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As principais informações e novidades do coop no Brasil e no mundo!

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12/12/2025

Diálogo sobre propostas aos Fundos Constitucionais avança

Reunião no Ministério da Integração reforça alinhamento institucional e planeja ações para 2026  O Sistema OCB participou, nesta quinta-feira (11), da segunda reunião institucional com a Secretaria Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). O encontro deu continuidade às tratativas iniciadas após a entrega do documento Propostas do Cooperativismo de Crédito aos Fundos Constitucionais, apresentada em julho, e teve como foco apresentar o balanço das ações de 2025 e alinhar prioridades para o próximo ano.  A reunião contou com a presença do secretário nacional Eduardo Correa Tavares, da chefe de gabinete, Fabíola Caroline Furtado Barros Carneiro, e do diretor do Departamento de Políticas e Normas dos Fundos e Instrumentos Financeiros, Anderson Mendes Costa.  Ao longo da agenda, a equipe do Sistema OCB reforçou a importância da ampliação da participação das cooperativas de crédito na política pública dos Fundos Constitucionais nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Também foram discutidos avanços regulatórios e operacionais construídos conjuntamente ao longo de 2025.  Outro ponto destacado foram as perspectivas para 2026 de continuidade ao processo de aprimoramento da política pública de desenvolvimento regional. O Sistema OCB elencou os esforços realizados à nível estadual e federal, em conjunto com sistemas cooperativos e Organizações Estaduais, incluindo reuniões com superintendentes (Sudeco, Sudene e Sudam) e participação nas reuniões dos Conselhos Deliberativos desses órgãos, além de parlamentares, secretários estaduais e governadores.  O diálogo contínuo com o ministério é considerado estratégico pelo Sistema OCB, tanto para o acompanhamento das medidas já em andamento quanto para a consolidação de aprimoramentos que tornem a atuação das cooperativas ainda mais efetiva no acesso ao crédito produtivo orientado, ao microcrédito e para o desenvolvimento regional.  A agenda seguirá com novos alinhamentos técnicos ao longo dos próximos meses, com foco na implementação das propostas e no fortalecimento da parceria institucional.    Saiba Mais:  Excelência em Gestão: Prêmio SomosCoop 2025 reconhece 133 coops Sistema OCB aprova nova governança e agenda estratégica para 2026 Tania Zanella recebe prêmio Mérito Agropecuário e destaca força do IPA
Diálogo sobre propostas aos Fundos Constitucionais avança
Notícias eventos
10/12/2025

Tania Zanella recebe Prêmio Mérito Agropecuário e destaca força do IPA

Reconhecimento destaca trabalho integrado no Instituto e marca novo capítulo na liderança cooperativista no país  A presidente executiva da OCB, Tania Zanella, recebeu nesta quarta-feira (10), na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados (CAPADR), o Prêmio Mérito Agropecuário Deputado Homero Pereira, em nome do Instituto Pensar Agro (IPA), entidade que hoje representa 59 entidades de todas as cadeias do setor produtivo. A homenagem da comissão também contemplou a  Aurora Coop e a Cooperativa Lar, duas das maiores cooperativas do país.  A edição 2025 do prêmio reuniu parlamentares, lideranças do setor produtivo e representantes de cooperativas. Criado em 2014, o prêmio reconhece personalidades e instituições que se destacam na defesa do agro brasileiro. O presidente da comissão, deputado Rodolfo Nogueira (MS), afirmou que a homenagem “imortaliza a contribuição de Homero Pereira, cuja trajetória marcou o desenvolvimento da agricultura nacional”.  Ao receber o prêmio, Tania enfatizou o caráter coletivo do trabalho do IPA. “Esse prêmio não é sobre o meu trabalho individual, mas sobre o trabalho das 59 entidades que compõem o Instituto Pensar Agro. Recebo essa distinção com alegria e responsabilidade”, afirmou.  Ela também destacou o papel do IPA como espaço de diálogo estruturado entre produtores, cooperativas e indústria. “O IPA é uma construção coletiva. Aliamos técnica, diálogo e consenso para apoiar com qualidade o trabalho da FPA”, complementou.  Reconhecimento parlamentar  Durante a solenidade, diversos parlamentares ressaltaram a relevância da atuação de Tania para o agro e para o cooperativismo brasileiro. O deputado Pedro Lupion (PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e membro da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), afirmou que a presidente do IPA “demonstra diariamente capacidade, competência e habilidade de diálogo”.  Ainda segundo ele, a eleição de Tania para a presidência executiva do Sistema OCB “engrandece o cooperativismo brasileiro”. Lupion também destacou a presença de grandes lideranças do agro no evento, como o presidente da Cooperativa Lar, Irineo da Costa Rodrigues, e reforçou a relevância das cooperativas na economia nacional.  O diretor da Frencoop, deputado Evair de Melo (ES), afirmou que o reconhecimento é ‘mais do que merecido’. “Todas as conquistas das cooperativas e do agro passaram pela atuação dedicada e técnica do Sistema OCB e da equipe liderada por Tania”.  Já o deputado Domingos Sávio (MG), membro da Frencoop e cooperativista de longa trajetória, reforçou a importância da nova missão assumida por Tania no Sistema OCB. “Quero me unir aos colegas para cumprimentar Tania, que já realiza um trabalho brilhante no IPA e agora amplia sua missão na OCB. Como cooperativista, tenho muito orgulho do nosso sistema. Fundei cooperativas, presidi outras, e acompanho de perto o trabalho do sistema. Portanto, contem conosco.”  Parceria técnica e política com a FPA  Tania também destacou que o alinhamento entre técnica e articulação política tem sido determinante para avanços recentes no setor. “A FPA tem feito um trabalho brilhante, e o alinhamento entre técnica e articulação tem trazido conquistas importantes para o agro brasileiro”. Ela mencionou ainda o esforço de profissionalização do IPA em 2025, com foco em sustentabilidade institucional e qualificação da equipe.  Cooperativismo como vetor de desenvolvimento  Ao receber o prêmio em nome da Aurora Coop, Tania reforçou o papel das cooperativas no desenvolvimento regional e na inclusão produtiva. “A Aurora reúne mais de 100 mil famílias. Isso é cooperativismo: fortalecer comunidades, gerar renda e transformar realidades”. Ela lembrou que 72% das cooperativas agropecuárias brasileiras são formadas por agricultores familiares, evidenciando a forte base social do setor.  Sistema OCB   A homenagem ocorreu um dia após a aprovação do novo Estatuto Social da OCB, que instituiu um modelo dual de governança, separando funções estratégicas e executivas. Pelo novo modelo, Márcio Lopes de Freitas assumiu a Presidência do Conselho de Administração, enquanto Tania Zanella passou a ocupar a Presidência Executiva, tornando-se a primeira mulher a comandar a entidade — marco considerado histórico para o cooperativismo brasileiro.    Saiba Mais:  Sistema OCB aprova nova governança e agenda estratégica para 2026  AGE da CNCoop define prioridades da atuação sindical para 2026  Senado aprova PL dos safristas 
Tania Zanella recebe Prêmio Mérito Agropecuário e destaca força do IPA
Notícias eventos
10/12/2025

Senado aprova PL dos safristas

Projeto que protege beneficiários de programas sociais tem repercussão positiva para o setor produtivo  O Senado Federal concluiu, nesta terça-feira (09), em regime de urgência, a análise do PL 715/2023, conhecido como PL dos Safristas, proposta que garante segurança a trabalhadores rurais contratados em períodos sazonais. Com a construção de um texto consensual entre governo e parlamentares, o projeto retorna à Câmara dos Deputados, onde teve origem em razão de emenda aprovada em Plenário. O texto assegura que os recursos obtidos exclusivamente em contratos de safra não serão considerados no cálculo da renda familiar para fins de manutenção de benefícios sociais como o Bolsa Família. Na prática, o trabalhador poderá aceitar oportunidades temporárias sem risco de perder  o acesso a programas sociais dos quais já é beneficiário.  O relator  senador Jaime Bagattoli (RO), membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), ressaltou que a                                                                     Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado conclusão da análise no Senado representa um passo decisivo para corrigir uma insegurança que afeta trabalhadores e atividades produtivas em todo o país.  O projeto, de autoria do deputado Zé Vitor (MG) e parte da Agenda Institucional do Cooperativismo, tem como objetivo principal garantir segurança jurídica ao tema e reforçar a política de inclusão produtiva. A emenda acolhida no acordo, contribui diretamente para esse avanço.  Emenda  Durante a votação em Plenário, o relator acatou emenda do senador Mecias de Jesus (RR) que determina que, enquanto o eSocial não disponibilizar um campo específico para o registro, a norma terá eficácia imediata. Nesse período, não será obrigatório informar no sistema os dados do contrato de safra relativos a beneficiários de benefícios sociais. Assim, mesmo sem um ato específico do Poder Executivo, a aplicação do benefício não ficará condicionada a uma formalidade administrativa, garantindo a celeridade e a prioridade que o tema requer.  Repercussão  A aprovação no Senado foi bem recebida pelo setor produtivo, especialmente no meio rural, onde a contratação de mão de obra sazonal é essencial para o ciclo de colheita. A medida é considerada positiva porque reduz entraves à oferta de trabalho temporário, gera estabilidade para o trabalhador e contribui para a eficiência das operações agropecuárias e cooperativas.  Ao reconhecer o avanço, o ministro Wellington Dias afirmou que o texto aprovado no Senado está alinhado à estratégia do governo de incentivar a formalização e proteger famílias vulneráveis. Segundo ele, a regulamentação trará previsibilidade e segurança tanto para os beneficiários do Bolsa Família quanto para empregadores que dependem da contratação de safristas.    Saiba Mais:  COP30 deixa legado estratégico para o cooperativismo brasileiro  Prêmio Café Brasil destaca sustentabilidade e força das cooperativas  Documentário sobre o coop celebra histórias reais de transformação
Senado aprova  PL dos safristas
Notícias inovação
09/12/2025

InovaCoop lança videocast com 16 episódios

Produção reúne cases, especialistas e tendências da inovação cooperativista  O Sistema OCB acaba de lançar uma novidade no InovaCoop, com 16 episódios gravados durante o World Cooperative Management (WCM). A produção traz conversas diretas, práticas e inspiradoras sobre inovação no cooperativismo, além de reunir lideranças, especialistas e gestores de cooperativas de diferentes ramos.  Disponível na trilha Ensina Vídeos da plataforma InovaCoop, a série apresenta um panorama atual das tendências, dos desafios e das oportunidades que têm moldado o futuro das cooperativas no Brasil. Cada episódio traz aprendizados de lideranças, especialistas e gestores que, de diferentes ramos e regiões, compartilham caminhos concretos para inovar com propósito.  Confira os destaques da série, aprofunde seus conhecimentos e descubra ideias, caminhos e estratégias que podem inspirar o futuro da sua cooperativa:  1. Cultura de inovação e evolução do RH – Comigo  Com participação de Tani Melo, Gerente de RH, e Pâmela Costenaro, coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas da Comigo, uma das maiores cooperativas agroindustriais do Brasil, o episódio mostra como a gestão de pessoas se tornou eixo estratégico para inovação e fortalecimento cultural.  2. Políticas públicas e ambiente regulatório  Geraldo Magela Silva, assessor institucional da Ocemg, explica como marcos regulatórios bem estruturados podem acelerar a inovação no cooperativismo.  3. Transformação digital na saúde – Unimed São Sebastião do Paraíso  Matheus Colombaroli, diretor-presidente da Unimed São Sebastião do Paraíso, detalha como a digitalização reduziu retrabalhos e melhorou a experiência dos beneficiários.  4. Reinvenção e competitividade – Coopresa  Lívia Maria, presidente da Coopresa, apresenta a jornada de modernização de uma cooperativa de manutenção aeronáutica diante de um mercado altamente exigente.  5. Modernização com raízes cooperativistas – Coopama  Fernando Caixeta Vieira, diretor-presidente da Coopama, e Marcelo Rocha Nogi, superintendente financeiro, contam como a cooperativa fundada em 1944 atualiza processos sem perder sua essência.  6. Design Thinking para cooperativas  Hellen Beck, analista de inovação do Sistema OCB, mostra como a abordagem centrada nas pessoas fortalece a inovação interna.  7. Pacto Sistêmico de Estratégia – Sicoob  George Laporta, gerente nacional de performance corporativa do Sicoob, explica como o maior sistema financeiro cooperativo do país construiu um direcionamento unificado, sem abrir mão da autonomia das cooperativas.  8. Jornada de inovação da Unimed-BH  Frederico Peret, diretor-presidente da Unimed-BH, apresenta a estratégia de uma das cooperativas mais inovadoras do setor de saúde.  9. Sistemas de gestão da inovação  Hélio Gomes de Carvalho, professor doutor, consultor e especialista em inovação, detalha como estruturar processos, medir resultados e fortalecer a cultura inovadora.  10. Oportunidades da Lei 15.184 e acesso ao FNDCT  Fabíola Nader Motta,  gerente-geral do Sistema OCB, explica como o novo marco de fomento pode ampliar a competitividade das cooperativas.  11. Financiamento da inovação  Fernanda Freitas, gerente de inovação na ABGi Brasil, aborda caminhos e ferramentas para captar recursos e viabilizar projetos inovadores.  12. Inovação na expansão da Transpocred  Diogo Angioleti,  líder de Gente, Gestão e Inovação da Transpocred, mostra como a cooperativa de crédito do transporte cresceu ao pensar fora da caixa.  13. Conexão entre academia e cooperativismo  Valéria Fully, doutora em Economia Aplicada pela UFV, professora e pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), analisa como a integração entre pesquisa, educação e cooperativas gera soluções transformadoras.  14. Intercooperação como força competitiva  Geâne Ferreira, gerente-geral do Sescoop/DF, apresenta iniciativas que conectam unidades estaduais e ampliam o desenvolvimento sistêmico.  15. Inovação com propósito – episódio de estreia  Lisiane Lemos, referência nacional em tecnologia, liderança e equidade, discute como inovação e propósito se complementam no cooperativismo brasileiro.  16.Inteligência artificial, letramento digital e o futuro das organizações  Gil Giardelli, cofundador da Quinta Era e membro do comitê de IA para Países em Desenvolvimento, fala sobre as mudanças provocadas pela inteligência artificial e o que organizações precisam fazer para navegar essa transformação com responsabilidade e visão de longo prazo.    Saiba Mais:  COP30 deixa legado estratégico para o cooperativismo brasileiro  Documentário sobre o coop celebra histórias reais de transformação  Prêmio Café Brasil destaca sustentabilidade e força das cooperativas 
InovaCoop lança videocast com 16 episódios
Notícias eventos
09/12/2025

Excelência em gestão: Prêmio SomosCoop 2025 reconhece 133 coops

Cerimônia em Brasília entregou troféus ouro, prata e bronze e celebrou avanços do movimento 
Excelência em gestão: Prêmio SomosCoop 2025 reconhece 133 coops
Notícias representação
09/12/2025

Sistema OCB aprova nova governança e agenda estratégica para 2026

Em Assembleia Extraordinária, OCB aprova novo estatuto social  A Casa do Cooperativismo, em Brasília, foi palco de mais um dia significativo para a história do movimento nesta terça-feira (9). Lideranças de Organizações Estaduais de todo o país se reuniram para aprovar a modernização da  governança da Organização das Cooperativas Brasileiras e aprovar as prioridades estratégicas para 2026. O encontro marcou um movimento de transformação institucional — planejado, participativo e estratégico — que impulsiona a OCB para um novo ciclo de profissionalização, transparência, fortalecimento político e modernização dos instrumentos de apoio ao setor.  Governança dual  A principal decisão do dia veio com a 28ª Assembleia Geral Extraordinária da OCB, que aprovou a reforma estatutária da entidade e reforçou o modelo dual de governança, definindo de forma ainda mais clara a atuação do Conselho de Administração das funções executivas.   Pela nova estrutura e durante o período de transição que segue até 2028, Márcio Lopes de Freitas assume a presidência do Conselho de Administração, fortalecendo sua atuação institucional e política, enquanto Tania Zanella — até aqui superintendente do Sistema OCB — passa a ocupar a Presidência Executiva, com a condução da gestão operacional das atividades.   De acordo com o novo estatuto, os atuais membros da Diretoria da OCB, eleitos conforme o Estatuto Social anterior, permanecerão no exercício de seus cargos até o final do mandato, agora como Conselheiros de Administração. Para o presidente Márcio, a mudança representa um marco evolutivo na trajetória da OCB. “Essa reforma mira futuro. Construímos um modelo mais moderno, equilibrado e transparente, capaz de garantir sustentabilidade institucional para os próximos anos. O cooperativismo amadureceu — e a OCB precisava dar esse salto”, afirmou ao defender o novo arranjo.  O processo de alteração foi amplamente debatido ao longo do ano, com participação do comitê técnico-jurídico, representantes de todas as regiões e de consultorias especializadas. Márcio fez questão de destacar que a construção foi baseada em escuta e transparência: “Agradeço profundamente a todos que contribuíram. Esta foi uma construção feita a muitas mãos, com respeito às diferentes realidades e ao papel de cada Organização Estadual”, declarou.   Responsabilidade  Em seu primeiro discurso como presidente executiva, Tania emocionou o plenário ao reconhecer o simbolismo de sua nomeação. “É uma honra assumir esta missão. Sei da responsabilidade, especialmente por ser a primeira mulher nessa posição. Estou pronta para conduzir a gestão com coragem, diálogo e foco em resultados para as cooperativas. Vocês podem contar comigo”, ressaltou.   Luís Alberto Pereira, conselheiro da Região Centro-Oeste, enfatizou a importância da decisão. “É um momento histórico para o cooperativismo brasileiro. Ter a Tania como a primeira presidente executiva da OCB é um reconhecimento merecido — não apenas pelo seu trabalho, mas pela liderança que exerce com competência, serenidade e diálogo. A salva de palmas que ouvimos hoje diz mais do que qualquer palavra: estamos muito felizes de tê-la à frente da gestão nacional. Esta conquista não é simbólica, é fruto de mérito, preparo e dedicação.”  Também durante a Assembleia, outras lideranças estaduais e conselheiros destacaram o amadurecimento institucional que o momento representa.  André Pacelli,  conselheiro que representa a Região Nordeste, elogiou o  nível de profissionalização alcançado pelo processo. Ele elogiou a capacidade do presidente Márcio de construir consensos e celebrou a chegada de Tania à presidência executiva. ”Que a gente siga estocando conhecimento, inovação e cooperação para fortalecer ainda mais o cooperativismo brasileiro”, declarou.   Ricardo Khouri, conselheiro da Região Norte, enfatizou que o Conselho de Administração terá papel central no aperfeiçoamento contínuo do modelo. “Primeiro muda, depois melhora. Hoje demos um passo gigantesco, e agora cabe ao Conselho aprimorar esse sistema para dar conforto, previsibilidade e solidez a todo o movimento”.   Darci Pedro Hartmann, conselheiro representante da Região Sul, sublinhou o caráter ético e comprometido da nova estrutura ao afirmar que tanto Márcio quanto Tania exercerão suas funções com foco exclusivo no fortalecimento do cooperativismo brasileiro. Para ele, o momento inaugura uma etapa que exigirá maturidade e profissionalização ainda maiores. “Temos muitos desafios, mas também estamos prontos como conselheiros para contribuir com essa evolução”.   Já Edivaldo Del Grande, conselheiro da Região Sudeste, destacou o amadurecimento coletivo demonstrado ao longo de todo o processo. “Foram debates profundos, mas chegamos a um consenso responsável. Agora é colocar em prática, aperfeiçoar e seguir fortalecendo o Sistema OCB”, afirmou.  Plano de trabalho e orçamento 2026  Ainda durante a programação, foi aprovado o plano de trabalho e o orçamento da OCB para 2026, estruturando uma agenda estratégica que reforça o papel da entidade como representante e articuladora nacional, além de promotora de desenvolvimento institucional das cooperativas.   Entre as iniciativas aprovadas estão a ampliação do Programa de Educação Política; o acompanhamento aprofundado da implementação da reforma tributária; a consolidação do marketplace do cooperativismo; diretrizes para o uso ético e eficiente de inteligência artificial; a intensificação de ferramentas de business intelligence (BI); e um conjunto de ações para reforçar a presença pública e a imagem do cooperativismo brasileiro.   Para Márcio, o plano aprovado reflete um sistema confiante e preparado. “Temos uma previsão orçamentária confortável, fruto das Diretrizes do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo e da escuta às Organizações Estaduais. Isso nos permite executar plenamente as prioridades estratégicas e transformar a visibilidade conquistada pelo cooperativismo em ações permanentes e estruturantes nos territórios”, salientou.  Saiba Mais:  COP30 deixa legado estratégico para o cooperativismo brasileiro  Documentário sobre o coop celebra histórias reais de transformação  Cooperativismo cobra urgência contra avanços das importações de leite  
Sistema OCB aprova nova governança e agenda estratégica para 2026
Notícias representação
09/12/2025

COP30 deixa legado estratégico para o cooperativismo brasileiro

Participação projeta o setor e reforça soluções que unem produção, inclusão e preservação ambiental  A COP30 revelou, com clareza inédita, a força do cooperativismo brasileiro como agente de impacto socioambiental. Em um ano marcado por tensões globais e desafios crescentes relacionados ao clima, o movimento ocupou espaços estratégicos em Belém, apresentou soluções concretas para adaptação e descarbonização e ampliou parcerias com governos, organismos internacionais e delegações de todas as regiões do mundo.   A presença ativa nas três zonas oficiais da Conferência — Green Zone, Agri Zone e Blue Zone — e em espaços temáticos como a Casa do Seguro, consolidou o setor como um dos principais articuladores de iniciativas climáticas baseadas no território.  Green Zone  No Pavilhão Coop, instalado na Green Zone em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o público teve contato direto com tecnologias sociais, produtos, experiências de campo e modelos de governança cooperativa.   Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a visibilidade alcançada refletiu a força das soluções construídas coletivamente. “A COP30 mostrou ao mundo que aquilo que o cooperativismo faz há décadas no Brasil — produzir, incluir e preservar — é exatamente o que o planeta precisa neste momento”, afirmou.   Ao longo de duas semanas, a Green Zone recebeu 294.262 visitantes, com pico diário superior a 37 mil pessoas. O Pavilhão do Coop sediou 10 painéis temáticos, promoveu 17 oficinas e degustações abertas ao público e movimentou R$ 135 mil em vendas, com 3.883 produtos comercializados por 11 cooperativas na Feira da Sociobiodiversidade.   Agri Zone  A participação na Agri Zone reforçou a capacidade das cooperativas de impulsionar a agricultura de baixo carbono e a adaptação produtiva. O estande integrou a casa da agricultura sustentável da Embrapa, visitada por 24.469 pessoas de 46 países e 40 delegações oficiais, enquanto mais de 350 debates técnicos destacaram práticas e inovações lideradas por agricultores e cooperados focados na segurança alimentar e nutricional e na agricultura de baixo carbono.   O presidente Márcio observou que essa transversalidade foi determinante para o protagonismo do setor em Belém. “Estivemos presentes em temas tão diversos quanto energia, agricultura, bioeconomia, financiamento verde, seguros, inovação e educação. Isso demonstra o quanto o cooperativismo é parte estruturante da transição climática e um aliado indispensável para acelerar os compromissos assumidos na conferência.”  Blue Zone e Casa do Seguro  Já na Blue Zone, as cooperativas contribuíram para discussões centrais sobre mitigação, mercados de carbono e transição energética justa, participando de sete painéis e levando à mesa a experiência de quem vive o desafio climático no cotidiano da produção. A atuação na Casa do Seguro, por sua vez, ressaltou o avanço do cooperativismo no ramo de seguros e sua conexão direta com resiliência climática.   O espaço, coordenado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), promoveu debates sobre instrumentos de proteção capazes de reduzir riscos associados a eventos extremos. Segundo Márcio, a presença das cooperativas nesse ambiente ampliou diálogos essenciais.  “A agenda climática exige inovação em mecanismos de proteção e gestão de risco, e o cooperativismo de seguros tem muito a contribuir para modelos que de fato atendam as comunidades e produtores mais expostos”, declarou.   Necessidades reais  A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, reforçou que os avanços institucionais da COP30 dialogam diretamente com as necessidades reais do território. “A crise climática custa caro — e vai custar mais. Para que produtores e comunidades se adaptem, é fundamental garantir instrumentos financeiros acessíveis, simples e adequados à realidade do campo”, destacou.   Segundo ela, o conjunto de decisões firmado em Belém fortalece entre outros a capacidade de as cooperativas de ampliar o financiamento verde, projetos de energia renovável, bioeconomia, conservação e inovação agrícola.   Entre esses marcos, ela citou a triplicação do financiamento global para adaptação até 2035, uma medida que cria espaço para programas específicos voltados, por exemplo, a produtores familiares e pequenas organizações econômicas; a definição da Meta Global de Adaptação (GGA) com 59 indicadores, que permitirá mensurar impactos e orientar políticas de forma mais alinhada ao território; e as diretrizes de transição justa, que reconhecem a importância da inclusão produtiva e do diálogo social na transformação ecológica.  Papel do cooperativismo  Tania ressaltou ainda que outros resultados da COP30 reforçam diretamente o papel do cooperativismo. O Plano de Ação de Gênero e Clima, ao promover equidade, fortalece práticas que já fazem parte da governança cooperativa. O mapa do caminho para a eliminação do desmatamento amplia, ainda que não tenha entrado na decisão final da conferência, gera oportunidades para cooperativas que atuam com sistemas agroflorestais, reflorestamento e manejo sustentável.   O lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) e o Plano RAIZ, voltado à agricultura resiliente e à degradação zero de solos, cria instrumentos adicionais para financiar iniciativas em biomas como Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica — regiões onde as cooperativas têm presença consolidada e impacto direto. Além disso, o Documento Mutirão, com a proposta de mobilizar US$ 1,3 trilhão anuais em financiamento climático, representa uma oportunidade inédita para escalar projetos que unem produção, conservação e geração de renda, especialmente pelo papel estratégico das cooperativas de crédito nos territórios.  Reconhecimento  Nesse sentido, o reconhecimento formal da agricultura tropical como solução climática também é decisivo, pois valoriza práticas que muitas cooperativas já adotam, como o uso eficiente de recursos, a integração lavoura-pecuária-floresta, a recuperação de áreas degradadas e a produção de alimentos de baixo carbono. “Essas decisões fortalecem o ambiente institucional necessário para que o cooperativismo faça ainda mais pelo clima, pela biodiversidade e pelas pessoas”, explicou Tania.  A superintendente enfatizou, por fim, que o impacto do movimento na COP30 foi sustentado pela qualidade técnica e humana das experiências apresentadas ao mundo. “Mostramos que o cooperativismo brasileiro entrega resultados de verdade: reduz emissões, restaura áreas, gera trabalho, fortalece cadeias produtivas e mantém as pessoas no centro. É esse tipo de solução concreta que o mundo busca — e que podemos ampliar nos próximos anos”.   Celebração  A COP30 também marcou um momento simbólico e histórico para o movimento: a celebração do Ano Internacional das Cooperativas, realizada no Pavilhão Coop na Green Zone com a presença de lideranças nacionais e internacionais.   A cerimônia destacou o papel das cooperativas na construção de economias mais resilientes, inclusivas e sustentáveis, reforçando a importância do modelo cooperativo para responder aos desafios globais. O ato consolidou Belém como palco de encerramento de um ano que projetou as cooperativas para o centro das discussões sobre clima, desenvolvimento e prosperidade compartilhada.  Acordos  Além disso, a conferência foi marcada pela assinatura de acordos de cooperação técnica fundamentais para acelerar o impacto do cooperativismo na agenda climática. Essas parcerias, firmadas com a Natura e os ministérios do Empreendedorismo (Memp), Desenvolvimento Agrário (MDA) e Comércio e Indústria (MDIC), abrangem áreas como bioeconomia tropical, agricultura de baixo carbono, energias renováveis, manejo florestal sustentável, inovação e finanças verdes.   Os acordos preveem capacitação técnica, desenvolvimento de tecnologias aplicadas ao território, intercâmbio de conhecimento e facilitação do acesso das cooperativas a mecanismos internacionais de financiamento. Com isso, ampliam-se as condições para transformar o legado da COP30 em ações permanentes de desenvolvimento sustentável nos territórios cooperativistas.  Próximos passos  Os próximos passos incluem ampliar o acesso das cooperativas a fundos internacionais, fortalecer parcerias técnicas e promover projetos que aliem inovação, assistência técnica, regularização ambiental e inclusão produtiva. Para o presidente Márcio, a COP30 deixou um legado inequívoco. “A construção de um futuro climático justo e sustentável passa pelo território — e o território brasileiro se organiza, cresce e se transforma por meio do cooperativismo”.     Saiba Mais:  Cooperativismo encerra participação na COP30 com impacto social  Senado aprova PL que autoriza cooperativas a atuar em telecomunicações  Sistema OCB reforça defesa do leite em audiência com Alckmin no MDIC 
COP30 deixa legado estratégico para o cooperativismo brasileiro
Notícias saber cooperar
09/12/2025

Mercado de carbono: como as cooperativas fazem parte dessa estratégia climática?

Um dos principais legados da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) foi a operacionalização do Artigo 6.4 do Acordo de Paris com um mecanismo global para o mercado de carbono.  Você sabe o que significa esse conceito? É um sistema internacional que permite gerar e negociar créditos resultantes da redução ou remoção de gases de efeito estufa. Esses créditos podem ser usados por países ou empresas para cumprir metas de redução de emissões, incentivando investimentos em projetos de mitigação. Os créditos são gerados em projetos que reduzem, evitam ou removem gases de efeito estufa, como iniciativas de reflorestamento (porque as árvores capturam CO2), de energia renovável (que emitem menos que combustíveis fósseis), ou de tratamento de resíduos (que evitam as emissões produzidas em aterros). E é aqui que as cooperativas entram nessa história.  No Brasil, a lei que regulamenta o mercado de carbono nacional e estabelece o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE) foi sancionada em dezembro do ano passado e está em fase de regulamentação, ou seja, da definição de como vai funcionar. Por enquanto, as instituições brasileiras que geram ou compram créditos de carbono já atuam em mercados internacionais voluntários.  Segundo estudo recente da ICC Brasil e da Way Carbon, o Brasil pode gerar até US$ 100 bilhões de receitas em créditos de carbono até 2030. O enorme potencial do país nesse mercado está diretamente ligado à agropecuária sustentável, às energias renováveis e à preservação e recuperação de florestas, atividades com grande capacidade de geração de créditos de carbono. E o cooperativismo está em todas elas. Na agropecuária, por exemplo, mais da metade da produção de grãos do país passa pelas cooperativas.  Durante a COP de Belém, o cooperativismo participou de debates sobre o mercado de carbono nas duas principais áreas da conferência: a Blue Zone, onde ocorrem as negociações oficiais entre os países; e na Green Zone, que reúne contribuições da sociedade civil e do setor produtivo para o enfrentamento das mudanças climáticas.  Em painel realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na Blue Zone, o consultor ambiental do Sistema OCB, Leonardo Papp, destacou que o mercado de carbono só será bem-sucedido se equilibrar eficiência econômica e equidade social e que é preciso tropicalizar as metodologias utilizadas para adequar o sistema de créditos à realidade brasileira.  Já no Pavilhão do Coop, na Green Zone,  cooperativas de diferentes regiões do país participaram do painel Cooperativas e descarbonização: protagonismo na transição energética justa, em que apresentaram soluções concretas em energia renovável, setor com grande potencial no mercado de carbono. Conheça dois exemplos de cooperativas brasileiras que atuam no mercado de carbono em diferentes estágios:  Da floresta ao mercado global  Na Ponta do Abunã, em Rondônia, um grupo de agricultores familiares fundou há mais de três décadas a Cooperativa Agropecuária e Florestal do Projeto RECA. Desde o início, o propósito foi claro: produzir sem destruir. A estratégia foi apostar em sistemas agroflorestais, recuperando áreas degradadas e preservando as matas nativas da Amazônia. Com o tempo, esse compromisso se transformou em ativo ambiental. Em parceria com a Natura, a cooperativa deu origem a um dos primeiros projetos de carbono do Brasil, que recompensa o esforço de conservação realizado pelos cooperados. O projeto mede o carbono estocado nas florestas preservadas e converte essa quantidade em créditos de carbono. Esses créditos são adquiridos pela Natura, que os utiliza para neutralizar parte de suas emissões. O valor arrecadado retorna aos agricultores da cooperativa, fortalecendo a renda e estimulando novas práticas de conservação. “O projeto de carbono veio para valorizar o esforço de conservação das áreas que os produtores sempre cuidaram”, explica Gicarlos Souza,  gerente comercial e coordenador da cooperativa. “O resultado é triplo: ambiental, social e econômico. A cooperativa ganha mais um produto no portfólio e reafirma seu papel como referência em sustentabilidade”.  A Cooperativa Agropecuária e Florestal do Projeto RECA foi uma das representantes do cooperativismo brasileiro na COP30.  Fazendas mais verdes No interior de São Paulo, a Fundação Coopercitrus Credicitrus (FCC) está ajudando produtores rurais a replantar o futuro. Ligada a duas cooperativas – Coopercitrus e Sicoob Credicitrus – a instituição atua em uma das regiões com maior déficit de cobertura vegetal do estado e oferece suporte técnico para que propriedades rurais participem do mercado de carbono.  "Nosso papel é articular e mobilizar diferentes parceiros e recursos que viabilizem e impulsionem a restauração ambiental", explica Bóris Alessandro Wiazowski, consultor de sustentabilidade da Coopercitrus. A fundação conecta produtores rurais interessados em recuperar suas Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais a um ecossistema de apoio. A FCC elabora o projeto técnico, oferece acompanhamento de engenheiros florestais e estrutura a iniciativa para gerar créditos de carbono a partir de metodologias com reconhecimento internacional. Ao aderir ao programa, o produtor rural cooperado ganha em diversas frentes: recebe apoio técnico especializado, tem parte do reflorestamento custeado, vê sua propriedade se valorizar e, em muitos casos, observa o aumento do fluxo de água com a recuperação de nascentes.  "Nos últimos três anos, restauramos mais de 350 hectares e recuperamos mais de 1 mil nascentes. Com o mercado de carbono ganhando força, temos a oportunidade de buscar novos investidores e alavancar o alcance e os benefícios desse projeto", complementa Wiazowski.  A meta é ambiciosa: restaurar mais de 50 mil hectares nos próximos anos, um resultado com impacto direto para o produtor e para toda a sociedade. Além disso, com a participação de dois cases da cooperativa na COP30, a expectativa é que as possibilidades de parcerias na geração de créditos de carbono sejam ampliadas em breve.  “Já temos o conhecimento da área de atuação, das áreas a serem restauradas, dos produtores interessados, de parceiros para a restauração e para a validação técnica do projeto, permitindo a geração dos créditos de carbono. Estamos trabalhando de forma ativa na busca de recursos financeiros que permitam expandirmos as áreas a serem reflorestadas”, pontua o consultor.  Apoio especializado Para que as cooperativas desenvolvam projetos como esses, fazendo a sua parte para enfrentar a crise climática, é preciso medir, relatar e reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) com padrão internacional. Para isso, o Sistema OCB lançou, em 2023, a Solução Neutralidade de Carbono, iniciativa que oferece ferramentas para esse processo.  Atualmente, 18 cooperativas participam da solução, com inventários de gases de efeito estufa publicados no Registro Público de Emissões e com relatórios de oportunidade de descarbonização."Só se gerencia aquilo que é medido e essa solução tem promovido uma mudança cultural importante, ajudando as cooperativas a comprovar sua contribuição para descarbonizar a economia e gerando oportunidades de compensação. Na COP30 já apresentamos alguns exemplos reais dessa transformação sustentável”, destaca Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB.  Além do apoio técnico, o Sistema OCB atua na esfera regulatória e defende, ativamente, que a implementação do mercado de carbono nacional – chamado de Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE) – reconheça as particularidades do cooperativismo, que é formado por milhões de pequenos e médios produtores. “Defendemos um modelo com transparência e integridade, a integração com mercados internacionais e o desenvolvimento de métricas adaptadas à realidade brasileira”, explica Macedo. Saiba mais sobre as ações do cooperativismo brasileiro para combater as mudanças climáticas e a participação na COP30 no site especial Coop na COP.
Mercado de carbono: como as cooperativas fazem parte dessa estratégia climática?
Notícias representação
09/12/2025

AGE da CNCoop define prioridades da atuação sindical para 2026

Plano inclui cursos EaD, materiais orientativos, apoio técnico e modernização da estrutura sindical  A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Confederação Nacional do Cooperativismo (CNCoop), realizada nesta terça-feira (9), apresentou as ações prioritárias para 2026 e reforçou a agenda de modernização da representação sindical das cooperativas, com foco na qualificação contínua das lideranças, no reforço à segurança jurídica e na ampliação do apoio técnico às negociações trabalhistas em todo o país.  Entre os principais encaminhamentos anunciados está a disponibilização de novos cursos de educação a distância voltados às atualizações da NR-1, especialmente com relação ao mapeamento dos riscos psicossociais no ambiente de trabalho — tema que passa a exigir atenção redobrada das cooperativas a partir do próximo ano. Direcionadas a dirigentes e equipes de federações, sindicatos e cooperativas, as formações buscam fortalecer a capacidade de atuação das entidades e aprimorar sua preparação frente às mudanças normativas.   A AGE também apresentou a proposta de elaboração de um conjunto de materiais orientativos que será lançado em 2026, incluindo vídeos, cartilhas e conteúdos técnicos que apoiarão a adequação das cooperativas às alterações da NR-1 e às novas obrigações previstas.  Outro eixo relevante foi o debate sobre o apoio técnico às negociações coletivas de trabalho, atividade que continuará sendo reforçada por meio de análises especializadas, acompanhamento jurídico e suporte direto às lideranças sindicais e cooperativistas. A publicação mensal da Análise Trabalhista e Sindical seguirá como instrumento estratégico para orientar decisões, detectar tendências e ampliar a previsibilidade das negociações trabalhistas.   Na mesma direção, a AGE aprovou ações voltadas ao fortalecimento do Centro de Serviços Compartilhados Trabalhista e Sindical, que terá papel ampliado especialmente no apoio técnico de demandas trabalhistas, incluindo  a celebração de instrumentos coletivos de trabalho firmados nos estados. O objetivo é garantir maior padronização, segurança e transparência no processo de negociação em âmbito nacional.   As iniciativas se somam ainda ao apoio direto à criação e consolidação de sindicatos específicos de representação das cooperativas, estratégia que reforça a autonomia, a legitimidade e a capacidade de interlocução do setor — medida que já avança em diferentes unidades da federação e deverá ganhar nova tração em 2026.  Durante a reunião, foram apresentados também os ajustes referentes à contribuição confederativa, corrigida pelo INPC/IBGE, além das diretrizes orçamentárias que nortearão a execução das ações previstas para o próximo ano.   Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o conjunto de entregas representa um avanço estruturante para o cooperativismo. “O cooperativismo tem desafios trabalhistas e sindicais específicos, que exigem preparo técnico, segurança jurídica e uma representação forte”, afirmou.   Ainda segundo ele, as iniciativas previstas para 2026 consolidam esse compromisso: “Estamos ampliando a formação, qualificando a negociação coletiva e fortalecendo a estrutura sindical que representa o setor em todo o país. Os avanços previstos — como o lançamento dos cursos EaD, novos materiais orientativos e o fortalecimento do Centro de Serviços Compartilhados — demonstram que estamos olhando para o futuro. Queremos um movimento sindical cooperativista mais moderno, mais preparado e mais conectado às necessidades reais das cooperativas”, completou.     Saiba Mais:  COP30 deixa legado estratégico para o cooperativismo brasileiro  Documentário sobre o coop celebra histórias reais de transformação  Cooperativismo cobra urgência contra avanços das importações de leite     
AGE da CNCoop define prioridades da atuação sindical para 2026
Notícias negócios
05/12/2025

Capacitação fortalece uso do SouCoop e do Desempenho na Região Norte

Treinamento reuniu equipes das OCEs para alinhamento técnico e uso estratégico das plataformas  O Sistema OCB realizou, em Manaus, mais uma etapa do ciclo de capacitações regionais voltado ao aprimoramento do uso dos sistemas SouCoop e Desempenho. Organizado pelo Sistema OCB/AM, o encontro reuniu técnicos, analistas e superintendentes das OCEs da Região Norte e marcou a segunda edição do treinamento, a primeira ocorreu no Nordeste, no início do ano.  Durante dois dias, os participantes alternaram atividades expositivas e práticas, com foco na familiarização e no domínio das ferramentas que dão suporte a processos essenciais do cooperativismo. A proposta foi garantir que as equipes regionais estejam plenamente preparadas para operar os sistemas de forma segura, alinhada e produtiva.  O SouCoop foi um dos destaques da programação. A plataforma consolida dados cadastrais e documentais das cooperativas, permitindo que acessem serviços disponibilizados pelo Sistema OCB e utilizem o ambiente como fonte de gestão e manutenção de informações. O sistema unifica três processos estratégicos: Registro, Atualização Cadastral e Anuário do Cooperativismo, reforçando a base institucional da representação cooperativista.  Outro foco do treinamento foi o Desempenho, ferramenta que permite o acompanhamento mensal dos principais indicadores econômicos e financeiros das cooperativas. Com ela, dirigentes e gestores podem realizar análises comparativas, avaliar resultados em tempo real e tomar decisões mais assertivas. O objetivo é apoiar a autogestão, ampliar a transparência e fortalecer a sustentabilidade dos negócios cooperativos.  Para Fábio Trinca, gerente da área Financeira do Sistema OCB, o encontro reforçou a importância de aproximar as equipes da rotina operacional das ferramentas. “Agora, na Região Norte, o treinamento foi uma oportunidade valiosa para que analistas e superintendentes pudessem se familiarizar com a operação desses sistemas, tão importantes no nosso dia a dia. A iniciativa reforça o compromisso do Sistema OCB em equipar suas equipes com as ferramentas necessárias para um trabalho de excelência”, afirmou.  Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação, lembrou que o ciclo formativo tem caráter permanente. “Assim como no primeiro encontro, esta foi uma oportunidade valiosa para que colaboradores experientes e recém-chegados se aprofundassem no funcionamento dessas ferramentas, entendendo sua relevância estratégica e a legislação que orienta sua aplicação. A iniciativa demonstra, mais uma vez, o esforço do Sistema OCB em fortalecer capacidades, promover alinhamento nacional e garantir que nossas equipes estejam plenamente preparadas para entregar um trabalho de excelência”, declarou.   A superintendente do Sistema OCB/AM, Claudia Sampaio Inácio, destacou a importância da capacitação presencial para a realidade dos estados do Norte. “A capacitação, voltada à realidade da Região Norte, atualizou nossas equipes, qualificou novos colaboradores e fortaleceu o uso estratégico das plataformas no nosso dia a dia. Experiências como essa mostram o quanto os treinamentos regionais são fundamentais para respeitar as particularidades de cada estado e gerar mais resultados para as cooperativas. Para nós, foi uma honra sediar esse encontro e receber os técnicos e analistas dos demais estados da região”.     Saiba Mais:  Sistema OCB reforça defesa do leite em audiência com Alckmin no MDIC  Geração C e Elas pelo Coop encerram 2025 com balanço e novas metas  Sistema OCB prestigia lançamento de plano contra fraudes digitais 
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05/12/2025

Vem aí a entrega do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão 2025

Edição deste ano reúne 133 cooperativas de 17 estados. Cerimônia será na terça-feira, dia 9/12  A espera está chegando ao fim! Na próxima terça-feira, 9 de dezembro, o Sistema OCB realiza a cerimônia de entrega do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão 2025, que chega à sétima edição com números inéditos e maior representatividade. Ao todo, 366 cooperativas se inscreveram neste ciclo, um crescimento de 18% em relação a 2023, quando o prêmio recebeu 310 inscrições.  O ramo Crédito liderou o ranking de inscrições, com 186 cooperativas, seguido por Saúde (102), Agro (41), Trabalho (17), Transporte (10), Infraestrutura (6) e Consumo (4). A presença de todos os ramos reforça a diversidade do cooperativismo brasileiro e o avanço na adoção de práticas de gestão.  A participação avançou pelo país. Cooperativas de 23 estados, o equivalente a 85% do território nacional, estiveram na disputa deste ano. Entre todas as inscritas, 127 cooperativas estão participando pela primeira vez.  O ciclo 2025 também registrou um aumento expressivo no número de cooperativas sendo avaliadas. Cento e cinquenta cooperativas foram selecionadas para as visitas presenciais, volume 50% maior do que o de 2023 (100 visitas). Somadas, essas avaliações exigiram 9.204 horas de trabalho técnico.   No total, 133 cooperativas serão reconhecidas na cerimônia. Sessenta e cinco delas receberão premiação pela primeira vez. A distribuição dos prêmios e selos reflete o desempenho no processo de avaliação: 58 cooperativas conquistaram Ouro, 37 receberão Prata, 38 Bronze e outras 51 serão agraciadas com o Selo de Reconhecimento.  A cerimônia, que acontece no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), reunirá lideranças cooperativistas, autoridades e representantes das cooperativas que serão premiadas. Além de premiar resultados, o evento reafirma o compromisso do Sistema OCB e das cooperativas com a excelência em gestão e com o fortalecimento contínuo do movimento em todo o país.  Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o prêmio cumpre um papel central no incentivo à melhoria contínua. “Cada cooperativa reconhecida representa uma história de dedicação, inovação e impacto real na vida das pessoas. O Prêmio SomosCoop  é a confirmação de que investir em gestão é ampliar o poder transformador do cooperativismo”, ressalta.     Saiba Mais:  Cooperativismo leva 34 pleitos à Encontro Nacional do Agro  Equipe vencedora do Programa de Ideias participa da Innovation Trip  Sistema OCB integra visita da Aneel às cooperativas Certel e Certaja 
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05/12/2025

Prêmio Café Brasil destaca sustentabilidade e força das cooperativas

Evento reconheceu comunicadores por contribuírem com a valorização da cafeicultura brasileira  A Casa do Cooperativismo brasileiro abriu as portas nesta quarta-feira (4), em Brasília, para a cerimônia do Prêmio Café Brasil de Jornalismo, iniciativa do Conselho Nacional do Café (CNC) que reconhece trabalhos sobre a qualidade e a sustentabilidade da produção da bebida no país. Voltada a jornalistas, comunicadores e influenciadores digitais, a premiação contemplou as categorias Internet e Influenciadores, Rádio, TV e Mídia Impressa (jornal e revista).  O tema central desta edição reforçou a importância da cafeicultura sustentável em seus pilares social, ambiental e econômico, além do papel decisivo das cooperativas em toda a cadeia produtiva, do cultivo à comercialização. Ao dar boas-vindas aos participantes, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas,  lembrou que “50% do café produzido no Brasil tem origem no modelo cooperativista.  Segundo ele, os dados evidenciam a força e a evolução do setor. “A ideia do prêmio é reconhecer quem comunica com qualidade a realidade do nosso agro e do cooperativismo. Vivemos um cenário de transformação constante nos modelos de comunicação, e valorizar quem traduz esse universo para a sociedade é essencial”, afirmou.  O presidente do CNC, Silas Brasileiro, destacou o papel das cooperativas de crédito no atendimento ao produtor. “O cooperado recebe tratamento diferenciado, sente segurança para negociar e encontra condições mais vantajosas. Isso tem impacto direto na renda e na competitividade da cafeicultura”, disse.  A chefe da Divisão de Política Agrícola do Ministério das Relações Exteriores, Grace Tanno, lembrou a importância da interlocução entre setor produtivo e a diplomacia. “Defender o Brasil no exterior exige conhecimento profundo da realidade do campo. O país é muito questionado em temas como sustentabilidade e questões trabalhistas e, por isso, o diálogo com o setor privado é indispensável”, defendeu.   Já o deputado federal Evair de Melo (ES), membro da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e referência na defesa do setor, falou sobre a relação entre prosperidade no campo e comunicação qualificada. Ele ressaltou o papel da imprensa na aproximação entre produtores, consumidores e formuladores de políticas públicas. “Não há jornalista que não seja movido a muito café”, disse, em tom descontraído. “E é esse diálogo que sustenta a liberdade econômica, a valorização do trabalho e a prosperidade das famílias.”  Também presente à cerimônia, o ex-senador, ex-ministro e ex-governador de Minas Gerais, Arlindo Porto, lembrou conquistas estruturantes para o setor, como o reconhecimento internacional da área livre de febre aftosa sem vacinação e a criação do Pronaf, políticas que moldaram o desenvolvimento rural nas últimas décadas. Em seu relato, destacou ainda sua ligação histórica com a cafeicultura e a importância de programas municipais e regionais de incentivo ao plantio.  O presidente do Sicoob, Miguel Oliveira, por sua vez, representou o cooperativismo de crédito e apresentou dados que reforçam a relevância da instituição no apoio ao setor. Hoje, o sistema conta com 9,3 milhões de cooperados, 323 cooperativas singulares e mais de 4,6 mil agências em todo o país. Segundo ele, o Sicoob é a única instituição financeira presente em 415 municípios brasileiros. “Isso é inclusão financeira”, afirmou. Somente na safra 2024/2025, R$ 55 bilhões foram disponibilizados aos cooperados, sendo o café responsável por 15% desse volume.  Homenagens especiais  A cerimônia também reconheceu lideranças que têm contribuído para o desenvolvimento da cafeicultura e para o fortalecimento do cooperativismo:  Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, recebeu o Prêmio de Reconhecimento e Gratidão pelo apoio histórico ao setor e pela contribuição para o avanço do cooperativismo agropecuário; Arlindo Porto, ex-senador e ex-ministro, foi agraciado com o Mérito Especial do Café, em reconhecimento à sua atuação política e contribuição histórica à cafeicultura e ao cooperativismo; Miguel Oliveira, presidente do Sicoob, recebeu o Mérito Especial do Café por sua liderança no crédito rural cooperativo e pelo papel do sistema na promoção do desenvolvimento sustentável; Grace Tanno, chefe da Divisão de Política Agrícola do MRE, foi homenageada pelo trabalho diplomático na defesa da imagem do agro brasileiro e pelo estreitamento do diálogo entre o Itamaraty e o setor produtivo. Premiações por categoria  Internet:  1º lugar – Nova Identidade dos Cafés do Brasil une tradição e inovação, Mônica Rossi (Agro Estadão).  2º lugar – Mapa dos Saberes: O Café que Conta Histórias, Sabrina Nascimento (Agro Estadão).  3º lugar – 200 anos, café busca superar danos ambientais, Ricardo Westin (Agência Senado). Mídia Impressa:  1º lugar – Regenerar é semear o amanhã, Júlio Uber (Revista Negócio Rural).  2º lugar – O grão que une o país, Bruno Faustino (Revista Negócio Rural).      3º lugar – Como a união entre pesquisa e tradição moldou a cultura do café no Brasil, Isadora Camargo (Globo Rural). Rádio:  1º lugar – Série Café: Grão de Ouro do Brasil, Fabiano Silveira Frade (Rádio Itatiaia).  2º lugar – Protagonismo feminino na cafeicultura dos Robustas Amazônicos, Andreia Nove (Agência de Notícias do Acre).  3º lugar – Terra do Café – episódio 81, Poliana Dias (Difusora FM).   TV:  1º lugar – Reportagem sobre a pureza do café brasileiro, Virgínia Alves (Globo EPTV).  2º lugar – Série especial do Jornal da Record, reportagem de Giovana Rizzardo, produção de Thaís de Carvalho Travassos.  3º lugar – Negócios com Cerrado em Pé, Flávia Peixoto (Caminhos da Reportagem).   Saiba Mais:  Sistema OCB reforça defesa do leite em audiência com Alckmin no MDIC  Geração C e Elas pelo Coop encerram 2025 com balanço e novas metas  Sistema OCB prestigia lançamento de plano contra fraudes digitais
Prêmio Café Brasil destaca sustentabilidade e força das cooperativas
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05/12/2025

Documentário sobre o coop celebra histórias reais de transformação

Obra e exposição de fotos apresentam relatos de brasileiros que encontraram um novo futuro
Documentário sobre o coop celebra histórias reais de transformação
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04/12/2025

Pesquisas premiadas fortalecem o cooperativismo no Prêmio ABDE-BID

Sistema OCB reforça incentivo à produção científica em categoria dedicada ao crédito cooperativo  A entrega dos prêmios ABDE Jornalismo e ABDE-BID, na noite desta terça (2), destacou o papel da pesquisa aplicada como motor para o desenvolvimento do país. A premiação, realizada anualmente, reconhece trabalhos que ampliam o entendimento sobre os desafios econômicos, sociais e institucionais do Brasil.   Em sua 11ª edição, o Prêmio ABDE-BID foi dividido em três categorias temáticas: Financiamento ao Desenvolvimento Sustentável, Inclusivo e Inovativo; Bioeconomia: desenvolvimento produtivo e impacto socioambiental positivo; e Sistema OCB: desenvolvimento e cooperativismo de crédito. Nesta última, apoiada diretamente pela entidade, 15 artigos foram inscritos e 9 avançaram para a disputa final que premiou os dois melhores:  1º lugar – Indicadores de desempenho social em cooperativas de crédito  Autora: Aline Cristina da Cruz (PUC-PR)  Coautor: Vilmar Rodrigues Moreira  O estudo destaca a necessidade de fortalecer estruturas internas e promover mudanças culturais para que indicadores sociais recebam a mesma atenção dedicada aos econômico-financeiros. Os autores reforçam que o vínculo com os cooperados, aliado ao sentimento de pertencimento, contribui para fidelização e sustentabilidade das cooperativas. O trabalho também evidencia a importância da educação cooperativista para consolidar resultados sociais alinhados à identidade do setor.  2º lugar – Mulheres, tempo de mandato e desempenho: dinâmicas de lideranças em cooperativas de crédito brasileiras  Autor: Arthur Frederico Lerner (UFSC)  Coautor: Leonardo Flach  A pesquisa aponta que a diversidade de gênero em conselhos de administração e diretorias executivas está associada a melhor desempenho sobre ativos, sobretudo quando combinada com mandatos equilibrados. Para os autores, a experiência influencia a materialização dos ganhos da diversidade, e o equilíbrio na renovação dos conselhos deve ser promovido por organizações e reguladores. Entre as implicações sociais, o estudo reforça que ampliar a presença feminina na liderança de cooperativas, especialmente em regiões menos atendidas, fortalece a inclusão financeira e contribui para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5, referente à igualdade de gênero.  Além do Prêmio ADBE-BID, a cerimônia também celebrou os vencedores do Prêmio ABDE Jornalismo, que reconhece iniciativas de comunicação voltadas ao desenvolvimento. Na Categoria Áudio Regional, o primeiro lugar foi concedido a Antonio Teixeira do Nascimento, da Rádio Banda B, pela reportagem Além do lucro: a jornada das finanças sustentáveis do cooperativismo paranaense. Já na Categoria Vídeo Regional, o terceiro lugar ficou com Tatiana Corrêa, da NDTV Record, com a matéria Agro Saúde e Cooperação – Ano Internacional das Cooperativas. Reconhecimento institucional  Durante a abertura da cerimônia, a presidente da ABDE, Maria Fernanda Ramos Coelho, destacou o papel da iniciativa. “Esta 11ª edição do Prêmio ABDE-BID contou com 55 artigos escritos e o consolidou como um importante espaço de discussão sobre o desenvolvimento, além de uma referência na área da pesquisa acadêmica”, afirmou.  Representando o Sistema OCB, o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação, Guilherme Souza Costa, falou sobre o valor da cooperação para o fortalecimento da pesquisa científica: “Nós valorizamos muito esta parceria, que reconhece trabalhos acadêmicos e o conhecimento científico produzido por pesquisadores que têm como objeto de pesquisa o cooperativismo e as cooperativas de crédito”, declarou.  Para ele, a iniciativa faz parte de um conjunto mais amplo de ações: “Ela integra uma série de atividades que o Sistema OCB realiza para o fomento da pesquisa científica em cooperativismo. Temos uma parceria com o CNPq para chamadas de fomento e estamos presentes em diversos eventos científicos para divulgar o cooperativismo como campo fértil para novas investigações”, concluiu.  O Sistema OCB compõe a organização do Prêmio ABDE-BID de Artigos de Desenvolvimento ao lado da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com apoio da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL/ONU) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).  O prêmio tem como propósito estimular a reflexão sobre os desafios do desenvolvimento, aproximando academia, governo, setor privado, instituições do Sistema Nacional de Fomento (SNF) e do sistema financeiro. A iniciativa busca incentivar pesquisas que contribuam para soluções sustentáveis, inclusivas e inovadoras, além de fortalecer o aprimoramento das instituições do SNF.    Saiba Mais:  Sistema OCB reforça defesa do leite em audiência com Alckmin no MDIC  Sistema OCB avalia como positiva derrubada dos vetos ao licenciamento  Equipe vencedora do Programa de Ideias participa da Innovation Trip 
Pesquisas premiadas fortalecem o cooperativismo no Prêmio ABDE-BID
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04/12/2025

Cooperativismo cobra urgência contra avanços das importações de leite

Audiência na Câmara abordou impactos da Circular Secex nº 62/2025 e a crise do setor  O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (3), da audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária,                                                    Zeca Ribeiro / Câmara dos DeputadosAbastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados (CAPADR), que tratou dos impactos da Circular Secex nº 62/2025 sobre as importações de leite em pó oriundo do Mercosul. A discussão ocorreu por requerimento da deputada Ana Paula Leão (MG), diante das preocupações crescentes da cadeia produtiva com o aprofundamento da crise enfrentada pelos produtores.  O debate reuniu parlamentares, representantes do governo federal, entidades do setor produtivo e lideranças cooperativistas. Pelo Sistema OCB, participou Marcelo Candiotto, coordenador da Câmara do Leite da entidade e presidente da CCPR. Também estiveram presentes autoridades como o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; dirigentes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa); representantes do MDA; lideranças estaduais; e organizações de produtores e da indústria.  A audiência teve como foco a decisão da Secex, adotada em agosto, que alterou procedimentos de análise e licenciamento de importações e, segundo o setor, agravou a entrada de leite em pó no país em volume recorde. A demora na apreciação do pedido de reconsideração apresentado durante a investigação de dumping também foi amplamente criticada.  Crise histórica   Durante sua participação, Marcelo Candiotto fez um alerta sobre a gravidade da situação enfrentada pelos produtores brasileiros. Segundo ele, o setor vive “o fundo do poço”, com preços inviáveis e forte pressão causada pelo aumento expressivo das importações.  Marcelo apontou que, somente em outubro, o Brasil importou o equivalente a 7 milhões de litros de leite por dia, quase o triplo da captação diária da maior indústria de Minas Gerais. “O produtor não tem condições de sobreviver com os valores atuais. O pequeno, o médio e até o grande estão no limite”, afirmou.  Ele destacou também que o consumo interno não acompanhou o aumento da oferta, ampliando o desequilíbrio entre produção nacional, importações e demanda. De acordo com o coordenador, “a situação é agravada pela manutenção das margens de varejo, que não têm contribuído para o alívio dos preços ao consumidor nem para a recomposição da renda no campo”.  Medidas emergenciais e estruturantes  No debate, Candiotto pediu a adoção de medidas urgentes para conter o desequilíbrio de mercado. Entre os pontos defendidos, citou:  O reforço de barreiras sanitárias nas fronteiras com Argentina e Uruguai;  Maior rigor no licenciamento de importações, como forma de ordenar o fluxo de entrada;  Celeridade na condução das investigações de dumping nas importações de leite em pó;  Aplicação dos direitos provisórios e medidas restritivas imediatas ao volume importado;  Atuação conjunta do governo, entidades e parlamento para impedir práticas irregulares, como triangulação de produtos.  Por fim, o coordenador afirmou que a Câmara do Leite está preparando um conjunto de propostas estruturantes para fortalecer a cadeia, incluindo ações de assistência técnica, qualificação da gestão, melhoria genética, aumento de produtividade e estímulo à intercooperação entre cooperativas de diferentes estados. “Sabemos o que precisa ser feito para desenvolver o produtor, para permitir sucessão familiar e construir um sistema produtivo sustentável. Precisamos do apoio do governo e das entidades para transformar isso em política pública”, concluiu.     Saiba Mais:  Sistema OCB reforça defesa do leite em audiência com Alckmin no MDIC  Sistema OCB integra visita da Aneel às cooperativas Certel e Certaja  Sistema OCB prestigia lançamento de plano contra fraudes digitais 
Cooperativismo cobra urgência contra avanços das importações de leite
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03/12/2025

Sistema OCB prestigia lançamento de plano contra fraudes digitais

Tania Zanella representou o cooperativismo no anúncio da nova aliança de segurança financeira  O Sistema OCB marcou presença, nesta quarta-feira (3), no lançamento do Plano de Ação Conjunto para Combate a Fraudes Bancárias Digitais, realizado pelo governo federal em parceria com o setor financeiro fruto da Aliança Nacional de Combate a Fraude, da qual o Sistema OCB passa a compor. A superintendente da entidade, Tania Zanella, representou o cooperativismo no evento promovido pelo Ministério da Justiça, em Brasília.  A iniciativa foi apresentada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que destacou a dimensão global dos crimes digitais e a necessidade de atuação coordenada para enfrentá-los. Segundo ele, as fraudes bancárias deixaram de ser fenômenos locais. “O crime deixou de ser local ou nacional e passou a ser global”, afirmou. Lewandowski também comparou a complexidade do tema a desafios mundiais como aquecimento climático, crises econômicas e até o terrorismo.  O plano foi resultado do trabalho desenvolvido no âmbito da Aliança de Combate a Fraudes Digitais Bancárias, que reúne órgãos públicos e instituições financeiras para fortalecer ações de prevenção, educação, detecção rápida e repressão, além da recuperação de ativos. Participam da articulação Ministério da Justiça, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Banco Central, Receita Federal, Polícia Federal e outras entidades governamentais. Do lado privado, integram a aliança associações representativas do setor financeiro, instituições de pagamento, empresas de tecnologia e organizações de crédito, incluindo a CNF, a Febraban, Zetta e a OCB.  A superintendente Tania Zanella destacou a importância da participação das cooperativas de crédito em agendas de segurança financeira. “A segurança digital depende também de informação, preparo e proximidade com as pessoas. As cooperativas têm um papel estratégico na conscientização dos cidadãos e seguem comprometidas em apoiar ações que ampliem a prevenção e reduzam a vulnerabilidade dos usuários”, afirmou.  Entre as ações previstas estão o aprimoramento dos processos de prevenção a golpes, a intensificação do combate e da repressão a crimes digitais, o compartilhamento qualificado de dados, a capacitação de agentes públicos e privados, o atendimento às vítimas e campanhas de conscientização para a população.    Saiba Mais:  Sistema OCB reforça defesa do leite em audiência com Alckmin no MDIC  Equipe vencedora do Programa de Ideias participa da Innovation Trip  Sistema OCB integra visita da Aneel às cooperativas Certel e Certaja 
Sistema OCB prestigia lançamento de plano contra fraudes digitais
Notícias representação
03/12/2025

Geração C e Elas pelo Coop encerram 2025 com balanço e novas metas

Últimas reuniões do ano destacam avanços, formaturas, integração e diretrizes para 2026  O Sistema OCB realizou, nesta quinta-feira (27), as últimas reuniões ordinárias de 2025 dos comitês Geração C e Elas pelo Coop, marcando o encerramento de um ano de expansão, fortalecimento institucional e renovação do engajamento de jovens e mulheres no cooperativismo brasileiro. Os encontros, que contaram com a participação de representantes de diversas organizações estaduais, compartilharam resultados, experiências e perspectivas para 2026.  Geração C: crescimento e novas representações  O Geração C abriu os trabalhos com as boas-vindas aos participantes e a chegada de novos integrantes. A coordenação apresentou uma atualização dos números que marcaram o avanço do comitê ao longo do ano: 19 unidades federativas representadas e 12 comitês estaduais instituídos, resultado de um movimento crescente de organização da juventude cooperativista em diferentes regiões do país.  A reunião também registrou as participações recentes do comitê em agendas nacionais, como o Encontro de Comitês na Bahia, o CoopsParty em Goiás, o encontro do Paraná e as ações realizadas no Amazonas, além da presença da juventude cooperativista na COP30 O grupo celebrou ainda a formatura dos integrantes que concluíram as trilhas de capacitação da CapacitaCoop.  A coordenação apresentou a agenda de reuniões ordinárias para 2026 e adiantou pontos do Plano de Trabalho, que será finalizado com foco no fortalecimento da cultura cooperativista. A reunião também destacou o papel do comitê na difusão de materiais orientadores, como regimento interno, manual de constituição de comitês e manual de identidade visual, essenciais para apoiar cooperativas na formação de núcleos e novos grupos jovens.  Elas pelo Coop: integrações, formatura e ações dos comitês estaduais  O comitê Elas pelo Coop, por sua vez, reuniu suas integrantes para uma pauta marcada por integração, compartilhamento de práticas e reconhecimento. A abertura foi seguida de um momento de acolhimento às novas participantes e da apresentação dos direitos e deveres do grupo, reforçando o compromisso com a atuação colaborativa.  O comitê celebrou a formatura das integrantes concluintes da trilha de capacitação Liderança Feminina e apresentou o mapa atualizado dos comitês estaduais. Representantes do Tocantins e de Alagoas compartilharam suas experiências e ações locais, contribuindo para a troca de aprendizados entre os estados. A programação incluiu ainda uma conversa sobre liderança com foco no desenvolvimento pessoal e coletivo.  Foco no futuro  Para 2026, os comitês seguirão contribuindo diretamente para o plano nacional do Sistema OCB, com foco na expansão da representação nos estados, promoção da formação continuada, estímulo à intercooperação e engajamento ativo nas agendas estratégicas do cooperativismo.    Saiba Mais:  Senado aprova PL que autoriza cooperativas a atuar em telecomunicações  Sistema OCB acompanha sanção da nova lei de isenção do IR  Sistema OCB firma acordo com a Câmara para ampliar formação cidadã 
 Geração C e Elas pelo Coop encerram 2025 com balanço e novas metas
Notícias representação
02/12/2025

Sistema OCB reforça defesa do leite em audiência com Alckmin no MDIC

Reunião restabelece método tradicional da defesa comercial do leite e reafirma o leite in natura como produto similar na investigação antidumping O Sistema OCB participou, nesta terça-feira (2), de audiência no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) que marcou um avanço importante para a defesa comercial do setor leiteiro. Representado pela superintendente Tania Zanella, o cooperativismo integrou as discussões que resultaram na reconsideração da Circular SECEX nº 62/2025 e na retomada do entendimento técnico historicamente adotado pelo governo nas investigações antidumping do leite.  A reunião contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin; do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; do secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa; de representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa); de entidades do setor produtivo;e dos deputados Domingos Sávio (MG), Ana Paula Leão (MG), José Silva (MG) e Welter (PR). Durante o encontro, foi comunicada a decisão de atender ao pedido de reconsideração da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), para restabelecer critérios que vinham sendo aplicados há mais de duas décadas.  Para o Sistema OCB, a mudança é essencial para proteger a base produtiva, já que devolve ao processo o entendimento de que o produto similar é o leite in natura, e não apenas o leite em pó industrializado. Essa definição corrige uma divergência levantada na Circular SECEX nº 62/2025 e recoloca o produtor como parte integrante da indústria doméstica avaliada na investigação.  Com o realinhamento, o MDIC restaura a metodologia tradicional de defesa do setor, permitindo que os impactos das importações sejam analisados sobre o leite produzido nas propriedades, onde o dano econômico efetivamente se manifesta. A decisão também garante a continuidade da investigação de dumping e a reavaliação sobre a aplicação de direitos provisórios.  O Sistema OCB seguirá monitorando cada etapa da investigação e contribuindo tecnicamente para assegurar que os interesses dos produtores e das cooperativas estejam no centro das decisões. Conforme afirmou Tania, “a decisão do MDIC corrige uma distorção e reconhece o impacto real das importações sobre o leite in natura. Continuaremos contribuindo com dados e diálogo para fortalecer a cadeia leiteira”.    Saiba Mais: Sistema OCB avalia como positiva derrubada dos vetos ao licenciamento Cooperativismo leva 34 pleitos à Encontro Nacional do Agro Equipe vencedora do Programa de Ideias participa da Innovation Trip
Sistema OCB reforça defesa do leite em audiência com Alckmin no MDIC
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01/12/2025

Sistema OCB integra visita da Aneel às cooperativas Certel e Certaja

Agenda técnica no RS reforça avanços do Sandbox Tarifário e aproximação institucional entre setores  A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou nos dias 26 e 27/11, uma visita técnica com participação do Sistema OCB às cooperativas Certel e Certaja, no Rio Grande do Sul, para acompanhar o desenvolvimento do Sandbox Tarifário, iniciativa pioneira conduzida pela Agência com recursos do convênio firmado com o Sescoop Nacional.  A comitiva reuniu Otávio Henrique Galeazzi Franco, assessor do diretor Sandoval Feitosa Mosna (relator do processo), representantes da Superintendência de Gestão Tarifária e Regulação Econômica da Aneel e da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). Também acompanharam a programação o superintendente da Infracoop, José Zordan, e representantes da Coprel, cooperativa que integra o projeto ao lado da Cerbranorte, Certaja e Certel.    Resultados e desafios As cooperativas apresentaram o andamento das atividades, os primeiros resultados e os desafios identificados na execução do Sandbox Tarifário, que simula, em ambiente controlado, a experiência de consumidores de baixa tensão no Mercado Livre de Energia.   Apesar do potencial de transformação do tema para o futuro do setor elétrico, as equipes destacaram que a complexidade técnica ainda dificulta o entendimento do público. Muitos participantes relataram, por exemplo, confundir o Mercado Livre de Energia com o marketplace ‘Mercado Livre’. Outros demonstraram insegurança diante de siglas e termos como TUSD e TE, e chegaram a desconfiar da legitimidade da iniciativa, situação que evidencia a necessidade de ações de comunicação mais claras e acessíveis.  Mesmo no ambiente cooperativo, onde existe maior proximidade com o consumidor, dúvidas permaneceram. Cooperados manifestaram receio de “deixar a cooperativa”, sem compreender que, no Mercado Livre, apenas a compra de energia é alterada, enquanto o vínculo e o atendimento permanecem com a cooperativa. Esses relatos reforçaram a importância de campanhas educativas e de orientação contínua, especialmente diante da abertura plena prevista para 2028.  Em fase final de implementação, o Sandbox Tarifário será o primeiro do país a ser concluído, com abrangência em 3.150 unidades consumidoras e geração de dados essenciais para a modernização tarifária no Brasil. Os resultados preliminares incluem reduções de até 20% nas faturas de energia dos cooperados participantes e a identificação de padrões importantes sobre comportamento e preferências dos consumidores na contratação de energia no mercado livre.    Modernização  Durante a visita, os representantes da Aneel destacaram que o estudo antecipa tendências e contribui para a formulação deuma regulação mais moderna. Para Otávio Henrique Galeazzi, “este é um projeto estratégico para o futuro tarifário do Brasil”. Na mesma linha, Diego Brancher, da Superintendência de Gestão Tarifária, afirmou que a iniciativa “antecipou o que está previsto para daqui a dois anos no setor de energia”.  O Sistema OCB também ressaltou a relevância do projeto. Para Maria do Carmo, coordenadora de convênios, acompanhar a experiência de perto reforçou o valor do investimento feito pelo cooperativismo e demonstrou o caráter transformador da iniciativa. “Ver resultados concretos e ouvir da Aneel e cooperativas que se trata de um projeto estratégico e inovador traz a certeza de que estamos no caminho certo”, afirmou. Já Thayná Côrtes, analista de relações institucionais, destacou que a agenda reforçou o quanto as cooperativas estão preparadas para contribuir com os debates que moldarão o futuro do setor elétrico.  Para o superintendente da INFRACOOP, José Zordan,  o Sandbox Tarifário tem ampliado a compreensão das cooperativas sobre a abertura do mercado de baixa tensão. Segundo ele, a iniciativa rompe com a cultura tarifária tradicional e proporciona um aprendizado inédito. “O projeto é inovador e tem superado nossas expectativas. A presença da Aneel, ao verificar in loco os trabalhos e demonstrar admiração pelos resultados, reforça nossa responsabilidade e confirma a relevância dessa experiência”, afirmou.    Saiba Mais:  Aneel discute modernização tarifária a partir de Sandbox Tarifário Coops de energia impulsionam transformação com Sandbox Tarifário Cooperativismo leva 34 pleitos à Encontro Nacional do Agro  
Sistema OCB integra visita da Aneel às cooperativas Certel e Certaja
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28/11/2025

Tania Zanella destaca avanços e metas do coop em encontro da Ocepar

Balanço, cenário político e diretrizes para 2026 foram destaques em evento no Paraná  O Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses reuniu cerca de 1,6 mil pessoas nesta sexta-feira (28/11), no Parque Histórico de Carambeí (PR). Representando o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a superintendente, Tania Zanella, participou da programação ao lado de lideranças cooperativistas, autoridades estaduais e parlamentares, em um evento marcado pelo reconhecimento ao setor e pela celebração dos 100 anos da Frísia, uma das cooperativas mais tradicionais do país.  Em seu discurso, Tania ressaltou a relevância nacional do cooperativismo paranaense e lembrou que o encontro ganhou um simbolismo especial este ano. “É um fechamento histórico e de muitas comemorações, por se tratar de um encontro realizado na casa da Frísia, que está celebrando 100 anos de atividades, e também por estarmos encerrando este 2025 que foi tão relevante para o movimento em âmbito global, com o Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela ONU”, afirmou.  A superintendente destacou os desafios que 2026 deve trazer ao setor, especialmente por se tratar de ano eleitoral. “Temos que valorizar as pessoas que dão valor e atenção ao cooperativismo. Acredito que nosso programa de educação política esteja trazendo resultados positivos e devemos seguir vigilantes quanto às nossas necessidades”, disse.  Segundo ela, o próximo ano também será de fortalecimento da identidade cooperativista em todo o país. “Vamos abrir 2026 com as mensagens do que nos diferencia enquanto cooperativas: nossos princípios, nossos valores e nosso modelo de negócios que transforma a vida das pessoas. Queremos mostrar a todo o Brasil que cooperativas trabalham de um jeito diferente para desenvolver regiões, estados e o país”, concluiu.    Um ano marcante para o Paraná e um tributo à Frísia  O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, apresentou os números que devem consolidar 2025 como um dos anos mais relevantes para o cooperativismo paranaense. Com base nos balancetes encerrados até outubro e nas projeções até dezembro, as cooperativas do estado devem alcançar R$ 220 bilhões em receitas, um crescimento nominal estimado de cerca de 8% em relação a 2024.  Ricken salientou que o setor manteve sua capacidade de expansão mesmo diante de adversidades, como eventos climáticos severos, juros elevados, barreiras comerciais e impactos da influenza aviária no Sul do país. “Mesmo diante de tantos obstáculos, tivemos êxito”, afirmou.  O evento também celebrou o legado centenário da Frísia, homenageada com o Troféu Ocepar. A honraria foi entregue ao presidente da cooperativa, Geraldo Slob, que emocionou o público ao destacar a trajetória construída por gerações. “São cem anos de famílias que acreditaram que a cooperação era o melhor caminho para produzir, prosperar e transformar comunidades. Ao receber esta homenagem, reafirmamos nosso compromisso com o futuro — com inovação, sustentabilidade, sucessão familiar, profissionalização da gestão e, principalmente, com as pessoas”, declarou.    Saiba Mais:  Sistema OCB avalia como positiva derrubada de vetos ao licenciamento Cooperativismo leva 34 pleitos à Encontro Nacional do Agro Equipe vencedora do Programa de Ideias participa da Innovation Trip
Tania Zanella destaca avanços e metas do coop em encontro da Ocepar
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