Copercampos promove ações para mensurar e diminuir a emissão de gases poluentes
Contexto e desafios
A Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (Copercampos) atua em Santa Catarina, no município denominado de "Celeiro Catarinense", com a produção e a comercialização de cereais, sementes, insumos e agroindústria. Com faturamento acima de R$ 4,2 bilhões, é uma das maiores cooperativas do país.
A Copercampos está desenvolvendo três projetos estratégicos de sustentabilidade, reforçando seu compromisso com o meio ambiente e sua responsabilidade frente às mudanças climáticas.
Algumas situações levaram a essa iniciativa. A primeira era a ausência de cálculos para a mitigação de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) nos eventos institucionais da cooperativa.
Além disso, nos relatórios de sustentabilidade da Copercampos, as informações sobre práticas ambientais eram apresentadas de forma dispersa, sem padronização e com baixa transparência. Havia dificuldades para medir e comunicar os impactos sociais, econômicos e ambientais da organização.
As emissões de GEE também não eram mensuradas e, por conta disso, havia desconhecimento das principais fontes emissoras da cooperativa.
Objetivos
O primeiro projeto, nomeado de Eventos Carbono Neutro, buscou neutralizar o carbono emitido nos principais eventos da cooperativa por meio da compra de créditos de carbono no mercado voluntário brasileiro.
O segundo projeto, voltado para o Relatório de Sustentabilidade, consiste em incentivar a publicação voluntária desses documentos, que divulgam dados não financeiros relacionados aos eixos Ambiental, Social e Governança (ESG) da cooperativa.
Por fim, o terceiro projeto foi o Inventário de Emissões de GEE. Utilizando a metodologia do GHG Protocol, uma padronização global das emissões de gases, o inventário teve como objetivo mapear as emissões das 82 filiais da cooperativa, fortalecendo o compromisso com a agenda climática e capacitando as equipes para integrar práticas sustentáveis em suas atividades.
Desenvolvimento
O projeto começou incorporando a neutralização de carbono como prática permanente nos eventos institucionais, para fortalecer a imagem junto à comunidade, associados e clientes. Tal medida transformou os eventos em mais sustentáveis, além de conscientizar o público.
Já o relatório de sustentabilidade ajudou a aumentar a transparência e a responsabilidade corporativa, comunicando de forma clara os avanços e desafios em relação aos pilares ESG.
Com o inventário de GEE, a cooperativa buscou compreender como ocorrem as emissões de carbono para orientar os planos de mitigação. Com os dados consolidados, a cooperativa conseguiu informações para a redução de emissões e o fortalecimento da sustentabilidade na cultura organizacional.
A Copercampos conta com apoio de uma empresa de consultoria especializada no assunto, além do suporte financeiro garantido pelo Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) do SESCOOP de Santa Catarina.
Resultados e impacto
As iniciativas trouxeram impactos significativos para a cooperativa. O projeto Eventos Carbono Neutro ajudou no cálculo, redução e compensação do carbono usado nos eventos, o que se alinha à imagem sustentável da organização.
Já os Relatórios de Sustentabilidade trouxeram indicadores claros para garantir maior transparência e credibilidade junto aos stakeholders. Os dados estratégicos também oferecem uma base sólida para a tomada de decisões mais sustentáveis.
Por fim, o Inventário de GEE, realizado anualmente com metodologias reconhecidas internacionalmente, promove maior alinhamento às exigências regulatórias e de mercado.
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Objetivo: Promover a viabilidade socioeconômica e ambiental da comunidade por meio da geração de renda e da produção de alimentos em sistemas agroflorestais. Resultados: Renda contínua para os cooperados no curto, médio e longo prazos. Garantia de venda dos produtos produzidos. Aumento da sustentabilidade da produção, já que não há necessidade de desmatamento. Recuperação da biodiversidade, fauna e flora, pelo reflorestamento da região. Melhoria no microclima da região. Fim do uso do fogo nos sistemas produtivos. Geração de emprego e qualificação, pois o sistema agroflorestal necessita de mão de obra especializada nos tratos culturais. Adoção de tecnologia que possibilita acesso a instrumentos econômicos, como o pagamento por serviços ambientais e crédito de carbono. Proximidade com a economia circular, com a busca de eficiência na cadeia produtiva e no aproveitamento de resíduos sólidos e líquidos para a produção de fertilizantes.
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