Coplana: pioneirismo em excelência, sustentabilidade e logística reversa
Até 1999, o Brasil importava amendoim por não contar com um produto de qualidade internacional. Felizmente, essa história mudou. Hoje, não apenas exportamos o alimento (ainda que em pequena quantidade) como temos na Coplana — cooperativa paulista com sede em Jaboticabal — uma das principais fornecedoras de amendoim da União Europeia, um dos mercados mais rígidos do planeta.
Reconhecida nacional e internacionalmente pelo cultivo da cana-de-açúcar e pela produção do combustível renovável etanol, a Coplana passou a estimular pequenos produtores a plantarem amendoim em suas propriedades no final dos anos 1990. Inicialmente, era uma estratégia para ajudar na recuperação do solo, já que o plantio de cana funciona em rotatividade com a do amendoim. Mas os resultados foram além do esperado e a cooperativa passou a também apostar nessa nova cultura.
Hoje, o amendoim da Coplana tem monitoramento permanente para a garantia de sua qualidade, com amostragem automatizada de todo o volume que chega à unidade de grãos, e uso de código de barras para a rastreabilidade do produto.
Além disso, a seleção dos grãos é eletrônica, e sensores específicos reforçam critérios de sanidade. Por tudo isso, a cooperativa recebeu certificações internacionais que garantem a excelência e a sustentabilidade do produto, como o BRCGS (Brand Reputation Compliance Global Standard) e o Nestlé Responsible Sourcing.
O bem sucedido projeto de amendoim premium da cooperativa transformou a economia no interior do estado de São Paulo, gerando empregos e renda na região. A produção obedece a critérios de sustentabilidade, com adoção de boas práticas agrícolas e adequação às legislações ambiental e trabalhista.
LOGÍSTICA REVERSA
A preocupação com o meio ambiente também está presente em outros projetos da cooperativa paulista, entre eles, a Central de Recebimento de Embalagens de Defensivos da Coplana — primeira iniciativa de logística reversa de embalagens de defensivos do Brasil.
A unidade começou a funcionar em 1994, muito antes de o descarte correto dessas embalagens ser exigido por lei, em 2002. A decisão de cuidar desse material de forma responsável surgiu do compromisso dos cooperados com o meio ambiente e com a qualidade de vida das pessoas que vivem no campo. E vale destacar: a iniciativa serviu de referência para a implantação do sistema de logística reversa em outros países e para a legislação brasileira, que determina a devolução e destinação corretas destes materiais (Lei 9.974/00)
Do início das atividades da Central até dezembro de 2019, a Coplana recolheu 15.171 toneladas de embalagens. Anualmente, o volume recolhido é de 500 toneladas, entre embalagens plásticas, de metal, papelão e tampa.
No fim do ano passado, uma nova central de recebimento de embalagens foi inaugurada em Guariba juntamente com o Museu Campo Limpo, que tem o objetivo de manter a memória sobre o importante trabalho realizado desde o início do sistema, no Brasil. No local, estudantes e outros visitantes terão acesso aos principais acontecimentos, que levaram à concretização do sistema. Painéis, infográficos e artefatos produzidos pelas recicladoras serão usados para descrever o caminho percorrido pelas embalagens pós-consumo.
Em março de 2021, como parte de uma iniciativa nacional em todas as unidades de recebimento de embalagens de defensivos, a gestão da Central da Coplana passou a ser feita pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev).
Você também tem um case ou uma história de sucesso?
Conte-nos sua história
Veja mais
A cooperativa de crédito realiza eventos prévios às assembleias gerais em todos os seus postos de atendimento, a fim de ampliar as oportunidades de participação para seus cooperados. A iniciativa favorece a gestão democrática e propicia um relacionamento melhor e mais próximo entre a Viacredi e seu quadro social.
Alinhada à sua Política de Sustentabilidade, a CCPR implementou usinas fotovoltaicas. A iniciativa representa um marco na jornada da cooperativa rumo à autossuficiência energética, utilizando fontes renováveis para abastecer mais de 20 de suas unidades. Além de reduzir o impacto ambiental,a CCPR destina parte da energia gerada para um hospital filantrópico da região.
Região: Brasil Categoria: Inclusão e diversidade Ação: O projeto Juventude Conectada engaja os jovens à cooperativa, de forma a apoiar o rejuvenescimento do quadro de cooperados, fomentar o surgimento de novos líderes e dar apoio à sucessão familiar. ODS: 4 - Educação de qualidade 8 - Trabalho decente e desenvolvimento econômico Resultados: Iniciado em 2020, o projeto Juventude Conectada já soma a participação de mais de 1.200 jovens de 14 estados. O engajamento dos jovens com a cooperativa aumentou e agora eles estão mais presentes nos conselhos de administração e conselhos fiscais.
Ao perceber que alguns cooperados da região de Lagoa Grande (MG) não possuíam quantidade suficiente de milho para alimentar o gado, a Coopatos criou o Projeto Silagem. A iniciativa visa fornecer os insumos necessários aos produtores de leite por meio de fornecedores de silagem.