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Cerca de 300 líderes, técnicos e especialistas de todo o País participaram da abertura do V Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, que iniciou ontem (27) à noite em solenidade realizada em Manaus (AM). O evento começou com a apresentação de um vídeo institucional sobre o cooperativismo amazonense. O anfitrião do evento, José Merched Chaar, presidente da OCB/Sescoop-AM, falou que a realização do V Seminário, na cidade de Manaus, concretiza um grande sonho. Salientou a importância do cooperativismo de trabalho como uma opção para quem está fora do mercado e destacou o trabalho das cooperativas médicas que são responsáveis atualmente por quase 100% dos atendimentos de urgências nos hospitais de Manaus.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, iniciou o seu discurso falando que o V Seminário é mais um passo histórico, e é o momento de transformar em ações o que vem sendo idealizado pelo sistema cooperativista. Ele lembrou que o espírito de união é a grande ferramenta para a realização dos sonhos de cerca de 7 milhões de pessoas associadas a cooperativas, que integram o Sistema OCB.
O deputado federal Odacir Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), fez uma crítica ao capitalismo e ao socialismo e elegeu o cooperativismo como o sistema mais justo: o primeiro sabe produzir, mas precisa aprender a distribuir. O segundo sabe distribuir, mas precisa aprender a produzir mais. “O cooperativismo, que sabe produzir e distribuir, torna-se o modelo mais eficiente de igualdade social”, concluiu.
Por sua vez, o deputado Luiz Castro, presidente da Frencoop/AM, chamou a atenção para a questão da Amazônia, assinalando que o amazonense ao contrário do que todos pensam, não destrói a floresta. O evento contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcio Portocarrero, que representou o ministro Luís Carlos Guedes. Na ocasião, ele destacou a importância das cooperativas para o desenvolvimento socioeconômico do País e o potencial de expansão que existe atualmente.
"O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, abriu os trabalhos, lembrando mais uma vez que o V Seminário deverá subsidiar os participantes com ferramentas e projetos para serem aplicados em suas bases. Em seguida, José Merched Chaar, presidente da OCB/Sescoop-AM, apresentou o trabalho desenvolvido pela entidade no estado. Em 2000, existiam apenas 58 cooperativas no estado. Já em 2005 este número foi para 130, representando um aumento de 120%. Com isso a arrecadação que em 2000 era de R$ 16 mil, passou para quase R$ 131 mil.
Merched quer triplicar o número de cooperativas e, para isso, quer estabelecer mais parcerias, aumentar a representação da instituição, ampliar linhas de crédito específicas para cooperativas e aumentar a comercialização de produtos de cooperativas.
Ainda pela manhã os participantes conheceram o trabalho da Vocoopas - Centro de Voluntariado em Cooperativismo para as Américas, vinculada à ACDI/Voca, entidade cooperativista norte-americana. O presidente do centro, Celso Claro, explicou que a Vocoopas é uma organização, que nasceu com o apoio da ACDI/Voca, da OCB e do Ministério da Agricultura. Tem como objetivo reunir técnicos voluntários dos países das Américas, para contribuir no desenvolvimento das cooperativas, associações e organizações da economia social.
As ações da Vocoopas envolvem as áreas acadêmicas, especialmente estudos aplicados em antropologia nas cooperativas brasileiras. O projeto teve início em janeiro de 2005. Maria Alice Martins de Souza, assistente social e pesquisadora do Museu Emilio Goeldi, apresentou o projeto desenvolvido na Cooperativa Mista Extrativista Vegetal de Agricultores de Laranjal do Jarí (Comaja), localizada na região Sul do Amapá. Maria Alice de Souza destacou a necessidade de suprir as demandas identificadas na Comaja como a falta de conhecimento do associado sobre o funcionamento da cooperativa; a ausência de planejamento das ações e a falta de mão-de-obra especializada para o manuseio de equipamentos na extração do óleo da castanha.
Marcela Vasquez-Leon, antropóloga da Universidade do Arizona, falou sobre o trabalho que desenvolve junto à Vocoopas. “Desenvolvemos pesquisa em cooperativas para conhecermos o papel de cooperativismo brasileiro no desenvolvimento econômico nas regiões de maior exclusão social. Com isso, podemos fornecer subsídios à elaboração de políticas efetivas de apoio ao sistema cooperativista brasileiro. O cooperativismo enfrenta diferentes desafios quando a sociedade é severamente desigual”, disse a antropóloga.
O V Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo acontece nos salões do Da Vinci Hotel, na capital amazonense até a próxima quinta-feira (30). É uma iniciativa do Sistema OCB/Sescoop, dirigido a lideranças cooperativistas de todo País. O tema deste ano é “Fortalecendo o Sistema Cooperativista Brasileiro: das propostas à prática”.
"Estruturado em três grandes eixos temáticos, o seminário abordará assuntos como: mudanças no ambiente institucional, ambiente político brasileiro e as organizações de representação. É o principal evento do Sistema OCB, que abrange 28 organizações representativas de 7.518 cooperativas, distribuídas em 13 ramos de atividades em todo o País. O seminário que acontece até o dia 30 de novembro.
Nesta terça-feira (28) o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fará a introdução aos temas do seminário e o presidente da OCB/AM, José Merched Chaar, apresentará o sistema cooperativista amazonense. Logo após os superintendentes Técnico e Administrativo do Sistema OCB, respectivamente, Ramon Belisário e Luís Tadeu Prudente Santos, vão coordenar o painel “Apresentação dos Resultados Obtidos pelos GTAs em 2006”.
Os Grupos Técnicos de Apoio (GTAs) elaboraram propostas de implantação de diversas estratégias com foco no aprimoramento da gestão profissionalizada de cooperativas, no alinhamento institucional do sistema, no desenvolvimento de mercados para as cooperativas e no reforço da identidade cooperativista. A iniciativa é da OCB e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Informações e programação completa podem ser obtidas por meio do endereço eletrônico www.brasilcooperativo.coop.br."
O presidente da OCB/Sescoop-AM, José Merched Chaar, em seu discurso de abertura, garantiu que o planejamento estratégico é feito em conjunto com as cooperativas, de forma participativa. O evento, que antecede o V Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, teve a presença de cerca de 50 representantes de cooperativas.
Em 2000, a arrecadação anual feita pela OCB/AM era de R$ 16.193. Em 2005 o valor subiu para R$ 130.987,00, ou seja, um aumento de 700%, dados que foram apresentados pelo superintendente do OCB/Sescoop-AM, Petrúcio Magalhães, na palestra “A evolução do Cooperativismo no Estado do Amazonas: conquistas e desafios”.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas (foto), destacou o avanço que o cooperativismo amazonense teve nestes últimos anos. Disse ainda que o V Seminário fornecerá subsídios para as cooperativistas amazonenses trabalharem em sua base. “É claro que as ferramentas aqui apresentadas deverão ter o “sotaque” de cada região”, brincou Freitas, referindo-se as diferenças regionais existentes no Brasil. Ele enfatizou que não existe um único modelo de cooperativismo e que devem ser respeitadas as particularidades de cada região do País.
Um bom exemplo do que o cooperativismo está fazendo no estado aparece nos resultados da Cooperativa dos Ginecologistas e Obstetras do Amazonas (Coopego), que administra as maternidades Ana Braga, Nazira Daou e Azilda Marreira, todas em Manaus. De acordo com o presidente da Coopego, Carlos Alvez Diniz, entre os benefícios para a população, está a melhora da qualidade da assistência médica e dos atendimentos de emergência. Houve também, segundo o médico, uma diminuição da taxa de mortalidade materna em partos que passou de 70 por 100 mil para 16 por 100 mil. “O índice superou, inclusive, as recomendações da Organização Mundial da Saúde que considera a taxa abaixo de 20 mortes de mulheres por cada 100 mil partos como baixa”.
Os participantes também puderam conhecer a realidade do cooperativismo no país com uma palestra sobre “Tendências do Cooperativismo Contemporâneo - Fortalecendo o Cooperativismo Brasileiro: das propostas à prática”, apresentada pelo superintendente Técnico da OCB e do Sescoop, Ramon Belisário.
Na parte da tarde, as discussões continuaram com o professor Sigismundo Bialoskorski, vice-diretor da FEA/USP/Fundace e membro do Comitê de Pesquisa da ACI - Aliança Cooperativa Internacional e com o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski."
“Para o sistema cooperativista o decreto representa um avanço porque o Ministério de Minas e Energia irá estabelecer as diretrizes para o enquadramento das cooperativas de eletrificação rural conforme suas características e regime jurídico próprio”, avalia o assessor jurídico da OCB, Marco Aurélio Kaluf. Segundo ele, a Aneel não poderia enquadrar as cooperativas no mesmo modelo das empresas comerciais porque existem diferenças profundas entre os dois tipos de sociedades.
Outro ponto positivo do decreto é que a Aneel fará a avaliação econômico-financeira das cooperativas de eletrificação atentando para as peculiaridades de cada uma delas, completa o advogado da OCB."
A Federação das Cooperativas Habitacionais do Estado de São Paulo (Fecoohesp) realiza nesta terça-feira (28) uma reunião com o deputado estadual reeleito Sebastião Almeida para abordar questões relacionadas à habitação naquela cidade. “Nossa intenção é levantar problemas habitacionais em diversas regiões, assim como propostas para resolvê-los”, afirma o presidente da Fecoohesp, William Kun Niscolo.
Além de tratar de problemas habitacionais no município, a Fecoohesp vai apresentar as ações que vêm sendo realizadas pela Federação para melhorar a gestão das cooperativas habitacionais no estado e para ampliar o conhecimento da sociedade do que é e como funciona o cooperativismo. “Também vamos apresentar o sistema cooperativista como uma alternativa de construção de moradias e para a geração de emprego e renda”, diz diretor superintendente da Fecoohesp, Paulo Neto.
Para o presidente da Fecoohesp, este tipo de reunião fortalece a relação da Federação com o legislativo e amplia sua visibilidade junto à sociedade. “Teremos mais chances de sermos consultados quando assuntos que versam sobre o tema habitação entrarem em pauta na casa”, afirma Niscolo. A reunião acontece a partir das 10h, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.
"Cerca de 300 representantes do Sistema OCB são esperados no V Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo que começa nesta segunda-feira em Manaus (AM). O Seminário vai discutir os principais temas de interesse das cooperativas brasileiras, além de propor soluções pragmáticas e apontar novos rumos para o cooperativismo brasileiro.
“Fortalecendo o Cooperativismo Brasileiro: das Propostas à Prática” é o tema central do evento, tem este diferencial: vai fechar um ciclo e abrir um novo período, com novas perspectivas para o Sistema OCB. Ele está estruturado em três grandes eixos temáticos: mudanças no ambiente institucional, educação e das propostas à prática. É o principal evento do Sistema OCB, que abrange 28 organizações representativas de 7.518 cooperativas, distribuídas em 13 ramos de atividades em todo o País.
Hoje, mais de 6,7 milhões de brasileiros são associados a cooperativas, que empregam cerca de 200 mil pessoas. O Seminário que acontece até o dia 30 de novembro, acontece no Da Vinci Hotel & Conventions, local de realização do evento na capital amazonense. A iniciativa é da OCB e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Informações e programação completa podem ser obtidas por meio do endereço eletrônico www.brasilcooperativo.coop.br.
"De janeiro a setembro deste ano, as cooperativas brasileiras tiveram um aumento de 9% nas exportações em relação ao mesmo período de 2005. Nos primeiros nove meses deste ano, as cooperativas exportaram 5,39 milhões de toneladas, frente às 4,92 milhões de toneladas exportadas em igual período de 2005. As exportações diretas somaram US$ 1,995 milhão, no período, valor 24,1% acima do montante embarcado no mesmo período de 2005, quando as vendas externas totalizaram US$ 1.608 milhão. O balanço das exportações das cooperativas foi divulgado hoje (24) pela Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, informou que o principal produto da pauta de exportações das cooperativas foi o açúcar, representando 23% do total exportado, ou seja, US$ 454,2 milhões. As vendas externas desse produto cresceram 31% em relação a 2005. Os principais mercados de destino foram: Emirados Árabes, sendo responsável por 31% do total embarcado, Arábia Saudita, com 20% do total e Bangladesh contando com 12% do total exportado. Os grãos de soja, mesmo triturados, tiveram um crescimento de 61% em relação ao mesmo período de 2005. Em 2006, foram exportados US$ 325,3 milhões. A China foi responsável por 58% do total exportado e os Países Baixos, por 10% do total.
"Teve grande repercussão no sistema cooperativista o incêndio que destruiu galpões de óleo comestível da Cocentral – Cooperativa Central de Produtores de Algodão e Alimentos do Ceará, no bairro de Mondubim, zona sul de Fortaleza (CE). O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, expressou solidariedade aos associados e à diretoria da Cocentral, em mensagem enviada à cooperativa.
“Manifestamos nosso pesar diante do grande impacto provocado pelo fogo, porém, inaltecemos a força cooperativista da Cocentral, que, como ficou evidente, o incêndio não queimou a esperança e a determinação de ver todas as dificuldades superadas. Colocamo-nos solidariamente junto a esta Diretoria e todo os seus associados para apoiá-lo no que for possível, comungando da mesma esperança de reconstrução desse patrimônio coletivo”, afirma o presidente do Sistema OCB em sua mensagem.
O incêndio teve início na madrugada de segunda-feira (20), e só foi totalmente controlado na tarde de terça-feira (21). O fogo atingiu 40 mil caixas de óleo. As chamas se propagaram, a fumaça cobriu de negro aquela parte da cidade. Por medida de segurança, a Defesa Civil evacuou 480 famílias da vizinhança. Bombeiros entraram em ação. Momentos de pânico, suspense, medo de as labaredas consumirem residências. Ninguém ficou ferido, felizmente. Prejuízos estimados em R$ 2 milhões. Conforme a Polícia, as causas do incêndio ainda são desconhecidas. O laudo do exame pericial deverá sair em 30 dias.
O presidente da Cocentral, José Apolônio Figueira, garantiu que os prazos para a entrega dos produtos serão cumpridos. Ele disse ainda que os galpões de margarinas e laticínios, produtos também comercializados pela Cocentral, não foram afetados. (Fonte: OCB/Sescoop-CE e OCB)
"Associados, conselheiros, dirigentes e funcionários de cooperativas e também de instituições governamentais e não-governamentais participam amanhã (25) do IV Seminário sobre Cooperativismo de Crédito. O evento, promovido pela Ocepi/Sescoop-PI, acontecerá no Real Palace Hotel, em Teresina(PI).
A quinta edição do Seminário sobre Cooperativismo de Crédito tem o objetivo de promover, divulgar e fomentar o cooperativismo de crédito como instrumento de desenvolvimento sustentável para o Estado do Piauí. Várias ações foram desenvolvidas nesse sentido, como dois seminários em Teresina e um em Picos (PI). A partir dessas iniciativas, grupos organizados da sociedade, como professores, empresários e profissionais liberais, procuraram a Ocepi/Sescoop-PI com o propósito de constituírem cooperativas de crédito.
O desembargador do Tribunal de Justiça do Estado, José Ribamar Oliveira, presidente do conselho administrativo da Cooperativa de Crédito do Judiciário Piauiense (Juriscred), apresentará um case de sucesso.
A cooperativa de crédito funciona como uma instituição financeira criada para prestar serviços aos seus associados, sendo fiscalizada pelo Banco Central. "O grande diferencial é que na cooperativa o cliente também é dono e o lucro é sempre rateado entre os sócios, além de operar com taxas bem melhores que nos bancos", destaca o desembargador.
O moderador do IV Seminário será o contabilista com MBA em Finanças, Carlos Frederico Bezerra. Ele atua como consultor de cooperativas e diretor do Sicoob/NE - Sistema Cooperativo de Crédito do Nordeste. Na programação, serão debatidos os temas realidade e perspectiva do cooperativismo de crédito; normas e autorização das cooperativas de crédito; monitoramento e controle de instrumentos de segurança nas cooperativas; parceiros do cooperativismo de crédito; constituição e registro das cooperativas de crédito e sobre as cooperativas centrais de crédito. (Fonte: OCB/Sescoop-PI)
A Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás) comemora em novembro 20 anos da sua fundação. A entidade tem como objetivo, defender os interesses do cooperativismo de crédito, zelar pelo cumprimento dos princípios cooperativistas, difundir o cooperativismo de crédito e promover a educação cooperativista. A Confebrás trabalha em defesa dos interesses de 758 cooperativas de crédito, 20 centrais e cerca de 1,3 milhão de associados distribuídos nas cinco regiões do país.
O primeiro presidente da Confebrás, atual presidente da Ocemg, Ronaldo Scucato, avalia que a entidade deu um salto muito importante desde a sua criação até os dias de hoje. Scucato, que também vice-presidente do Sistema OCB/Sescoop, ressalta que um dos maiores desafios da instituição mudar a legislação, para que as cooperativas do ramo possam fazer a contribuição para o Sescoop, o que ajudará no fortalecimento do setor.
O atual presidente da Confebrás, Manoel Messias, avalia de forma bastante positiva o trabalho de duas décadas realizado pela instituição. Ele ressalta a ampliação dos objetivos gerais da entidade, ocorrida ao longo dos anos, evoluindo das ações de reivindicação junto às esferas políticas, para o que foi criada, para uma forte atuação na área educacional. Destaca, inclusive, que foi a Confebras que deu início às publicações específicas sobre o ramo do Crédito no Brasil, ocorrido há cerca de dez anos. (Fonte:Confebrás).
Discutir estratégias de comunicação e tendências do mercado com destacados profissionais da área. Este é o objetivo do 5º Encontro de Comunicadores do Cooperativismo Paulista, que será realizado no dia 8/12, das 14h às 18 h, no auditório da Ocesp, em São Paulo. "A Comunicação como Estratégia na Cooperativa" é o tema do evento, direcionado a jornalistas, relações públicas, publicitários, profissionais de marketing e dirigentes de cooperativas do Estado de São Paulo regulares no Sistema.
O encontro terá um debate sobre as estratégias de comunicação integrada para as organizações, que contará com a presença de Luiz Alcubierre, diretor de marketing e comunicação da Atento Brasil, maior empresa de telemarketing do País, e Jayme Brener, professor universitário e diretor da Ex-Libris Comunicação Integrada.
Logo a seguir, haverá uma apresentação sobre a comunicação do sistema cooperativista brasileiro |com a gerente de comunicação do Sistema OCB, Tecris de Souza, seguindo-se o gerente de comunicação do Sistema Ocesp/Sescoop-SP, Fernando Ripari Jr. Para concluir o encontro, a gerente de conteúdo do Portal UOL, Marion Strecker, falará sobre como aproveitar novas ferramentas tecnológicas, especialmente site, portal, newsletter e blogs.
O evento tem inscrições gratuitas para cooperativas regulares no Sistema, que podem ser feitas pelo telefone: (11) 5576-5967 ou no Portal do Cooperativismo. (Fonte: Ocesp)
"Essas características permitem o uso na indústria de alimentos à base de soja, como bebidas lácteas e queijos, além da produção industrial de proteínas isoladas.
O melhoramento genético de soja (Glycine Max (L.) Merrill) com alta proteína foi iniciado há 14 anos, pela Companhia de Promoção Agrícola (Campo), em parceria com as empresas japonesas National Institute of Agrobiological Resources (Nair) e a Food Department da Mitsubishi.
Na abertura do encontro, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luís Carlos Guedes Pinto, destacou a importância da cooperação entre o Brasil e o Japão para desenvolvimento da pesquisa. “Esse exemplo que o Grupo Campo nos dá hoje, de colaboração entre o setor público e privado, é muito significativo e deve ser disseminado no Brasil”, disse Guedes.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, enfatizou a importância do investimento em pesquisa para a evolução da qualidade dos produtos nacionais. “Podemos oferecer à agricultura brasileira uma diversidade fantástica se tivermos pesquisa, atenção e, sobretudo, decisões políticas para que isso aconteça.” O presidente da OCB também chamou a atenção para a importância do uso da soja na alimentação humana.
O embaixador do Japão, Ken Shimanouti, esteve presente à abertura do evento, ao lado do presidente do Grupo Campo, Emiliano Pereira Botelho, do vice-presidente Shigeki Tsutsui e do presidente do Conselho de Administração do Grupo, Alisson Paulinelli.
Evento reúne especialistas do agronegócio
Promovido pelo Mapa, OCB e Grupo Campo, o workshop, realizado hoje (23) em Brasília (DF), reuniu pesquisadores internacionais e profissionais do agronegócio. Os debates enfocaram temas como a geração de valor com sojas diferenciadas, investimentos no setor, a evolução histórica do grão como alimento, a importância nutricional e terapêutica da soja, além das características agronômicas e industriais das cultivares produzidas pela Campo.
A pesquisa da soja de alta proteína iniciada em 1992, teve como modelo a soja japonesa, de alta qualidade. No decorrer do projeto, o diretor geral da Campo Biotecnologia, Sebastião Pedro da Silva Neto, adaptou o produto japonês às condições da região dos Cerrados. Foram utilizados métodos de melhoramento genético convencional, apoiados em técnicas de biotecnologia. Com isso, foram criados sete tipos de cultivares adaptadas às condições de produção do cerrado. A soja de alta proteína é apta à produção de farelo altamente protéico - voltado para a nutrição animal – e grãos que podem ser utilizados na produção de alimentos para consumo humano.
Segundo Neto, o teor de proteína contido nessa soja é 5% a 10% superior aos índices normais de referência. Além disso, o produto possui alto potencial produtivo em relação às variedades convencionais utilizadas no Cerrado. "As características físico-químicas dessas espécies permitem uso na indústria de alimentos à base de soja, a exemplo de bebidas lácteas e queijos", explica o diretor geral da Campo Bioteconlogia. (Foto: No hall da sede da OCB, em Brasília, foram expostas mostras de produtos e da soja in natura de alta proteína)
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O gerente de Mercados do SistemaOCB/Sescoop, Evandro Ninaut, disse que “o encontro alcançou o objetivo de preparar o sistema cooperativista contra a voracidade da Secretaria da Receita Federal sobre o ato cooperativo”. Ninaut informou que o documento final da reunião será encaminhado para a Secretaria da Receita Federal no início de dezembro.
Josmar Borges Domingues, membro do Comitê e consultor da área contábil, disse que as cooperativas necessitam se organizar para enfrentar uma nova realidade tributária. Isso inclui um maior controle contábil, segurança jurídica e fortalecimento da gestão tributária que passa pela solidez de seus controles internos e pelo aperfeiçoamento permanente de seus profissionais. Da mesma opinião compartilha o consultor independente da área contábil, Gilmar Wisnievski: “As cooperativas precisam se organizar para defender seus interesses pois, existe um avanço do Fisco sobre as atividades das cooperativas. O governo quer se apropriar do dinheiro que ele não tem direito”.
O representante da Cooperativa Carol, localizada em Orlândia (SP), Vicente de Paulo Malveste, achou o encontro muito importante pois deu um alerta a questões tributárias que devem ser monitoradas diariamente. “O evento agregou conhecimento, trocamos informações de assuntos que às vezes em nossa base de trabalho não temos tempo necessário para aprofundar.” Além disso, complementou Malveste, a OCB tem um bom conhecimento da questão tributária, dando um suporte fundamental para as cooperativas.
Edimir Oliveira dos Santos, assessor técnico da Ocesp, entende que o evento foi importante para um alinhamento das informações tendo em vista que os problemas das cooperativas são muitos semelhantes. “Vou disseminar para as cooperativas de São Paulo todo conhecimento adquirido hoje”, finaliza Santos.
As discussões do Comitê foram sobre saldo credor do PIS e da Cofins não realizáveis pelas cooperativas agropecuárias; obrigatoriedade no pagamento antecipado do PIS e Cofins nas importações; revogação do artigo 66 da Lei 9.430; Isonomia tributária para as cooperativas de transporte rodoviário de cargas, quanto aos créditos presumidos dos §§ 19 e 20 do artigo 3º da Lei nº 10.833/2003 introduzidos pela Lei nº 11.051/2004 e Contribuição previdenciária na exportação. Participaram da reunião, tributaristas das unidades estaduais e das cooperativas, além de consultores dos estados do Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
A queda reforça a situação de crise que o setor agrícola nacional atravessou na safra passada e ainda não conseguiu superar. A forte redução nos preços pagos pela soja no Brasil foi o principal motivo para a diminuição na remuneração dos produtores.
Os líderes do setor foram os primeiros a criticar, terça-feira, o pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Mato Grosso de que o governo federal foi pego “de calça curta” pela crise da agropecuária nacional. A pesquisa do IBGE reuniu informações colhidas de 63 culturas temporárias e permanentes, exceto os cereais, leguminosas e oleaginosas.
Sozinha, a soja foi responsável por 80% dos R$ 13,6 bilhões a menos pagos aos produtores brasileiros no ano passado. “Foram problemas climáticos e de baixa qualidade nos grãos que afetaram os preços finais aos produtores, chamado de valor da produção agrícola (VPA). Também houve influência dos preços baixos da soja no exterior”, explica Maria de Fátima Denicaza, coordenadora da pesquisa do IBGE. Em 2004, a tonelada de soja valia R$ 858,48, praticamente o dobro da média de R$ 424,96, registrada no país em 2005. (Fonte: Estado de Minas)
Ninaut, que representou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou três problemas que a entidade considera como gargalos que impedem maior competitividade da agropecuária brasileira: a variação cambial, os problemas de biossegurança e as dificuldades de crédito rural para as cooperativas. Na opinião do gerente, o cooperativismo é fundamental para fixar o homem no campo. Ele informou que existem 1.514 cooperativas agropecuárias no Brasil, com 880 mil cooperativados.
O diretor da Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), Luiz Antonio Pinazza disse que apesar de a oferta de crédito rural ter crescido nos últimos 10 anos, não consegue acompanhar o crescimento da produção e as necessidades do setor agropecuário.
Para o diretor-presidente da Embrapa, Sílvio Crestana, a tecnologia é a forma de combater os gargalos e aumentar a competitividade da agropecuária brasileira. Segundo Crestana, os maiores desafios tecnológicos do Brasil estão na área de agricultura de alimentos, agricultura de fibras e agricultura de energia (para produção de biocombustível).No entanto, ele ressaltou um aspecto que considera muito "positivo e favorável" ao Brasil: a maior área disponível para a agricultura no mundo está em território brasileiro.
Na última década, a agropecuária brasileira ampliou sua participação na formação do produto interno bruto (PIB) e nas exportações. Em 2005, o produto do agronegócio atingiu R$ 538 bilhões (27,9% do PIB), além disso o setor tem forte participação na ocupação econômica da população (37% dos empregos). O evento foi organizado pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; pelo Conselho de Altos Estudos e pelas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional; e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. (Com foto e informações da Agência Câmara).
Nossos produtos são vendidos na escola e o nosso objetivo é arrecadar dinheiro para nossa formatura”, diz o vice-presidente da cooperativa Cooperjú, Lucas Mateus, 10 anos, (foto) que cursa a quarta-série na escola Edsel Emrich Portilho-Dr. Checo, do bairro Santa Cruz. A Cooperjú vende sucos congelados em pequenos sacos plásticos, conhecidos na região como “Juju”. Em outras regiões do país o picolé de frutas também é conhecido como sacolé ou din-din.
“O cooperativismo nos torna pessoas melhores e mais humildes”, opina Germana Tavares, 10 anos, (foto) que preside a Cooperjú. A diretora da Escola Edsel, Izabel Barbosa Paz, disse que a implantação do “Programa Juventude e Cooperação”, iniciado há três anos, proporciou resultados surpreendentes. “Diminuiu a violência nas escolas e o espírito de solidariedade e cooperação está explicito nas crianças”. Ela conta que parte do dinheiro arrecadado é destinado aos alunos que cursam o pré-escolar ou a doações de cestas básicas para as famílias dos estudantes. A metodologia adotada inclui aulas teóricas e práticas semanalmente.
O presidente OCB/GO, Antônio Chavaglia, que também é presidente da Comigo, fez a abertura do evento e salientou a importância da parceria do Sistema OCB/Sescoop, da prefeitura de Rio Verde e das cooperativas. Parabenizou especialmente as professoras que abraçaram a causa e estão realizando um trabalho diferenciado no município. “Eu quero que todos aqui sintam a emoção de ver um trabalho sério, baseado em valores como solidariedade, responsabilidade, democracia e ajuda mútua”. A coordenadora de capacitação do Sistema OCB/Sescoop, Soraya Souza dos Santos, que representou o presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, elogiou a iniciativa: “Nós queremos construir um “mundo cooperativo” e os trabalhos apresentados aqui são a prova de que isso é possível”.
Horta comunitária é atração
A horta comunitária, da Cooperativa Mirim, também foi um dos produtos que chamou atenção dos visitantes à Comigo, ontem (21), na cidade de Rio Verde (GO). “Aprendemos a plantar e colher verduras de uma forma muito divertida disse o estudante da escola Dona Josefina, do Jardim Goiás, Lincon Silva (11 anos)”. A escola, que tem como madrinha a cooperativa Comigo, adotou o “Programa Juventude e Cooperação” em 2003.
O programa ganhou uma nova parceira, que é a cooperativa a cooperativa Credi-Rural Comigo que está desenvolvendo o programa na escola Chafic Antônio. A diretora da escola, Judithi Alves, está otimista com o trabalho que já completa um ano. “Todos os dias temos alguma atividades que inclui o tema cooperativismo em sala de aula”.
O evento contou ainda apresentação de coreografias, dramatizações e músicas, com enfoque no cooperativismo. Exposição de legumes e verduras das hortas comunitárias; degustação de chás e sucos de cenoura e beterraba cultivados nas escolas; exposição de fotografias sobre as atividades realizadas no ano; e uma programação envolvendo vários ramos do cooperativismo.
O Programa Juventude e Cooperação é uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O Cooperjovem, como é conhecido, visa trabalhar o cooperativismo em escolas da rede oficial de ensino e em cooperativas educacionais. A Comigo é uma das pioneiras do projeto em Goiás. Como cooperativa-madrinha adotou as escolas municipais Edsel Emrich Portilho (Dr. Checo) e Dona Josefina.
"Ainda de acordo com Pedro Brito, a medida visa aumentar o volume de operações e atender um maior número de pessoas que não têm condições de buscar financiamento junto aos bancos, principalmente os microempreendedores. As primeiras negociações para incluir as cooperativas no sistema foram realizadas, recentemente, no Ministério da Integração Nacional com representantes do Banco do Brasil, operador financeiro do FCO e das cooperativas. (Fonte:DCI)
Nesta reunião serão apreciadas as sugestões recebidas de entidades e membros do Fórum ao Orçamento Geral da União 2006, definição dos critérios para seleção das emendas de bancada 2006 e pré-seleção das prioridades.
Os deputados membros do Fórum – Odacir Zonta, Gervásio Silva, Paulo Bauer, João Mattos, Ivan Ranzolin, Leodegar Tiscoski, João Pizzolatti, Mauro Passos e Edinho Bez, além dos senadores Leonel Pavan e Jorge Bornhausen - apresentaram as principais reivindicações com destaque para recursos em obras de infra-estrutura rodoviária e portuária. Investimentos nas áreas de turismo e saúde também estão entre as prioridades. (Fonte: Ocesc/MB)
O 2º Encontro Mato-grossense de Mulheres Cooperativistas acontece nesta quinta e sexta-feira (23 e 24), no Hotel Águas Quentes, na Serra de São Vicente, em Cuiabá (MT). A expectativa é a participação de 150 mulheres, representando mais de 30 cooperativas dos mais diversos ramos do cooperativismo mato-grossense.
Como o tema “Do valor familiar à ação empreendedora nas cooperativas: transformando idéia em realizações”, a OCB/MT, pretende aumentar a participação feminina nos negócios do cooperativismo. As mulheres têm um longo caminho a percorrer dentro do cooperativismo brasileiro, mas em Mato Grosso, esse caminho é menor. Hoje, das 152 cooperativas registradas no Estado, em 85 delas, ou seja, 56%, a mulher ocupa cargo na diretoria. Em 19 cooperativas, a mulher é a representante máxima, ocupando a presidência, e em 38, elas são conselheiras fiscais, enquanto em 47 cooperativas mato-grossenses elas fazem parte do Conselho Fiscal.
De acordo com levantamento da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a participação de dirigentes mulheres ainda é pequena, com 12%, frente a 88% de dirigentes homens. Em relação ao quadro de cooperados, a participação feminina é de 25% e a masculina, de 75%. Já no quadro de empregados de cooperativas, 40% são mulheres e 60%, homens. Desde 1999, porém, as cooperativistas realizam encontros e seminários para se posicionarem dentro do Sistema no Brasil. Segundo dados da OCB, mais de 60 eventos foram realizados nos últimos cinco anos, com propostas de aumentar sua participação efetiva nas cooperativas. (Fonte: OCB-MT)