Sicredi Centro Norte investe R$ 70 milhões em complexo solar e acelera transição energética
Contexto e desafios
A Central Sicredi Centro Norte, que atende a mais de 770 mil associados em estados do Centro-Oeste e Norte, enfrentava um desafio comum a grandes organizações: o alto custo e o impacto ambiental decorrentes do consumo de energia elétrica em suas agências.
Antes da implementação do projeto, toda a energia consumida pelo sistema era proveniente de distribuidoras, sem geração própria, o que representava um custo financeiro alto para o caixa.
Esse modelo, além de caro, significava uma emissão maior de carbono. Assim, o sistema percebeu uma oportunidade de economizar e virar um exemplo na agenda de sustentabilidade.
Objetivos
Diante desse cenário, a Central Sicredi Centro Norte estabeleceu o objetivo de criar seu próprio complexo de geração de energia renovável. A meta principal do projeto foi acelerar a transição energética da instituição, diminuir as emissões de gases de efeito estufa (CO₂e) e, ao mesmo tempo, gerar uma economia financeira significativa para as 10 cooperativas que compõem a Central.
O projeto nasceu da necessidade de alinhar a prática operacional com os valores de sustentabilidade do cooperativismo. Além dos ganhos ambientais e econômicos, a cooperativa trouxe inovação, impacto econômico e desenvolvimento sustentável para sua produção, criando um modelo que pode ser replicado por outras cooperativas no país.
Desenvolvimento
Para alcançar os objetivos, a cooperativa investiu mais de R$ 70 milhões de capital próprio na construção de um robusto complexo solar. O projeto foi estruturado de forma faseada, com a construção de quatro usinas solares distribuídas estrategicamente em Mato Grosso (2), Pará (1) e Acre (1).
A estratégia contou com a colaboração direta das cooperativas singulares da Central. Cada uma delas definiu a quantidade de painéis solares que desejava adquirir dentro do complexo, garantindo uma criação conforme a demanda de cada unidade.
No total, foram instalados 30,8 mil painéis solares. A iniciativa beneficia diretamente o orçamento de todas as cooperativas filiadas e, consequentemente, o recurso de todos os seus associados.
Resultados e impacto
Após a implantação, o Complexo Solar Central Sicredi Centro Norte atingiu uma capacidade total de geração de 22,2 GW, energia suficiente para abastecer o equivalente a 5,3 mil residências. O impacto econômico foi imediato: a iniciativa pode gerar uma economia financeira de até R$ 22,8 milhões por ano para as cooperativas.
Do ponto de vista ambiental, o resultado é também expressivo. Ao longo dos 25 anos de vida útil projetada para as usinas, estima-se que a geração de energia limpa evitará a emissão de 123 mil toneladas de CO₂e na atmosfera.
Desse modo, o projeto é um exemplo de transição energética no cooperativismo, com alto potencial de replicabilidade e alinhado aos princípios de desenvolvimento sustentável.
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Objetivo: Solucionar o problema de tratamento inadequado de dejetos nas granjas de suínos, que eram prejudiciais ao meio ambiente, transformando o metano decorrente da decomposição de matéria orgânica em insumo para geração de energia limpa e rentável e biofertilizantes Resultados: Redução da emissão de gás metano: 194,9 milhão de m3. Produção de biofertilizantes: 2,45 milhões de toneladas. Geração de energia elétrica sustentável: 27,8 milhão de KW. Comercialização de Créditos de Carbono: R$ 3,5 milhões.
O Centro de Serviços Compartilhados (CSC) da Unimed-BH visa aprimorar a eficiência, reduzir custos, melhorar a qualidade dos serviços, além de permitir que as unidades se concentrem em suas atividades principais (assistência ao cliente/paciente), impulsionando assim a competitividade e a garantia do atendimento. Consiste em centralizar em sistema as solicitações de serviços da empresa, de forma padronizada e ágil.
Por meio da intercooperação, a Coopmetro (Transporte), o Sicoob (Crédito) e a Aurora (Agropecuário) criaram o Programa de Renovação de Frota (PAV). Com R$ 17,35 milhões em crédito facilitado, o programa substituiu caminhões antigos por veículos novos e menos poluentes, reduzindo as emissões em 22%. A iniciativa garantiu renda para os cooperados e se tornou um modelo de mobilidade sustentável com inadimplência zero.
Foi desenvolvido um projeto de Planejamento Estratégico para impulsionar o crescimento e a sustentabilidade da cooperativa por meio de um processo colaborativo, unindo Associados, Colaboradores e Lideranças para construir o Planejamento Estratégico da cooperativa, com suas ambições, direcionadores e objetivos. O Mapa Estratégico foi desenvolvido e foram realizadas diversas ações de engajamento, como podcasts, entrevistas ao vivo, portal do planejamento e reuniões de Planejamento Estratégico.