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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entidade que representa o setor nacionalmente, aposta no crescimento de cooperativas que produzem sacolas retornáveis. Ainda não há dados específicos, mas a expectativa é que as cooperativas deste segmento se expandam vertiginosamente.
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Veículo: Metrô News
Publicado em: 16/05/2011
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Enquanto parlamentares discutiam o projeto do Código Florestal, no Senado Federal a Comissão de Agricultura, aprovou o Projeto de Lei (PLS) 190/2010, que regulamenta a produção de agrotóxicos genéricos. O projeto tem como relator o senador Waldemir Moka (MS), integrante da Frencoop. Se não houver apresentação de recurso, a matéria segue para análise da Câmara dos Deputados. Também nesta semana, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara realizou duas audiências que debateram aspectos importantes para uma futura Reforma Tributária. Para acessar o resultado da agenda do cooperativismo no Congresso clique aqui.
"O vice-governador de Pernambuco, João Soares Lyra Neto, visitou a sede do Sistema OCB-Sescoop/CE, nesta quarta-feira (11/5). Ele esteve acompanhado do presidente da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI), Dilson Peixoto. Eles foram recebidos pelo presidente do Sistema OCB-Sescoop/CE João Nicédio Alves Nogueira. Na ocasião, o vice-governador disse que o projeto que está sendo planejado para o transporte intermunicipal de Pernambuco, irá envolver o que ele chama de transporte rodoviário tradicional e o complementar, que possivelmente poderá ser efetuado por cooperativas.
Segundo dados do governo do estado, Pernambuco possui 184 municípios, que estão divididos em Região Metropolitana e mais 11 regiões de desenvolvimento. Cada região possui uma cidade pólo, sendo que 120 possuem menos de 35 mil habitantes. A proposta, segundo adiantou o vice-governador, é que estas cidades, que têm menos de 35 mil habitantes sejam interligadas a uma cidade pólo por meio do transporte complementar. “Essa operação pode ser efetuada de forma conjunta e o transporte à capital seria feito pelo transporte rodoviário tradicional. Desta forma, 90% das cidades seriam interligadas pelo transporte complementar”, esclareceu.
Para Soares, admirador do sistema cooperativista, o modelo cearense veio ratificar a sua vontade de implantar em Pernambuco o transporte complementar por meio de cooperativas. “Sou um defensor, um admirador do cooperativismo. Em várias atividades tem tido muito sucesso. Saio daqui muito satisfeito porque o Ceará tem uma experiência exitosa nessa área de transporte através do cooperativismo. Isso pode facilitar a implantação e a negociação em Pernambuco”.
O presidente do Sistema OCB-Sescoop/CE João Nicédio Alves Nogueira colocou à disposição o governo federal toda a estrutura da instituição.
Com o objetivo de promover o debate acerca da importância da comunicação como ferramenta de difusão do agronegócio e demonstrar a experiência da organização dos profissionais de comunicação que atuam na área, a Agrobrasília 2011, o IICA e a Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste do Ministério de Integração Nacional (MI) realizam, dia 17 de maio, Encontro de Jornalistas ligados ao Agronegócio. O encontro conta a participação do coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues, que falará sobre desafios para o fortalecimento e desenvolvimento do agronegócio regional e nacional – um olhar sobre o papel dos jornalistas e comunicadores.
Para falar da integração dos profissionais de comunicação, os organizadores convidaram Samuel Zanello Milléo Filho, jornalista e fundador da Associação de Jornalistas do Agronegócio do Paraná; e Wanderlei Pozzembom, diretor do Sindicato de Jornalistas do Distrito Federal. Podem participar estudantes de comunicação, profissionais das áreas envolvidas e professores. A participação é gratuita e as inscrições vão até dia 16 de maio de 2011, no site www.agrobrasilia.com.br . A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) será uma das apoiadoras da iniciativa.
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Os produtores rurais terão de esperar um pouco mais pela aprovação de um novo Código Florestal adequado à realidade do País. A votação, que deveria ocorrer nesta quarta-feira (10/5), foi adiada e não tem data certa para ocorrer. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, adiar essa deliberação significa deixar na ilegalidade grande parte das propriedades rurais. “Dessa forma, continuaremos sem critérios coerentes para continuarmos produzindo. Apoiamos uma proposta harmônica com o meio ambiente, pois temos total interesse em preservar nossos recursos naturais”, disse.
Após 12 horas de intensas discussões, o líder do governo na Casa, deputado Cândido Vaccarezza (SP), anunciou que o governo queria adiar a votação do texto, ao contrário do que havia dito anteriormente. Vaccarezza pediu aos líderes da base a aprovação do requerimento para retirar de pauta o PL 1.876/1999 e seus apensos, de relatoria do deputado Aldo Rebelo, que apresenta a proposta do novo Código. Segundo ele, seria uma forma de ganhar mais tempo para discutir tema de tamanha importância. “Não quero uma votação para derrotar aqueles que alguns chamam de ruralistas, muito menos o governo. Quero construir um texto que a presidenta Dilma Rousseff se sinta confortável em sancionar e que signifique um grande avanço para agricultura brasileira”, disse o líder.
Com esse pronunciamento, na última hora, os líderes do PT e PR também voltaram atrás no acordo feito para deliberação das mudanças ao Código Florestal e deram nova orientação a suas bancadas para votar favoravelmente ao requerimento. O líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), também acatou o pedido do governo para não votar a proposta naquele momento. No entanto, reafirmou a importância do tema ao dizer que sua bancada entrará em obstrução e não deliberará nenhuma matéria antes da aprovação do novo Código.
PSDB, DEM, PPS e Minoria mantiveram sua posição e fizeram um apelo ao Congresso Nacional para que o substitutivo do deputado Aldo Rebelo (SP) fosse votado nesta quarta-feira. “Os que tiverem convicção de que hoje é o dia para votarmos o Código Florestal, votem não a esse requerimento de pauta, independente da orientação de suas bancadas partidárias”, clamou o líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira (SP), ao Plenário lotado de deputados e lideranças do setor agropecuário.
O requerimento foi rejeitado simbolicamente, mas o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (RS), a pedido da base governista, realizou votação nominal. Assim, por falta de quorum, a sessão foi encerrada às 00h16. Apenas 190 deputados registraram presença no local.
Para acessar o novo relatório do deputado Aldo Rebelo, clique aqui.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tem a convicção de que a busca pelo desenvolvimento sustentável é um compromisso que integra o cooperativismo. Por isso, não consente com a produção ou manutenção de leis ambientais que se apresentem dissociadas da realidade. É diante deste cenário, e por acreditar que o trabalho desenvolvido por Aldo Rebelo caminha para o equilíbrio entre produção e preservação, que a OCB o apoia. Ciente de que é necessário aprofundar a revisão de diversos pontos da legislação ambiental, a entidade reconhece que as alterações propostas são avanços.
Por seu empenho em conciliar a preservação do meio ambiente e a produção agropecuária nacional, e mais, por seu comprometimento com a sociedade brasileira, a OCB apresenta um perfil e um breve relato da atuação de Aldo Rebelo.
Instalada em 2009, a Comissão Especial do Código Florestal elegeu o deputado Aldo Rebelo (SP), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), como relator. Parlamentar por cinco mandatos consecutivos, Rebelo iniciou sua atuação política ainda na juventude, quando chegou à presidência da União Nacional dos Estudantes (UNE). Mais tarde, como ministro da Coordenação Política do governo Lula, Aldo dedicou-se à formação de um governo de coalizão, acreditando na necessidade da união política em um país com tantas desigualdades e desequilíbrios. Em 2005, Aldo Rebelo chegou à presidência da Câmara dos Deputados, quando conduziu importantes discussões e decisões, como projetos relativos ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e à Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.
A partir de 2009, durante quase um ano, o parlamentar, como relator da Comissão Especial do Código Florestal, percorreu o Brasil para produzir um relatório que conseguisse apontar os caminhos para o equilíbrio entre a preservação do meio ambiente e o fortalecimento da agricultura brasileira. Foram 50 reuniões realizadas, sendo 12 deliberativas, 14 audiências públicas internas e 24 externas em 21 cidades de 16 estados.
Assim, o parecer de Aldo Rebelo foi construído com base nos resultados e informações coletados durante as audiências e com a contribuição de diversos setores de todos os biomas do país, sendo apresentado à Comissão em junho de 2010 e aprovado no mês seguinte.
Após a aprovação do substitutivo na Comissão Especial, no entanto, o relator, com seu perfil conciliador, se dispôs a dialogar com inúmeras outras entidades e com o governo, em mais alguns meses de intensos debates, o que culminou na apresentação de novas versões de seu parecer.
Na noite de ontem (11/05), relator, governo e líderes chegaram a um acordo, com um texto que representava o consenso possível naquele momento. Para possibilitar a votação do novo Código Florestal, tema urgente para garantir segurança jurídica aos agricultores brasileiros e preservação do meio embiente, os interessados tiveram que negociar pontos em disputa e ceder em algumas questões.
Contudo, apesar do acordo que garantia a votação da emenda substitutiva global de Aldo Rebelo, o líder do governo afirmou que havia mudanças no texto que não eram de conhecimento dos partidos da base aliada. Rebelo garantiu que o texto apresentado ao Plenário era exatamente o mesmo repassado aos líderes partidários durante a tarde. “O texto que apresentei é do conhecimento dos líderes e foi redigido e corrigido pelo assessor da liderança do governo, na presença do líder do PMDB”, disse.
Com intenção de dar transparência ao processo de deliberação de temas de interesse do cooperativismo e facilitar o acesso das cooperativas ao voto de cada um dos seus representantes eleitos, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) disponibiliza o Painel de Votação do requerimento de retirada de pauta do PL 1.876/1999, que traz suas informações divididas por Unidade da Federação. Saiba se o seu deputado votou sim pelo adiamento da votação; não pela manutenção da deliberação ou se estava ausente ou em obstrução. Para acessar o painel de votação do requerimento de retirada de pauta, clique aqui
"Para falar sobre o cooperativismo educacional e convidar o senador Cristovam Buarque a participar de reunião do ramo prevista para agosto, representantes do Sistema OCB tiveram audiência com o parlamentar na tarde desta quinta-feira (12/5), em seu gabinete, em Brasília (DF). Participaram da reunião o presidente e o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas e Renato Nobile, respectivamente, o representante nacional do segmento, Marcos Henrique dos Santos, e a assessora Parlamentar da entidade, Tânia Zanella.
Primeiramente, Freitas enalteceu o trabalho de Cristovam Buarque e sua referência em educação. Em seguida, fez um esboço do cooperativismo educacional, citando exemplos de sucesso desenvolvidos pelo setor. O presidente da OCB aproveitou a oportunidade para pedir o apoio do senador na aprovação de políticas públicas voltadas às cooperativas e de outro mecanismos de auxílio, como, por exemplo, no que tange à aquisição de equipamentos de informática.
O representante do ramo educacional, por sua vez, fez um convite a Buarque para participar de uma reunião agendada no mês de agosto, o que foi prontamente aceito pelo parlamentar.
Na oportunidade, o senador afirmou que simpatiza muito com o a filosofia cooperativista e, mais ainda, depois de tomar ciência do trabalho do cooperativismo educacional. Ele também afirmou que irá estudar propostas para incentivo e incremento desse ramo de atividade.
Foi instalada hoje (11/5), em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou da solenidade na qual a presidenta Dilma Rousseff assinou o decreto de criação. Em seu discurso, Dilma disse que o governo está trabalhando para garantir crescimento econômico com controle da inflação. “Garantir a continuidade dos investimentos é essencial para controlar a alta dos preços no longo prazo”, afirmou.
A Câmara de Políticas de Gestão Desempenho e Competitividade terá oito integrantes e será coordenada pelo empresário do ramo da siderurgia, Jorge Gerdau, presidente do Conselho Executivo do Grupo Gerdau.
A ideia é aprimorar a gestão - reduzindo custos, racionalizando processos e otimizando os serviços prestados à sociedade. Caberá à Câmara assessorar a Presidenta da República na formulação de mecanismos de controle da qualidade do gasto público, e estabelecer diretrizes para a melhoria da gestão pública.
A nova instância também terá a tarefa de integrar as estratégias federais de desenvolvimento social com redução das desigualdades, de promoção do equilíbrio fiscal e do desenvolvimento econômico sustentável.
(Com informações da Presidência da República)
O presidente da Câmara, Marco Maia, disse há pouco que acredita em uma votação rápida do novo Código Florestal (PL 1876/99 e outros) em Plenário. Ele espera que cada partido apresente no máximo dois destaques sobre a matéria.
Segundo Maia, o relator, deputado Aldo Rebelo (SP), continua debatendo com líderes apenas detalhes da redação do texto. “Não há mais discussão de mérito, mas apenas sobre como colocar no papel o que foi acordado”, afirmou.
Sobre a reserva legal em pequenas propriedades, o último ponto de divergência entre governo e relator, Maia destacou que o “consenso na Câmara é para proteger as propriedades de até quatro módulos fiscais, mesmo que o governo não concorde”.
De acordo com o presidente, para dar garantias aos produtores rurais, o governo aceitou resolver por meio de decreto situações específicas que fiquem de fora do novo Código. (Fonte: Agência Câmara)
Acompanhe a cobertrura completa no blog OCB no Congresso.
Um programa que oferece capacitação em Gestão Empresarial tendo como foco as cooperativas. Este é o Formacoop, iniciativa criada pela Organização das Cooperativas do Espirito Santo (OCB/ES) em conjunto com a unidade estadual do Sescoop/ES. O primeiro módulo aconteceu em abril, e nos próximos oito meses outros nove módulos deverão ser cumpridos.
Em março, o Sistema OCB-Sescoo/ES lançou um Hot Site para divulgar as ações do programa. Na página, o internauta pode acessar todas as informações, como módulos, instrutores e carga-horária. Clique aqui para acessar o Hot Site.
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Nesta quarta-feira (11/5), o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, fez a abertura da reunião do Comitê Contábil-Tributário da OCB, na sede da Organização, em Brasília (DF). Em sua fala, ele reconheceu o empenho dos participantes do Comitê e destacou os avanços conquistados nos últimos anos. “Estamos investindo cada vez mais na capacitação, pois entendemos que vocês serão os multiplicadores destas informações aos cooperados”, afirmou.
O Comitê tratou, na parte da manhã, do ICPC 14 (Interpretação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis), que trata das cotas de cooperados em entidades cooperativas e instrumentos similares. A desoneração de PIS e Cofins nas negociações de aves e de suínos e na cadeia do café também foi discutida. À tarde, o auditor Fiscal da Receita Federal, Jonathan José de Oliveira, falou sobre Sped Fiscal.
Participaram representantes do estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraná, Rio Grande do Sul, Espirito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso do Sul.
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O Sistema Ocepar está solicitando a suspensão imediata das vendas dos estoques de trigo do governo para garantir a comercialização do cereal que ainda resta da safra anterior. “As cooperativas paranaenses estão preocupadas com a venda iniciada no último mês de abril, pois os produtores ainda possuem 20% do trigo da safra de 2010 por comercializar, ou seja, 650 mil toneladas. Salientamos que, além do produto disponível no setor produtivo, existem ainda os estoques dos moinhos. Dessa forma, é inoportuno colocar à venda o trigo do Governo neste momento, pois o seu escoamento impedirá que os triticultores obtenham melhor remuneração”, afirma o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, em ofício encaminhado ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi.
Abaixo do mínimo - No documento, Koslovski ressalta ainda que preço médio do trigo recebido pelo produtor paranaense tem sido de R$ 27,33/saca, abaixo do preço mínimo estabelecido pelo governo, que é de R$ 28,62/saca. “Cabe informar também que, na última safra, as cotações internacionais do trigo aumentaram em 60 % e os preços internos apenas 15%”. Como consequência da baixa remuneração e pela falta de liquidez do mercado, os triticultores vão reduzir em 12% a área cultivada em 2011, de acordo com estimativas da Secretaria Estadual da Agricultura (Seab), passando de 1.170.838 hectares na safra passada para 1.030.849 hectares neste ciclo. Os paranaenses colheram 3,45 milhões de toneladas de trigo em 2010 e deverão produzir neste ano 2,86 milhões de toneladas do cereal. O Paraná responde por cerca de 60% da produção nacional de trigo. O plantio dessa safra está em andamento e cerca de 50% da área prevista já foi semeada, segundo a Seab.
Leilões - Para liberar seus estoques, o governo federal ofertou 80 mil toneladas de trigo paranaense em dois leilões realizados no mês passado, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que resultaram na venda de 30,5 mil toneladas. Nesta quarta-feira (11/05) um novo pregão foi realizado de manhã para escoamento de mais 45 mil toneladas de cereal paranaense. (Fonte: Ocepar)
""Mesmo com todas as medidas para protelar o processo, em nome do movimento cooperativista que aqui represento, digo que a votação do novo Código Florestal ocorrerá sim nesta quarta-feira". Desta forma, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Zonta (SC), começou o seu discurso no Plenário da Câmara dos Deputados, durante sessão que iniciou as discussões sobre a nova legislação ambiental.
"Há a necessidade latente de definição de um marco regulatório que concilie preservação e produção, e este é o momento. O relatório do deputado Aldo Rebelo traduz a realidade nacional e a opinião de diversos setores, afinal, a responsabilidade de preservar é de todos e não somente dos agropecuaristas", ressaltou Zonta.
Em seguida, a Mesa da Câmara encerrou a sessão, agendando retorno para as 15h, quando deve ocorrer a votação da matéria.
Acompanhe a cobertura completa no blog OCB no Congresso.
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Abnor Gondim
Brasília - Em dia de intensas negociações, o governo sinalizou ontem atender em parte as reivindicações da bancada ruralista para viabilizar a votação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados hoje pela manhã. Entre as composições ajustadas, está a ampliação das isenções para a recuperação das áreas de reserva legal em propriedades de até 4 módulos fiscais, cujo tamanho varia em cada estado, o que pode oscilar entre 40 a 440 hectares.
Foi acertado ainda que será definido quais plantações podem ficar livres de recuperação de áreas de preservação permanente (APPs) e a autonomia de estados e municípios para legislar sobre questões ambientais.
Como o governo cedeu na exigência de limitar a isenção apenas para agricultores familiares, o relator da matéria, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), também recuou e admitiu incluir produtores cooperativados e deixar para o Executivo, por meio de decreto presidencial, a fixação de critérios à concessão do benefício a outros produtores com propriedades enquadradas nessas dimensões.
De acordo com o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), esses critérios vão levar em conta aspectos como o interesse público e o interesse social, além do impacto ambiental a ser causado pelo benefício. "As regras serão claras para evitar o benefício a grandes proprietários que possuem diversas propriedades com ate 4 módulos fiscais", disse ele.
Sem o Ibama
As novas negociações do governo foram conduzidas durante toda a tarde de ontem com a participação do ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci. Pela primeira vez desde o início dos entendimentos da votação do Código Florestal, ele se encontrou com representantes da Bancada Ruralista.
Ao coordenador da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Moreira Mendes (PPS-RO), Palocci e Vaccarezza tentaram obter apoio para a votação da matéria com o argumento de que os critérios para a concessão do benefício a outros produtores rurais serão assinados pela própria presidente Dilma Rousseff.
Essa argumentação foi necessária porque o líder ruralista manifestou preocupação de que o tema viesse a ser regulamentado por meio de portarias do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Os ruralistas encaram os técnicos do Ibama como inimigos dos produtores rurais porque estariam sempre dispostos a aplicar pesadas multas por desobediência à legislação sem dar nenhum prazo de carência para correção.
Outro avanço alcançado pelo governo foi no sentido de convencer o relator a incluir na proposta a isenção de recomposição da vegetação mínima obrigatória (reserva legal) para produtores associados a cooperativas rurais. Além disso, ficou assegurado no novo texto que ele poderia incluir as APPs para efeito de cálculo da reserva legal.
Insatisfeito com o relatório apresentado na segunda-feira da semana passada pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) sobre o projeto de um novo Código consensual para o País, o Palácio do Planalto fez um gesto simbólico e designou o ministro Antônio Palocci como o porta-voz do descontentamento do Executivo diante de uma "quebra de acordo" promovida pelo parlamentar.
De última hora, Rebelo incluiu temas polêmicos no texto, como, por exemplo, autorização para que governos estaduais e municipais possam promover desmatamentos caso a área seja de produção alimentar de interesse social.
Compensação na dívida
Outro ponto em negociação é estabelecer no Programa de Recuperação Ambiental (PRA) , a ser criado pelo governo federal, a participação de governos estaduais e municipais nas discussões. "A Constituição estabelece obrigações de todos na questão ambiental", afirmou Moreira Mendes.
Aos ruralistas, governo propõe que esse programa vai contemplar a troca de parte da dívida rural, um passivo avaliado em R$ 130 bilhões, pelos ruralistas - pelo compromisso de recomposição das matas ciliares de APPs.
A ideia é diminuir de 500 para 100 metros as APPs em margens de rios com mais de 200 metros de largura. No caso de essa área estar "integralmente" dentro dos 100 metros, a APP poderia ser reduzida a apenas 30 metros. Isso, porém, seria restrito aos agricultores familiares e cooperativados.
O interesse maior dos ruralistas é estabelecer quais plantações podem ser consideradas áreas consolidadas nas APPs.
Em Minas Gerais, os produtores alegam que o plantio de café nas encostas de morro é realizado há 200 anos.
Pelos cálculos do governo, o Ministério do Meio Ambiente calcula ser possível gerar um abatimento de até R$ 110 bilhões com a recuperação estimada de 78 milhões de"
A deliberação do substitutivo ao Projeto de Lei 1876/1999, que propõe nova legislação ambiental, foi transferida para esta quarta-feira (11/05) e terá início às 9h, no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A notícia foi dada há pouco, após reunião de líderes da Casa. Segundo o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Zonta, a decisão foi, na verdade, um acordo para garantir a apreciação da matéria. “O governo deve finalizar um texto de consenso com o relator, deputado Aldo Rebelo, ainda esta noite”, disse o parlamentar. Representantes do cooperativismo brasileiro acompanharão a votação do novo Código.
"O sonho da casa própria ganhou um importante aliado. O Senado aprovou nesta terça-feira (10/5) a Medida Provisória 514/2010 que permite que as cooperativas de crédito operem no financiamento de habitações e obras previstas no Programa Minha Casa, Minha Vida. Com isso, essas instituições financeiras vão oferecer crédito para a população adquirir imóveis de acordo com as regras do programa.
A iniciativa, que prevê a construção e reforma de dois milhões de moradias até 2014, poderá beneficiar mais de 5 milhões de associados de cooperativas de crédito, segundo levantamento feito pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
O gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito, Silvio Giusti, acredita que esta conquista potencializará a condição das cooperativas de crédito de atuar de forma mais significativa no mercado imobiliário. “Essa possibilidade atinge principalmente aqueles locais em que as cooperativas de crédito são as únicas instituições financeiras presentes, o que chega a quase 800 municípios”.
A gora a matéria seguirá para Sanção Presidencial.
O presidente da Uniodonto, José Alves de Souza Neto, e o vice-presidente de Operações e Mercado da instituição, José Clóvis Tomazzoni de Oliveira, estiveram hoje (10/5), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Os dirigentes entregaram ao superintende da OCB, Renato Nobile o convite para XXI Convenção Nacional da Uniodonto que vai ocorrer de 5 a 8 de outubro deste ano, na Bahia.
Segundo Alves, a temática será “crescer com excelência valorizando o cooperado”. A intenção com o tema é avançar na participação de mercado como plano líder, conciliando a valorização profissional, o estímulo e a motivação do cooperado, gerando serviços de excelência aos usuários. Mais informações sobre o evento clique aqui.
Hoje (10/5), teve início a terceira etapa do projeto Expedição Safra 2010/2011. A equipe, formada por técnicos e jornalistas, vai percorrer quatro países em 12 dias: Alemanha, Holanda, Bélgica e França. A Europa foi incluída no roteiro com o objetivo de abordar o mercado internacional de commodities. A analista da Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Patrícia Moreira, que representa a instituição nessa fase, avalia que será uma grande oportunidade conhecer in loco os números da produção da safra europeia. “A Alemanha, por exemplo, é o terceiro centro comercial da União Europeia, a França, o maior produtor do continente, e, na Holanda, está o Porto de Roterdã, principal porta de entrada de grãos da Europa”, destaca Patrícia.
Em fevereiro deste ano, o projeto percorreu 12 estados brasileiros, além da Argentina, Paraguai e Estados Unidos. Neste ciclo, 2010/11, a Expedição Safra completa cinco anos na estrada, e conta com o apoio técnico da OCB, Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e Federação da Agricultura do Paraná (Faep), além da Toyota.
A Comissão Executiva Interministerial de Biodiesel, encarregada da implantação das ações direcionadas à produção e ao uso de óleo vegetal como fonte alternativa de energia, reuniu hoje (9/5) representantes de ministérios, cooperativas e setor produtivo para tratar de assuntos relacionados ao Programa Nacional de Produçaõ de Biodiesel (PNPB). A analista da Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Flávia Zerbinato, fez uma avaliação positiva da reunião: “no encontro, entre outros pontos, foi abordada a organização dos agricultores familiares em cooperativas para a produção e comercialização de matéria-prima destinada à fabricação de biodiesel”.
Flávia destaca que o trabalho organizado vai favorecer o cooperativismo, que poderá aumentar sua competitividade e concorrer com as demais empresas atuantes no setor. Segundo ela, entre os gargalos apresentados estão: organização da produção, tratamento do solo, extensão rural, financiamento e infraestrutura para o escoamento da produção. O desenvolvimento de pesquisas para diversificar a matéria-prima também esteve na pauta de discussão. “Atualmente, o que existe no mercado é uma produção do biodiesel pautada basicamente na soja, atendendo apenas algumas regiões. A intenção é estimular o plantio de culturas diversificadas, que atendam às particularidades de cada região”.
PNPB - é um programa interministerial do governo federal que objetiva a implementação de forma sustentável, tanto técnica, como economicamente, a produção e o uso do biodiesel, com enfoque na inclusão social e no desenvolvimento regional, via geração de emprego e renda. Suas principais diretrizes são: implantar um programa sustentável, promovendo inclusão social; garantir preços competitivos, qualidade e suprimento e produzir o biodiesel a partir de diferentes fontes oleaginosas e em regiões diversas.