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Mesmo com a cotação da matéria-prima em alta, e ainda prejudicada pelo câmbio, a central de 31 cooperativas fechou mais de 200 negócios na feira Anuga, a maior do gênero no mundo dos alimentos e bebidas. Os negócios em Colônia, na Alemanha, rondaram os US$ 3,5 mil por tonelada de leite em pó. A média histórica é de US$ 2,5 mil, mas recentemente as cotações recuaram a US$ 1,8 mil com a "avalanche" de exportações de Oceania e Europa.
Em Anuga, o aquecimento da demanda em países industrializados e a elevação das compras nos emergentes deu o tom das conversas. "Tivemos boas propostas, mas ainda dependemos de como o mercado vai reagir na hora de fechar esses negócios. Se houver descontos muito altos da concorrência, corremos riscos de não fechar tudo", afirmou o representante da Itambé no Oriente Médio, Guilherme Giffoni.
A cooperativa, que capta 100 milhões de litros por mês, exportou US$ 230 milhões em 2008, mas o recuo das compras de Argélia e Venezuela, o principal cliente da Itambé no exterior, devem derrubar as vendas para menos de US$ 180 milhões neste ano. "Ainda estamos cautelosos porque o preço da matéria-prima aqui é um dos mais altos do mundo. E o câmbio complica muito nossa estratégia", disse o diretor de relações institucionais da Itambé, Ricardo Cotta.
Responsável por metade das exportações brasileiras de lácteos, a cooperativa tem pago, em média, R$ 0,68 por litro de leite aos cerca de oito mil produtores em sua área de atuação. Com o preço do leite em pó a US$ 3,5 mil, é possível garantir uma margem para voltar com mais força ao mercado externo em 2009. "Mas ainda dependemos do que a concorrência pode fazer, reduzindo preços para fechas vendas", afirmou o especialista André Campos, da trading Serlac.
Em 2008, no pico dos preços internacionais, a Itambé chegou a embarcar 150 aviões ao mercado venezuelano. "Trabalhamos dia e noite durante um mês no aeroporto de Viracopos para garantir essas vendas", lembrou André Campos.
Mesmo com algumas dúvidas no horizonte, a Itambé projeta vender para mais de 62 países em 2009. Uma das armas é o chamado leite evaporado, um produto de baixo preço e pronto para o consumo, muito vendido em países da África e América Central. "Se isso se sustentar, pode ser que a gente volte a vender mais lá fora", acredita Ricardo Cotta.
Para ampliar sua presença nos mercados da África e do Oriente Médio, a cooperativa abriu uma representação em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Além disso, a Itambé é a única empresa habilitada a embarcar lácteos para o México, um mercado amplo e cobiçado, mas ainda restrito.
A estratégia é manter os mercados conquistados e expandir a atuação como alternativa às variações da demanda doméstica.
A cooperativa mineira aposta na redução do preço da matéria-prima no curto prazo e avalia que, mesmo com os efeitos negativos da desvalorização do dólar, o leite em pó ficará mais competitivo. "O leite condensado e o evaporado demoram um pouco mais para dar retorno porque são parte de um mercado secundário", disse Ricardo Cotta.(Fonte: Valor Econômico)
"O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC), entidade vinculada à Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), promove nos dias 26 e 27 de outubro, no Hotel Porto da Ilha em Florianópolis (SC), o curso Retenções de Impostos e contribuições.
O objetivo é apresentar e discutir de forma integrada os aspectos legais e práticos das normas jurídicas que disciplinam as retenções de impostos e contribuições. O instrutor Marcelo Henrique da Silva (business contábil e tributário), apresentará o tema Hipóteses de incidência das retenções, o que envolve ISS; PIS/COFINS/CSLL; IR (PF/PJ); INSS (PF/PJ); fato gerador da retenção; fonte pagadora obrigada a reter; serviços sujeitos à retenção; período de apuração; alíquotas; códigos; vencimentos, além das responsabilidade e obrigações acessórias.
As inscrições podem ser feitas até o dia 21. Mais informações pelo telefone (48) 3878 8800 ou pelo site www.ocesc.org.br . (Fonte: Ocesc)
A convite da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul a Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) fará parte do Conselho Paritário do Arroz (Consearroz), junto com outras onze instituições. No dia 25 de novembro haverá uma reunião para a formatação do regulamento do novo órgão.
Confira as instituições eleitas junto com a Ocergs no último dia 14: Fearroz (Federação das Cooperativas de Arroz do RS), Fecoagro (Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS, Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz), Cesa (Companhia Estadual de Silos e Armazenagens), Farsul (Federação da Agricultura do Estado RS), Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS), Sindarroz (Sindicato da Indústria do Arroz no Estado do RS), Abiap (Associação Brasileira das Indústrias de Arroz Parboilizado), Rede Arrozeiros do Sul, Fedearroz (Federação das Associações de Arrozeiros do RS), Sindapel (Sindicato dos Arrozeiros de Pelotas). (Fonte: Ocergs)
"O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca o primeiro colocado no processo seletivo nº 6/2009 para se apresentar na próxima quarta-feira (14/10), em sua sede, em Brasília (DF), com os documentos exigidos e recebimento de encaminhamento para exame médico.
O candidato selecionado para a função de técnico em Planejamento deve iniciar suas atividades no Sescoop em 19/10/2009.
Clique aqui para acessar o comunicado do processo seletivo nº 6/2009.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulga hoje (9/10) o resultado final do processo seletivo nº 09-2009 para o preenchimento da vaga de técnico de Projetos em seu quadro funcional. Trata-se do resultado final da terceira etapa, a entrevista técnica, e convocação do primeiro colocado.
O candidato selecionado deve se apresentar na sede da instituição, em Brasília (DF), na próxima quarta-feira (14/10), para apresentação de documentos e encaminhamento a exame médico. Suas atividades no Sescoop devem começar no dia 19/10.
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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulga o resultado da segunda etapa e convocação para terceira etapa do processo seletivo nº 09-2009, Trata-se do preenchimento de vaga do seu quadro funcional para a função de técnico de projetos.
Os cinco candidatos que obtiveram as maiores pontuações cumulativamente nas etapas anteriores participarão da terceira etapa composta por entrevista técnica.
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O próximo sábado (17/10) será de solidariedade, cooperativismo e voluntariado. Isto porque serão realizadas as atividades do Dia C — Dia de Cooperar. Na ocasião, o cooperativismo mineiro espera concentrar, em todo o Estado, o maior número de ações sociais voluntárias possíveis, desenvolvidas por cooperados, associados, familiares e parceiros junto às comunidades em que estão localizados. As ações serão promovidas pelas próprias entidades com apoio, orientação e reconhecimento do Sistema Ocemg-Sescoop/MG.
As cooperativas já estão se preparando para o Dia C, e em algumas delas, as atividades solidárias começam a ser executadas ainda durante esta semana, além daquelas que são realizadas desde o começo de outubro. São mais de 140 cooperativas inscritas que reúnem um contingente superior a 200 mil pessoas, entre cooperados e empregados.
“O Dia C está causando o maior alvoroço aqui em Carlos Chagas. Todo mundo está querendo ajudar e participar de alguma forma. Já temos mais de 200 voluntários para as 20 ações que realizaremos. Nós, da organização, já estamos fisicamente esgotadas, mas com uma empolgação insuperável. Que projeto maravilhoso esse que vocês criaram, transforma as pessoas e a cidade em puro amor e voluntariado”, declara Juliana Neves Bomfim, do Sicoob Carlos Chagas.
Para o Sistema Ocemg-Sescoop/MG, envolvimento e ações como essas comprovam a validade de iniciativas como o Dia C em Minas Gerais. O mais importante, além disso, é poder fazer a diferença na vida das pessoas nas mais diferentes camadas sociais, uma vez que o trabalho voluntário é, atualmente, um grande braço para a construção de uma sociedade justa e solidária.
Mais informações pelo site www.ocemg.org.br ou pelo telefone (31) 3025-7110. (Fonte: Sistema Ocemg-Sescoop/MG)
"Os países da Ásia e do Oriente Médio vêm ocupando posições de destaque no ranking de vendas do agronegócio brasileiro neste ano. O resultado da balança comercial do agronegócio de setembro apontou crescimento das exportações para essas regiões em 13,4% e 8,9%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2008. As vendas para os asiáticos, líderes das exportações brasileiras, totalizaram US$ 1,78 bilhão e, para o Oriente Médio, US$ 633,4 milhões.
Os países que tiveram destaque nos destinos das exportações brasileiras foram Índia (354%), Emirados Árabes Unidos (131,5%), Indonésia (121,6%), Coreia do Sul (17,7%) e Hong Kong (12,1%).
O superávit da balança comercial foi US$ 4,868 bilhões ou R$ 8,8 bilhões. As exportações de produtos agropecuários totalizaram US$ 5,745 bilhões, o que representou uma redução de 15,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em reais, os embarques somaram RS$ 10,4 bilhões ao mesmo tempo que apresentaram queda de 14,7%. As importações foram de US$ 876,5 milhões, ou 16% de redução. Em moeda nacional, isso representa R$ 1,5 bilhão e decréscimo de 15,1%.
Os setores de produção que apresentaram taxas positivas de crescimento foram: complexo sucroalcooleiro (28,6%), chá, mate e especiarias (11%), produtos apícolas (4,3%), cereais, farinhas e preparações (4%) e fumo e seus produtos (2%). Os setores com redução de valores exportados foram: complexo soja (-16,5%), carnes (-31,4%), produtos florestais (-18,4%) e café (-19,6%).
Açúcar e álcool - Foram positivos os embarques do complexo sucroalcooleiro, que aumentaram de US$ 816 milhões para US$ 1,05 bilhão. Esse incremento foi puxado pelas exportações de açúcar, que subiram 69,9% em setembro, em comparação com o mesmo período de 2008, atingindo a cifra de US$ 900 milhões. Tanto preço quanto quantidade cresceram 24,5% e 36,5%, respectivamente.
Já as vendas externas de álcool tiveram redução, em dólares, de 47,5%, totalizando US$ 151 milhões. Essa queda se deve à diminuição da quantidade exportada (-37%) e do preço praticado (-16,6%).
Importações - As compras de produtos do agronegócio de outros países reduziram 16%, em setembro de 2009, ante o mesmo mês de 2008, caindo de US$ 1,042 bilhão para US$ 876,5 milhões. O valor das importações trigo representou cerca de 10% desse total. As compras desse cereal baixaram de US$ 123 milhões, no nono mês de 2008, para US$ 90 milhões em setembro de 2009, resultado de queda de 3,3% na quantidade importada e redução de 24,2% no preço médio.
12 meses - As exportações brasileiras do agronegócio totalizaram US$ 65,89 bilhões, nos últimos doze meses, correspondentes ao período de outubro de 2008 a setembro de 2009, ou 7,1% abaixo do valor exportado nos mesmos meses dos anos de 2007 e 2008. As importações foram 13,5% inferiores aos doze meses anteriores com aquisições de US$ 9,87 bilhões. Como resultado, o superávit comercial acumulado nos últimos 12 meses atingiu US$ 56,01 bilhões. (Fonte:Mapa)
O setor de saúde, há muitos anos um dos mais cobiçados pelas empresas de cartões de crédito, terá seu primeiro cartão com bandeira. A Unimed lança no final do mês um cartão com a MasterCard que será oferecido aos mais de 15 milhões de usuários da operadora.
Para criar o cartão, a Unimed do Brasil, formado por um conjunto de cooperativas regionais, se juntou ao Banco Fator para montar uma administradora. Também se juntou ao grupo a Unicred, cooperativa de crédito ligada à Unimed. Cada uma das três partes tem um terço da UBR, nome da nova companhia que vai cuidar do cartão.
O projeto vem sendo desenvolvido há dois anos e vai ser apresentado pela primeira vez em Vitória, no final do mês, na convenção nacional da Unimed. A meta é ter 2 milhões de plásticos emitidos em três anos.
O plástico não vai substituir o tradicional cartão da Unimed de saúde. Vai ser complementar. As mensalidades dos planos, por exemplo, vão ser debitadas na fatura. Além disso, quem for procurar o médico fora da rede Unimed pode usar o cartão para pagar.
O setor de saúde é um nicho ainda inexplorado pelas bandeiras e bancos. São cerca de 45 milhões de pessoas com planos de saúde complementar. Em recente entrevista ao Valor, Roberto Medeiros, presidente da Redecard, classificou como "burros" esses plásticos, já que eles só podem ser usados nas redes dos próprios planos. Outro especialista em credenciamento diz que o setor de saúde ainda é atrasado tecnologicamente em termos de rede, o que dificulta qualquer iniciativa para se juntar o cartão saúde ao plástico de crédito.
Para processar o novo cartão, a Unimed escolheu a CSU CardSystem. Jorgen Lange, executivo do Banco Fator vai ser o responsável por tocar a nova administradora. Segundo o executivo, a Unimed, a maior cooperativa de saúde do mundo, era cliente do banco e a ideia de lançar o cartão nasceu da perspectiva de se atingir os mais de 15 milhões de clientes da rede. Há ainda 106 mil médicos conveniados. Todos potenciais portadores do cartão. Um dos diferenciais do cartão será um programa de benefícios com acúmulo de pontos voltados para o setor de saúde.
A UBR está em processo de contratação. Serão contratadas entre 20 e 25 pessoas. Celso Corrêa de Barros, que foi presidente nacional da Unimed, será o presidente do conselho da nova administradora. (Veículo: Valor Econômico)
"Após colherem a segunda maior safra de grãos da história, os agricultores brasileiros começam o novo plantio com expectativa de ampliar a produção em até 6,5 milhões de toneladas. É o que indica o primeiro levantamento do ciclo agrícola 2009/2010, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado, nesta quarta-feira (7/10), pelo ministro da Agricultura Reinhold Stephanes. Com isso, o Brasil deve colher no próximo ano entre 139,06 e 141,62 milhões toneladas, ou 2,9% a 4,8% a mais que as 135,16 milhões toneladas da safra passada.
O aumento da produção se deve à recuperação da produtividade, considerando que, na safra anterior, a estiagem nos principais estados causou perdas, principalmente às culturas de milho e soja. Já a área plantada vai ficar entre 47,35 (-0,7%) e 48,06 milhões de hectares (+0,7%). “Nossa expectativa é que não tenhamos tantos problemas climáticos como no ano passado. Isso ajuda o Brasil a se aproximar do recorde de 144,1 milhões de toneladas”, diz o presidente da Conab, Wagner Rossi. Segundo ele, se confirmadas as estimativas, o destaque desse período será a soja, que poderá bater mais um recorde.
O baixo preço do milho no mercado deve fazer com que as lavouras de soja ocupem parte da área que era destinada ao cereal. A previsão é que os sojicultores cultivem de 22,28 (+2,6%) a 22,65 milhões hectares (+4,2%). A produtividade média sobe 6,3%, atingindo 2,7 mil kg/ha. No total, a colheita deve ser concluída entre 62,26 (+9,1%) e 63,27 milhões de toneladas (+10,8%).
A produção do feijão 1ª safra também deve crescer entre 5,5% e 8,5%, atingindo de 1,42 a 1,46 milhão toneladas, com destaque para as lavouras do Paraná e São Paulo. Os paranaenses devem aumentar a produtividade em 34,2%, colhendo cerca 1,3 mil kg/ha. Já os paulistas aumentam a área entre 15% e 20%, chegando a 103,6 mil hectares.
Os plantios de algodão, arroz e milho 1ª safra devem registrar diminuição de área. O primeiro cai entre 10,6% e 4,4%, ficando entre 753,4 a 805,6 mil hectares. A produção (pluma e caroço) está calculada entre 2,89 e 3,10 milhões toneladas. Depois de uma produção recorde, a colheita de arroz também sofrerá queda, ficando entre 12,15 (-3,9%) e 12,27 milhões toneladas (-2,9%). Já a área será mantida em 2,9 milhões hectares. O milho 1ª safra ocupará de 8,49 (-8,2%) a 8,71 (-5,7%) milhões hectares. A produção também diminui: de 32,79 (-2,5%) a 34,04 milhões toneladas (+1,2%).
Regiões - Para o Sul do País, a Conab estima produção entre 57,85 (+8%) e 59,02 milhões toneladas (+10,2%). No Sudeste, a colheita fica entre 16,35 (-3,7%) e 16,96 milhões toneladas (-0,2%). Já no Centro-Oeste, o intervalo é de 48,89 (-0,4%) a 49,67 milhões toneladas (+1,2%).
A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 18 de setembro nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Norte e Nordeste, onde o plantio começa em dezembro, foram considerados os dados de área da safra anterior e a produtividade média dos cinco últimos anos, descartando-se os anos atípicos. (Willians Fausto/Conab)
Confira o 1° levantamento de intenção de plantio da safra de grãos 2009/2010
"O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai repassar novos equipamentos ao projeto de consolidação da Rede Brasileira de Laboratórios de Qualidade do Leite (RBQL), durante o 13º Seminário de Pecuária Leiteira de Goiás, nesta quinta-feira (8/10), em Goiânia (GO). Organizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), o seminário será no Oliveira’s Place e deve reunir 1.500 participantes entre produtores, técnicos, trabalhadores rurais e autoridades do setor da pecuária leiteira.
O projeto atende às exigências da Instrução Normativa Nº 51, de 2002, que estabelece ações para melhorar a inspeção da qualidade do leite no Brasil. É uma parceria entre o Mapa, o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que solicitou à Embrapa Gado de Leite a aplicação do fundo de R$ 12 milhões na melhoria da RBQL. “O objetivo do projeto é consolidar essa rede de laboratórios, ampliando a capacidade de análises e de atendimento das indústrias e dos produtores de leite”, ressalta o coordenador do Projeto de Consolidação da RBQL, Newton Ribas. De acordo com Ribas, esse investimento, numa segunda linha de equipamentos, duplica a capacidade de análises dos oito laboratórios existentes no País.
RBQL - Criada em 2005, a Rede Brasileira de Laboratórios de Qualidade do Leite, realiza análises para quase 1.300 indústrias brasileiras, que trabalham de acordo com as normas do Serviço de Inspeção Federal (SIF), selo emitido pelo Ministério da Agricultura.
A rede conta com laboratórios de controle da qualidade do leite em Passo Fundo (RS), Concórdia (SC), Curitiba (PR), Piracicaba (SP), Juiz de Fora e Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO) e Recife (PE). “O foco das análises é em componentes como gordura, proteína, lactose (qualidade geral do leite para a comercialização na indústria), controle de infecção de glândulas mamárias nos rebanhos (mastite no rebanho) e contagem bacteriana (para verificar as condições de higiene no rebanho), explica Newton Ribas. (Leilane Alves)
Leia a Instrução Normativa Nº 51.
"A Coopercentral Aurora anunciou um reajuste de 5% no preço praticado na compra de suíno vivo pela empresa a partir desta terça-feira (6/10). Com isso, o preço-base por quilograna de animal em pé sobe de R$ 1,80 para R$ 1,90, sobre o qual se acresce o adicional de tipificação e transporte, que representa em média mais 10%.
Esse reajuste - o segundo em 15 dias - é parte do esforço de recuperação do setor, explicou o presidente da Coopercentral, Mário Lanznaster. O mercado vive um raro momento de equilíbrio entre oferta e procura, com expectativa de leve escassez no último bimestre do ano, quando as indústrias tradicionalmente trabalham à plena capacidade.
“Será a primeira boa fase de 2009”, expõe o dirigente, lembrando que, desde o ano passado, o mercado vive um difícil período marcado pela oferta excessiva de suínos vivos, desajuste cambial, queda nas exportações e redução do consumo em face do surto de gripe A, indevidamente associada ao segmento.
Lanznaster explicou que o reajuste estimula o criador de suínos e, ao mesmo tempo, evita o abandono da atividade ou a redução da base produtiva mediante o descarte de matrizes. “Estamos educando o mercado para uma situação de controle na produção para evitar a superoferta que, a cada ano, provoca o achatamento de preços para produtores e industrializadores”, sublinhou.
O presidente da Aurora assegura que está em marcha uma gradual recuperação dos níveis de preços neste último trimestre do ano (o reajuste anterior foi concedido em 21 de setembro) e prevê que, em 2010, os suinocultores e as agroindústrias conseguirão ajustar os níveis de produção com os níveis de consumo.
A suinocultura representa a maior cadeia produtiva de Santa Catarina, gerando 65 mil empregos diretos e 140 mil indiretos. Cerca de 55 mil produtores dedicam-se a atividade. O rebanho permanente é de 6 milhões de cabeças. (Fonte: Aurora)
Com investimentos na ordem de R$ 9 milhões - sem incluir estoque, a Coop – Cooperativa de Consumo inaugurou nesta quinta-feira (30/10), a sua terceira unidade de distribuição em São José dos Campos, no bairro Novo Horizonte (avenida Tancredo Neves, 3400) e a 29ª loja da rede.
Este bairro, localizado na Zona Leste da cidade, ainda está em fase de formação e hoje concentra cerca de 37 mil domicílios e 157 mil habitantes com demanda mensal para supermercados de R$ 16,3 milhões. As outras duas unidades, localizadas no Bairro Morumbi e Santana, somam aproximadamente 124 mil cooperados.
Construída em terreno de 14,4 m², a unidade Novo Horizonte atenderá os cooperados com um autosserviço de 2.350 m² e mix de 20 mil itens, além dos 7.700 disponíveis na drogaria, 13 check-outs incluindo drogaria e estacionamento para 151 veículos.
A retaguarda das operações e o atendimento aos cooperados serão administrados por equipe de 110 colaboradores, entre efetivos e terceirizados, além de promotores dos fornecedores em geral. Os cooperados terão ainda a opção de complementar suas compras e serviços nas lojas satélites operacionalizadas por terceiros, entre as quais uma agência bancária e uma lotérica.
Estudos indicam que a Cooperativa deverá conquistar 14% de participação do mercado dessa região. São José dos Campos foi a primeira cidade a ganhar uma unidade de distribuição fora do ABC paulista, em 1983, no Bairro Santana e, 17 anos depois, nova unidade foi inaugurada no bairro Morumbi.
O fornecimento bruto da Coop em 2008 foi de R$ 1,2 bilhão representando um crescimento nominal de 9,27% em relação ao ano anterior e teve sobras líquidas (lucro nas sociedades mercantis) no valor de R$ 8,1 milhões. Segundo Antonio José Monte, presidente da Coop, o planejamento estratégico da Cooperativa estima um crescimento nominal neste ano de 10,4% e faturamento previsto de R$ 1,380 bilhão. (Fonte: Ocesp/Assessoria de imprensa da Coop)
"“Boas perspectivas para o futuro, mas com os pés no chão”. É desta forma que o presidente da Cooperativa Agropecuária do Brasil Central (Cobrac), Sérgio Gottardi Paoliello, avalia o resultado do árduo trabalho que teve inicio há 12 anos, quando assumiu a presidência, para driblar a pior crise da instituição. A cooperativa retomou investimentos com foco no que mais entende, ou seja, dar condições para que o produtor rural possa melhorar sua produtividade, reduzir custos e agregar valor, aumentando seus ganhos.
A Cobrac, após 16 anos de dificuldade, alcançou em 2008 R$ 15.622 de sobras e, para este ano, a expectativa é acumular no fundo de reserva o montante de um R$ 1 milhão. O presidente Paoliello lembra que ao assumir o cargo desconhecia a situação da cooperativa e na primeira assembléia percebeu que eram grandes os desafios. “As contas vencidas chegavam a R$ 5 milhões e necessitávamos saldar essas dívidas para impedir a liquidação do negócio”. Na época, foram captados cerca de R$ 2,3 milhões, valor que, segundo ele, foram suficientes para resolver emergencialmente a situação.
O rateio da dívida foi o segundo passo seguido da diminuição da folha de pagamento. Em 1998, a cooperativa se obrigou a demitir 518 funcionários, ficando com 16 pessoas. Foram fechadas filiais e liquidados estoques para o pagamento das rescisões que somavam R$ 3,6 milhões. Hoje, a cooperativa conta com 80 funcionários.
“O Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária, em 1998, foi uma “luz no fundo túnel” para a Cobrac”, diz o presidente. Com os recursos, foi possível elaborar um projeto de cadeia produtiva, que integrava a nutrição animal, com estímulos à produção de grãos, pecuária, incluindo confinamento, frigorífico e curtume. No entanto, embora tenha sido aprovado o valor de R$ 7,2 milhões para implementação, não foi viabilizado por problemas anteriores com o Banco do Brasil.
Após 1999 as perdas começaram a cair e, em 2008, o processo foi realmente revertido. Atualmente, as dívidas estão sob controle, sem comprometimento do patrimônio que permanece intacto e avaliado em R$ 8, 56 milhões. As dívidas não liquidadas foram parceladas e estão com os pagamentos em dia.
Hoje – A Cobrac tem hoje três fontes principais de receita: carteira imobiliária, armazenagem de grãos e a fabricação e comercialização de sal e ração animal. Todo o centro administrativo está alugado.
Pesquisa divulgada, nesta quarta-feira (30/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que, no segundo trimestre de 2009, o abate de bovinos cresceu 5,5% em relação aos primeiros três meses do ano. A estatística da Produção Pecuária do IBGE não só mostra interrupção na sequência de quedas sucessivas iniciadas no terceiro trimestre do ano passado, mas também indica redução de 10,2% na comparação com o mesmo trimestre de 2008.
“Como vinha ocorrendo durante o primeiro trimestre, grandes frigoríficos ainda estão tendo que equilibrar seus custos à nova realidade, ajustando suas escalas de produção, que trabalham num cenário ainda de baixa, impossibilitando a recuperação das recentes demissões ocorridas no setor”, explica o relatório. Mato Grosso é o principal estado brasileiro, em volume de abate, reunindo 13,6% de toda a produção nacional feita pelos estabelecimentos fiscalizados e as regiões Centro-Oeste e Sudeste concentram 58,5% do abate de bovinos do País.
Suínos - O número de suínos abatidos foi de 7,588 milhões de cabeças no segundo trimestre deste ano, registrando aumento de 4,6% em relação ao segundo trimestre de 2008 e de 3,6% em comparação aos três primeiros meses de 2009.
A principal região do País em abate de suínos é a Sul, concentrando 67,4% do volume nacional. Santa Catarina é o estado que lidera esta categoria, abatendo isoladamente 27,9% do total brasileiro. O Centro-Oeste teve aumento do abate de 20,2%, sobretudo por conta do estado de Mato Grosso (38,7%).
Frangos - Em comparação ao segundo trimestre do ano passado, observou-se queda de 2,4% no abate de frangos, com total de 1,168 bilhão de cabeças, segundo a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais. Em relação ao mesmo período de 2008, houve redução de 2,4% no número de animais abatidos e aumento de 3,8% ante o primeiro trimestre de 2009. O peso total das carcaças abatidas foi de 2,45 milhões de toneladas, indicativo de retração de 4,2% com relação ao segundo trimestre de 2008 e aumento de 4,9% no comparativo com o primeiro trimestre de 2009.
A região Sul do País contribui com 60,1% de todo o abate nacional de frangos. O Paraná é o principal estado, responsável por 26,5% da produção. Alagoas teve a queda mais significativa (60,4%), enquanto que Mato Grosso teve aumento de produção (20,2%).
Derivados – O estudo, que pode ser acessado no site do IBGE (www.ibge.gov.br), mostra, ainda nessa comparação, que a aquisição de leite pelos estabelecimentos industriais registrou queda (-8,7%), assim como na aquisição de couro (-18,5%). Já a produção de ovos de galinha teve crescimento de 3,6%, na comparação com o mesmo trimestre de 2008. (Fonte: Mapa, com informações do IBGE)
Uma comitiva formada por 13 empresários e agropecuaristas da África do Sul visita nesta quinta-feira (1/10) a matriz da Copercampos, em Campos Novos (SC). O intercâmbio será mediado pela empresa parceira da cooperativa na área de suinocultura, Agroceres PIC. Serão apresentadas as linhas de negócios, estrutura da cooperativa, área de atuação, número de associados e faturamento anual. Além disso, está prevista uma explanação sobre as granjas reprodutoras de leitões e a unidade frigorífica para abate de suínos qe está em construção.
Após a recepção, os africanos serão acompanhados pela diretoria da cooperativa em uma visita à área externa da Granja Floresta, que tem 5.500 matrizes suínas e uma unidade de terminação. Ainda no município, visitam a Enecam - Usina Hidrelétrica Campos Novos. (Fonte: Copercampos)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de São Paulo (Sescoop/SP), em parceria com as Unimeds Sorocaba, Limeira e Franca, criou o Programa de Atendimento Integrado. A iniciativa tem o objetivo de promover a humanização da saúde e integrar as ações para melhor atender clientes e pacientes.
O programa foi iniciado nesta terça-feira (29/9), em Sorocaba (SP), e beneficiará 2.100 colaboradores da três Unimeds, envolvidos direta ou indiretamente no atendimento aos pacientes e seus familiares.
“O objetivo é aprimorar a capacidade dos profissionais de saúde para compreender demandas e expectativas dos pacientes”, diz Lajyarea Barros, técnica especializada no ramo saúde do Sescoop/SP. O superintendente do Sescoop/SP, Aramis Moutinho Jr., também participou da abertura do curso.
Na palestra de abertura foram capacitados colaboradores que atuam em áreas de suporte administrativo, como lavanderia, manutenção e limpeza. “Foi uma palestra muito esclarecedora, divertida e inteligente. Sempre aprendo muito nestes momentos”, frisa a colaboradora Ariadne.
Próximas etapas - As próximas etapas serão direcionadas a profissionais que trabalham em áreas administrativas, como enfermagem, recepção e atendimento ao cliente. A carga horária dos treinamentos varia de acordo com o nível de relacionamento dos colaboradores com os pacientes e familiares.
Conceitos – Humanização em saúde diz respeito ao resgate ao respeito à vida humana, levando-se em conta as circunstâncias sociais, éticas, educacionais e psíquicas presentes em todo relacionamento humano. O conceito também ressalta a importância dos aspectos emocionais, indissociáveis dos aspectos físicos, na intervenção em saúde. “O profissional de saúde deve valorizar os sentimentos despertados na sua prática diária e incorporá-los como instrumentos valiosos no atendimento à saúde”, explica Lajyarea.
O público-alvo do programa são todos os colaboradores das Unimeds parceiras e a carga horária varia de acordo com o grau de relacionamento com o cliente. O conteúdo programático prevê o tratamento dos seguintes temas: Impacto da Hospitalização; Reações emocionais do paciente frente à hospitalização; O que é humanização; Como melhorar o atendimento; Relação interpessoal; Importância da atividade desempenhada pelo colaborador; Relações interpessoais entre colaboradores de diferentes atividades; Relações interpessoais com pacientes; O que evitar e o que o que fazer. (Fonte: Sescoop/SP)
Os produtores devem intensificar as compras de fertilizantes neste semestre. A declaração é do presidente da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, Cristiano Walter Simon, que conduziu os trabalhos da 43ª reunião do setor, nesta segunda-feira (28/9), em Brasília. “No ano passado, houve antecipação das compras de fertilizantes para o primeiro semestre. Neste ano, os produtores estão mais cautelosos. Mesmo assim, a expectativa é fecharmos o ano com 22,5 milhões de toneladas entregues ao consumidor final, o que equivale às 22,4 milhões de toneladas de 2008”, explicou Simon.
Dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) apontam que a venda de fertilizantes, no período de janeiro a agosto de 2009, está estimada em 13,4 milhões de toneladas. O resultado é 15% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 16 milhões de toneladas. As importações, nos oito primeiros meses deste ano, devem alcançar 6,2 milhões de toneladas, contra 12,3 milhões de toneladas em 2008. Já a produção somou 4,5 milhões de toneladas, de janeiro a julho de 2009.
Em relação ao mercado de defensivos, de janeiro a agosto deste ano, as vendas registraram R$ 1,2 bilhão. No setor de herbicidas, houve crescimento nas culturas de milho safrinha, arroz e café. No segmento de fungicidas os destaques foram soja, feijão, batata, tomate e algodão. (Fonte: Mapa)
"A Associação Deula Ijuí, no Rio Grande do Sul, abriu vagas para o Programa de Aperfeiçoamento Profissional para Filhos de Agricultores na Alemanha – Edição 2010, realizado em propriedades do Norte da Alemanha, no Estado da Baixa Saxônia, nas áreas da agricultura e pecuária. O Programa tem duração de um ano, período em que os alunos farão cursos de aperfeiçoamento profissional e receberão a ajuda de custo mensal e seguro-saúde por meio da Deula-Nienburg GmbH, da Alemanha.
Para participar, o jovem precisa falar alemão, ter entre 18 e 28 anos, possuir conhecimentos nas áreas agrícola e pecuária e ter Ensino Médio completo. Os aprovados no estágio terão a possibilidade de revalidar o Certificado de Conclusão através da Escola Técnica Agrícola de Ijuí (IMEAB).
Há 40 vagas abertas para 2010. Os testes de seleção serão realizados no dia 21 de novembro, em Ijuí, município da região Noroeste do Estado.
Interessados devem entrar em contato com a Associação Deula Ijuí, pelo telefone (55) 3332-2929 ou 3332-9950, fax (55) 3332-9525 ou endereço Rua Albino Brendler, 864. Mais informações pelo site www.brasilalemanha.com.br/deula.
Deula - Trata-se de uma associação filantrópica, sem fins lucrativos. É vinculada de acordo com um convênio com a Deula-Nienburg GmbH - Deutsche Lehranstalt für Agrartechnik, da Alemanha, e filiada à Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha.De 1997 a 2009, 450 jovens já participaram do Programa de Aperfeiçoamento profissional na Alemanha. Este ano 30 filhos de agricultores estão participando, desde o mês de agosto. (Fonte: site Ocergs)
Dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia revelam que três brasileiros morrem por hora em virtude da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Por isso, a Unimed fará no dia 3 de outubro a Campanha de Prevenção da DPOC. A campanha é destinada para fumantes e ex-fumantes que tenham mais de 40 anos e sejam usuários do plano de saúde Unimed.
A detecção da doença se dá por meio do teste de espirometria. Para agendar um teste gratuito de função pulmonar, entre em contato com o Núcleo de Atenção à Saúde Unimed pelo telefone (19) 3808-1250.
O primeiro estudo multicêntrico da América Latina a mapear a incidência da doença pulmonar obstrutiva crônica, batizado de Projeto Platino, realizado em 2005, chegou à conclusão de que a DPOC é um dos grandes desafios da saúde pública atualmente. A doença é a quinta mais letal do Brasil, atinge cerca de 6 milhões de pessoas e mata, ao ano, aproximadamente 30 mil. Portanto, previna-se. (Com informações Jornal O Serrano)
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