando de R$ 10 milhões para R$ 20 milhões, excepcionalmente para a safra 2008/2009. Esse teto poderá ser elevado em até 100% quando destinado a empreendimentos da própria cooperativa.
Também foram liberados R$ 700 milhões para as cooperativas, passando o Prodecoop a contar com R$ 1,7 bilhão. Apenas um R$ 1 bilhão vai poder ser usado para capital de giro. O governo garante que vai acompanhar o desempenho do cooperativismo. "Se nos próximos meses houver necessidade de mais recursos para capital de giro, poderemos rever e ampliar esse volume”, assegurou o secretário adjunto de Política Econõmica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt.
O Conselho Monetário também aprovou a elevação do limite de crédito do Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro) para agricultores dos municípios catarinenses atingidos pelas chuvas. O teto vai passar de R$ 250 mil para R$ 500 mil por beneficiário. Ainda foi autorizada a extensão dos prazos da renegociação das dívidas de custeio e investimento, que venceram no final do ano passado. A data limite vai depender da fonte do financiamento.
O CMN também estendeu o prazo para pagamento das parcelas renegociadas do Fundo de Terras. No caso das operações de crédito fundiário, a data passou para 1º de junho. Já o prazo para formalização das operações pelos bancos passou de 31 de março para 30 de dezembro. Outra medida aprovada foi a elevação, para 30 de junho, do prazo pra renegociação das dívidas do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira da Bahia, que venceram no final de 2008.
Também foi ampliado o limite para Empréstimo do Governo Federal (EGF) e Linha Especial de Crédito (LEC) para o leite. O preço mínimo para a uva industrial da safra 2008/2009 foi fixado em R$ 0,46 o quilo nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Os cafeicultores foram contemplados com a prorrogação por 360 dias do vencimento da segunda parcela das operações de estocagem contratadas entre 1º de abril de 2007 e 31 de janeiro de 2008. As operações de custeio e colheita de café vencidas até 31 de março também foram estendidas.
O Conselho Monetário Nacional também aprovou a criação de uma linha de crédito que vai garantir capital de giro à fruticultura. O valor total dos recursos é de R$ 200 milhões. São três anos para pagar e um de carência. “Em função da crise, os preços no mercado internacional caíram. Isso também afeta as empresas que muitas vezes já tinham até exportado com valores a fixar. Com essa linha a idéia é dar giro novamente para que consigam manter o emprego, seja direto nessas unidades de beneficiamento e exportação, seja indireto para aqueles pequenos produtores que entregam a produção para essas unidades”, explicou Bittencourt. (Fonte: Ocesp/Canal Rural)
"Nesta quinta-feira (29/01), o Conselho Monetário Nacional aprovou a inclusão dos 22 municípios paulistas que decretaram estado de emergência em 2005 - a maior parte deles do Vale do Paranapanema - na Lei 11.775, que deu maior prazo para a renegociação das operações de crédito rural. A decisão foi publicada por meio da Resolução 3.676 do Banco Central do Brasil. O texto original da lei, publicado em 17/09/08, havia deixado de fora deste benefício dezenas de produtores rurais desta região, que enfrentaram perdas por problemas climáticos tão grandes quanto os de outros estados até então beneficiados. Com a nova resolução do CMN, desfez-se esta discriminação contra os produtores paulistas.
Como grande parte dos produtores não contemplados pela lei de 2008 são cooperativas agrícolas, a Organização das Cooperativas do Estado de Sâo Paulo (Ocesp) empenhou-se durante todos estes meses para corrigir esta distorção. No último dia 23, o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, juntamente com o secretário-executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras, reuniu-se na sede do Ministério da Fazenda com o secretário-adjunto de Política Econômica do ministério, Gilson Bittencourt, e cobrou a inclusão dos municípios paulistas na lei.
Esta semana, os apelos da Ocesp foram finalmente atendidos e a resolução foi modificada. "Entendemos que o governo corrigiu uma injustiça. Os produtores paulistas só queriam um prazo maior para renegociar suas dívidas e não o perdão das mesmas. Eles foram vítimas de intempéries, assim como os outros estados, e precisavam de recursos para continuar produzindo", justifica Del Grande.
Os 22 municípios agora contemplados pela lei são: Lutécia, Quatá, Pedrinhas Paulista, Tarumã, Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Florínia, Borá, Ibirarema, Ocauçu, Assis, Rancharia, Echaporã, Nantes, Iepê, Platina, Palmital, Maracaí, Cruzália, Paraguaçu Paulista, Oscar Bressane e João Ramalho.
A partir de agora, os produtores desses municípios que renegociarem dívidas de investimento não terão restrição para obtenção de novos investimentos até a liquidação total do contrato, ou seja, serão considerados adimplentes, sem nenhuma restrição para continuar produzindo. Eles também estão dispensados da comprovação da incapacidade de pagamento, sendo que as renegociações podem atingir até 60% do saldo de investimento de cada banco no estado e o prazo adicional para pagamento pode ser ampliado para até 5 anos. Além disso, aqueles que tiverem dívidas de custeio das safras 2003/04, 2004/05, 2005/06 terão prazo adicional de até 4 anos no contrato. (Fonte: Ocesp)
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, ministrou palestra hoje (30/1) durante a abertura oficial do IV Encontro de Educadores do Sistema Ocemg-Sescoop/MG. O evento acontecerá até amanhã (31/1), no Tauá Hotel, em Caeté (MG). O Encontro tem o objetivo de alinhar as propostas para a área de capacitação em 2009, bem como discutir novas demandas.
Lopes de Freitas falou sobre o tema “Educação Cooperativista e o Futuro do Sistema”. Foram abordadas ainda as mudanças estratégicas no processo de formação dos educadores. A abertura oficial foi feita pelo presidente do Sistema Ocemg-Sescoop/MG, Ronaldo Scucato, também vice-presidente da OCB.
Cerca de 30 instrutores vinculados ao Sescoop/MG, responsáveis pela disseminação do cooperativismo no Estado, participam do evento. Mais informações pelos telefones (31) 3025-7109/ 7110. (Fonte: Sistema Ocemg-Sescoop/MG)
A 28ª edição do Informativo Técnico (Infotec) produzido pela Gerência de Mercados (Gemerc), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), faz uma análise das exportações das cooperativas, considerando-se o seu desempenho, os mercados consumidores, os produtos comercializados e os impactos da crise internacional na economia brasileira e nas vendas externas das cooperativas.
Diante das avaliações, foram realizadas projeções para as exportações das cooperativas brasileiras, verificando as tendências globais e as oportunidades para as cooperativas. O documento divulga, de forma sintética e mediante a análise dos dados, as principais informações referentes ao desempenho das cooperativas brasileiras no comércio internacional.
Dessa forma, apresenta a evolução das exportações diretas, principais mercados compradores, desempenho das exportações por Unidade da Federação e por produto comercializado em 2008, abordando a crise financeira mundial e as suas influências no Brasil e nas cooperativas. Clique aqui para ler o Infotec nº 128.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), por meio da Gerência de Mercados fez uma análise da Medida Provisória nº. 449, que tem como relator o deputado Tadeu Filippelli (PMDB-DF). A MP altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários, concede remissão nos casos em que especifica e institui regime tributário de transição. A intenção, segundo o assessor Tributário da gerência de Mercados da OCB, Edimir Santos , foi identificar os pontos negativos para o cooperativismo e tentar reverter às posições.
De acordo com o gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, a MP, editada em 13 de dezembro de 2008, pode sofrer alterações, pois a análise, não necessariamente, impede que sejam incluídas sugestões. Ele explica que a Medida foi encaminhada para as Organizações Estaduais e que pode sofrer alterações de acordo com as necessidades, principalmente para as cooperativas que estejam enquadradas como “empresas de grande porte”, e por isso, tem que atender as modificações contábeis da Lei 11.638/07, e podem aderir ao Regime Tributário de Transição (RTT), introduzido por essa MP.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, vai participar da inauguração do escritório Regional Nordeste do Sistema Ocesp-Sescoop/SP, em Ribeirão Preto (SP), na próxima segunda-feira (2/2). Ao lado do presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, e autoridades locais e líderes cooperativistas, ele participará de uma cerimônia no espaço de treinamentos do Banco do Brasil (Av. Presidente Kennedy, 2.332 – Lagoinha - Ribeirão Preto – SP), das 11h às 13h
Logo após a solenidade, será realizada a primeira ação da regional, o Workshop Ocesp – Banco do Brasil, direcionado a gestores e dirigentes de cooperativas agropecuárias e de crédito rural. A sede do Núcleo Regional Nordeste funcionará na rua Wlademir Meirelles Ferreira, 1.525 – Sala 216 – Jardim Botânico – Ribeirão Preto. Saiba mais: (11) 3146-6287 / 6272. (Fonte: Ocesp)