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Na fronteira da Amazônia, Cooperativa RECA estimula a bioeconomia regenerativa

Imagem Destaque

2025
Norte
Agropecuário
Não
Cooperativa Agropecuária e Florestal do Projeto RECA (Cooper Reca)
Agricultura familiar, Amazônia, bioeconomia, Sistema Agroflorestal
COP30
ODS 1 - Erradicação da pobreza, ODS 2 - Fome zero e agricultura sustentável, ODS 3 - Saúde e bem-estar, ODS 4 - Educação de qualidade , ODS 5 - Igualdade de gênero, ODS 8 - Trabalho decente e crescimento econômico, ODS 9 - Indústria, inovação e infraestrutura, ODS 10 - Redução das desigualdades , cop30, ODS 11 - Cidades e comunidades sustentáveis, ODS 12 - Consumo e produção responsáveis , ODS 13 - Ação contra a mudança global do clima , ODS 14 - Vida na água, ODS 15 - Vida terrestre, ODS 16 - Paz, justiça e instituições eficazes, ODS 17 - Parcerias e meios de implementação
Nascida em 1989, a Cooperativa RECA reverteu um cenário de desmatamento e miséria na Amazônia. Por meio de Sistemas Agroflorestais (SAFs), a iniciativa recuperou mais de 1.000 hectares de áreas degradadas, gerou renda para centenas de famílias e estruturou uma poderosa cadeia de bioeconomia com produtos como cupuaçu, açaí e castanha, provando ser possível aliar conservação ambiental e desenvolvimento social.

Contexto e desafios

Em 1984, a região de Nova Califórnia, na tríplice fronteira entre Rondônia, Acre e Amazonas, enfrentava graves desafios sociais, econômicos e ambientais. Famílias de agricultores migrantes, assentadas pela reforma agrária, chegaram a um antigo seringal e encontraram um cenário de ausência de infraestrutura, surtos de malária, isolamento e falta de assistência.

As primeiras tentativas de aplicar modelos agrícolas do Sul e Sudeste, com o cultivo de arroz e milho, fracassaram devido ao tipo de solo e clima amazônicos. A ausência de governança, a grilagem e a extração ilegal de madeira agravavam os conflitos e ameaçavam os modos de vida tradicionais.

Diante desse cenário, os agricultores perceberam que a única saída era se unir aos povos que já viviam na floresta, como os seringueiros, para construir uma solução a partir dos saberes locais e da cooperação.

Objetivos

Frente a um modelo de colonização predatório, o Projeto RECA nasceu com o objetivo central de criar uma alternativa que permitisse fixar as famílias na terra de forma digna e em harmonia com a floresta. A meta era desenvolver um sistema produtivo que gerasse renda, recuperasse áreas já degradadas e mantivesse a floresta em pé, rompendo com o ciclo do desmatamento.

Para isso, a cooperativa buscou organizar os agricultores em grupos, capacitando-os para a gestão de seus próprios negócios e promovendo um modelo de cooperativismo sustentável. O projeto almejava ir além da produção, estruturando toda a cadeia de valor, desde o beneficiamento e industrialização dos produtos da sociobiodiversidade até a comercialização coletiva em mercados que valorizam a sustentabilidade, com o registro de marcas próprias.

Desenvolvimento

A Cooper-RECA estruturou uma estratégia baseada na organização comunitária, no fortalecimento do cooperativismo e na valorização dos saberes locais. A cooperativa adotou os Sistemas Agroflorestais (SAFs) como sua principal tecnologia de produção.

Os SAFs permitiram produzir alimentos, como cupuaçu, pupunha e castanha-do-brasil, e, ao mesmo tempo, regenerar o ecossistema.

Para consolidar essa visão, a Cooper-RECA contou com uma rede de parceiros, incluindo OCB/Sescoop, Emater, Embrapa, Fundo Amazônia e universidades.

A organização em nove grupos de produtores fortaleceu a governança comunitária e a disseminação das práticas agroecológicas, incluindo a produção própria de bioinsumos e o reaproveitamento de resíduos em uma lógica de economia circular.

Resultados e impacto

A implementação do Projeto RECA transformou a realidade socioambiental da região. A cooperativa recuperou mais de 1.000 hectares de áreas degradadas com os SAFs e fortaleceu o extrativismo sustentável. O impacto econômico é visível: a renda familiar dos cooperados aumentou em até 100%, e a organização comunitária gerou inclusão social.

As agroindústrias implantadas pela cooperativa hoje beneficiam volumes expressivos de produtos da bioeconomia amazônica, incluindo 120 toneladas de castanha-do-brasil, 2,2 milhões de quilos de cupuaçu e 100 toneladas de polpa de açaí anualmente.

Além disso, a cooperativa desenvolveu um projeto de carbono neutro focado em desmatamento evitado, consolidando-se como um modelo replicável de desenvolvimento sustentável na Amazônia.

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