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Na última sexta-feira, dia 8, a Sicredi Pioneira RS foi sede da visita do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergílio Frederico Périus. O representante da entidade gestora do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul reuniu-se com integrantes da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis, no ato representada pelas empresas Piá, Sicredi Pioneira RS, Associação Amstad e Prefeitura Municipal.
O objetivo da visita foi iniciar a organização dos eventos que ocorrerão em 2012, ano internacional das cooperativas, declarado pela ONU, quando as entidades presentes na reunião comemorarão aniversários de fundação. A Piá completará 45 anos, a Associação Amstad 100 anos e a Sicredi Pioneira RS 110 anos.
Na oportunidade, também foi apresentado ao presidente da Ocergs as cooperativas escolares de Nova Petrópolis e região, implantadas no ano passado e neste ano. São elas: COOEBOMPA (Cooperativa Escolar Bom Pastor / Linha Brasil/ Nova Petrópolis), COOPERVIN (Cooperativa Viveiros da Infância, alunos até 10 anos / Linha Nova), COOPERCOUNI (Cooperativa dos Colegas Unidos, alunos até 10 anos / Linha Nova).
(Fonte: OCB/Sescoop-RS)
Projeto de lei (PL 409/11) do deputado Dr. Ubiali, do PSB de São Paulo, pretende abrir a possibilidade de as cooperativas de crédito repassarem diretamente os recursos dos fundos constitucionais para a população. Hoje, os financiamentos com recursos dos fundos são feitos apenas pelos bancos regionais e Banco do Brasil.
Os fundos recebem uma parte da arrecadação de impostos federais para promover o desenvolvimento das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Pelo projeto, o repasse de recursos dos fundos se daria também por meio dos bancos cooperativos e das confederações de cooperativas de crédito.
Dr. Ubiali afirma que as cooperativas, cerca de 1.370 em todo o país, têm mais condições de chegar a regiões menos desenvolvidas. "De fato, em alguns locais, como em Rondônia e Mato Grosso, você tem 70% da cobertura dos municípios com cooperativas de crédito. Isso daria uma amplitude na ação porque chegaria de fato na ponta esses recursos. Hoje não há essa possibilidade porque não está previsto na lei que cooperativas possam fazer esse tipo de repasse, de financiamento", relata.
Sílvio Giusti, gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), afirma que existem 800 cooperativas nas regiões cobertas pelos fundos. Ele explica que, pela lei atual, os bancos podem usar as cooperativas como intermediárias, mas acredita que isso não acontece por questões mercadológicas.
"No crédito agrícola, que é um dos objetivos do fundo constitucional, os fundos constitucionais representam apenas 5,2% de todo o crédito agrícola aplicado. Então é um percentual bastante tímido diante da necessidade toda que um país tão continental quanto o nosso exige, principalmente na região produtiva do Centro-Oeste", explica Giusti.
O diretor de Gestão de Desenvolvimento do Banco do Nordeste, José Sydrião de Alencar, afirma que o banco financiou quase 1 milhão e meio de clientes com recursos dos fundos em 2010. Segundo ele, não há problema no repasse para as cooperativas.
"A questão vai muito do amadurecimento do sistema cooperativo do Nordeste. Ou seja, para a cooperativa operar - e nós já estamos abertos a elas - tem que ter precondições de operacionalização. São condições colocadas pelo Banco Central, pelas normas vigentes no mercado financeiro. Estando dentro destas normas, o banco repassa recursos do FNE, não tem nenhum óbice", esclarece Alencar.
A assessoria do Banco da Amazônia informou que a instituição atende 96% dos 450 municípios da região Norte.
(Fonte: Rádio Câmara)
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"“O grande mérito da aprendizagem é fazer com que o jovem tenha escolarização”. A afirmação foi dada pela procuradora do Ministério Público do Trabalho, Mariane Josviak, entusiasmada com o recém- lançado Programa Aprendiz Cooperativo, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Ela acredita que ações como esta vão garantir uma vida mais digna a milhares de jovens brasileiros. “Incluir o jovem no mercado de trabalho assegura a sua profissionalização teórica e prática e sua escolarização, porque ele também terá que estar matriculado no ensino fundamental ou médio”, disse a procuradora, destacando ainda a vantagem de manter o jovem ocupado. Ela participou hoje (14/4) do 1º Encontro de Coordenadores da Aprendizagem, na sede do Sescoop, em Brasília (DF).
Para a procuradora, o jovem tem sido vítima da criminalidade, pois muitas vezes faltam a ele oportunidades. “Precisamos dar ocupação a eles, e a aprendizagem proporciona isso. Uma sociedade organizada tem condições de proporcionar esse meio”.
Sob o tema “A promoção de direitos através da aprendizagem profissional” a representante do MPT discorreu sobre as obrigações e direitos dos jovens sob a perspectiva da legislação, e ressaltou a relevância de ações como estas, que vão garantir uma atuação socialmente responsável por parte do Sistema “S”, cooperativas, estado e demais instituições.
Desde o ano 2000, o MPT elegeu como uma de suas metas institucionais de ação o combate do trabalho infantil. Passados mais de onze anos desde a promulgação do primeiro instrumento normativo, a aprendizagem profissional ainda encontra dificuldades na sua aplicabilidade mais efetiva e eficaz perante a sociedade brasileira. Segundo ela, existem hoje aproximadamente 200 mil aprendizes, número ainda muito baixo diante da meta estabelecida pelo governo em 2008, de 800 mil.
Mariane Josviak falou ainda à RádicoCoop sobre o artigo 227 da Constituição Federal Brasileira, que trata dos diretos assegurados à criança e ao adolescente, vinculando o assunto com a formação de aprendizes. Clique e ouça.
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São Paulo - Durante a comemoração da Semana Santa, a Cooperativa de Consumo (Coop) prevê distribuir cerca de 150 toneladas, entre peixes congelados e bacalhau. O grupo comercial dispõe atualmente de 29 unidades de distribuição espalhadas pelo Grande ABC, em São José dos Campos, Sorocaba, Piracicaba, Tatuí e São Vicente.
Os produtos estarão aproximadamente 10% mais baratos, em relação ao mesmo período de 2010, de acordo com uma estimativa da cooperativa. O bacalhau deverá bater a marca de 45 toneladas distribuídas, quase um terço do total de peixes.
Os pescados congelados também estão registrando crescimento gradativo das vendas. Desde meados de março, quando teve início o período religioso da Quaresma, a procura pelo produto nas unidades da Coop aumentou 50%, na comparação com o mês anterior, segundo o grupo.
A cooperativa acredita que os preços competitivos e a variedade de peixes oferecidos impulsionaram as vendas. "Ampliamos no final do ano passado o mix de pescados congelados a granel. Com este sistema, é possível oferecer maior variedade do produtos e preços ainda mais baixos", justificou o gerente de Perecíveis e Congelados, Gilberto Costa.
Hoje, as unidades de distribuição da Coop oferecem embalagens de um quilo de filé de merluza, porquinho, cascudo-do-mar, pescada, pitu, cação, filé de salmão, camarão, surubim, corvina, panga, abadejo, filé de abrotea, linguado, entre outros.
O faturamento da cooperativa, em 2010, atingiu R$ 1,5 bilhão, índice 11,7% superior ao R$ 1,3 bilhão registrado em 2009. A Coop prevê investimentos de R$ 22 milhões este ano, principalmente, na abertura de unidades.
Bruno CirilloPB
Veículo: DCI
Publicado em: 14/04/2011
Difundir novas tecnologias e ferramentas de gestão é o objetivo central de um evento que reúne cerca de mil pessoas, em Franca (SP), na sua maioria cafeicultores, até esta quinta-feira (14/4). Trata-se do Simpósio de Agronegócio Café da Alta Mogiana (Simcafé), um evento promovido pela Cooperativa de Cafeicultores e Apropecuaristas (Cocapec) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Em sua terceira edição, o Simcafé teve início nesta quarta (13/4) e consta de stands, rodadas de negócios e palestras sobre o tema. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, cooperado da Cocapec, participou da abertura e destacou a importância do evento. “Esse é um momento em que o produtor rural adquire mais conhecimento e se atualiza para melhor gestão do seu negócio. O Simcafé tem, com certeza, papel determinante no desenvolvimento da cafeicultura regional”, disse.
Já o diretor da Cocapec, Ricardo Lima de Andrade, lembrou como surgiu a ideia de realizar o simpósio. “Foi de um diagnóstico feito pela cooperativa, juntamente com o Sebrae, no qual foram levantados pontos que deveriam ser aprimorados para eficiência da cafeicultura e melhoria econômica e social do produtor de café da Alta Mogiana”, comentou.
A primeira palestra do dia foi ministrada pelo professor, Antonio Eduardo Furtini Neto, professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), que tratou da importância da análise de solo, um assunto recorrente.
À tarde, a programação seguiu com uma apresentação sobre manejo de doença com o professor Edson Pozza, também da UFLA, e, para encerrar, João Carlos Peres Romero, consultor em agronegócio café, falou sobre as perspectivas de produção.
Simultaneamente, ocorrem visitas aos stands e rodadas de negócios com modalidades de créditos especiais para o simpósio, como troca de café por implementos. Para as mulheres, são oferecidas oficinas de cultivo de orquídeas e maquilagem. (Com informações da Cocapec)
Cerca de 50 pessoas, entre eles representantes das unidades estaduais e de cooperativas de passageiros se reuniram hoje (13/4) na Câmara Temática de Passageiros do Conselho Consultivo do Ramo Transporte, realizada na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com o objetivo de traçar um plano de ação que atenda ao segmento. “A intenção foi ouvir os participantes para identificar as peculiaridades existentes no segmento transporte de passageiros, e dar respostas mais rápidas a um setor que tem grande importância para o país”, disse Evandro Ninaut, gerente da área de Mercados da OCB, que esteve à frente da reunião. A reunião foi aberta pelo superintendente da OCB, Renato Nobile.
Uma das principais reivindicações do setor está nas linhas de créditos especiais para o segmento, com taxas de juros reduzidas. Para falar sobre o assunto, esteve presente o gerente de divisão da Diretoria de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Jonatas Ramalho. “O evento foi importante para promover um debate e entender as necessidades do segmento, e, assim, criar formas de viabilizar crédito que atenda ao setor".
Ramo Transporte - Criado em 2002, o Ramo é composto pelas cooperativas que atuam no transporte de cargas e passageiros. Até então, essas cooperativas pertenciam ao Ramo Trabalho. Por apresentar especificidades e peculiaridades dessa categoria profissional, foi criado um ramo próprio.
As cooperativas de transporte são divididas em vários segmentos: transporte individual de passageiros (táxi e mototáxi), transporte coletivo de passageiros (vans, ônibus), transporte de cargas (caminhão) e transporte de escolares (vans e ônibus). Atualmente, há 1.015 cooperativas de transporte no País, que geram 10.787 empregos diretos e beneficiam 321.893 associados.
Mais informações do evento podem ser conferidas na RádioCoop. Clique e aqui e acesse.
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Brasília - Estudo do Ministério da Agricultura mostra que o Valor Bruto da Produção (VBP) de 2011 será recorde. O faturamento das 20 maiores lavouras do País deve chegar a R$ 193,2 bilhões, 7,3% a mais que o registrado no ano passado. O valor é calculado a partir dos resultados da safra de grãos e preços recebidos pelos produtores.
O desempenho é puxado principalmente pelo valor da produção do algodão que deve crescer 55,4% em 2011, aproximando-se de R$ 5 bilhões. A uva também apresenta aumento expressivo, passando de R$ 3 bilhões para R$ 4,5 bilhões. Além do algodão e da uva, o VBP do café em grão, do milho e da soja vão contribuir consideravelmente para o resultado.
Juntos os três produtos representam quase a metade do VBP deste ano. Foram analisados algodão em caroço, amendoim, arroz em casca, banana, batata inglesa, cacau, café em grão, cana-de-açúcar, cebola, feijão, fumo em folha, laranja, mamona, mandioca, milho em grão, pimenta do reino, soja em grão, tomate, trigo em grão e uva.
"Desses 20 produtos analisados pelo Ministério da Agricultura, 13 terão aumento no valor da produção", informa o coordenador de Planejamento Estratégico e responsável pelo estudo realizado desde 1997, José Garcia Gasques. "Bons preços e previsão de safra recorde são os fatores que estão influenciando o valor da renda agrícola", explica Gasques. De acordo com o coordenador, até o fim do ano, a perspectiva é que o VBP possa ser ainda maior, já que os preços permanecem valorizados nos mercados interno e externo.
Cebola, batata-inglesa, cacau, cana-de-açúcar, tomate, trigo e banana são os produtos que devem ter diminuição no valor da produção de 2011.
Dados regionais
As Regiões Sul, Nordeste e Centro-Oeste terão valor da produção neste ano superiores ao verificado em 2010. Com VBP previsto de R$ 52 bilhões, o centro-oeste passará a ser a segunda região brasileira com maior valor da produção agrícola, ultrapassando o sul.
Em comparação com o ano passado, o resultado dos estados do centro do País será 38% maior em 2011. O sul, com ganho de 5,61%, deve alcançar VBP de R$ 50 bilhões; o nordeste, com aumento estimado de 11,4%, pode chegar a R$ 20 bilhões. O sudeste, apesar da redução de 2,4% no VBP, ainda permanece com o maior valor do Brasil - R$ 53,1 bilhões.
Elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica desde 1997, o Valor Bruto da Produção é calculado com base na produção e nos preços de mercado das 20 maiores lavouras do Brasil.
Veículo: DCI
Publicado em: 13/04/2011
Uma das maiores feiras agropecuárias do país, a Tecnoshow Comigo, teve início hoje (12/4) e reunirá cerca de 65 mil pessoas até o sábado (16/4), em Rio Verde (GO). Na abertura do evento organizado pela Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, ressaltou a importância de ações dessa natureza para o profissionalismo dos negócios no campo. Em sua décima edição, a exposição deve gerar cerca de R$ 250 milhões em comercialização e 5 mil empregos diretos e indiretos.
O evento funciona como uma vitrine da tecnologia no meio rural. Entre os expositores estão empresas e instituições de diversos segmentos, como máquinas e implementos agrícolas, sementes e insumos, softwares, instituições de ensino e pesquisa e produtos veterinários.
O assunto também foi pauta da RadioCoop. Quem falou mais sobre o evento foi o presidente da cooperativa Comigo, Antônio Chavaglia.
Linhas de financiamento para cooperativas de passageiros será o tema tratado por Jonatas Ramalho, gerente de Divisão do Banco do Brasil. Ele participará da Reunião da Câmara Temática de Passageiros do Conselho Consultivo do Ramo Transporte da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) . A reunião terá início às 10h, na sede da instituição, com a presença do superintendente da OCB, Renato Nobile.
Na parte da tarde, as discussões ficarão por conta das normas vigentes que impactam o setor. A Coordenadoria Jurídica (Coojur) da OCB dará uma assessoria aos participantes abordando a participação de cooperativas de transporte de passageiros em licitações públicas.
"A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está coordenando uma reunião, nesta terça-feira (12/4), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, com representantes das organizações estaduais do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e também de cooperativas dos três estados. Eles estão discutindo propostas sobre crédito rural que serão encaminhadas ao Ministério da Fazenda. São sugestões ligadas à criação de um programa de capital de giro para as cooperativas, ao Programa de Capitalização das Cooperativas de Produção Agropecuária ( Procap-Agro), Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) e às linhas de financiamento que integram o Manual de Crédito Rural (MCR).
O encontro está sendo conduzido pelo analista técnico da Gerência de Apoio ao Desenvolvimento de Mercados (Gemerc) da OCB, Paulo César Dias, e pelo gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra. Os debates vão prosseguir durante toda a tarde.
Abertura - Na abertura, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, lembrou que o evento está sendo realizado em decorrência de reunião ocorrida na última quinta-feira (7/4), em Brasília, com o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, onde foram apresentadas as proposições do setor relativas ao Procap-Agro e Prodecoop.
"Na oportunidade, o secretário manifestou a intenção do governo em fazer modificações no capítulo cinco do Manual do Crédito Rural e de enxugar alguns itens para tornar mais prática a operacionalização de determinados programas e linhas de financiamento. Isso nos causou grande preocupação e queremos evitar que sejam tomadas medidas que possam prejudicar o sistema cooperativista. Dessa forma, precisamos detalhar as nossas propostas para que possamos defendê-las junto ao Ministério da Fazenda", frisou. (Fonte: Ocepar)
Apresentar a história da mineração, sua realidade, dificuldades, tendências, políticas públicas e diversidade. Este é o principal objetivo do seminário "O passado, presente e futuro da mineração no cooperativismo brasileiro", que ocorre nos dias 19 e 20 deste mês, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). O evento tem a coordenação da Gerência de Mercados da instituição. A programação incluiu assuntos atuais que propõem uma reflexão sobre o segmento, sua expansão e empreendimentos que podem ser desenvolvidos pelas cooperativas.
O Ramo Mineral possui 63 cooperativas, congrega mais de 20 mil associados, em sua grande maioria garimpeiros, e gera 144 empregos diretos. As organizações desse setor, além das atividades específicas do ramo, cuidam muitas vezes de aspectos como saúde, alimentação e educação dos seus membros.
O encontro é dirigido a representantes das organizações estaduais da OCB, cooperativas, técnicos e representantes do governo. Mais informações pelo telefone (61) 3217-2123 ou pelo e-mail
A Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Câmara dos Deputados realizou hoje (12/4), audiência pública para debater o Decreto 7.404/2010, que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010). O debate foi proposto pelos deputados Arnaldo Jardim (SP) e Manoel Júnior (PB), integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e William Dib (SP).
O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, manifestou sua preocupação em relação aos prazos estabelecidos na Resolução. Para ele, é difícil que os mesmos sejam cumpridos pelos municípios tendo em vista a necessidade dos planos municipais estarem alinhados com os planos estaduais. Os altos custos de implantação, que podem chegar a R$ 52 bilhões para os municípios, preocupam a CNM. A incerteza em relação aos repasses de verbas para os municípios e o fato de que a Resolução não prever nenhum auxílio por parte da União, são outras fatores mencionados pelo presidente. Ziulkoski também criticou a atuação do Ministério do Meio Ambiente que, em sua opinião, está apressando a regulamentação da lei e não está aberto ao envolvimento da sociedade.
O representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis Ronei Alves da Silva, elogiou a Lei 12.305/2010, ressaltando a importância da mesma e seus avanços na gestão de resíduos sólidos no Brasil. Além disso, Ronei Alves também colocou o movimento dos catadores à disposição dos municípios e prefeitos para colaborar na implementação e execução da lei.
Silvano Silvério da Costa, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), lembrou o fato do projeto que deu origem à lei ter sido aprovado após 19 anos de debates. Enfatizou também o trabalho que o MMA está realizando agora ao viabilizar as atividades dos comitês e grupos de trabalho previstos na lei.
Lei 12.305/2010 – Impõe obrigações a governos, a empresários e a cidadãos a respeito do gerenciamento do lixo e de materiais recicláveis, priorizando a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes terão de investir para colocar no mercado artigos recicláveis e que gerem a menor quantidade possível de resíduos sólidos. O mesmo se aplica às embalagens. (Com informações da Agência Câmara)
Proporcionar um ambiente acolhedor com professores aptos a resolver os desafios do dia-dia. É esse um dos objetivos do curso de educação continuada ofertado pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) por meio do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL) a educadores da Cooperativa Educacional de Xingó (Coopex), com unidades em Piranhas (AL) e Paulo Afonso (BA).
Fundada em 1995 no município de Piranhas, distante 280 quilômetros de Maceió, por professores e pais de alunos, a Coopex desenvolve hoje um trabalho referencia na educação inclusiva. É uma escola regular que busca aperfeiçoamento temático. Segundo Jorge Firemam, coordenador do curso promovido pelo Sescoop/AL, o “foco do treinamento é proporcionar uma escola para todos oferecendo um trabalho diferenciado”.
Firemam disse ainda que a intenção é tornar o curso uma especialização, visto que a carga horária chega a 360h. Para ele, “trabalhar com educação inclusiva tem tudo a ver com cooperativismos. A Coopex é uma defensora dos princípios cooperativistas, que se fazem presente na aplicação dos programas educacionais do sistema OCB/Sescoop”.
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Mauro Zanatta | De Brasília
O campo brasileiro vive um momento excepcional de produtividade em alta e forte aumento da rentabilidade. As razões são os picos históricos de preços de algumas commodities, os custos de produção em queda e o clima favorável em quase todo o país.
Os fundamentos são tão favoráveis que os produtores iniciaram uma inédita onda de antecipação de pagamentos de suas dívidas. Acostumado aos pedidos de rolagem das dívidas, o Banco do Brasil, maior operador de crédito rural do país, já registra "retornos voluntários" superiores a 10% dos empréstimos ao setor.
Movidos pela febre do consumo, interno e externo, os produtores aproveitam o cenário favorável para pagar dívidas antigas. O BB, cuja carteira rural soma R$ 75 bilhões, informa ter recebido 60% dos débitos renegociados em épocas de crise climática e de renda no período 2004-2007.
"Os produtores têm aproveitado a boa renda para antecipar os pagamentos e obter mais limite de crédito e aumentar os investimentos na produção", disse o diretor de Agronegócios do Bando do Brasil, José Carlos Vaz, em audiência no Senado.
O efeito multiplicador não para por aí. A inadimplência da carteira recuou a 1,2%. É o melhor momento desde o índice de 0,8% registrado há dez anos. O BB planeja a entrada no quinto ano de recorde na concessão de crédito ao campo. No ciclo 2011/12, a ser iniciado em julho, o banco deve emprestar R$ 55 bilhões ao setor rural - nesta safra, fechará acima de R$ 42 bilhões estimados.
"Vamos conceder 30% a mais de crédito na próxima safra", disse Vaz. Na audiência, o diretor elogiou "grande esforço" do Ministério da Fazenda ao alterar regras do crédito rural para aperfeiçoar os controles dos bancos e a elevação dos volumes emprestados.
A formidável melhora nas margens dos produtores "contagiou" as lavouras mais importantes. O BB repassou dados impressionantes aos senadores. Na soja, a margem média nos principais polos agrícolas dobrou na comparação com a temporada 2009/10. No milho, superou 50% a safra anterior e no algodão, foi multiplicada por três.
A onda de pagamentos antecipados levou a uma sensível melhora na classificação de risco ("rating") dos produtores. A consultoria Agrosecurity, por exemplo, registrou a tendência e informa ser o melhor resultado desde 1988. A rentabilidade operacional de todos os grupos de produtores monitorados pela empresa teve um grande salto.
Atualmente, nenhum deles tem "rating" inferior ao nível "B", na avaliação da consultoria. Na média, a maioria passou de "B" ou "A" para "AA". É o caso dos produtores das regiões sudoeste do Paraná, norte de Minas Gerais, oeste da Bahia, sudoeste de Goiás, sul de Mato Grosso e do Maranhão. "Nossa análise de fluxo de caixa, dívidas, patrimônio e saldos de safras anteriores reflete a prosperidade", afirma o economista Fernando Pimentel.
A Agrosecurity afirma ser "o melhor resultado em cinco anos", já que em 2003 o cenário era ótimo para a soja, mas ruim para milho e café. "Desta vez, foi bem na geografia e nas culturas todas", diz Pimentel. Isso também ajudou as empresas revendedoras de insumos, que elevaram seus "ratings" de liquidez, caixa, balanço e qualidade gerencial em quase todo o país.
A próxima safra, entretanto, deverá registrar custos de produção mais elevados. Mas a pressão da forte demanda por milho, soja, trigo e outros grãos tende a evitar a recomposição imediata dos estoques, o que deve seguir sustentando a rentabilidade. Nem mesmo a eventual abundância da safra dos Estados Unidos deve derrubar os preços das commodities.
Em análise aos senadores, o diretor do Banco do Brasil avalia que a China continuará como motor do consumo da soja e aumentará bastante as compras de milho, deixando de ser autossuficiente. Em 2010, os chineses compraram 1 milhão de toneladas. Neste ano, devem superar 5 milhões de toneladas, o que será "explosivo" para os preços do milho. Nos Estados Unidos, a batalha entre alimentos e etanol de milho deverá continuar. Mas a balança deve pesar em favor da elevação das cotações.
Outros solavancos podem ficar com eventuais movimentos de fundos de investimento em commodities. O clima é uma incógnita, mas o fenômeno "La Niña" (resfriamento das águas do Oceano Pacífico) deve terminar cedo, em junho. E as chuvas no Centro-Sul devem ser normais no plantio. Mas o Banco do Brasil faz alertas: "A cada cinco anos, a região Sul terá duas secas. Por isso, o produtor tem que vender antes, fazer opções e reduzir a dívida", aconselhou José Carlos Vaz, do Banco do Brasil.
A consultoria Agrosecurity avalia como "muito boas" as perspectivas para a safra 2011/12. "Os resultados anteriores foram bons e os futuros continuarão muito bons,"
A expansão do cooperativismo no Amazonas foi pauta de reunião pública no Plenário Adriano Jorge, da Câmara Municipal de Manaus (CMM), em tribuna popular. O debate foi proposto pelo presidente do Sistema OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Júnior, e viabilizado pelo presidente da CMM, vereador Isaac Tayah. Na oportunidade, Magalhães Júnior apresentou um vídeo sobre o movimento cooperativista no Brasil, mostrando resultados e indicadores nacionais e estaduais.
“O cooperativismo é a maneira mais prática e justa de se alcançar o desenvolvimento econômico”, disse, ressaltando a missão do Sindicato e Organização das Cooperativas do Brasil no Estado do Amazonas (OCB/AM), e complementou: “a OCB/AM exerce a representação política do cooperativismo no estado e oferece suporte técnico e institucional para o desenvolvimento e o fortalecimento das organizações cooperativistas”, assegurou.
O presidente da CMM reconheceu a necessidade de incentivar o setor e salientou a importância do trabalho realizado pelas cooperativas e sua contribuição para o futuro econômico dos municípios. A reunião aconteceu nesta segunda-feira (11/4), na capital amazonense.
"*Ronaldo Scucato
Viver não envolve apenas escolhas pessoais. Por isso, saber conviver de maneira equilibrada e harmônica nos diferentes ambientes em que estamos inseridos é fundamental. Especialmente no ambiente de trabalho é preciso conciliar demandas, desejos e ideais para que o cotidiano seja para todos mais tranquilo, menos estressante. Abordo esse assunto para citar um tema que vem sendo discutido em todo o mundo, afetando diretamente as empresas, incluindo cooperativas. Trata-se da Síndrome de Burnout, que, em tradução literal significa combustão total ou esgotamento. Para simplificar, poderíamos interpretar como o colapso mental e físico que ocorre no ambiente de trabalho.
O assunto é, além de interessante, muito importante, porque está ligado à produtividade empresarial. No Brasil, cerca de 70% da população economicamente ativa sofre de algum tipo de estresse e, desse universo, 30% da população economicamente ativa sofre de burnout. Reconhecidamente, o mercado de trabalho hoje imprime um ritmo muito mais dinâmico e demanda pessoas multifuncionais, mas vale a pena destacar que dedicação é diferente de doença. A qualidade de vida deve ser considerada acima de tudo, porque um profissional insatisfeito e em crise dificilmente vai agregar valor ao seu redor. Daí a importância de repensar a cultura organizacional e de se conviver bem, de se relacionar bem. Em média, os brasileiros ficam muito mais tempo no trabalho que em casa. Portanto, precisam equilibrar suas rotinas de maneira a encontrar a satisfação no fim do dia. Caso contrário, tudo estará perdido. Serão movidos a morosidade, improdutividade e tristeza.
Mais uma vez, aqui percebemos uma oportunidade de firmar o cooperativismo como escolha de vida. Inseridos num segmento que se preocupa com a felicidade das pessoas, com a satisfação pessoal e profissional, reforçamos a tese de que podemos e devemos simplificar esses desafios. Afinal, nossa doutrina, na sua essência, preconiza um ambiente de trabalho solidário, aberto à criatividade, ao empreendedorismo e à valorização do ser em detrimento do ter. Um ambiente capaz de compreender as reais necessidades de seus colaboradores, cuja integração e harmonia sejam percebidas como intrínsecas ao processo de produção, favorece qualidade de vida a todos que dele participam.
Novamente, vale destacar a sabedoria e a serenidade para que não sejamos frustrados, nem tampouco tenhamos nossa saúde prejudicada. A manutenção do bem-estar de todos depende do controle emocional e psíquico de cada um e de relações equilibradas, entre procedimentos e ações, no dia a dia. Fica a dica a todos os dirigentes e profissionais para que estejam atentos não somente aos resultados, mas também à qualidade de vida, porque uma coisa acompanha a outra.”
(*Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg-Sescoop/MG e vice-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), m artigo publicado no Jornal Estado de Minas, edição de 10 de março de 2011, Caderno OPINIÃO, página 9).
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) encaminhou hoje (11/4) às lideranças partidárias da Câmara dos Deputados ofício circular reiterando a urgência da votação do novo Código Florestal Brasileiro “para definição de um marco regulatório”. A iniciativa da Assessoria Parlamentar da OCB dá seqüência às ações em prol da aprovação da matéria nos Plenários da Câmara e do Senado Federal.
Para Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, o colégio de líderes agora é o principal foco do setor produtivo que busca a aprovação do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP). “Sabemos que, se tiver vontade política desse órgão, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT/RS), acatará a vontade da maioria e pautará a matéria no Plenário da Câmara dos Deputados”, comenta Freitas.
O colegiado, órgão composto pelos líderes da maioria, minoria, partidos, blocos parlamentares e governo, foi criado com o intuito de promover a discussão sobre temas importantes ligados ao processo de formação das leis.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participa nesta terça-feira (12/4) da abertura da Tecnoshow Comigo. A feira, em Rio Verde (GO), faz parte da agenda dos grandes eventos agropecuários do país e completa dez anos nesta edição. Segundo os organizadores, é esperado um público de 65 mil pessoas e um volume de negócio próximo a R$ 250 milhões.
Em sua décima edição, a feira, realizada pela Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), gera cerca de 5 mil empregos diretos e indiretos. A exemplo de outros anos, participarão empresas e instituições de diversos segmentos, como máquinas e implementos agrícolas, sementes e insumos, softwares e novas tecnologias, instituições de ensino e pesquisa, produtos veterinários, concessionárias de veículos, instituições bancárias e até de venda de avião.
A alta produtividade de grãos foi o destaque da safra 2010/2011. A produção nacional superou as expectativas graças ao avanço tecnológico. A soja rendeu quase 3 mil kg por hectare, chegando a uma produtividade de mais de 70 milhões de toneladas; e o milho de verão, com mais de 4,3mil kg por hectare, deve fechar em mais de 33 milhões de toneladas. Estes são alguns dos resultados divulgados pela Expedição Safra Gazeta do Povo 2010/11, projeto que tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), no encerramento oficial do programa.
Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a participação do setor cooperativista no projeto reflete a sua importância na economia brasileira. “Além de apoiar a Expedição, podemos contar com informações de extrema relevância, que retrata a realidade do meio rural, inclusive da base cooperativista”. Onze cooperativas fizeram parte do roteiro de pesquisas. Os números foram anunciados pelo coordenador da expedição, na sexta-feira (8/4), em Londrina (PR), na 51.ª ExpoLondrina 2011. Cerca de 200 produtores e líderes do agronegócio participaram do evento.
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) deu início nesta sexta-feira (8) ao ciclo de discussões "Agricultura em Debate", que teve como foco o endividamento rural. Para o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), presidente da CRA, que sugeriu o tema, o governo e o sistema financeiro precisam adotar medidas mais eficazes na renegociação da dívida do setor rural. Em sua avaliação, a Medida Provisória (MP) 432/08, convertida na Lei 11.775/2008, fez apenas mais uma rolagem das dívidas agrícolas.
- O que tivemos até agora são paliativos que não tocaram na essência da questão, que é o critério de cálculos de atualização do saldo devedor. A renegociação da dívida precisa ser revista de uma forma que o agricultor tenha reais condições de pagar - afirmou.
Participaram do debate a superintendente técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rosemeire Cristina dos Santos; o gerente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Evandro Ninaut; o superintendente da Área de Recuperação de Crédito do Banco do Nordeste, José Andrade Costa; o gerente-executivo do Banco da Amazônia, José Alves Bezerra; o diretor de Financiamento e Proteção da Produção Rural do Ministério de Desenvolvimento Agrário, João Guadagnin; o diretor de Agronegócio do Banco do Brasil, José Carlos Vaz; e o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bitencourt.
Rosimeire Cristina dos Santos, da CNA, disse que é difícil estabelecer a capacidade de pagamento do produtor, o tamanho da dívida e as providências a tomar, pois a operação de financiamento é registrada quando é feita e não quando o produtor realiza o pagamento. Ela observou que, apesar disso, o Projeto Campo Futuro que monitora custo de produção e preço em 158 municípios, aponta que a rentabilidade da atividade agropecuária melhorou, com exceção do arroz e trigo, mas pode ser uma melhora transitória.
- Nós estamos no segundo pagamento de uma renegociação que foi feita em 2008 pela Lei 11.175. Temos algumas regiões, como Mato Grosso, com mais seis parcelas pela frente, e endividamento crônico em outras regiões, como o Nordeste, que é um quadro crítico hoje. Em alguns casos, nem mesmo uma renegociação de dívidas traria benefícios àquela população - afirmou.
Rosimeire Cristina dos Santos afirmou que somente prorrogar as dívidas não basta. Para ela é preciso vincular os financiamentos a instrumentos de gerenciamento de risco. Ela também defendeu uma alteração da política agrícola brasileira que estabeleça renda para o produtor, possibilitando que se mantenha na atividade e não se descapitalize por conta de problemas climáticosou de preços.
Evandro Ninaut disse que antes de 1986, "nadávamos de braçada". Ele observou que a economia mundial era diferente e, apesar de todos os planos econômicos, a agropecuária veio sustentando a balança comercial brasileira, graças à subida no preço das commodities. Ninaut disse que a realidade é que muitos planos foram feitos para tentar corrigir a situação do endividamento rural, mas nenhum para resolvê-lo estruturalmente.
- Precisamos é de uma política agrícola moderna que atenda a condição de mercado atual. Precisamos da aprovação do Fundo de Catástrofe, um seguro que traga estabilidade. O cooperativismo tem mantido o homem no campo mas não sabemos até quando isso vai durar, pois dependemos do câmbio e do preço flutuante das commodities no mercado internacional - assinalou.
Panorama do crédito
José Andrade Costa, lembrando que o Banco do Nordeste atua numa área que abrange 1.990 municípios, salientou que não adianta apenas conceder crédito sem um trabalho de apoio ao pequeno produtor rural, o que levou o banco a estabelecer uma série de parcerias com outros órgãos públicos e privados.
Representando o Banco da Amazônia, José Alves Bezerra disse que a instituição vem atuando fortemente na área de infra-estrutura. Na área de fomento, especialmente o setor rural, Bezerra disse que o banco é responsável por 83% de todo o crédito de investimento que é aplicado naquela região, atingindo 94% dos municípios. Em 2010, o banco aplicou R$ 7,3 bilhões nessa área.
João Guadagnin disse que a inadimplência no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) é a mais baixa de todos os sistemas de crédito existentes hoje no Brasil. Ele salientou que nos 3,3 milhões de contratos, em todas as modalidades de custeio e de investimento do Pronaf, o índice de inadimplência média nacional não chega a 4%.
- A agricultura familiar brasileira toma crédito e paga o crédito. São bons pagadores - afirmou Guadagnin, ressaltando que o "calcanhar de Aquiles" da agricultura familiar ainda é a falta de assistência técnica.
José Carlos Vaz disse que a carteira de agroneg&o"