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Produção sustentável para manter a floresta em pé

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2024
Norte
Não
Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus – Cooperar
ESGCOOP
Ambiental
Objetivo: Promover e fortalecer as ações de cidadania em áreas ribeirinhas no interior do estado do Amazonas, contribuindo para a preservação da Floresta Amazônica e para melhoria da qualidade de vida das famílias cooperadas. Resultados: Aumento da produtividade: 4 toneladas para 12 toneladas de cacau silvestre. Registro exato dos custos da safra produtiva do cacau silvestre. Melhoria da renda dos cooperados: crescimento de 8% pago às quebradoras, 11% pago aos cooperados comuns e 14% pago aos cooperados com certificação. Agregação de valor com a certificação da produção florestal. Apoio aos núcleos produtivos e associações de moradores e produtores agroextrativistas. Redução do êxodo rural.

Tradição e ciência andam de mãos dadas em uma pequena cooperativa da Floresta Amazônica. A Cooperar — Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus — sistematizou o saber da população ribeirinha ao conhecimento técnico-científico para criar um plano de manejo florestal sustentável da floresta. O objetivo é gerar oportunidades de trabalho e renda para as comunidades, garantindo também o bem-estar das gerações futuras em escala local, regional e global. Com cerca de 450 cooperados, a Cooperar reúne a população ribeirinha da Vila Céu do Mapiá. Uma gente humilde, com baixo nível de escolaridade, pouca assistência de políticas públicas e uma enorme consciência ambiental. Por serem filhos da floresta, eles querem vê-la de pé, e contam com a tecnologia de manejo sustentável para produzir com alto nível de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. Para conseguir madeira sem devastar a floresta, eles desenvolveram um sistema de manejo florestal que consiste em retirar somente parte das árvores de maior porte, deixando as remanescentes protegidas. Assim, as clareiras provocadas pela queda das árvores e os caminhos abertos para o transporte são rapidamente reflorestados. Por se tratar de atividade relacionada ao uso sustentável de recursos naturais em uma Unidade de Conservação Federal, a fiscalização e o acompanhamento legal são realizados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio do Sistema Nacional de Controle de Ori - gem de Produtos Florestais (SINAFLOR), e pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (IBAMA). Ainda, a cooperativa possui certificação florestal do FSC - Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal). Foi realizada uma auditoria oficial pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (IMAFLORA) que resultou na aprovação da Certificação Florestal para o projeto, que passa a ser uma das poucas iniciativas de manejo florestal comunitário certificadas no Brasil. O projeto contou com a parceria do Instituto Nova Era (INE), Instituto Socioambiental de Viçosa (ISAVIÇOSA) e do Instituto Socioeconômico Solidário (ISES). No total foram investidos, R$ 1,3 milhão no projeto, sendo R$ 251,9 mil vindos da própria cooperativa, e R$ 1,076 milhão de organizações dispostas a trabalhar pela preservação da floresta Amazônica e pelo fortalecimento da economia de baixo carbono. Vale destacar: além de trabalhar com o manejo florestal madeireiro, a Cooperar opera em diferentes cadeias produtivas, como o cacau nativo, a castanha do Brasil, óleos vegetais, produção e beneficiamento de alimentos, artesanatos, fitoterápicos, cosméticos e casca de mulateiro.

CUIDADO COM RETORNO GARANTIDO

O desenvolvimento de cadeias produtivas florestais sustentáveis torna os povos tradicionais da região verdadeiros guardiões da floresta de onde tiram seu sustento. No caso da Cooperar, toda a cadeia produtiva, desde a colheita até o beneficiamento, recebeu capacitação em manejo sustentável e tratos culturais nos cacaueiros para ganho de produtividade. Desde a implantação desse novo sistema, a cooperativa registrou um salto da produtividade anual do cacau silvestre de 4 toneladas para 12 toneladas, com geração de trabalho e renda para 24 famílias. O projeto também estabeleceu convênios comerciais para aumento do poder de compra dos cooperados em um entreposto industrial e comercial localizado no município de Boca do Acre. Além disso, os barcos e as estruturas de produção da Cooperar foram reformados. A comunicação com os seis núcleos produtivos da cooperativa foi uma atividade igualmente priorizada, por meio da instalação de rádios comunicadores. Para completar, com uso de GPS, foi feito o mapeamento das rotas e comunidades produtoras. Tudo isso contribuiu para gerar oportunidades de trabalho e renda para as comunidades ribeirinhas; implementar políticas públicas nos territórios e melhorar as estruturas de produção, armazenamento e escoamento dos núcleos produtivos dos cooperados.

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ESGCOOP

Objetivo: Reafirmar o compromisso de responsabilidade socioambiental instalando uma agência 100% sustentável, construída com 22 contêineres, isolamento térmico, infraestrutura verde e todos os demais pré-requisitos sustentáveis. Resultados: Construção de agência sustentável. Diminuição do impacto ambiental por meio da recaptação de água da chuva. Economia por meio da geração de energia elétrica fotovoltaica.

ESGCOOP

Objetivo: Gerar energia limpa e renovável por meio da biodigestão anaeróbia dos dejetos e resíduos da agroindústria, minimizando os impactos ambientais da atividade de produção de alimentos, promovendo e incentivando as boas práticas de sustentabilidade e proteção do meio ambiente. Resultados: Projetos implantados em função da capacitação: • COOPERATIVA C. VALE Sede: Palotina, Oeste do Paraná Volume produzido: Entre 1500 a 2000 m³/dia para energia elétrica e 1050 m³/hora para uso térmico. Fonte de material utilizado: Dejetos suínos (geração energia elétrica) e efluente industrial de produção de amido de mandioca (uso térmico). COOPERATIVA CASTROLANDA Sede: Castro, Leste do Paraná Volume produzido: 12.593 nm³/dia de metano. Fonte de material utilizado: Lodo biológico ETE, Lodo tridecanter frigorifico, resíduo de batata lavador, glicina vegetal, resíduo de cerveja, ovos, óleo fritadeira, casca de batata, batata frita, farelo de fritadeira, dejetos e carcaça de suínos. COOPERATIVA COPACOL Sede: Cafelândia, Oeste do Paraná Volume produzido: Não possuem informação em volume de biogás gerado. Contudo, nos últimos três meses a geração de energia média com biogás foi de 88.116 kWh/mês. Fonte de material utilizado: Dejetos de suínos de uma Unidade de Produção de Leitões com 4.300 matrizes. COOPERATIVA FRÍSIA Sede: Carambeí, Leste do Paraná Volume produzido: 86.457 m³/mês. Fonte de material utilizado: Dejetos e carcaças provenientes da atividade de suinocultura. COOPERATIVA LAR Sede: Medianeira, Oeste do Paraná Volume produzido: 3.126.438,00 metros cúbicos de biogás, convertido em energia elétrica equivalem a 1.334.801 KWh de bioenergia (evitando a emissão de 1.719.540,9 metros cúbicos de gás metano). Fonte de material utilizado: Dejetos suínos. A unidade de produção localizada no município de Serranópolis do Iguaçu (PR) tem 3 biodigestores e produz 52% da energia consumida. Para 2021, a expectativa é produzir 100% da energia elétrica por meio do biogás.

ESGCOOP

Em uma das regiões mais isoladas do Brasil, a Ilha do Marajó (PA), o Sicoob Cooesa promoveu a criação da Cooperativa Mirim Marajoara. A iniciativa levou internet via satélite para a escola local e implementou um programa de educação cooperativista para crianças de 8 a 17 anos. Hoje, os jovens gerenciam sua própria cooperativa, desenvolvem projetos locais e transformam a realidade da comunidade.

Prêmio Somos Coop Excelência em Gestão

A Sicredi Sudoeste MT/PA implantou um programa detalhado para a formação de seus cooperados. Ao perceberem que o conhecimento dos trabalhadores estava atrelado ao sucesso da cooperativa, a organização reestruturou o programa de educação cooperativa intitulado Programa Crescer.

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