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01/09/2025

ConecteCoop: conheça novo jogo sobre o cooperativismo

Com dinâmicas interativas, game aproximou sociedade do cooperativismo durante o Dia C  O cooperativismo brasileiro ganhou, no último sábado (30), uma ferramenta inédita para se aproximar ainda mais da sociedade: o ConecteCoop, game virtual desenvolvido pelo Sistema OCB para apresentar, de forma lúdica e interativa, os princípios e a força transformadora das cooperativas. A aplicação ocorreu durante o Dia de Cooperar (Dia C), iniciativa que mobiliza cooperativas de todo o Brasil em ações de voluntariado e solidariedade.  A escolha do Dia C para a estreia não foi por acaso. O evento reúne um público diversificado, com pessoas que, muitas vezes, ainda não conhecem o movimento cooperativista. Nesse contexto, o game se mostrou uma porta de entrada criativa e acessível para despertar o interesse de diferentes gerações pelo tema.    A fase piloto  O ConecteCoop foi testado em duas localidades: Campo Grande (MS) e Brasília (DF). Em Campo Grande, a dinâmica aconteceu no Poliesportivo Mamede Assem José, na Vila Almeida, reunindo 41 jogadores. Já em Brasília, a experiência foi realizada no estacionamento do Fórum de Planaltina, com a participação de 109 pessoas.  Ao todo, 150 participantes experimentaram o jogo, interagindo com a proposta de construir uma rede de conexões e descobrir, na prática, como o cooperativismo se fortalece pela soma de esforços.  No game, cada jogador assume um personagem que precisa conquistar cooperados virtuais ao longo de sua jornada. A cada desafio cumprido, a rede cresce, simbolizando como a colaboração gera impacto coletivo e amplia resultados. De forma simples e divertida, o público pôde entender a lógica da cooperação e os benefícios do modelo.  Para o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, Guilherme Souza Costa, o piloto confirmou que o game tem potencial de se tornar uma ferramenta estratégica para a comunicação do movimento.  “O ConecteCoop mostra que é possível explicar o cooperativismo de forma leve e envolvente. O piloto nos mostrou que o game tem potencial para ser utilizado em diferentes eventos e espaços, ajudando a atrair novos públicos para conhecer a nossa forma de organização”, avaliou.    Apoio das OCEs  A realização do piloto contou com o apoio das Organizações das Cooperativas Estaduais de Mato Grosso do Sul (OCB/MS) e do Distrito Federal (OCB/DF), que mobilizaram equipes e voluntários para viabilizar as ações. A parceria foi fundamental para garantir a estrutura, o engajamento e a receptividade local.    Inovação e futuro  O lançamento do ConecteCoop faz parte de uma estratégia mais ampla do Sistema OCB de investir em ferramentas inovadoras de aproximação com a sociedade. A ideia é que o game seja utilizado em grandes eventos, escolas, feiras, encontros comunitários e ambientes digitais, fortalecendo a presença do cooperativismo em diferentes espaços.  “Estamos sempre em busca de novas formas de dialogar com a sociedade. O ConecteCoop é mais uma prova de que o cooperativismo tem linguagem atual e pode se conectar com diferentes gerações”, concluiu Guilherme.    Saiba Mais:  Cooperativas têm a chance de brilhar na COP30: inscreva-se já  Seguro cooperativo: Brasil conquista espaço global na ICMIF Américas  Programa NegóciosCoop impulsiona avanços em oito cooperativas do DF 
ConecteCoop: conheça novo jogo sobre o cooperativismo
Notícias ESG
01/09/2025

Programa NegóciosCoop impulsiona avanços em oito cooperativas do DF

Cooperativas de reciclagem concluem ciclo piloto e recebem certificados durante a II CIRSOL  Oito cooperativas de reciclagem do Distrito Federal celebraram, na quinta-feira (28), a conclusão do ciclo piloto do Programa NegóciosCoop, iniciativa do Sistema OCB voltada ao fortalecimento da gestão e do desenvolvimento de negócios cooperativos. A formatura foi realizada no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, durante a II Conferência Internacional de Resíduos Sólidos e Saneamento (CIRSOL), um dos mais relevantes encontros internacionais do setor.  O evento contou com a presença de representantes do Sistema OCB Nacional, do presidente da OCB/DF, Remy Gorga Neto, e da Coordenadora de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Samara Sousa de Lima. A programação incluiu a apresentação da evolução das cooperativas pela equipe da Mapa Consultoria,a entrega dos certificados às cooperativas.  Participaram do ciclo as cooperativas Cooperdife, Coopere, Coorace, Ecolimpo, Plasferro, Recicle a Vida, Recicla Mais Brasil e Rede Alternativa. Cada uma trilhou seu caminho de evolução ao longo do programa, mas todas encerraram o percurso com avanços na organização, gestão e sustentabilidade de seus negócios.  Pilares O Diagnóstico de Negócios  é estruturado em cinco pilares — organização social, produção, gestão, verticalização da cadeia e mercado — e tem como objetivo fortalecer as cooperativas como empreendimentos sustentáveis, capazes de gerar impacto econômico e social positivo. Durante 12 meses, as cooperativas passaram por diagnósticos, módulos de capacitação e mentorias que resultaram em avanços consistentes.  Os dados comprovam essa evolução. De forma geral, as cooperativas registraram maior engajamento de cooperados em assembleias e reuniões, melhorias na gestão e governança, além de fortalecimento da comunicação interna e externa. Houve também conquistas em termos de parcerias estratégicas e editais, além de aumento de receitas médias e da renda dos cooperados.  Entre os destaques, uma das cooperativas saltou de uma média de 6,1 para 8,8 no diagnóstico final. Nesse período, ampliou em 12% a comercialização, em 40% as parcerias e em 33% a renda média dos cooperados, que passou de R$ 1.500 para R$ 2.000. A receita média também cresceu 15%, de R$ 93 mil para R$ 107 mil. Outra cooperativa, já bem estruturada, avançou de 9,0 para 9,4 no diagnóstico, com ênfase no pilar de organização social. Sua receita média aumentou em 40%, saltando de R$ 499 mil para R$ 699 mil.  Para Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, os resultados demonstram o impacto positivo da solução. “O Programa NegóciosCoop mostrou que, quando as cooperativas se dedicam ao processo, os ganhos aparecem em todas as frentes. Observamos melhorias de gestão, fortalecimento de lideranças e resultados econômicos expressivos. Isso dá sustentabilidade ao negócio e valoriza o trabalho dos cooperados”, destacou.  Ainda segundo a gerente, mesmo diante de desafios, como limitações estruturais e mudanças contratuais na coleta seletiva que afetaram a comercialização de materiais, o programa conseguiu gerar avanços concretos. “Entre eles, está a criação de fundo de reserva, atualização de estatutos, formalização de regimentos internos e melhorias físicas nos espaços de trabalho”, acrescentou.  Saiba Mais:  Sistema OCB participa da 104ª Reunião do Conselho da ACI Américas  Capacitação reforça profissionalização do cooperativismo no Nordeste  Cooperativas podem acessar até R$ 10 bi em investimentos no Nordeste
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Notícias ESG
29/08/2025

ESGCoop: Cresol Baser conclui diagnóstico de eficiência energética

Projeto piloto aponta oportunidades de economia, inovação e sustentabilidade para a cooperativa  A Cresol Baser acaba de concluir a terceira etapa do projeto piloto de diagnóstico de eficiência energética, iniciativa do Programa ESGCoop em parceria com o Sistema OCB. O trabalho realizado em agosto identificou oportunidades concretas de otimização no consumo de energia, reforçando o papel estratégico do cooperativismo na promoção de práticas sustentáveis, inovadoras e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).  Durante o levantamento, técnicos avaliaram o desempenho energético das instalações da cooperativa e apontaram aspectos que já colocam a Cresol em posição de destaque no setor, como a utilização de tecnologias de ponta em climatização e automação predial. O relatório também detalhou potenciais ganhos com a implementação de gestão de performance, manutenção preditiva e planejamento energético de longo prazo, além da análise de alternativas como autogeração de energia e migração para o mercado livre.  Para o presidente da Central Cresol Baser e do Cresol Instituto, Alzimiro Thomé, a iniciativa fortalece a missão da cooperativa. “O projeto de eficiência energética é estratégico para a Cresol porque une sustentabilidade, viabilidade financeira, inovação e impacto ambiental. A conclusão desta etapa mostra, na prática, como é possível reduzir custos, fortalecer comunidades e gerar benefícios diretos para os cooperados. Seguimos confiantes na implementação do plano de ação, que vai consolidar ainda mais esse compromisso”, afirmou.   Segundo o gerente do Cresol Instituto, Itamar Vodzicki, a expansão da cooperativa é acompanhada de um olhar voltado para a sustentabilidade. “A Cresol Baser atua em 16 estados brasileiros e segue com planos de expansão. Atualmente, são 487 agências de relacionamento e mais de 476 mil cooperados.”  Já para a gerente administrativa da cooperativa, Cíntia Caroline da Silva, os resultados obtidos reforçam a importância de integrar inovação e responsabilidade socioambiental. “O projeto piloto foi extremamente produtivo e trouxe insights valiosos para aprimorarmos nossos processos. A análise detalhada nos mostrou oportunidades reais de economia e otimização do consumo, sempre alinhada à sustentabilidade e à responsabilidade socioambiental. Essa iniciativa reforça a estratégia da Cresol em buscar soluções inovadoras que, além de reduzir custos operacionais, contribuem para um futuro mais consciente e eficiente.”  O diagnóstico foi realizado em um momento estratégico para a Cresol, que se posiciona como referência em inovação sustentável no cooperativismo de crédito. A análise apontou que, embora a cooperativa já opere com processos padronizados e estáveis, há espaço para ganhos significativos ao incorporar novas métricas de consumo energético, explorar a autogeração e investir em tecnologias complementares, como sistemas de carregamento para veículos elétricos.  De acordo com Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, a experiência da Cresol Baser tem caráter inspirador para outras cooperativas. “Ela demonstra como o diagnóstico se torna um instrumento estratégico de gestão e inovação. E mostra, na prática, que o cooperativismo pode ser referência em sustentabilidade e no uso inteligente de recursos. Cada etapa concluída representa um avanço para a cooperativa e também para todo o movimento, que reforça sua contribuição direta para os ODS e para a construção de um futuro mais responsável e eficiente”,  Saiba Mais:  ESGCoop: Sicoob UniCentro Br avança em eficiência energética  Cocatrel adere ao ESGCoop e avança na gestão energética e sustentável  Energia que transforma: solução ESGCoop chega à AuroraCoop 
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29/08/2025

Seguro cooperativo: Brasil conquista espaço global na ICMIF Américas

Conferência em San José, na Costa Rica, destaca avanços do país no cooperativismo de seguros  A presença brasileira na 30ª Conferência da Federação Internacional de Cooperativas e Mútuas de Seguro (ICMIF Américas), realizada entre os dias 27 e 29 de agosto em San José (Costa Rica), marcou um momento histórico para o cooperativismo nacional: é a primeira vez que a OCB participa como membro oficial da  ICMIF — organização global que reúne cooperativas e mútuas de seguro — elevando o país ao centro de discussões internacionais do setor. A entidade foi representada por Tiago Barros, analista técnico da Gerência de Relações Institucionais e Daniel Antunes, advogado.  A conferência teve como tema Rooted resilience (Resiliência enraizada) e explorou como as cooperativas de seguros podem resistir, se adaptar e inovar em meio a transformações socioeconômicas e ambientais. O evento reuniu lideranças das Américas para trocar experiências, debater políticas regulatórias e apresentar boas práticas para modernizar o setor em tempos de rápidas mudanças globais.  Para o cooperativismo brasileiro, agora como membro ativo da entidade, a presença no ICMIF representa a confirmação de sua capacidade de contribuir com soluções robustas e sustentáveis também no âmbito internacional.  Nova era do seguro cooperativo no Brasil  A promulgação da Lei Complementar nº 213/2025 foi um divisor de águas. A nova legislação abre caminho para que cooperativas possam atuar no mercado segurador com mais liberdade, gerando oportunidades inéditas de crescimento e democratização do acesso à proteção. Esses avanços regulatórios permitem ao país se aproximar das cooperativas de seguro que respondem atualmente por mais de 26% do mercado global, conforme dados da ICMIF.  Durante a conferência, o Brasil foi apontado como um case emergente de transformação regulatória, com destaque especial à participação técnica do Sistema OCB.  Painel com participação brasileira  No painel Opening up and diversifying an insurance market: challenges and opportunities, (Abertura e diversificação do mercado de seguros: desafios e oportunidades) Tiago Barros compartilhou a experiência brasileira frente às mudanças legais. Ele sublinhou que a nova lei permitirá que o mercado se torne mais competitivo, acessível e cooperativo.  “Estamos diante de uma oportunidade histórica. O Brasil agora pode mostrar que o seguro cooperativo não é apenas eficiente, mas também inclusivo e socialmente transformador. O Sistema OCB está pronto para apoiar o setor com inovação, governança e segurança institucional”, afirmou.  Saiba Mais:  Audiência no Senado debate Plano Clima e alerta para riscos ao agro  Sistema OCB participa da 104ª Reunião do Conselho da ACI Américas  Sistema OCB debate desafios das cooperativas de trabalho 
Seguro cooperativo: Brasil conquista espaço global na ICMIF Américas
Notícias ESG
29/08/2025

Cooperativas têm a chance de brilhar na COP30: inscreva-se já

Participe da conferência do clima e leve iniciativas de boas práticas sustentávais ao mundo  O cooperativismo brasileiro tem uma oportunidade inédita de mostrar sua força e inovação no cenário climático internacional. Em 2025, Belém (PA) será sede da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), e o Sistema OCB abriu as inscrições para que cooperativas do país participem de painéis temáticos durante a conferência.  A iniciativa busca destacar o impacto positivo do modelo de negócios em questões como adaptação às mudanças climáticas, mitigação de riscos e desenvolvimento sustentável nos territórios. “É uma chance única de levar experiências concretas e resultados mensuráveis para uma plateia internacional, reforçando o papel das cooperativas como protagonistas da agenda climática”, afirma Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB.   Por isso, segundo ela, a entidade está convocando todas as cooperativas que já desenvolvem soluções climáticas a participarem. “Queremos mostrar que nosso setor entrega resultados reais que transformam comunidades e territórios”, acrescenta.   Temas e requisitos para participação  A chamada é aberta a cooperativas de todos os ramos que apresentem projetos com impacto climático positivo. Entre os temas elegíveis estão agricultura de baixo carbono, bioeconomia, energia renovável, financiamento climático e iniciativas de adaptação e mitigação de riscos.  Para se inscrever, as cooperativas devem estar regulares junto ao Sistema OCB e comprovar que suas ações têm impacto mensurável, potencial de replicabilidade e conexão com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os projetos selecionados serão apresentados em painéis organizados pelo Sistema OCB, em espaços de alto nível de interlocução na COP30.  Prazos e inscrição  As cooperativas interessadas devem se inscrever até 8 de setembro, por meio de formulário eletrônico disponível no site Coop na COP30. A participação presencial em Belém será necessária entre 10 e 21 de novembro de 2025.  Uma comissão técnica independente fará a avaliação das propostas com base em critérios como inovação, impacto, alinhamento estratégico e participação em programas do Sistema OCB, como ESGCoop e soluções climáticas. O objetivo é garantir diversidade, representatividade e qualidade na presença do cooperativismo brasileiro na conferência.  Com o fim do prazo se aproximando, o Sistema OCB reforça a importância de que as cooperativas aproveitem essa chance de colocar o país no centro do debate global sobre mudanças climáticas. “É hora de mostrar ao mundo que o cooperativismo tem soluções concretas e inovadoras. Queremos ver nossas experiências ganhando destaque na COP30”, finaliza Tania Zanella.  Saiba Mais:  Coops rumo à COP30: seleções abertas para painéis temáticos  Cooperativismo na prática marca encerramento da Imersão Pré-COP30  Agro ganha protagonismo rumo à COP30 na assembleia da CAF 
Cooperativas têm a chance de brilhar na COP30: inscreva-se já
Notícias eventos
29/08/2025

Brasil celebra o Dia C com serviços gratuitos e solidariedade

Maior movimento de voluntariado cooperativista do país acontece neste sábado, 30 de agosto  Neste sábado (30), cooperativas de todo o Brasil vão sair às ruas para promover o Dia de Cooperar – o Dia C, maior movimento de voluntariado cooperativista do país. A iniciativa, que já se consolidou no calendário nacional, leva serviços gratuitos, atividades culturais, ambientais e de saúde às comunidades.  Criado para colocar em prática o sétimo princípio cooperativista – o interesse pela comunidade –, o Dia C une milhares de voluntários, cooperados, familiares e parceiros em uma corrente de solidariedade que cresce a cada ano. Em 2025, a mobilização chega a centenas de cidades em todos os estados brasileiros, alcançando diretamente milhares de pessoas.  “As cooperativas não medem esforços para estar ao lado da população. O Dia C é a oportunidade de mostrar, de forma concreta, o quanto estamos comprometidos com o bem-estar das comunidades. É um dia de união, solidariedade e transformação social”, afirma Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.  Diversidade de ações pelo país  A programação varia em cada região, mas todas têm em comum o objetivo de transformar vidas por meio de gestos simples e voluntários.  No Nordeste, por exemplo, Petrolina (PE) terá caminhada cooperativa, entrega de equipamentos a hospitais e um grande mutirão de serviços de saúde. Em Recife, atividades esportivas, oficinas artísticas e de educação financeira também fazem parte da agenda. Na Bahia, cidades como Salvador, Porto Seguro e Itabuna receberão mobilizações com atendimentos médicos, ações de lazer e apoio a instituições sociais.  No Norte, Manaus (AM) organiza um dia inteiro de atividades, com atendimentos médicos e odontológicos, oficinas de artesanato e serviços sociais. No Pará, além de oficinas educativas e atendimentos de saúde, haverá ainda a Corrida do Voluntariado, que une esporte e solidariedade.  O Sudeste também terá forte participação. Em Belo Horizonte (MG), a Praça da Assembleia vai receber apresentações culturais, oficinas, espaço kids, serviços de saúde e educação financeira. Já no Espírito Santo, cidades como Cachoeiro de Itapemirim e Castelo organizam desde atividades recreativas até corridas de rua, além da campanha de doação de sangue Coopere com a Vida.  No Centro-Oeste, Campo Grande (MS) terá mutirão de serviços gratuitos à população, incluindo atendimentos médicos, educação financeira e ações ambientais. Em Três Lagoas, a programação inclui feira de adoção de animais e apoio ao empreendedorismo local.  Já no Sul, o Paraná se destaca com mobilizações em diversas cidades, como mutirões de saúde, arrecadação de alimentos, doação de sangue e até a reconstrução de instituições sociais. No Rio Grande do Sul, o Dia C vai integrar a programação da Expointer, em Esteio, na Casa do Cooperativismo, com atividades educativas e ambientais.  Força coletiva  Segundo o presidente Márcio, o evento só é possível graças à parceria entre cooperativas de diferentes ramos, organizações estaduais e a unidade nacional, que oferecem estrutura, voluntários e apoio institucional. “O Dia C mostra o poder da coletividade. Quando cooperativas, associados e parceiros se unem, conseguimos resultados que transformam a realidade de milhares de pessoas em todo o Brasil”, reforça.  A mobilização também deixa legados. Muitas ações iniciadas no Dia C se transformam em projetos contínuos, fortalecendo a presença do cooperativismo na vida das comunidades.  Saiba Mais:  Sistema OCB participa da 104ª Reunião do Conselho da ACI Américas  Imprensa conhece o coop rumo à COP30  Audiência no Senado debate Plano Clima e alerta para riscos ao agro 
Brasil celebra o Dia C com serviços gratuitos e solidariedade
Notícias saber cooperar
28/08/2025

Do café à Amazônia, cooperativas promovem uso sustentável dos ecossistemas terrestres

Você sabia que as abelhas podem aumentar a produtividade do café? Quando a polinização dos cafezais é feita por elas, a taxa de frutificação aumenta e nascem mais grãos, numa relação que demonstra como o cuidado com a biodiversidade tem impactos sistêmicos, inclusive para as pessoas e a economia. Em Minas Gerais, uma cooperativa decidiu investir na sinergia entre as abelhas e o café para produzir mais e melhor e contribuir com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 15, meta da Organização das Nações Unidas (ONU) para proteção dos ecossistemas terrestres.  O projeto da Sicredi Conexão – que atua no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas – nasceu da necessidade de 30 famílias de agricultores familiares de Santa Rita do Sapucaí (MG), que queriam ampliar sua produção de café sem ter que expandir a área plantada nem afetar o meio ambiente.  Em parceria com a Associação dos Produtores Rurais da Comunidade Serra dos Borges, a cooperativa de crédito financiou a implantação de colmeias de abelhas sem ferrão próximo aos cafezais. O projeto também inclui o plantio de árvores nativas no entorno e o reflorestamento em áreas de nascentes para proteção das águas.  De flor em flor, as abelhas aumentaram a produtividade e a qualidade do café dos pequenos produtores e ainda geraram outra fonte de renda para as famílias, que passaram a vender mel e derivados. Além dos cafezais, a flora nativa foi beneficiada pelo trabalho de polinização das abelhas e a região ficou mais rica em biodiversidade. Em 2024, a iniciativa foi reconhecida no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano com o 3º lugar na categoria Desenvolvimento Ambiental. O projeto faz parte do Fundo de Promoção ao Desenvolvimento Regional da Sicredi Conexão, que destina parte dos resultados da cooperativa para ações de impacto socioambiental nas comunidades onde atua. “Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento social, humano, ambiental e econômico dos associados e da sociedade. Como pré-requisito, esses projetos devem estar alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU”, explica o gerente de Relacionamento da Sicredi Conexão, Fernando Buriol.  Além da cooperação entre abelhas e cafezais, a cooperativa de crédito desenvolve diversos projetos com propósito social e ambiental, como o Propriedade Sustentável, que promove capacitação e apoio técnico para melhorar a gestão de propriedades, evitar a degradação do solo e incentivar o uso consciente dos recursos naturais. “Em outra iniciativa, no programa Movimento Voluntariado, colaboradores da Sicredi Conexão incentivam em seus municípios ações que promovem a preservação do meio ambiente, como por exemplo, limpeza de vias públicas e reflorestamento com árvores nativas”, completou Buriol. Cooperação ambiental na Amazônia  Umas das metas do ODS 15 é promover o uso e a gestão sustentável das florestas como estratégia de conservação dos ecossistemas terrestres. As comunidades tradicionais são grandes aliadas para essa tarefa, porque vivem em meio às árvores nativas e dependem da biodiversidade para garantir o sustento de suas famílias. Em uma das regiões mais preservadas da Amazônia brasileira, a Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus (Cooperar) tem mostrado que é possível produzir de forma sustentável e com manutenção da floresta em pé. A coop reúne 161 cooperados da população ribeirinha da Vila Céu do Mapiá, localizada na Floresta Nacional do Purus, no município de Pauini (AM). Fundada em 2003, a Cooperar produz cacau nativo, castanha do Brasil, óleos, manteigas vegetais, pastas, frutos desidratados e faz o processamento de madeiras tropicais. Além de gerar renda para os extrativistas, o trabalho da cooperativa consolida cadeias produtivas da região com respeito à natureza, aos saberes tradicionais e à economia da floresta. “A Cooperar incentiva práticas sustentáveis de manejo florestal, conservação dos ecossistemas e valorização da biodiversidade amazônica. Ao apoiar o extrativismo tradicional e sustentável, evitamos o desmatamento e garantimos que os recursos sejam utilizados de forma equilibrada e regenerativa”, destaca a diretora comercial da coop, Maria Carolina Farias. Os produtos comercializados pela Cooperar são livres de aditivos químicos e refletem o compromisso com a saúde das pessoas e com o equilíbrio do meio ambiente. A cooperativa também é engajada em iniciativas que promovem o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, como a capacitação em boas práticas agrícolas, rastreabilidade dos produtos e valorização dos sistemas agroextrativistas tradicionais. “Em um contexto global de busca soluções para produzir de forma sustentável e enfrentar a crise climática, as cooperativas mostram, na prática, como estão construindo um mundo melhor com o uso consciente dos recursos naturais, valorização de cadeias produtivas inclusivas e promoção da bioeconomia como estratégia de desenvolvimento”, destaca a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta.  
Do café à Amazônia, cooperativas promovem uso sustentável dos ecossistemas terrestres
Notícias saber cooperar
28/08/2025

Como as cooperativas constroem um mundo melhor?

O cooperativismo é um modelo reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) por sua capacidade de promover desenvolvimento econômico com responsabilidade social e respeito ao meio ambiente. Essa atuação está diretamente conectada aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma série de metas para construir um mundo mais justo e próspero até 2030. Descubra no infográfico interativo como as cooperativas contribuem para cada ODS.
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28/08/2025

Sistema OCB debate desafios das cooperativas de trabalho

Evento reuniu lideranças para discutir previdência, licitações e avanços do setor  O Sistema OCB participou, na quarta-feira (26), do Encontro das Cooperativas de Trabalho do Rio Grande do Sul, evento promovido pela Federação das Cooperativas de Trabalho do estado (Fe Trabalho RS), com apoio do Sistema Orcergs. Realizado em Porto Alegre, o encontro reuniu lideranças, especialistas e cooperados para debater os principais desafios e oportunidades do ramo, que desempenha papel essencial na geração de trabalho e renda em diferentes setores da economia.  Representaram o Sistema OCB a analista técnica da Gerência de Relações Institucionais, Priscilla Silva Coelho, e o advogado Paulo Portuguez, que conduziram uma parte da agenda com duas pautas centrais: a contribuição previdenciária individual dos cooperados e a participação das cooperativas de trabalho em licitações públicas.  Reforma tributária e previdência em pauta  Na parte da manhã, os participantes acompanharam uma consultoria especializada sobre os impactos da reforma tributária nas cooperativas de trabalho. O tema despertou grande interesse, já que o setor busca segurança jurídica e melhores condições para competir em igualdade com outros modelos econômicos.  À tarde, Priscilla apresentou o estudo desenvolvido pelo Sistema OCB sobre os impactos da atual contribuição previdenciária incidente sobre os cooperados. Hoje, o trabalhador associado à cooperativa de trabalho é enquadrado como contribuinte individual e sofre com a incidência de uma alíquota de 20% sobre sua remuneração.  “Esse modelo onera de forma excessiva o cooperado e acaba desestimulando a adesão ao cooperativismo de trabalho. Nosso estudo mostra que a carga previdenciária para o cooperado é muito mais pesada do que para profissionais contratados por CLT, pessoas jurídicas, e até mesmo o modelo instituído pelo MEI, gerando uma concorrência desigual. Muitas cooperativas têm perdido associados por conta dessa realidade”, explicou Priscilla.  O levantamento, que analisou casos de cooperativas de diferentes áreas, apontou as faixas de renda que são mais impactadas e comparou a tributação com outros Como encaminhamento, o estudo proporciona trazer novas informações que   embasam a atuação institucional do Sistema OCB junto ao Legislativo e ao Executivo, buscando construir alternativas mais justas.  Licitações: busca por igualdade de condições  Na sequência, Paulo Portuguez tratou das dificuldades enfrentadas pelas cooperativas de trabalho para participar de licitações públicas. Apesar de não haver justificativa legal consistente, muitos editais ainda restringem a presença das cooperativas.  “Há uma série de interpretações equivocadas em normativos que acabam limitando a participação das cooperativas em licitações. Nosso esforço tem sido mostrar que elas têm plena capacidade de prestar serviços e que impedir sua participação significa restringir a concorrência e prejudicar a coletividade”, destacou Paulo.  Segundo ele, o Sistema OCB vem desenvolvendo um plano de ação junto à Advocacia-Geral da União (AGU), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e a outros órgãos federais para construir uma nova interpretação da legislação e eliminar barreiras desnecessárias. “O que defendemos é igualdade de condições. As cooperativas precisam ser vistas como empreendimentos sólidos, que geram emprego, renda e entregam resultados de qualidade à sociedade”, reforçou.  Cooperação em rede  O encontro foi considerado um momento estratégico de aproximação entre o Sistema OCB e as cooperativas de trabalho gaúchas. Além de apresentar estudos e encaminhamentos, a equipe nacional pôde ouvir de perto as principais demandas das organizações, fortalecendo a agenda conjunta de atuação.  Para Priscilla, a oportunidade foi valiosa. “O diálogo com as cooperativas em campo é fundamental. É ouvindo as dores e expectativas delas que conseguimos construir propostas consistentes e defender políticas públicas que realmente façam diferença”, afirmou.  Saiba Mais:  Sistema OCB participa da 104ª Reunião do Conselho da ACI Américas  Audiência no Senado debate Plano Clima e alerta para riscos ao agro  Sistema OCB e Susep alinham regulação para cooperativas de seguros
Sistema OCB debate desafios das cooperativas de trabalho
Notícias eventos
28/08/2025

Sistema OCB participa da 104ª Reunião do Conselho da ACI Américas

Encontro em Cancún reuniu lideranças do cooperativismo e debateu temas estratégicos  A cidade de Cancún, no México, sediou nesta semana a 104ª Reunião do Conselho da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) Américas, braço regional da ACI, reunindo dirigentes de diversos países para tratar de temas administrativos, financeiros e estratégicos do movimento. Embora a pauta oficial tenha seguido os trâmites regulares, a presença do presidente da ACI, Ariel Guarco, deu um tom especial ao encontro. Ele anunciou sua intenção de concorrer a um terceiro mandato à frente da entidade global, recebendo apoio unânime dos conselheiros presentes.  Entre os assuntos de rotina, o Conselho aprovou atas e relatórios da reunião anterior, analisou os resultados financeiros do semestre e debateu o orçamento para 2026. Houve também a ratificação de mudanças na representação de alguns membros, além da apresentação de um panorama do cooperativismo mexicano, anfitrião do encontro. A agenda incluiu ainda informes sobre os eventos oficiais do Ano Internacional das Cooperativas 2025, com destaque para as atividades realizadas no Chile, México e as previstas para Paraguai e Panamá.   Ariel Guarco, que já cumpre o segundo mandato como presidente da ACI, sinalizou sua disposição em disputar a reeleição em 2026, último mandato permitido pelo estatuto da entidade. “Guarco compartilhou com os conselheiros sua visão de continuidade no trabalho de fortalecimento das cooperativas no cenário global e recebeu manifestações de apoio de todos os membros presentes”, relatou João Penna, coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, que acompanha a agenda no México.  Outro ponto relevante da programação foi a preparação para as próximas atividades do Ano Internacional das Cooperativas, proclamado pela ONU. Durante o encontro, os conselheiros receberam informes sobre o evento regional de finanças cooperativas, que está sendo realizado em Cancún entre 27 e 29 de agosto, e sobre os compromissos futuros, como a reunião do Conselho Mundial da ACI, prevista para dezembro em Brasília.  O Brasil também marcou presença na agenda com a participação de Fernando Colombo, da Ocesp, que, no dia seguinte, conduziu uma apresentação sobre o cooperativismo de crédito no país. A fala reforçou a contribuição do setor financeiro cooperativo para a inclusão e o desenvolvimento econômico, destacando experiências brasileiras que têm servido de referência internacional.  Para João Penna, a reunião reforçou o papel estratégico da ACI como espaço de diálogo e articulação global. “O alinhamento em torno da Agenda Internacional do Cooperativismo tornou esse momento relevante. É a partir dessas instâncias que o movimento projeta sua presença no cenário mundial e prepara o terreno para desafios como a implementação da Agenda 2030 e a consolidação de novas formas de cooperação”, destacou.  Saiba Mais:  Capacitação reforça profissionalização do cooperativismo no Nordeste  Sistema OCB e Susep alinham regulação para cooperativas de seguros  Cooperativas podem acessar até R$ 10 bi em investimentos no Nordeste 
Sistema OCB participa da 104ª Reunião do Conselho da ACI Américas
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27/08/2025

Audiência no Senado debate Plano Clima e alerta para riscos ao agro

Sistema OCB defendeu transparência e justiça na distribuição das metas de redução de emissões  A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal promoveu, nesta quarta-feira (27), audiência pública para discutir os impactos do Plano Clima, política nacional que orientará as ações do Brasil no enfrentamento às mudanças climáticas até 2035. O debate reuniu representantes de órgãos governamentais, do setor produtivo e de entidades da sociedade civil, incluindo a participação de Leonardo Papp, consultor ambiental do Sistema OCB.  Elaborado pelo governo federal, o Plano Clima está estruturado em propostas setoriais e temáticas que definem compromissos de mitigação e adaptação, em consonância com as metas assumidas pelo Brasil no Acordo de Paris. O país se comprometeu a reduzir em 53% as emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2030 e a alcançar a neutralidade climática até 2050.  No entanto, a proposta de Plano Setorial de Agricultura e Pecuária tem gerado preocupação entre especialistas e representantes do setor produtivo. Isso porque atribui ao agro a maior parcela de responsabilidade pelas reduções de emissões — até 54% do total —, enquanto outros segmentos, como o de energia, chegam a ter permissões para ampliar emissões em até 44% no mesmo período.  Segundo Leonardo Papp, essa desproporção ameaça a credibilidade e a efetividade da política. “Está no DNA do cooperativismo contribuir com o Brasil em sua prosperidade econômica, social e ambiental. O setor agropecuário é parte da solução climática, mas o Plano Setorial, da forma como está desenhado, acaba tratando-o como culpado”, afirmou.  O consultor do Sistema OCB chamou atenção para dois pontos centrais. O primeiro diz respeito à inclusão, no balanço do agro, de emissões que não são de responsabilidade direta do setor, mas de políticas públicas governamentais. “Não podemos admitir que os produtores sejam responsabilizados por situações que fogem ao seu controle. Isso distorce os dados e amplia artificialmente a participação do setor nas metas”, criticou.  O segundo ponto destacado foi a previsão de redução até mesmo da chamada “supressão legal” da vegetação — desmatamentos permitidos pela legislação — sem que haja garantias de instrumentos de incentivo, compensação ou recursos suficientes para apoiar o produtor rural. “Se queremos avançar, é fundamental que os instrumentos de valorização cheguem até quem preserva e mantém ativos ambientais dentro de sua propriedade. Do contrário, criamos obrigações sem oferecer condições reais para cumpri-las”, alertou Leonardo.  O consultor ainda defendeu maior transparência no processo de elaboração do Plano Clima. Ele citou o uso de bases de dados não oficiais. Para ele, “qualquer compromisso internacional precisa estar ancorado em informações oficiais e auditáveis. Só assim teremos confiança e legitimidade para avançar”.  Outro aspecto considerado essencial é a participação do Congresso Nacional na discussão e validação do Plano. Apesar de tratar de compromissos internacionais e de impor metas relevantes ao patrimônio nacional, o texto foi elaborado, conforme afirmou Papp, sem a presença efetiva do Legislativo. “Não é adequado que tamanhas responsabilidades sejam assumidas sem a devida deliberação democrática. O Parlamento precisa estar no centro desse debate”, reforçou.  Ao final, Papp defendeu a criação de um plano setorial específico para tratar do desmatamento, dado o peso que o tema representa no cenário nacional e internacional. “Esse é um desafio que precisa ser tratado com a seriedade que merece, de forma separada e transparente, sem sobrecarregar injustamente um único setor econômico”, disse.  A audiência pública contou também com representantes da Casa Civil, do Ministério do Meio Ambiente, do Ministério da Agricultura e Pecuária, do Ministério da Ciência e Tecnologia, da Embrapa e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).  O Sistema OCB tem atuado de forma articulada com as Frentes Parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e da Agropecuária (FPA), e com outras entidades do setor produtivo, para garantir que o Plano Clima seja justo, equilibrado e baseado em dados oficiais. Dentre as propostas prioritárias, estão a participação democrática, a valorização do agro como parte da solução climática e a criação e implementação de instrumentos econômicos verdes que apoiem os produtores no cumprimento das metas.   Saiba Mais:  Sistema OCB discute fortalecimento do Plano ABC  Sistema OCB debate com Mapa reabertura de mercados e tarifas dos EUA  No 3º Workshop de Seguros, cooperativismo evidencia papel na transição climática 
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27/08/2025

Cooperativas podem acessar até R$ 10 bi em investimentos no Nordeste

Edital seleciona planos de negócio em áreas estratégicas da Nova Indústria Brasil  Está aberta a Chamada Pública Nordeste, uma iniciativa conjunta do BNDES, Finep, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal, com apoio técnico da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (CNE). O objetivo é selecionar Planos de Negócio com foco em investimentos estratégicos na região, vinculados às missões da Nova Indústria Brasil (NIB).  O Sistema OCB incentiva a participação por considerar que a chamada representa uma oportunidade inédita para as cooperativas brasileiras, que poderão apresentar projetos individuais ou em consórcio. O valor mínimo de cada proposta é de R$ 10 milhões, e a estimativa global de recursos disponíveis chega a R$ 10 bilhões.  Setores prioritários  As propostas devem se enquadrar em uma das seguintes áreas:  Energias Renováveis (armazenamento): soluções inovadoras para ampliar a autonomia da matriz elétrica sustentável.  Bioeconomia (fármacos): desenvolvimento de medicamentos e terapias a partir de recursos biológicos renováveis.  Hidrogênio Verde: produção e uso do H2V em escala, com foco em eficiência e redução de custos.  Data Center Verde: implantação de estruturas de baixo impacto ambiental e alta eficiência energética.  Setor Automotivo (incluindo máquinas agrícolas): inovações em combustíveis limpos, novas propulsões e produtividade.  Como participar  A inscrição deve ser feita até 15 de setembro de 2025, às 18h, por meio do formulário eletrônico disponível no portal da Finep. Além do envio do plano de negócios, é obrigatório anexar um vídeo de até dez minutos, apresentando a relevância do projeto e a capacidade técnica e operacional da cooperativa proponente.  O processo de seleção será conduzido por um Grupo de Trabalho formado (GT) pelas instituições financeiras parceiras. Os critérios de análise incluem a aderência às missões da NIB, a consistência técnica e financeira do plano, além da capacidade de execução e de cooperação com universidades e centros de pesquisa.  Modalidades de apoio  Os projetos aprovados terão diferentes modelos de financiamento. Após a seleção, cada proposta dará origem a um Plano de Suporte Conjunto (PSC), que indicará os instrumentos mais adequados às suas necessidades, podendo incluir crédito, participação acionária, subvenção econômica ou recursos não reembolsáveis destinados a projetos cooperativos com instituições tecnológicas.  Prazos e resultados  Inscrição: até 15/09/2025, às 18h  Divulgação dos resultados: até 28/11/2025  Estruturação dos Planos de Suporte: até 15/01/2026  Dúvidas podem ser encaminhadas aos e-mails chamada_nordeste@bndes.gov.br ou cp_chamadanordeste@finep.gov.br.    Saiba Mais:  Imprensa conhece o coop rumo à COP30  Sistema OCB e Susep alinham regulação para cooperativas de seguros  ESGCoop: Sicoob UniCentro Br avança em eficiência energética 
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26/08/2025

Evento celebra Dia do Cooperativismo Feminino no Pará

Mulheres do coop participaram de encontro virtual que celebrou conquistas e avanços  O cooperativismo feminino ganhou destaque em um encontro virtual que reuniu lideranças, cooperadas e representantes do setor em alusão ao Dia do Cooperativismo Feminino no Pará, instituído pela Lei 9.107/2020. O evento ocorreu nesta terça-feira (26), com o objetivo de ampliar o alcance da celebração e valorizar conquistas históricas no movimento cooperativista feminino.  A programação contou com momentos de reflexão sobre a trajetória feminina no cooperativismo, além de debates sobre desafios e oportunidades para aumentar a presença das mulheres em espaços de decisão. Para a analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Divani Ferreira, que representou a entidade no encontro, eventos como esse ajudam a manter viva a memória de marcos importantes e reforçam o protagonismo feminino no setor.  “O 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo marcou um divisor de águas: vimos o cooperativismo transformado pela força e voz das mulheres. E foi desse ambiente que nasceu o Comitê Nacional Elas pelo Coop, outra conquista significativa. Desde então, ganhamos espaço real para construir diretrizes, fomentar lideranças e consolidar nossa presença em todos os níveis do sistema”, afirmou.  Divani ressaltou que o Comitê tem sido uma ferramenta estratégica para consolidar avanços: “O Elas pelo Coop trouxe representação institucional, intercooperação, elaboração de diretrizes e formação. É a partir desses eixos que as iniciativas vêm ganhando força — seja com a criação de comitês estaduais ou com a ampliação de programas que inspiram mais mulheres a ocuparem espaços de decisão.”  Ainda segundo ela, a aprovação da Lei 9.107 no Pará é uma grande conquista para o cooperativismo feminino. “Ela simboliza o reconhecimento da nossa atuação e cria um espaço oficial para refletirmos sobre os desafios e avanços da participação das mulheres no movimento cooperativista”, concluiu a analista.  Durante o encontro, o presidente da OCB/PA, Ernandes Rayol, fez questão de destacar a contribuição feminina para o crescimento e fortalecimento do movimento. “Parabéns a todas as mulheres cooperativistas do Pará e do Brasil. Sua força, competência e solidariedade sustentam o cooperativismo como projeto de vida e de futuro. Vocês são inspiração e motivação para que o sistema cresça com justiça, equidade e parceria. Este dia é todo de vocês — celebrado, vivido e construído por suas mãos”, declarou.  Trajetória e conquistas  O cooperativismo feminino no Brasil tem se fortalecido especialmente nas últimas décadas, fruto da mobilização das próprias cooperadas e do apoio institucional. A criação do Comitê Nacional Elas pelo Coop, em 2020, após o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, foi um marco nessa trajetória. O comitê estruturou diretrizes e abriu caminho para a formação de lideranças femininas, hoje presente em diversos estados.   Além de celebrar avanços, o encontro também lançou olhares para o futuro, com a apresentação de novas iniciativas de capacitação, fortalecimento de redes e incentivo à participação feminina em instâncias decisórias.  O Dia do Cooperativismo Feminino no Pará é um chamado para que o cooperativismo continue a investir na equidade de gênero, garantindo que o movimento seja cada vez mais justo, plural e representativo.    Saiba Mais:  Elas pelo Coop amplia presença feminina no cooperativismo  Elas no coop: com participação e liderança, mulheres fortalecem o cooperativismo  Capacitação reforça profissionalização do cooperativismo no Nordeste 
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25/08/2025

Sistema OCB e Susep alinham regulação para cooperativas de seguros

Encontro discutiu novos modelos societários e parceria institucional entre as entidades  Na última quinta-feira (21), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recebeu, na sede da entidade, o superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Alessandro Octaviani. A reunião marcou um passo importante para o avanço da regulamentação e do fortalecimento da atuação das cooperativas no setor securitário brasileiro.  Durante o encontro, Octaviani apresentou um panorama das principais mudanças legais e regulatórias ocorridas em 2024 e 2025, bem como o esforço da Susep em preparar o setor para recepcionar novos modelos societários que deverão compor o mercado de seguros nos próximos anos. Ele destacou a importância do cooperativismo como alternativa inovadora e democrática para a ampliação da oferta de serviço.  Segundo o superintendente, a Susep está empenhada em assegurar um ambiente regulatório adequado às especificidades do cooperativismo, favorecendo tanto a solidez quanto a competitividade. Nesse sentido, ele antecipou que, nos próximos dois meses, a regulamentação voltada especificamente às cooperativas de seguros deve entrar em consulta pública, um avanço aguardado por todo o setor.  O presidente Márcio ressaltou a relevância dessa agenda e a necessidade de construir um ambiente institucional seguro para o desenvolvimento das novas cooperativas. “A regulação é um marco essencial para que as cooperativas de seguros possam nascer e se consolidar com solidez, transparência e segurança jurídica. O que estamos discutindo aqui é uma base que permitirá ao cooperativismo ampliar sua atuação em um setor estratégico para a sociedade brasileira”, afirmou.  Ele lembrou ainda que o cooperativismo já tem atuação consolidada em outros segmentos regulados, como o crédito e a saúde, o que reforça sua capacidade de se adaptar e prosperar em ambientes de alta exigência normativa. “Nestes segmentos, o cooperativismo brasileiro já mostrou sua força e sua capacidade de oferecer soluções competitivas e inclusivas. Temos confiança de que o mesmo acontecerá no setor de seguros, desde que estejamos amparados por uma regulação moderna e adequada”.   A reunião também foi uma oportunidade para consolidar a parceria institucional entre o Sistema OCB e a Susep. “Estamos iniciando uma relação muito positiva com a Superintendência, baseada em diálogo, confiança e respeito mútuo. Essa parceria é fundamental para que as cooperativas de seguros surjam fortes e bem estruturadas, prontas para atender às demandas da sociedade”, reforçou o presidente.  O Sistema OCB se comprometeu a acompanhar de perto os próximos passos do processo regulatório, oferecendo suporte técnico às cooperativas já existentes e orientando novos grupos interessados em constituir cooperativas de seguros. A entidade também seguirá atuando como interlocutora qualificada junto à Susep, para que as especificidades do modelo cooperativo estejam refletidas na regulamentação.    Saiba Mais:  Aniversário de 41 anos da Cooperforte destaca valores cooperativos  Convenção Nacional Uniodonto reúne dirigentes para debates estratégicos  ESGCoop: Sicoob UniCentro Br avança em eficiência energética 
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25/08/2025

Capacitação reforça profissionalização do cooperativismo no Nordeste

Iniciativa reforça compromisso do Sistema OCB em qualificar continuamente suas equipes estaduais  Com foco na profissionalização da gestão cooperativista, o Sistema OCB, com o apoio do Sescoop/PE, promoveu na semana passada, em Recife, dois dias de treinamento para equipes técnicas das OCEs do Nordeste. O evento, que teve início na quinta-feira (21), reuniu técnicos, analistas e coordenadores da região com o objetivo de capacitar as equipes na utilização de três ferramentas fundamentais para a atuação da entidade nacional: Arrecadação, SouCoop e Desempenho.  Para Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, a iniciativa reforça o papel da entidade em qualificar continuamente suas equipes. “Esse treinamento representa um passo importante para a profissionalização do cooperativismo brasileiro. Quando fortalecemos o conhecimento das nossas equipes estaduais, ampliamos a capacidade de atender às cooperativas de forma mais estratégica, entregando informações consistentes e apoio qualificado para a tomada de decisão”, afirmou.  Ele também destacou o impacto direto das ferramentas digitais na rotina das cooperativas. “As plataformas SouCoop e Desempenho nasceram com o propósito de trazer mais transparência, agilidade e visão estratégica para as cooperativas. Quanto mais bem preparadas estiverem as equipes que as operam, maior será o impacto positivo na ponta, no dia a dia das nossas cooperativas”, completou.  Na avaliação de Fábio Trinca, gerente Financeiro do Sistema OCB, o encontro contribuiu para nivelar o conhecimento entre os colaboradores das OCEs. “O treinamento foi uma oportunidade valiosa para que os colaboradores, tanto os mais experientes quanto os recém-chegados, pudessem se familiarizar com a operação desses sistemas, compreendendo sua relevância e a legislação que os rege. A iniciativa reforça o compromisso do Sistema OCB em equipar suas equipes com as ferramentas necessárias para um trabalho de excelência”, destacou.  Sistemas estratégicos  O SouCoop é a principal plataforma de gestão e atualização de dados das cooperativas. Por meio dela, as organizações mantêm suas informações em dia e têm acesso a serviços e soluções oferecidos pelo Sistema OCB. Além disso, a ferramenta concentra três processos essenciais para a representação do setor: o registro das cooperativas, a atualização cadastral e a consolidação dos dados que compõem o Anuário do Cooperativismo Brasileiro.  O Desempenho, por sua vez, possibilita que as cooperativas acompanhem, em tempo real, seus indicadores econômico-financeiros e realizem benchmarking com organizações de todo o país. A plataforma apoia os gestores em tomadas de decisões mais assertivas, fomenta a autogestão, promove a transparência e contribui diretamente para a sustentabilidade dos negócios cooperativos.  Já o Arrecadação garante maior organização e padronização na gestão das obrigações financeiras das cooperativas, para manutenção da adimplência e regularidade do junto à OCB.    Saiba Mais:  Imprensa conhece o coop rumo à COP30  Pitch Day do ConexãoCoop conecta cooperativas a soluções inovadoras  ESGCoop: Sicoob UniCentro Br avança em eficiência energética 
Capacitação reforça profissionalização do cooperativismo no Nordeste
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25/08/2025

No 3º Workshop de Seguros, cooperativismo evidencia papel na transição climática

Sistema OCB reforça contribuição do setor para resiliência e sustentabilidade O 3º Workshop de Seguros para Jornalistas, promovido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), reuniu especialistas, autoridades e representantes de diversos setores nesta sexta-feira (22), no Rio de Janeiro. O encontro teve como foco os desafios da transição climática e o papel do seguro na construção de resiliência frente aos eventos extremos que afetam cada vez mais a sociedade e a economia. O Sistema OCB foi representado por Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente, que apresentou a visão do cooperativismo para a agenda climática e destacou propostas que podem fortalecer a proteção de produtores e comunidades frente às mudanças globais. Segundo Alex, o cooperativismo brasileiro já atua de forma estruturada em iniciativas de mitigação e adaptação, com projetos em eficiência energética, neutralidade de carbono e inovação em modelos produtivos. No campo dos seguros, ele ressaltou que a ampliação da proteção e da previsibilidade orçamentária do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) é um passo essencial para garantir segurança alimentar e estabilidade econômica. “As cooperativas estão na linha de frente da produção de alimentos e da geração de energia limpa. Para que possam continuar a exercer esse papel estratégico, é fundamental que os instrumentos de seguros climáticos sejam fortalecidos e acessíveis. O risco climático não é mais um evento isolado, mas uma realidade contínua que exige redes de proteção cada vez mais robustas”, afirmou. De acordo com dados da CNSeg, os eventos climáticos extremos expõem uma lacuna preocupante na cobertura securitária. Em 2024, as perdas globais chegaram a US$ 368 bilhões, mas apenas 40% desse valor estavam segurados, o que deixou um déficit de proteção de cerca de US$ 211 bilhões. No Brasil, a situação é semelhante: entre 2013 e 2022, os prejuízos no setor privado somaram R$ 320 bilhões, 90% concentrados na agricultura e pecuária. Mesmo diante desse cenário, apenas 7,7% da área agrícola cultivada do país conta hoje com seguro rural, o que evidencia a importância de fortalecer programas como o PSR e discutir novas soluções, como o Seguro Social Catástrofe, voltado para grandes desastres. As enchentes no Rio Grande do Sul, por exemplo, geraram perdas estimadas em R$ 100 bilhões, mas apenas 6% desse total estavam amparados por seguros Durante sua participação, o coordenador destacou ainda que o reconhecimento das cooperativas como atores estratégicos da política climática é indispensável. Isso inclui tanto a valorização de práticas sustentáveis quanto a ampliação do acesso a mecanismos de financiamento verde e ao mercado de créditos de carbono. O representante do Sistema OCB também apresentou propostas que deverão ser defendidas pelo movimento cooperativista na COP30, a ser realizada em Belém, em 2025. Entre elas, a criação de um seguro social catástrofe, voltado a eventos de grande impacto, e o desenvolvimento de sistemas avançados de monitoramento e alerta precoce, capazes de reduzir perdas e melhorar a resiliência das comunidades. “O cooperativismo oferece soluções práticas e inovadoras para enfrentar a crise climática. Ao integrar seguros, financiamento e sustentabilidade, mostramos que é possível proteger o presente e construir um futuro mais resiliente para todos”, completou. Saiba Mais: Convenção Nacional Uniodonto reúne dirigentes para debates estratégicos ESGCoop: Sicoob UniCentro Br avança em eficiência energética Sistema OCB discute fortalecimento do Plano ABC
No 3º Workshop de Seguros, cooperativismo evidencia papel na transição climática
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22/08/2025

Imprensa conhece o coop rumo à COP30

Jornalistas conheceram coops que unem desenvolvimento, inclusão social e preservação ambiental  Impresa a caminho da visita na TuriarteA Press Trip Coop na COP30, promovida pelo Sistema OCB, reuniu, entre os dias 17 e 21 de agosto, jornalistas de alguns dos principais veículos de comunicação do país em uma jornada pelo Pará, entre Santarém, Alter do Chão, Belém e Tomé-Açu. Durante cinco dias, a imprensa pôde vivenciar de perto o impacto do cooperativismo brasileiro em diferentessetores da economia e compreender como esse modelo de negócios está na linha de frente das soluções para os desafios ambientais, sociais e econômicos globais.  A iniciativa integrou as ações preparatórias do Sistema OCB para a COP30, que acontece em novembro, em Belém, e coincide com a celebração de 2025 como Ano Internacional das Cooperativas. Segundo a gerente de Marketing eProdutos cooperativos Comunicação da entidade, Samara Araujo, oferecer essa imersão à imprensa cumpriu um papel fundamental ao aproximar o jornalismo das histórias reais do setor.   “Queríamos mostrar que o cooperativismo brasileiro não é apenas um modelo de negócios, mas uma forma de transformar comunidades, gerar renda digna e preservar o meio ambiente. Cada visita foi uma oportunidade de revelar histórias inspiradoras, que agora ganharão ainda mais visibilidade e contribuirão para expandir o reconhecimento do modelo de negócios junto à sociedade”, afirmou.   Instalações da COP30Samara também destacou o papel estratégico da imprensa na ampliação dessa mensagem. “O jornalismo tem o poder de ampliar vozes e conectar pessoas. Ao vivenciarem o cotidiano das cooperativas, os repórteres puderam perceber que soluções locais já estão acontecendo, com potencial de serem replicadas em todo o mundo. Essa experiência certamente resultará em narrativas mais fortes, humanas e transformadoras antes, durante e depois da COP30”.     Turismo e artesanato na Turiarte  Artesanato da TuriarteA cooperativa Turiarte, especializada em turismo de base comunitária e artesanato autêntico da Amazônia foi a primeira a ser visitada pelo grupo. Localizada as margens do Rio Arapiuns, no Distrito de Alter do Chão, em Santarém, a 1,2 mil quilômetros a oeste de Belém (PA), ela oferece uma vivência única na comunidade de Anã, com um roteiro que inclui experiências em psicultura e melicultura.   Extração de melOs cooperados da cooperativa simbolizam o poder dos povos da Amazônia com a produção de cerca de mil peças decorativas por mês, que utilizam a palha seca do tucumã e se transformam em mandalas, porta-copos, sousplats e cestos, entre outros objetos. A coloração é feita com tinta de sementes e plantas encontradas no próprio local como açafrão, jenipapo e urucum, entre outros. Outros cooperados atuam na psicultura, na produção do mel proveniente de abelhas sem ferrão e como guias nas rotas de turismo que mostram o cotidiano da comunidade.      Bioeconomia e agroflorestas na Camta  Visita ao Sistema SAF DendêEm Tomé-Açu, os jornalistas conheceram a trajetória da Camta, cooperativa agroindustrial com quase um século de história. Reconhecida internacionalmente, ela é referência no uso de sistemas agroflorestais (SAFs), que conciliam produção agrícola com conservação ambiental. A Camta exporta frutas tropicais e derivados para Europa, Ásia e América do Norte, levando a marca da Amazônia para o mundo com rastreabilidade e compromisso socioambiental. O modelo adotado recupera áreas degradadas, protege a biodiversidade e assegura renda a centenas de agricultores familiares.  Frutos colhidos no Sistema SAF DendêAs visitas incluíram as propriedades dos cooperados Ernesto Suzuki,  Kazoburo e Armando Mineshita. Na primeira foi possível conhecer as propriedades do SAF Dendê, que cria condições ideais para a produção da planta em conjunto com outras culturas como o cacau e o açaí de forma sustentável e sem degradação da floresta. Já na segunda, o Sistema Agroflorestral de Tomé-Açu, o Safta, foi o destaque. Nele, várias culturas também são desenvolvidas em conjunto, criando um microclima diferenciado e que mantém a floresta em pé, gera renda perene e garante a prosperidade dos produtores envolvidos.   Inclusão social e reciclagem na Concaves  Débora Bahia, presidente da ConcavesNa capital paraense, a Concaves, cooperativa formada por catadores de materiais recicláveis que se consolidou como exemplo de economia solidária e inclusão socioprodutiva, apresentou como a união e o trabalho coletivo contribuíram para transformar a vida de seus cooperados. A atuação da cooperativa envolve a coleta seletiva, triagem e comercialização de resíduos, garantindo renda digna a trabalhadores que antes viviam na informalidade. Além disso, a cooperativa será uma das responsáveis pela coleta seletiva de parte dos resíduos da COP30, reforçando o protagonismo dos catadores na construção de cidades mais sustentáveis.      Crédito cooperativo como motor de desenvolvimento  Imprensa acompanha apresentação das coops de créditoA imersão também apresentou experiências de cooperativas de crédito — Sicredi, Sicoob e Cresol — que vêm ampliando o acesso a serviços financeiros em regiões antes desassistidas. Essas cooperativas reinvestem seus resultados nas próprias comunidades, gerando um ciclo virtuoso de desenvolvimento local. No Pará, sua atuação têm fortalecido agricultores familiares, empreendedores e comunidades tradicionais, oferecendo crédito acessível, educação financeira e projetos sociais.  Coop como resposta global  Com mais de 4,3 mil cooperativas, 25,8 milhões de cooperados e cerca de 578 mil empregos diretos, o cooperativismo brasileiro se apresenta como uma força capaz de aliar crescimento econômico à preservação ambiental e à inclusão social. Ao abrir suas portas à imprensa nacional, o Sistema OCB reforçou a mensagem de que o setor está pronto para contribuir de forma ativa e concreta com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com a agenda climática global.  A Press Trip Coop na COP30 demonstrou, na prática, que o coop brasileiro é feito de histórias reais, de gente que transforma seu território e projeta o Brasil como referência mundial em desenvolvimento sustentável. Fotos: Cleyton Silva   Saiba Mais:  Cooperativas estimulam consumo sustentável e cuidam do meio ambiente  Sistema Agroflorestal – Produção sustentável com alta produtividade Bora Cooperar? 27 histórias mostram como o coop muda vidas no Brasil   
Imprensa conhece o coop rumo à COP30
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22/08/2025

Aniversário de 41 anos da Cooperforte destaca valores cooperativos

Sistema OCB destacou importância de alinhar princípios, pessoas e sustentabilidade  A Cooperforte completou 41 anos de história com um evento especial que reuniu cooperados, dirigentes e convidados, nesta quinta-feira (21). A celebração foi marcada por reflexões sobre a trajetória da cooperativa e os caminhos para garantir a longevidade e a relevância das organizações cooperativas no cenário atual.  A programação contou com a participação da gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, que conduziu a palestra Princípios que guiam, pessoas que transformam: a chave para a longevidade das empresas. Em sua fala, Débora destacou a importância de aliar valores cooperativistas a uma gestão voltada para as pessoas e para a sustentabilidade.  Segundo ela, a força das cooperativas está no protagonismo dos cooperados. “Ao contrário das empresas tradicionais, cujo objetivo é o lucro dos acionistas, as cooperativas existem para beneficiar todos os seus membros. Isso garante não só desenvolvimento econômico, mas também inclusão social e fortalecimento das comunidades”, afirmou.  Durante sua apresentação, a gerente também trouxe números que demonstram a relevância do modelo no Brasil e no mundo. Globalmente, já são 3 milhões de cooperativas, com mais de 1 bilhão de cooperados e 280 milhões de empregos gerados. No Brasil, segundo AnuárioCoop 2025, o setor responde por mais de 578 mil empregos diretos, ativos que somam R$ 1,39 trilhão e mais de 25,8 milhões de cooperados.  Para Débora, a longevidade das organizações cooperativas está diretamente ligada à sua capacidade de adaptação e ao cuidado com as pessoas. “Empresas longevas são aquelas que mantêm relevância ao longo do tempo. No caso das cooperativas, o segredo está em alinhar princípios, sustentabilidade e cultura organizacional, colocando sempre as pessoas no centro”, destacou.  O evento também foi oportunidade para resgatar a trajetória da Cooperforte, fundada em 1984 e hoje consolidada como uma das maiores cooperativas de crédito do país. Ao longo de mais de quatro décadas, a instituição se manteve próxima dos cooperados e ampliou sua atuação, reforçando o compromisso com o desenvolvimento sustentável e com o fortalecimento do cooperativismo financeiro no Brasil.  Ao encerrar sua participação, Débora reforçou a relevância da data e do papel da Cooperforte no sistema. “A história da Cooperforte é a prova de que cooperativas constroem um mundo melhor. Mais do que números, é sobre pessoas que transformam realidades e garantem um futuro mais justo e sustentável”, concluiu.    Saiba Mais:  ESGCoop: Sicoob UniCentro Br avança em eficiência energética  CapacitaCoop: Novo curso prepara cooperativas para Reforma Tributária  Webinar lança debates da 5ª Olimpíada do Bem Público nesta sexta 
Aniversário de 41 anos da Cooperforte destaca valores cooperativos
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22/08/2025

ESGCoop: Sicoob UniCentro Br avança em eficiência energética

Coop recebeu análise que aponta soluções para reduzir custos e ampliar sustentabilidade  Com 33 anos de história e atuação em cinco estados brasileiros, o Sicoob UniCentro Br deu mais um passo em sua agenda de sustentabilidade ao receber o diagnóstico de eficiência energética do Programa ESGCoop, iniciativa coordenada pelo Sistema OCB que apoia cooperativas de diferentes ramos na adoção de práticas ambientais, sociais e de governança.  O estudo foi aplicado em agências e no centro administrativo da cooperativa, em Goiânia (GO), e mapeou diversas oportunidades de redução no consumo de energia elétrica, sobretudo nos sistemas de iluminação e climatização. Entre as medidas recomendadas estão a instalação de LEDs dimerizáveis, sensores de luminosidade, uso de free cooling em períodos noturnos, automação de persianas, fechamento automático de portas e padronização da temperatura dos ambientes em 23°C.  Além de ajustes técnicos, o diagnóstico também propôs ações de gestão contínua da energia, como a criação de um manual interno, capacitação permanente de colaboradores e a formação de uma Comissão Interna de Conservação de Energia (CICE).  Segundo o coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex Macedo, os resultados do estudo demonstram um grande potencial de impacto positivo:  “O diagnóstico mostra que o Sicoob UniCentro Br está diante de uma grande oportunidade de economia e sustentabilidade. Com medidas relativamente simples — como ajuste de iluminação, climatização, manutenção preditiva e capacitação de equipes — a cooperativa poderá reduzir custos, melhorar o conforto dos ambientes e fortalecer sua imagem como referência em responsabilidade socioambiental no cooperativismo financeiro”, destacou.  A avaliação contou também com o acompanhamento da Confebras, entidade nacional que representa o cooperativismo de crédito. Para Luciana Alencar, coordenadora de Educação e Projetos da confederação, a experiência reforça o papel do setor em liderar transformações sustentáveis: “O futuro do cooperativismo de crédito se constrói com sustentabilidade e inovação. Pequenas mudanças de cultura podem gerar grandes impactos. A eficiência energética vai além da redução de custos: promove ambientes mais saudáveis, fortalece práticas alinhadas ao ESG e impulsiona um movimento mais competitivo e responsável”, afirmou.  No Sicoob UniCentro Br, as medidas de eficiência energética complementam iniciativas já em curso, como a construção do Parque Fotovoltaico Geraldo Mendonça, uma usina solar 100% digital que garantiu, em apenas dois meses de operação, uma redução de 73% nos custos totais de energia e evitou a emissão de mais de 50 toneladas de gás carbônico.  De acordo com o diretor operacional da cooperativa, Charles Campanha, a gestão sustentável da energia já é parte da identidade da instituição: “No cooperativismo financeiro, promover boas práticas de gestão sustentável desse recurso é determinante para a competitividade. Com a implementação das soluções apresentadas pela consultoria, vislumbramos impactos ainda mais positivos, não somente em nossa redução de custo, mas também no nosso compromisso com um futuro mais sustentável para as comunidades nas quais atuamos”, ressaltou.  Na avaliação do presidente do Sicoob UniCentro Br, Diogo Mafia, o engajamento dos colaboradores será decisivo para consolidar os resultados: “Eficiência energética não é apenas economia, mas um compromisso com a inovação e a responsabilidade socioambiental. Ao adotar as medidas sugeridas, ampliamos o conforto dos ambientes, prolongamos a vida útil dos equipamentos e reforçamos nossa cultura de gestão responsável dos recursos. Mais do que resultados financeiros, essas ações refletem o compromisso do Sicoob UniCentro Br com os princípios do cooperativismo e com os pilares do Programa ESGCoop”, destacou.  Com mais de 115 mil cooperados e R$ 9,9 bilhões em ativos, o Sicoob UniCentro Br mostra que sustentabilidade e competitividade podem caminhar juntas. A expectativa é de que, com a execução das medidas apontadas pelo diagnóstico, a cooperativa fortaleça ainda mais sua posição como referência nacional em inovação e responsabilidade no sistema cooperativista de crédito.  Saiba Mais:  Cocatrel adere ao ESGCoop e avança na gestão energética e sustentável  Energia que transforma: solução ESGCoop chega à AuroraCoop  Viacredi fortalece compromisso ESG com diagnóstico da OCB 
 ESGCoop: Sicoob UniCentro Br avança em eficiência energética
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21/08/2025

Webinar lança debates da 5ª Olimpíada do Bem Público nesta sexta

Evento online abre a programação da OBP 2025 e destaca o cooperativismo
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