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Durante coletiva de imprensa realizada hoje (2/5), o deputado Aldo Rebelo (SP) apresentou emenda substitutiva global, com sugestões de alteração ao Novo Código Florestal. De acordo com o relator, este é um texto de consenso, que contempla alterações solicitadas tanto pelas entidades interessadas, como pelo governo federal. Quando questionado sobre o novo parecer, Rebelo enfatizou que houve necessidade de importantes modificações: “estou satisfeito quanto à possibilidade de acordo. Mas, tenho que ser franco quanto ao texto, que impõe concessões dos dois lados”.
A previsão é que o novo Código Florestal seja deliberado nos dias 3 e 4 de maio, no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). Contudo, dependendo da decisão do Colégio de Líderes, que se reúne nesta terça-feira (3/5), há possibilidade que o texto seja votado apenas na quarta-feira.
Para ter acesso ao novo texto do deputado Aldo Rebelo, clique aqui.
Mais informações no blog OCB no Congresso.
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Roberto Rodrigues escolheu a Agrishow, mais precisamente o stand da Secretaria Estadual da Agricultura, para lançar seu 7º livro: "Caminhando contra o vento". O livro é uma coletânea de artigos publicados por Rodrigues em jornais, revistas e sites do agronegócio nos últimos 30 meses. Desta vez há um capítulo especial com os "causos" escritos por ele para a Revista Globo Rural, no qual conta histórias que presenciou ou escutou sobre a vida simples do interior brasileiro. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas e o superintendente, Renato Nobile, participaram o lançamento às 17h desta segunda-feira (2/4).
A publicação traz análises, propostas e idéias sobre os principais temas relacionados com o setor rural que ele acompanhou em seus 45 anos de profissão como agricultor, engenheiro agrônomo, professor universitário e líder setorial.
Currículo - Roberto Rodrigues presidiu instituições como OCB, Sociedade Rural Brasileira, Associação Brasileira de Agribusiness, Aliança Cooperativa Internacional , entre outras; foi também Secretário de Agricultura de São Paulo , quando trouxe a Agrishow para Ribeirão Preto, e Ministro de Estado da Agricultura . Atualmente é o Coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, Presidente do Conselho Superior de Agronegócio da FIESP e continua professor do Departamento de Economia Rural da UNESP/Jaboticabal.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e o superintendente, Renato Nobile, acompanharam, nesta segunda-feira (2/5), a abertura da 18ª Feira Internacional da Tecnologia Agrícola em Ação – Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). A OCB, junto com a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), está apoiando o evento.
Na abertura, o presidente da feira Cesário Ramalho afirmou que a Agrishow, deste ano, é a maior de todos os tempos. “Aumentamos 15% a área de exposição com relação ao ano passado. Agora são 180 mil metros quadrados, com 765 marcas de máquinas e implementos agrícolas de 45 países, fora os campos de testes”, descreveu Ramalho que se despede do cargo este ano. O próximo ano a feira será presidida por Maurílio Biagi Filho, natural de Ribeirão Preto.
Ramalhou anunciou a confirmação da permanência da feira em Ribeirão Preto, no Centro de Pesquisa da Cana, por mais 30 anos. A área pertence ao governo estadual, que no ano passado assinou protocolo de intenções e, este ano, com o governador Geraldo Alckmin, o termo definitivo de uso do local pela marca “Agrishow”.
Destacada por Ramalho como “maior vitrine da tecnologia que impulsiona a agricultura brasileira”, a partir de 2012 a Agrishow passará a ser presidida pelo ribeirão-pretano Maurílio Biagi Filho, empresário do setor sucroalcooleiro.
A prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, em seu discurso disse que seu desafio é transformar a Agrishow na primeira do mundo. “Já somos a maior da América Latina. Só este ano o evento criou 20 mil empregos diretos”, salientou a prefeita.
O governador Geraldo Alckmin foi o último a falar na abertura. Ele foi precedido pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e pela senadora Kátia Abreu (presidente da CNA), que abordaram a importância da votação e aprovação do novo Código Florestal. Alckmin fez questão de frisar que a Agrishow já é a primeira do mundo em negócios. Em 2010, a feira movimentou R$ 1,15 bilhão.
Depois de assinar o termo com a Agrishow, Alckmin anunciou medidas de incentivo à agricultura de São Paulo. “Vamos ampliar o seguro contra doenças na agropecuária paulista. O governo pagará 100% do seguro contra doenças na citricultura, desde que o produtor tenha todos os protocolos sanitários. Na viticultura, também cobriremos doenças e sinistros. E vamos beneficiar ainda o produtor de frango, também contra doenças na criação. Todas essas medidas com recursos do Feap”, disse o governador.
Alckmin aproveitou a ocasião para anunciar também o programa Pró-Trator 2, para aquisição de trator com financiamento a juro zero. “Dia 10 de maio, faremos o chamamento das empresas para o Pró-Trator 2. E, além disso, teremos o Pró-Implementos”, revelou o governador.
Na abertura da 18ª Agrishow, algumas personalidades ocuparam as poltronas do palco do auditório montado. Entre elas, representando o sistema cooperativista, estava o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande. Entre as autoridades, participaram os deputados federais Duarte Nogueira, Nelson Marquezelli e Newton Lima, os deputado estadual Baleia Rossi, o secretário estadual da Agricultura, Antonio Julio Junqueira, o secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas. O ministro da Agricultura da Argentina, Julian Rodrigues e os ex-ministros brasileiros Roberto Rodrigues e Francisco Turra também estiveram na abertura. (Com informações da Ocesp)
O setor de lácteos no Brasil tem em mãos um plano que busca ampliar o espaço do país nas exportações mundiais desses produtos, mas especialistas alertam que isso só deverá ocorrer de médio a longo prazo.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) preparou o estudo, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que já foi enviado para a Agência Brasil de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), disse à Reuters um representante da organização que reúne as cooperativas do país.
"Elaboramos um planejamento estratégico para determinar mercados prioritários, que já foi enviado para a Apex, e agora esperamos pela avaliação deles", disse Evandro Ninaut, gerente de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Segundo ele, se aprovado, este planejamento deve gerar um Programa Setorial Integrado (PSI), que definirá sete a oito mercados prioritários e as dificuldades e oportunidades para os produtos lácteos brasileiros.
"As discussões são iniciais, mas (o plano) não deve ficar restrito a cooperativas e pequenos produtores. Pretendemos ter várias reuniões com empresas até o final do ano", afirma Ninaut.
O MDA deu o passo inicial por conta do peso dos pequenos e médios produtores, que representam cerca de 80 por cento do setor. Já a OCB foi incluída porque as cooperativas também têm atuação expressiva, sendo responsáveis por 40 por cento, ou cerca de 8,4 bilhões de litros produzidos em 2010 (muitos dos pequenos e médios produtores são associados às cooperativas).
Ninaut lembra que antes as cooperativas tinham até 70 por cento do setor, mas a partir de meados dos anos 90 perderam espaço com a entrada de multinacionais.
"Umas quebraram e outras foram incorporadas. Isso fez reduzir o número de cooperativas. E a tendência é que elas se tornem cada vez mais fortes", afirmou Ninaut, referindo-se ao movimento que pode ajudar no ganho de escala e preparar o setor para atuar no mercado externo.
A OCB aposta na África, Oriente Médio e, em menor escala, a Ásia, como mercados potenciais e aponta mais dificuldades para entrar na União Europeia e Estados Unidos. (Reuters)
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A crise econômica abalou a imagem de instituições financeiras, mas favoreceu as cooperativas de crédito. As 1.370 existentes tiveram aumento de 30% no volume de ativos, que foram de R$ 52,8 bilhões em 2009 para R$ 68,7 bilhões no ano passado.
Entre os impulsionadores desse aumento estão as micro e pequenas empresas, assinala Sílvio Giusti, gestor da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras). Segundo ele, foi às cooperativas que elas recorreram na crise, quando o crédito nos bancos se reduziu.
As relações de confiança também explicam o fortalecimento da modalidade, avalia Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Dirigidas e controladas por associados, as cooperativas oferecem atendimento personalizado e distribuição das sobras, como é chamado o lucro líquido. Também têm praticamente os mesmos produtos que os bancos de varejo, mas praticam juros menores, já que os recursos vêm dos associados.
Foi a diferença na taxa de juros que pesou na decisão do sócio da corretora de seguros Miranda & Fontana, Élcio Fontana.
Ele buscou empréstimo para capital de giro no fim de 2010. No banco do qual é "correntista antigo", conseguiu taxa mensal de 3,8%. Na cooperativa da qual é associado, fechou por 2%.
Fontana faz parte da Sicoob Central Cecresp, e afirma que a instituição funciona como um banco, com linhas de crédito, cheque especial e cartão de crédito.
Apesar de se dizer entusiasta do sistema de cooperativas, ele tem críticas: não há tantos quiosques 24 horas para saques e outras operações, como nos bancos de varejo. (Fonte: Folha de São Paulo)
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Apesar de benefícios, instituições têm menos pontos de atendimento 24 horas do que os bancos, diz empresário
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A crise econômica abalou a imagem de instituições financeiras, mas favoreceu as cooperativas de crédito.
As 1.370 existentes tiveram aumento de 30% no volume de ativos, que foram de R$ 52,8 bilhões em 2009 para R$ 68,7 bilhões no ano passado.
Entre os impulsionadores desse aumento estão as micro e pequenas empresas, assinala Sílvio Giusti, gestor da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras).
Segundo ele, foi às cooperativas que elas recorreram na crise, quando o crédito nos bancos se reduziu.
As relações de confiança também explicam o fortalecimento da modalidade, avalia Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Dirigidas e controladas por associados, as cooperativas oferecem atendimento personalizado e distribuição das sobras, como é chamado o lucro líquido. Também têm praticamente os mesmos produtos que os bancos de varejo, mas praticam juros menores, já que os recursos vêm dos associados.
Foi a diferença na taxa de juros que pesou na decisão do sócio da corretora de seguros Miranda & Fontana, Élcio Fontana.
Ele buscou empréstimo para capital de giro no fim de 2010. No banco do qual é "correntista antigo", conseguiu taxa mensal de 3,8%. Na cooperativa da qual é associado, fechou por 2%.
Fontana faz parte da Sicoob Central Cecresp, e afirma que a instituição funciona como um banco, com linhas de crédito, cheque especial e cartão de crédito.
Apesar de se dizer entusiasta do sistema de cooperativas, ele tem críticas: não há tantos quiosques 24 horas para saques e outras operações, como nos bancos de varejo. (SILVIA ANGERAMI)
Veículo: Folha de S.Paulo
Publicado em: 01/05/2011
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Ruy Barata Neto
As divergências em torno da reforma do Código Florestal brasileiro continuam a menos de cinco dias para a votação do projeto de lei na Câmara dos Deputados. Mesmo após pelo menos duas reuniões realizadas ontem na Casa Civil com os demais ministérios interessados na questão, o relator da proposta, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), diz que ainda continua o impasse em pelo menos dois pontos do projeto de lei: exigência de reserva legal e conceitos de proteção a Áreas de Preservação Permanente (APPs). “Estamos conversando para resolver o impasse com uma redação da lei que corresponda a opinião comum”, diz Rebelo. Ele mantem a posição de eliminar a exigência de reserva legal para propriedades com até quatro módulos fiscais —medida que varia de 20 a 400 hectares dependendo do município. O governo quer que a obrigatoriedade seja para todas as propriedades. “Não estou irredutível nisso”, diz Rebelo.
O relator confirma que apresentará o texto final na próxima segunda-feira, dia 2, para que a votação ocorra no máximo na quarta-feira, dia 4. A questão do prazo foi alvo de conflito entre Rebelo e o líder do PT na Câmara Paulo Teixeira. O líder da bancada diz que não vota qualquer alteração sobre o Código Florestal se antes não tiver tempo suficiente para analisar o texto final de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que irá para a votação. Tal posição vai inclusive de encontro ao líder do governo na Câmara que considera que votar a proposta na quarta feira (4) mesmo que ainda não se tenha 100% de consenso entre o executivo e o relator da proposta
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Embora otimista como avanço nas negociações entre o executivo e o relator do projeto, Teixeira quer um prazo de pelo menos uma semana para votar o texto. “Votar na próxima terça feira é algo impossível”, diz Teixeira. Para Aldo, se a briga for por causa de um dia, não fará diferença nenhuma.
Recuo
Embora Rebelo não confirme, notícias circularam entre ambientalistas de que as reuniões na Casa Civil para selar um acordo com o deputado teria servido mais para aumentar as discordâncias. Aldo teria recuado de acordos firmados com o governo em alguns pontos como o da conceituação sobre Áreas Consolidadas em Reserva Legal.
Além disso, Rebelo mantém a posição de reduzir para 15 metros as APPs nas margens de rios com até 5 metros, o que desagrada o governo. Há a possibilidade de que o executivo apresente um substitutivo ao texto de Aldo caso a matéria não seja votada na próxima semana.
O representante do partido na Câmara de Negociação sobre o Código Florestal, Márcio Macedo (PT-SE), diz que, se o recuo do deputado se confirmar, ficará impossível levar o texto a votação. Aldo nega que tenha recuado.
Veículo: Brasil Econômico
Publicado em: 29/04/2011
A partir desta sexta-feira (29/4), o cooperativismo goiano terá novo endereço. A inauguração da nova sede administrativa do Sistema OCB/Sescoop-GO ocorreu no início da tarde, às 12h, no Jardim Goiás, em Goiânia (GO). O evento contou com a presença de líderes e representantes do setor, entre estes o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos. Entre as autoridades, estavam o governador Marconi Perillo (PSDB) e o prefeito Paulo Garcia (PT), além de secretários do estado e do município.
A placa inaugural foi descerrada pelo presidente do Sistema OCB/Sescoop-GO, Antonio Chavaglia, que também deu início à solenidade de posse da nova diretoria. A nova gestão terá à frente Haroldo Max de Sousa, presidente da Central de Laticínios de Goiás (Centroleite) e da Cooperativa Mista Agropecuária dos Produtores Rurais de Orizona (Coapro).
Na oportunidade, o presidente da OCB falou aos convidados e iniciou seu pronunciamento elogiando a postura de Marcone Perillo como governante e ex-senador integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Em seguida, Freitas comentou sobre a inauguração da nova sede. “Nós representamos o interesse das pessoas, da nossa gente, e, é com este objetivo que o Sistema OCB/Sescoop-GO apresenta uma nova sede ao cooperativismo goiano, justamente para atendê-lo ainda melhor”, disse.
Ele também ressaltou o trabalho desenvolvido na gestão de Chavaglia, desejando sucesso a Max de Souza. “Sempre incentivamos e apoiamos Chavaglia em sua jornada e faremos o mesmo no seu mandato. Vale dizer que você, Max, está, com certeza, preparado para dar continuidade a essa caminhada, e estaremos sempre contigo”.
Ainda sobre a gestão anterior, enfatizou: “Chavaglia, você é um verdadeiro cooperativista, que semeia ideias, cultiva relacionamentos e conduz os processos como um exemplo em liderança. Desejamos a você boa sorte na nova jornada. O cooperativismo que vocês fazem em Goiás, nos dá muito orgulho. Vocês fazem um ótimo trabalho”.
Freitas também foi homenageado durante o evento com uma peça de artesanato do símbolo das Cavalhadas de Pirenópolis, obra do artesão Edvaldo Gabriel. Na placa indicativa fixada na base da peça trazia os seguintes dizeres: "Cavalhadas de Pirenópolis, símbolo da cultura goiana. Márcio Lopes de Freitas, símbolo da defesa institucional do cooperativismo brasileiro".
Nova diretoria - Max de Souza foi eleito na assembleia geral da entidade, realizada no último dia 30 de março, e terá como vice Vanderval José Ribeiro, presidente da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Rubiataba e Região (Sicoob do Vale). Na oportunidade, também foi definido o novo Conselho Fiscal do cooperativismo goiano.
Sistema OCB/Sescoop-GO - O sistema é formado pelo Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB-GO) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Goiás (Sescoop/GO). Em 2010, a OCB-GO fechou o ano com 221 cooperativas registradas e 126.407 cooperados organizados em 11 dos 13 ramos em que o cooperativismo atua. O Sescoop/GO, por sua vez, fechou seu balanço de atividades registrando 37.442 pessoas beneficiadas por seus diversos cursos e ações de capacitação profissional e promoção social.
Em busca de financiamento para expansão, modernização e reparo de embarcações e equipamentos para o transporte fluvial de passageiros, os presidentes das organizações das cooperativas da região Norte se reuniram hoje (28/4) com representantes do Fundo de Marinha Mercante (FMM). A reunião, que ocorreu na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras(OCB), em Brasília (DF), teve a participação do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. Para ele, o fundo é um dos principais financiadores de crédito para a navegação.
“Temos condições de apresentar projetos ousados para a região Norte, e será uma grande oportunidade para as cooperativas, além de promover o desenvolvimento regional, proporcionado o fortalecimento da matriz brasileira de transporte de pessoas e de carga fluvial”.
Freitas disse ainda que o investimento no transporte fluvial deve beneficiar a logística da produção das regiões, Sul, Sudeste e Centro Oeste, que utilizam o porto Graneleiro de Itacoara, no rio Madeiro, porta de saída para exportações direcionadas à Europa.
A reunião foi proposta pelo presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM), Petrucio Magalhães Júnior. Para ele, é fundamental entender todos os processos que o FMM exige. “Assim, poderemos munir as cooperativas com informações, facilitando a elaboração de projetos de reestruturação da frota de transporte e passageiros”, declarou.
Em sua apresentação, o analista de Infraestrutura do Ministério do Transporte, Eduardo Praça, disse que o FMM financia embarcações para empresas de transporte de passageiros, estaleiros, entidades públicas, instituições de pesquisa e outros órgãos, inclusive os representativos de classe dos setores de marinha mercante e de construção naval.
Segundo ele, a expectativa é de que o fundo chegue a R$ 30 bilhões contratados em 12 anos, até o final de 2014. Entre 2003 e 2010, foram contratados R$ 17,3 bilhões em 406 projetos. O FMM opera com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor naval, financiando a construção de embarcações e, agora, a abertura de estaleiros a condições especiais. Os recursos vêm do Adicional de Frete da Marinha Mercante (AFMM), taxa cobrada sobre o frete no transporte marítimo.
"O balanço anual da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) referente a 2010 foi aprovado. As demonstrações contábeis passaram pela análise das 26 Organizações Estaduais (OCEs) do sistema, além do Distrito Federal. A Assembleia Geral Ordinária (AGO) para tratar do tema ocorreu nesta quinta-feira (28/4), na sede da instituição, em Brasília (DF).
“O ano foi marcado pelo aprimoramento da gestão e da governança
cooperativa”, ressaltou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas. Entre os destaques de 2010, ele citou a XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo e a concessão do registro sindical da Confederação Nacional das Cooperativas (CNcoop), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). “As conquistas e o processo evolutivo devem ser ressaltados”, disse o presidente, agradecendo a todos pelo voto de confiança depositado na atual gestão.
O plano de trabalho e a previsão orçamentária para este ano também foram avaliados e aprovados por unanimidade. Segundo o superintendente da OCB, Renato Nobile, estão previstas ações para fortalecer o sistema e o modelo de governança corporativa. “Para cumprir a nossa missão de representar e defender os interesses do cooperativismo brasileiro, elaboramos projetos para aprimorar cada vez mais a interlocução com os nossos públicos. Tudo será feito em sintonia com o planejamento estratégico”, informou.
Frencoop – O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Zonta (SC), prestigiou o evento. “Estou aqui para reconhecer o trabalho desenvolvido pela OCB em âmbito nacional e para valorizar as ações feitas em cada estado. Temos uma agenda legislativa muito importante para o setor e estamos empenhados em aprovar os projetos em benefícios das cooperativas“, afirmou.
O deputado Giovani Cherini (RS), secretário-geral da Frencoop e presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, também compareceu à AGO. Durante seu discurso, enfatizou o papel do Legislativo na aprovação de matérias ligadas ao cooperativismo e defendeu maior investimento em educação nas cooperativas.
Mudanças - Na assembleia, os presidentes da Paraíba, André Pacelli, e de Goiás, Haroldo Max de Souza, eleitos recentemente, receberam os cumprimentos dos participantes. Os dois devem comandar as OCEs por um período de quatro anos.
Outro assunto que entrou na pauta foi o Ano Internacional do Cooperativismo, que será comemorado em 2012. A OCB já tem aprovação das Organização das Nações Unidas (ONU) para usar a logomarca. A agenda de ações para o ano que vem será divulgada no segundo semestre.
A Subcomissão Permanente das Micro e Pequenas Empresas elegeu, na quarta-feira (27), o deputado Pedro Eugenio (PE) para presidir o colegiado. O vice-presidente será o deputado Rui Palmeira (AL) e o deputado Jerônimo Goergen (RS) foi nomeado relator.
A subcomissão, que pertence à Comissão de Finanças e Tributação, será composta por sete titulares e o mesmo números de suplentes, vai acompanhar a tramitação de propostas e discutir ações em favor de micro e pequenas empresas. A desburocratização da legislação e mecanismos de estímulo para os empresários desse segmento estarão entre as prioridades de trabalho neste ano.
Preocupada com a defesa das peculiares do o cooperativismo, muitas vezes confundido com as micro e pequenas empresas, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), por meio da Assessoria Parlamentar monitora as discussões da Comissão. (Fonte: Com informações da Agência Câmara)
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Por Fabíola Gomes
(Reuters) - O setor de lácteos no Brasil tem em mãos um plano que busca ampliar o espaço do país nas exportações mundiais desses produtos, mas especialistas alertam que isso só deverá ocorrer de médio a longo prazo.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) preparou o estudo, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que já foi enviado para a Agência Brasil de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), disse à Reuters um representante da organização que reúne as cooperativas do país.
"Elaboramos um planejamento estratégico para determinar mercados prioritários, que já foi enviado para a Apex, e agora esperamos pela avaliação deles", disse Evandro Ninaut, gerente de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Segundo ele, se aprovado, este planejamento deve gerar um Programa Setorial Integrado (PSI), que definirá sete a oito mercados prioritários e as dificuldades e oportunidades para os produtos lácteos brasileiros.
"As discussões são iniciais, mas (o plano) não deve ficar restrito a cooperativas e pequenos produtores. Pretendemos ter várias reuniões com empresas até o final do ano", afirma Ninaut.
O MDA deu o passo inicial por conta do peso dos pequenos e médios produtores, que representam cerca de 80 por cento do setor. Já a OCB foi incluída porque as cooperativas também têm atuação expressiva, sendo responsáveis por 40 por cento, ou cerca de 8,4 bilhões de litros produzidos em 2010 (muitos dos pequenos e médios produtores são associados às cooperativas).
Ninaut lembra que antes as cooperativas tinham até 70 por cento do setor, mas a partir de meados dos anos 90 perderam espaço com a entrada de multinacionais.
"Umas quebraram e outras foram incorporadas. Isso fez reduzir o número de cooperativas. E a tendência é que elas se tornem cada vez mais fortes", afirmou Ninaut, referindo-se ao movimento que pode ajudar no ganho de escala e preparar o setor para atuar no mercado externo.
A OCB aposta na África, Oriente Médio e, em menor escala, a Ásia, como mercados potenciais e aponta mais dificuldades para entrar na União Europeia e Estados Unidos.
LONGO PRAZO
Para o diretor executivo da consultoria Bigma, Maurício Palma Nogueira, é uma iniciativa que tende a beneficiar o setor somente no prazo mais longo.
"Quando empresas se reúnem para ter uma estratégia para os próximos anos é sempre interessante para o país", disse Nogueira. "A iniciativa é coerente porque o Brasil tem espaço grande para crescer (no setor de leite)", acrescentou.
O executivo considera que o Brasil é o país que terá mais condições de aumentar o fornecimento para atender a crescente demanda mundial, a partir do aumento da produtividade, já que os demais produtores enfrentariam limitações de área e custos maiores para elevar a oferta.
Contudo, ele ressalva que atualmente a competição é desigual. Nogueira observa que a União Europeia respondeu por cerca de 30 por cento do comércio mundial de lácteos em 2010, mas o setor tem sido beneficado por subsídios.
Em 2010, o déficit na balança comercial de lácteos brasileira --que inclui leite em pó, queijos, leite condensado, iogurte, manteiga e leite-- foi de 174 milhões de dólares, observou Glauco Carvalho, pesquisador da Embrapa Gado de Leite.
O último superávit na balança do setor foi registrado em 2008, quando atingiu 328 milhões de dólares, seguido por dois anos de déficit. Somente no primeiro trimestre deste ano, o setor já apresenta saldo negativo de 111 milhões de dólares.
Atualmente, o Brasil exporta principalmente para os países da América Latina e África, mercados mais instáveis e menos exigentes.
O pesquisador observa que para ganhar espaço no mercado internacional, o Brasil terá de competir com a Nova Zelândia, União Europeia, Argentina e Estados Unidos, países que têm custos de produção menores.
CÂMBIO
Além disso, a questão cambial também dificulta o avanço do setor no curto prazo. "Com a valorização da moeda, fica difícil. Mas no longo prazo, o mercado de lácteos deve crescer, especialmente com a demanda da China", afirma Carvalho.
Para ganhar espaço nos próximos anos, diz o pesquisador da Embrapa, o país precisará elevar a produtividade. A média atual do Brasil é de 1.300 litros por vaca por dia, enquanto a Nova Zelândia produz 4.500 litros por vaca/dia.
Carvalho acrescenta que será preciso cuidar de questões sanitárias e ambientais, para evitar barreiras, e avançar em acordos comerciais para entrar em outros mercados.
Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, entidade que reúne empresas do setor, observou que o país não tem um histórico de grande"
A comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou nesta quarta-feira (27/4) o parecer da senadora Marisa Serrano (MS) ao PLS nº 40/2011, de autoria da senadora Ana Amélia (RS). O substitutivo autoriza o acesso dos bancos cooperativos aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para fins de concessão de crédito rural.
“A OCB apóia o projeto em seu texto origina, mas reconhece a importância desta aprovação que beneficiará a oferta de crédito rural para milhares de associados ligados ao sistema de crédito brasileiro”, analisa Silvio Giusti, gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB.
A proposição, que faz parte da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011, permitirá a ampliação do volume de crédito para o setor rural por meio de bancos cooperativos, cooperativas de crédito, bancos oficiais estaduais e de desenvolvimento, e flexibilizará os dispositivos legais, principalmente pela diminuição do spread bancário.
A matéria seguirá agora para análise terminativa da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Presidentes das 26 organizações estaduais e do Distrito Federal, integrantes do sistema OCB, participam nesta quinta-feira (28/4) da Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O encontro está marcado para às 10h, na sede da instituição, em Brasília.
Na ocasião, os presidentes das organizações estaduais do sistema OCB farão o exame, a discussão e a votação do relatório de atividades e das contas referentes ao exercício 2010, acompanhados dos pareceres do Conselho Fiscal e da auditoria independente. Os participantes também analisarão o plano de trabalho da instituição para este ano e o orçamento anual.
A AGO é o principal evento do sistema, que representa 6.652 cooperativas de 13 ramos de atividades econômicas no País.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e outras 13 entidades que representam o setor agropecuário produziram um vídeo sobre a modernização do Código Florestal brasileiro, proposta em tramitação na Câmara dos Deputados.
O vídeo é um convite à reflexão e mostra a necessidade urgente de aprovação do novo código. Clique aqui e acesse o vídeo.
A concessão do crédito rural, no período de julho de 2010 a junho de 2011, pode chegar a mais de 95% do valor de R$ 100 bilhões previstos. A confirmação deve ocorrer se for mantida a taxa de crescimento do ano passado para os meses de abril, maio e junho, no valor de R$ 26,7 bilhões.
O diretor do Departamento de Economia Agrícola da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Wilson Araújo, explica que, se a previsão for confirmada, será o maior percentual da série histórica da agricultura empresarial. Desde a safra 1999/2000, quando atingiu R$ 11,8 bilhões, o valor aumenta consideravelmente. No ano passado, o percentual chegou a 91% do programado, com R$ 84,4 bilhões.
De julho de 2010 a março deste ano, os recursos para custeio e comercialização ultrapassaram os R$ 51 bilhões, o que representa 68,2% do valor previsto para a safra atual (R$ 75,5 bilhões). Os desembolsos dos programas de investimento chegaram a R$ 10,2 bilhões, o equivalente a um aumento de 39,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Lançado em 2009 para combater os efeitos da crise financeira mundial, o Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK) utilizou 107% dos valores previstos (R$ 4 bilhões), chegando a R$ 4,3 bilhões, de julho de 2010 a março deste ano. O montante corresponde a um aumento de 41,8% do valor financiado no mesmo período do ano passado. A contratação dentro desse programa ocorreria até o mês de março, mas foi prorrogada até dezembro de 2011 a fim de manter o ritmo do crescimento econômico. O programa tem como finalidade financiar bens de capitais, inclusive máquinas e equipamentos agrícolas e estruturas de armazenagem.
O médio produtor rural também teve acréscimo nos desembolsos. Até março de 2011, foram liberados R$ 3,7 bilhões de recursos por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). No mesmo período do ano anterior, os recursos liberados haviam chegado a R$ 2,4 bilhões. “É um aumento de 52%, com perspectivas de aumentar ainda mais”, estima Wilson Araújo.
O crédito rural destinado às cooperativas também registrou um bom desempenho. É o caso do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), do qual foram utilizados 111% do programado, sendo aplicados R$ 2,2 bilhões dos R$ 2 bilhões previstos. “Essa é uma clara posição do governo de apoio ao sistema de cooperativas”, explica o diretor.
Saiba mais - Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK): foi criado em 2009, durante a crise financeira internacional, para tornar viável a compra de máquinas. Cobra juros de 5,5%, menores que a média do crédito rural (6,75%). Os interessados podem acessar a linha de crédito até dezembro de 2011.
Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro): linha de crédito direcionada às cooperativas de produção agropecuária, pesqueiras e aquícolas, para capital de giro, saneamento financeiro ou reestruturação patrimonial. São R$ 2 bilhões a juros de 6,75% ao ano.
Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp): destinado ao custeio e investimento pelo médio produtor rural, a juros de 6,25% ao ano. A classe média do campo é aquela que tem renda bruta anual de até R$ 500 mil. O programa, com dotação de R$ 5,65 bilhões, tem limites de financiamento de R$ 200 mil para investimento e de R$ 275 mil para custeio, por produtor. (Fonte: Mapa)
A padronização contábil e tributária terá agora uma aliada. Acaba de ser constituída pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) a Comissão Contábil e Tributária do Café (CCTC). A comissão foi formalizada na sede da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), parceira da iniciativa. “Será um espaço para discutir as demandas específicas do setor, tendo como premissa a padronização contábil e tributária dos procedimentos de interesse direto do cooperativismo”, disse o assessor especial da OCB, Mauricio Landi.
Ele pontuou duas vantagens do comitê: a primeira é que os participantes são os próprios técnicos que atuam no setor; segunda questão é que as discussões promoverão uma massa crítica a respeito do assunto, facilitando as decisões políticas das cooperativas.
O analista tributário da OCB, Edimir Oliveira Santos, que participou do evento explica que comissão foi formada por demanda dos próprios profissionais que trabalham nas cooperativas. "Algumas cooperativas obtêm informações relevantes que agregam valor a sua produção e outras sofrem com a falta ou com o registro de informações equivocadas". O calendário do grupo prevê outras duas reuniões ainda em 2011, uma em São Paulo, em junho, e outra no Espírito Santo, em outubro.
A reunião de constituição, no dia 19, foi a pioneira, já que os encontros aconteciam apenas por ramo de atividade. Participaram representantes dos Estados de São Paulo, Paraná, Espírito Santo e Minas Gerais. Na avaliação de Edimir Oliveira, o resultado agradou aos participantes. "Acredito ser uma tendência a setorização das reuniões no segmento cooperativista. Isso porque a reunião se torna mais produtiva com a troca de experiências, elaboração de propostas e exposição de pleitos específicos", ressaltou.
Para ele, o setor agropecuário será o maior beneficiado com a setorização das reuniões, pois, além de contemplar várias culturas, é também o que detém a maior fatia do segmento cooperativista (23%), conforme pesquisa realizada pela OCB em 2010.
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Ribeirão Preto - A Agrishow 2011 reunirá, de 2 a 6 de maio, em Ribeirão Preto (SP), o que de mais avançado existe atualmente em termos de máquinas, equipamentos, insumos e soluções para o setor. São esperados aproximadamente 160 mil visitantes, a maioria compradores, vindos de várias regiões brasileiras e também de dezenas de países de vários continentes que se encontrarão numa área total 15% superior a de 2010.
Serão 180 mil metros quadrados de área destinada a estandes e 1 milhão de metros quadrados para demonstrações de campo, o que conferirá à Agrishow deste ano a condição de maior edição já realizada nos seus 18 anos de existência.
Um diferencial importante deste ano em relação às edições anteriores está no aprofundamento da estratégia de "setorização regionalizada" da feira. Isso quer dizer que empresas de um mesmo ramo de atividade são colocadas, geograficamente, próximas umas das outras dentro da feira. Assim facilita-se a vida dos expositores e compradores, que encontrarão os produtos que procuram racionalmente numa área pontual da feira.
Na edição deste ano nada menos do que 730 marcas, de 45 países estarão expondo seus produtos, serviços ou soluções para o agribusiness durante a Agrishow. Como acontece sempre, o destaque é para a presença das maiores indústrias de tratores e colheitadeiras do País. Elas participarão com áreas maiores e prometem apresentar inovações tecnológicas de classe mundial em seus produtos.
Veículo: DCI
Publicado em: 27/04/2011
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Françoise Terzian
No último trimestre deste ano, a BRF Brasil Foods e a Coopercentral Aurora quebrarão uma barreira histórica. Elas embarcarão os primeiros lotes de carne suína brasileira para a China,a maior produtora e consumidora mundial do produto. O país asiático produz 54 milhões de toneladas de carne de porco por ano e importa por volta de 1 milhão de toneladas, ainda assim o volume é insuficiente para abastecer o mercado interno nos próximos anos.
Com a visita recente da presidente Dilma Rousseff à China, a grande muralha que dividia os dois países caiu. A demanda pela abertura do mercado, de pelo menos dois anos, foi acelerada e, agora, a previsão dos produtores nacionais é a de que os chineses façam um pedido anual de 700 mil toneladas de suínos ao Brasil em longo prazo, volume que irá mais do que dobrar as 540 mil toneladas exportadas pelo país para vários países em 2010.
A BRF e a Aurora são donas de duas das três fábricas habilitadas pelo governo chinês para enviar carne suína para aquele país. Uma equipe técnica visitou, em novembro, 13 unidades industriais brasileiras.
Passaram pelo crivo chinês as unidades da BRF de Rio Verde (GO), da Aurora de Chapecó (SC) e da Cotrijui (Cooperativa Regional Tritícola Serrana) em Ijuí (RS). Juntas, elas têm uma capacidade de exportação atual de 50mil toneladas por ano.
Outras 13 fábricas devem ser fiscalizadas até o final deste semestre. Algumas delas, inclusive, da BRF e da Aurora. Mário Lanznaster, presidente da Aurora, planeja embarcar seu primeiro lote à China até outubro e habilitar uma nova unidade que hoje atende o mercado russo.
Agora, o desafio das companhias com fábricas já habilitadas é correr para estruturaras vendas e a logística e também incrementar os investimentos para ampliar as matrizes, de forma a atender ao grande apetite chinês por carne de porco.
“Uma vez habilitada a planta, tenho que desenvolver o produto, iniciar a busca por clientes e cuidar de toda a questão logística. Isso nos leva a crer que, entre dezembro e janeiro, faremos nossos primeiros embarques à China”, afirma Wilson Mello, vice-presidente de assuntos corporativos da BRF.
Inicialmente, a companhia comercializará carne in natura para as indústrias chinesas,mas há intenção de encontrar um parceiro daquele país e partir para o processamento local.
Em paralelo, Mello conta que a BRF está trabalhando na base para aumentar a oferta. “Não temos como embarcar 200 mil toneladas de suínos de uma só vez,mas estamos adaptando a produção para ter condições de atender os clientes chineses da melhor forma.”
A BRF vai investir R$ 1,5 bilhão neste ano na expansão de seu negócio e mais R$ 500 milhões em matrizes. A companhia diz que parte deste montante será destinada aos suínos. Atualmente, a BRF só exporta frango para a China, negócio que representa 2,5% do seu negócio no exterior. Por conta do frango, a BRF já temum escritório
em Xangai, com 12 funcionários comandados pelo brasileiro RogérioMoraes.
Embora a Rússia seja a maior importadora de carne suína, a BRF está interessada em vender também para a Ásia, comfoco no Japão e na Coreia do Sul. O governo coreano já visitou algumas unidades de suínos no Brasil e deve retornar para realizar nova vistoria técnica em breve. A expectativa da BRFé iniciar seus negócios na Coreia ainda este ano.
Veículo: Brasil Econômico
Publicado em: 26/04/2011
É grande a expectativa da votação, na próxima semana, do parecer do deputado Aldo Rebelo (SP) que trata do Código Florestal. Hoje (26/4), o grupo de trabalho que promove a Câmara Conciliatória do Código Florestal se reuniu para revisar o texto antes de encaminhar ao relator.
Também hoje, os líderes partidários, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia, e o deputado Aldo Rebelo se reuniram com os ministros da Agricultura, Wagner Rossi; do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence; e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na tentativa de dirimir as últimas divergências que permanecem no texto, antes da deliberação em Plenário. Clique aqui para acessar a agenda da semana com as deliberações pertinentes ao cooperativismo no Congresso Nacional, incluindo sugestões de pareceres e propostas do Sistema.