A Ceriluz — cooperativa gaúcha de geração e distribuição de energia — está pronta para participar de um mercado com potencial para movimentar US$ 50 bilhões até 2030. A entidade foi credenciada pela Organização das Nações Unidas a negociar créditos de carbono no mercado internacional a partir de dois novos empreendimentos de pequeno porte: as usinas Linha Onze, uma pequena central hidrelétrica (PCH) com potencial instalado de até 30 megawatts, e a Augusto Pestana, classificada como uma central geradora Hidráulica (CGH) com potencial para gerar até 1 MG de energia elétrica. Justamente por serem menores, essas usinas foram construídas de forma sustentável, sem a necessidade de alagar grandes áreas, preservando o habitat natural das espécies que vivem próximas a elas. Elas geram energia limpa e renovável, capaz de abastecer as residências de cerca de 30 mil famílias. Um potencial instalado que ainda pode ser transformado em crédito de carbono (unidade de medida que equivale a não emissão de uma tonelada de gases do efeito estufa na natureza). Na prática, os créditos de carbono gerados pela Ceriluz poderão ser negociados com países e/ou empresas que não consigam alcançar suas metas de redução de emissão de CO2 na atmosfera. Elas poderão comprar esses ativos para compensar o impacto de suas atividades na natureza.Vale destacar: os créditos de carbono foram criados justamente para estimular uma nova economia pautada pelo uso racional de recursos naturais, pelo respeito ao ser humano e pelo combate ao aquecimento global. EXPERIÊNCIA PRÉVIAEssa não será a primeira vez que a Ceriluz negociará créditos de carbono com o mercado internacional. Em 2007, a cooperativa recebeu o montante de R$ 600 mil referentes à venda de créditos de carbono retroativos à produção de energia da Usina José Barasuol, entre os anos de 2004 – quando entrou em operação – e maio de 2007. Na época a Cooperativa vendeu seus créditos para uma empresa holandesa.Após o credenciamento junto à ONU, a Ceriluz passou a fazer parte de uma seleta lista de 17 empresas de geração de energia habilitadas a comercializar crédito de carbono no exterior. O principal desafio enfrentado pela cooperativa — neste novo credenciamento e também na experiência anterior — foi a quantificação dos créditos de carbono gerados em suas atividades. Para otimizar esse processo, a cooperativa decidiu contratar uma das principais consultorias deste novo mercado: a WMF Energy.Vale destacar: o trabalho de habilitação dos projetos da Ceriluz já se encontra em estágio final, de preparação dos créditos para a venda. A expectativa é que os primeiros resultados financeiros dessas transações ocorram já no começo de 2023.
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