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A produção brasileira de frutas aumentou 19% entre 2001 e 2009, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O consumo também cresceu de 113 kg/hab/ano, em 2001, para 125 kg/hab/ano, em 2009. Na avaliação do técnico da Coordenação-Geral para Pecuária e Culturas Permanentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gustavo Firmo, o crescimento se deu com a melhora de produtividade e rendimento. “Certamente os produtores investiram em tecnologia ao longo desses 10 anos. Isso melhorou bastante a produtividade da maioria das culturas”, diz.
Outro fator que explica o bom desempenho do setor é o preço. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) das frutas é o mais baixo (16% de acréscimo) entre os itens do grupo alimentação e bebidas (110% de aumento). “Quando você agrega as frutas todas, algumas puxam o IPCA pra baixo. Na média, o preço das frutas ao consumidor não impactou tanto quanto era de se esperar. Se o consumidor final está tendo acesso a frutas a um preço razoável e o restante da cadeia tem ganhado, isso é muito bom”, analisa o técnico do ministério.
Apesar do cenário positivo, o saldo da balança comercial de frutas frescas (US$ 312,6 milhões em 2010) sofreu uma queda de 21% em relação a 2009 e de 46% se comparado a 2007. Naquele ano foi registrado o maior saldo positivo na balança desde 1999, que chegou a US$ 581,49 milhões. Isso pode ser explicado pela valorização do real, que desestimulou a exportação e estimou a importação. “O saldo da balança foi menor, mas o fluxo comercial foi recorde [US$ 1,44 bilhão] no país”, pondera Gustavo Firmo. “O aumento de importação é também um indicativo de que a demanda e o poder aquisitivo do brasileiro aumentaram”, acrescenta. (Fonte: Mapa)
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Nesta quarta-feira (16/3), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) encaminhou às cooperativas do Japão ligadas à Aliança Cooperativa Internacional (ACI) um comunicado manifestando solidariedade e pesar diante da situação de calamidade pela qual passa o país desde o último dia 11.
No documento, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, ratifica o empenho do cooperativismo brasileiro em agregar forças e contribuir para minimizar, de alguma forma, os impactos vivenciados pelo povo japonês. Freitas informa ainda que o movimento se mobiliza para realizar uma campanha em prol do Japão e, para tanto, contata neste momento as autoridades brasileiras no sentido de viabilizar o envio dessas doações. “Estamos confiantes de que o espírito cooperativista será materializado em união para a reconstrução das cidades e resgate da força desta nação”, frisou o presidente da OCB no final do comunicado.
A Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), em reunião ocorrida na segunda-feira, 14, com deputados estaduais e federais, manifestou disposição em ajudar o Japão, país que ainda conta as vítimas do tsunami e, agora, sofre com a ameaça da radioatividade que vaza de um acidente nuclear. “Nossas cooperativas podem contribuir com doações e outras formas para a reconstrução do Japão”, adiantou o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande.
O dirigente tem conversado com autoridades e entidades ligadas à coletividade nikkei. No encontro com os parlamentares, realizado em São Paulo, Del Grande falou com os deputados federais Junji Abe e Walter Ihoshi e com o deputado estadual Helio Nishimoto. “Temos uma dívida de gratidão com os japoneses, que ajudaram a introduzir e disseminar o cooperativismo no Brasil e contribuíram sobremaneira para o desenvolvimento da agricultura em nosso país, principalmente na área de
hortifrutigranjeiros”, ressalta o presidente da Ocesp, que aguarda orientação para cooperar com o povo japonês.
Além dos parlamentares nikkeis, participaram da reunião organizada pela Ocesp os deputados federais Arnaldo Jardim, Duarte Nogueira e Mendes Thame, e os deputados estaduais Baleia Rossi, Dr. Ulisses e Davi Zaia (hoje secretário de Estado do Emprego e Relações do Trabalho). Todos estão empenhados para efetivar a ajuda ao Japão.
(Informações para a imprensa Assessoria de Imprensa do Sescoop/SP)
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O Sescoop/MS oferece duas turmas do curso de Conselheiros Fiscais. Uma em Campo Grande, que ocorre dia 1 e 2 de abril e outra em Dourados nos dias 29 e 30 de abril. O conselho fiscal cuida da parte financeira e administrativa da cooperativa, aprova a prestação de contas anual, assim como assegura o cumprimento das decisões das Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, orientando o Conselho de administração e/ ou a diretoria nos procedimentos corretos a serem seguidos.
O curso tem o objetivo de capacitar os membros do conselho fiscal das cooperativas sobre suas funções e sua participação ativa no processo de controle na cooperativa, assumindo a responsabilidade pela condução das atividades do seu cargo em sintonia com a vontade expressa dos associados.
As inscrições já estão abertas. Em Campo Grande as inscrições encerram dia 25 de março e em Dourados 20 de abril.(Fonte: Sescoop-OCB/MS)
"Os desafios do setor cooperativista no Congresso Nacional serão apresentados na próxima terça-feira (22/3), em Brasília (DF), durante o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011. O evento também marcará a reinstalação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e reunirá lideranças do movimento, parlamentares e representantes do governo federal e de outras instituições. A apresentação será feita pelos presidentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e da Frencoop, deputado Zonta, respectivamente.
A publicação, que está em sua quinta edição, é uma iniciativa conjunta da OCB e da Frente e reunirá 57 proposições de interesse do Sistema Cooperativista Brasileiro em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. “Para atuar em defesa das cooperativas brasileiras, a OCB conta com o comprometimento dos parlamentares integrantes da Frencoop. No sentido de contribuir com esse trabalho, lançamos a Agenda Legislativa do Cooperativismo, que já se tornou referência e base para deputados e senadores. Essa articulação foi determinante para avanços importantes como, em 2010, nas discussões sobre a regulamentação das cooperativas de trabalho e o novo Código Florestal Brasileiro”, ressalta o presidente da OCB.
“Em 2011, além destes, diversos outros temas serão trabalhados e priorizados, entre estes o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, marco regulatório essencial para o desenvolvimento do setor”, comenta Zonta, presidente da Frencoop.
Frencoop – A Frente Parlamentar do Cooperativismo é uma das mais antigas e atuantes no Congresso Nacional. Criada em 1986, nas últimas eleições, teve a permanência de 60% dos seus integrantes. Na 53ª legislatura, a Frencoop contou com a participação de 245 parlamentares, 220 deputados federais e 25 senadores. No início da atual legislatura, a 54ª, a Frente já conta com 216 membros, sendo 193 deputados e 23 senadores, e a intenção é aumentar esse quadro.
Cooperativismo – O Sistema Cooperativista Brasileiro, formado por 6.652 cooperativas, cerca de 9 milhões de associados e 298 mil empregados, responde por uma receita de US$ 4.417 bilhões em exportações e cerca de 5.4% do PIB.
O fluxo de caminhões em direção ao Porto de Paranaguá começa a ser retomado, amenizando um pouco os problemas causados desde a semana passada, quando a BR 277 foi interditada devido às fortes chuvas que alagaram as pistas, provocaram a queda de duas pontes e deslizamentos de terra em vários locais. "Parou de chover e os caminhões começaram a ser liberados aos poucos. Ainda assim, é necessário que sejam providenciados desvios emergenciais para melhorar o tráfego nas áreas afetadas", afirma o gerente técnico da Ocepar, Flávio Turra.
Liberação controlada - De acordo com a Concessionária Ecovia, os caminhões que estão às margens da BR 277, próximos ao Km 61, começaram a ser liberados de maneira programada, no sentido Paranaguá, a partir das 6h desta quarta-feira (16/03). "A passagem é feita após a autorização da Policia Rodoviária Federal e em comboios, organizados pela própria PRF. A continuidade da operação depende da fluidez nos trechos onde o tráfego segue em pista simples, principalmente entre os quilômetros 12 a 29, uma vez que a ponte do km 26, segue com restrição de passagem de caminhões, em um por vez. No sentido Paranaguá-Curitiba não há restrição de veículos", informou a concessionária em nota. (Fonte: Ocepar)
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Começou na última segunda-feira, dia 14, a 12ª Expodireto Cotrijal em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul. O presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Vergilio Perius, falou à RádioCoop sobre a exposição e a participação da Ocergs. Leia mais
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Mauro Zanatta | De Brasília
A bancada ruralista considera encerrado o capítulo de debates sobre a reforma do Código Florestal e decidiu fazer, no plenário da Câmara, os "ajustes necessários" no relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Uma reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária decidiu confrontar ONGs e parlamentares ambientalistas para apressar a votação do relatório, cuja redação final foi apresentada em julho de 2010. "Vamos resolver isso no voto. Chega de postergar. Aqui, é a Casa do dissenso, e não do consenso", afirmou o deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), um dos líderes do "núcleo duro" da bancada ruralista.
Os ruralistas pressionam o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), a marcar a votação do texto no início de abril. Antes disso, vão promover uma manifestação pública na Esplanada dos Ministérios para demonstrar a "insatisfação" das bases rurais com a demora na aprovação de um projeto considerado "fundamental" para a segurança jurídica dos produtores. "Vamos conversar com o presidente para votar isso o quanto antes", diz o líder do PDT, o ruralista Giovanni Queiroz (PA).
A Frente Ambientalista insiste em apresentar um "texto de consenso" para modificar pontos polêmicos do relatório. O deputado Sarney Filho (PV-MA) deve apresentar uma "alternativa" aos ruralistas na próxima semana. E o Ministério do Meio Ambiente também tem propostas para "melhorar" o texto.
Em seminário promovido pela bancada ruralista no Congresso, o relator Aldo Rebelo afirmou ontem que fará "com muito prazer" alterações em seu texto para beneficiar produtores familiares. O principal deles é reduzir pela metade a Área de Preservação Permanente (APP) em propriedades de até quatro módulos rurais - até 20 hectares no Sul e 400 hectares na Amazônia. As APPs passariam de 500 a 15 metros para 250 a 7,5 metros, dependendo da largura do curso d'água onde está localizada. É uma mudança radical que pode indicar um rompimento nas negociações com ONGs e parlamentares ambientalistas. "Vou atender, sim. E com muito prazer. Quem não concorda, que derrube no plenário", afirmou. O deputado informou que deve atender a outras reivindicações capitaneadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). "Dá para atender a 90% do que eles querem. Os 10% restantes ainda não estou convicto, mas concordo com 100% dos pedidos da Contag. Eles têm razão". Rebelo afirmou que seguem "colhendo sugestões" para "aperfeiçoar" o relatório e encontrar uma "solução razoável" ao embate.
Unidos aos ruralistas por um mesmo objetivo, os parlamentares ligados à agricultura familiar também engrossaram ontem o coro dos descontentes ao exigir "tratamento diferenciado" ao segmento. "A agricultura familiar emprega a maior parte da mão de obra no campo", diz o deputado Assis do Couto (PT-PR). No início mais próximos das demandas do Meio Ambiente, os parlamentares migraram de forma gradativa em direção às exigências da bancada ruralista. Em julho de 2010, quando veio a público o relatório Aldo Rebelo, a Contag estava mais próxima do então ministro Carlos Minc. Em combinação com o colega Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), Minc conseguiu uma afinação política e de ação com boa parte dos movimentos sociais do campo. Aos poucos, porém, a Contag e outras instituições se aproximaram das posições defendidas por Aldo Rebelo em seu relatório. E decidiram apoiar, e cobrar, mais benefícios ao segmento familiar cuja propriedade seja limitada a quatro módulos rurais.
A proximidade abriu caminho para reforçar o lobby dos ruralistas pela aprovação imediata do relatório Aldo Rebelo. Produtores de áreas de fronteira agrícola também começaram a exigir tratamento diferenciado do relator. Da Bahia, vem o pedido para excluir a região dos Cerrados e da Caatinga das exigências de recomposição, compensação e moratória de cinco anos para abertura de novas áreas previstas no relatório. "Tratar com igualdade situações totalmente diferentes é uma injustiça", diz o vice-presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Sérgio Pitt.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 16/03/2011
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O excesso de chuvas em Goiás já causa prejuízos às lavouras de soja. Nas propriedades cooperativistas, produtores já contabilizam perdas e estão apreensivos sobre os destinos da colheita. Segundo Eloi Ribeiro da Costa, engenheiro agrônomo da Cooperativa Mista Agropecuária do Vale do Araguaia (Comiva), numa reunião de técnicos e dirigentes de produtores realizada hoje pela manhã no Sindicato Rural de Mineiro, foi apresentada uma estimativa de perdas da ordem de 15 mil hectares de soja já foram perdidas na região que engloba os municípios de Mineiros, Santa Rita do Araguaia e Portelândia.
“Nessas regiões as lavouras estão alagadas e a soja apodreceu. Calculamos mais ou menos uma perda de 750 mil sacas do grão”, disse Costa acrescentando que em valores essa perda pode chegar a R$ 30 milhões. Na região de Rio Verde, as chuvas também são intensas, mas os produtores já vinham acelerando a colheita do grão. Para o vice-presidente de operações da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), Aguilar Mota, com esse aumento da chuva no estado, pode ser que haja perda na qualidade da safra, mas que dentro da área de atuação da cooperativa (12 municípios), as perdas não estão no mesmo patamar de outras regiões do estado.
“Se a chuva continuar haverá atrasos na colheita, perda relativa na qualidade, mas ainda não temos como estimar perdas totais nestes níveis”, afirma Aguilar. Ainda segundo o vice-presidente da Comigo, é cedo para estimativas a respeito do impacto no preço. “Os aumentos estão dentro da oscilação natural de mercado que dependem do movimento das bolsas e do fluxo do dólar que influenciam muito”, conclui.
Levantamento preliminar divulgado hoje pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg) mostra que as perdas nas lavouras do estado já ultrapassam a cifra de R$ 262,5 milhões. A estimativa é que cerca de 350 mil toneladas de soja deixarão de ser colhidas porque estão apodrecendo ou germinando nas vagens. Essa quantidade representa 4,5% do total da safra goiana, estimada em 7,8 milhões de toneladas. As regiões mais afetadas, segundo a federação, estão nos municípios de Chapadão do Céu, Mineiros, Jataí, Itumbiara, Cristalina, Vianópolis, Rio Verde e outros. Em Chapadão do Céu, a prefeitura decretou estado de emergência na manhã da última sexta-feira (11).
De acordo com o presidente do Sindicato Rural do município, Antônio Roque Prates Filho, estima-se que os prejuízos com a lavoura de soja chegarão a R$ 30 milhões. "Há 20 dias os produtores estavam muito animados com uma safra que era considerada promissora; bons preços, boas condições climáticas. Agora, o cenário mudou e estamos muito preocupados". Ele conta que desde o dia 25 fevereiro as chuvas não dão trégua. O município já registrou uma precipitação de 250 milímetros, cinco vezes maior que a verificada no ano anterior. (com informações da OCB/GO)
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Marli Lima | De Curitiba
Os problemas para escoamento da safra de grãos pelo porto de Paranaguá, que começaram com filas de caminhões carregados na BR-277, ganharam proporções maiores nos últimos dias. As chuvas intensas levaram à suspensão de transporte pela ferrovia e rodovias que passam pela Serra do Mar. Houve queda de barreiras e de pontes.
A América Latina Logística (ALL), que reteve desde sexta-feira cerca de mil vagões carregados com grãos que seguiriam para Paranaguá, espera liberar o trecho hoje no fim do dia. Para recuperar o tempo em que os trens ficaram parados por causa de alagamentos e desmoronamentos, a empresa pode reduzir o espaço entre as descidas, conforme a necessidade.
Na BR-277, que liga Curitiba ao porto, parte da pista cedeu no quilômetro 13 e duas pontes caíram, nos quilômetros 18 e 24. A reconstrução, segundo a Ecovia, concessionária que administra a rodovia, pode demorar até seis meses. Ontem o trânsito foi liberado em uma das pistas, mas com restrições, porque uma ponte no quilômetro 26 está com a estrutura prejudicada e só era permitida a passagem de um veículo por vez.
Na BR-376, que liga a capital paranaense ao litoral de Santa Catarina, também houve queda de barreiras e a rodovia foi totalmente interditada. O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), criou um gabinete de emergência para ajudar a população do litoral que foi atingida e está isolada. Segundo ele, o ministro Nelson Jobim informou que o Exército pode disponibilizar uma ponte metálica para ajudar a resolver o problema.
A direção do porto de Paranaguá emitiu nota informando que, caso as interdições se prolonguem, pode haver falta de cargas para exportação e problemas para o descarregamento de fertilizantes. A movimentação de mercadorias pelo terminal ainda não foi afetada e há estoque de grãos nos armazéns para embarque nos próximos dias.
O gerente técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flavio Turra, comentou que é preciso encontrar uma solução emergencial, com desvios e pontes provisórias, para que a exportação possa ser feita por Paranaguá e São Francisco do Sul (SC), portos onde são embarcados 32% e 13% da produção de soja do Estado, respectivamente.
"Boa parte da soja já está vendida e com contratos para esses portos", disse. "Um plano B [que envolva outros portos] é muito difícil e só seria viável no médio e no longo prazo". Turra acrescentou que a liberação de trens vai ajudar e, como o escoamento de milho aconteceu mais cedo, os armazéns estão em melhores condições na origem.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 15/03/2011
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participa nesta quarta-feira (16/3), em Brasília, do relançamento da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), durante almoço que deve reunir seus representantes e dar início aos trabalhos nesta legislatura. Atualmente, a Frente é formada por 215 deputados e senadores e continuará sob a presidência do deputado Moreira Mendes. O superintende e a Assessora Parlamentar da OCB, respectivamente, Renato Nobile e Tânia Zanella também participarão da solenidade.
O coordenador político da FPA, deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), antecipou que um dos desafios da entidade neste ano é a aprovação de uma nova legislação ambiental compatível com os avanços da agricultura e da pecuária brasileiras. O deputado informou que a FPA estará atenta às demandas das cooperativas e empresas que alavancam o agronegócio brasileiro hoje responsável por 27% do PIB, 40% das exportações e 37% dos empregos gerados no país.
Uma coletânea de textos, entrevistas, artigos, reportagens e experiências de cerca de 100 autores conta a construção, as conquistas, os desafios e o impacto social ao longo dos oito anos de existência do Fome Zero, com ênfase nas evidências de mudança no cenário brasileiro. A Coleção “Fome Zero – Uma História Brasileira” será lançada nesta terça-feira (15/3), às 18h, no Auditório Wladimir Murtinho, no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF). O superintendente da OCB, Renato Nobile e a gerente de Formação e Qualificação Profissional participam da solenidade a convite da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello e do Presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit.
Os três volumes foram produzidos pelo MDS com a parceria da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Fundação Banco do Brasil (FBB). Contextualizam a realidade brasileira e a trajetória do enfrentamento da fome no País, além de abordar aspectos como a implantação do Fome Zero, a mobilização da sociedade civil, o direito à renda, à proteção social e à alimentação, o incentivo à agricultura familiar e a projeção internacional dessa estratégia.
Entre os autores, estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra Miriam Belchior, os ex-ministros José Graziano, Patrus Ananias e Márcia Lopes. Também há artigos de pesquisadores, gestores e técnicos da área pública e de representantes de organizações da sociedade civil. A publicação foi organizada por Adriana Aranha, ex-assessora do Fome Zero.
* Estudo elaborado pela Gerência de Mercados
da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)
Em 2010, as cooperativas brasileiras registraram um crescimento recorde nas exportações, fechando o ano com US$ 4.417 bilhões. O resultado mostra um crescimento na ordem de 21,76% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados US$ 3.63 bilhões, total que refletiu as consequências da crise financeira internacional iniciada no final de 2008. A análise faz também parte de um estudo elaborado pela Gerência de Mercados da OCB, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
“O resultado decorre da profissionalização na gestão das cooperativas e ainda a recuperação do crescimento no período pós-crise. Em 2010, o setor superou historicamente em 10% o valor exportado em 2008, de US$ 4.011 bilhões. Mesmo com a paridade cambial desfavorável às exportações e favorável às importações, a balança comercial do setor alcançou um superávit de US$ 4.14 bilhões”, informou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas. No mesmo período, as importações do segmento registraram queda de 12,96% no comparativo a 2009, com um total de US$ 273 milhões.
As quantidades exportadas também apresentaram uma recuperação significativa de 11,08%, acompanhando o desempenho da economia brasileira. No total, foram comercializadas cerca de 7,9 milhões de toneladas. Já em 2009, foram 7 milhões. Nas vendas do cooperativismo ao exterior, 99% dos produtos são oriundos do agronegócio. “Esse crescimento pode ser justificado pelo aumento na venda de açúcares e a aquisição de novos produtos por países com os quais o setor já possuía relações comerciais, como os Emirados Árabes Unidos, Nigéria e Arábia Saudita”, comenta Freitas.
PRODUTOS
O setor sucroalcooleiro, que corresponde aos açúcares e ao álcool etílico, apresentou maior participação nas vendas diretas do setor cooperativista, representando 39,3% das exportações, US$ 1.7 bilhão e 3,9 milhões de toneladas. O álcool respondeu por US$ 285 milhões e os açúcares, US$ 1.45 bilhão. Destaca-se o aumento das exportações de açúcares de cana, beterraba e sacarose, que passaram de 47,7% em 2009 para 51,3%.
Na sequência, aparecem o complexo soja (grão, óleo e farelo), com 25,6%, US$ 1.12 bilhão e 2,8 milhões de toneladas; e as carnes, com 16,9%, US$ 747.2 milhões e 360 mil toneladas. Café, cereais, algodão, frutas, produtos hortículas e leite e laticínios participaram com 9,2%, 2,2%, 1,7%, 0,9%, 0,8% e 07%, respectivamente.
MERCADOS
Entre os principais mercados de destino dos produtos cooperativistas, se destacam a China e os Emirados Árabes, países que ampliaram as relações comerciais com as cooperativas brasileiras, aumentando substancialmente as importações dos itens comercializados. Em 2010, a China ocupou a primeira posição, passando a Alemanha, que em 2009 foi o principal parceiro comercial.
Os chineses compraram US$ 516.44 milhões, o correspondente a 11,69% do total exportado, com um crescimento de 46%. Já os Emirados Árabes alcançaram o valor de US$ 423.91 milhões, 9,6% das vendas, com aumento de 67%. Os alemães, por sua vez, aparecem em terceiro lugar, com US$ 394.84 milhões e 8,94% do total. Pode- se destacar também países como Canadá, com incremento de 79%, ocupando a 11ª colocação no ranking, a Nigéria, com 103%, respondendo pela 12ª posição, e a Bélgica, com 259%, no 6º lugar.
Para os Países Baixos, as exportações registraram retração de 39%. Este desempenho se deve principalmente a redução das vendas de dois complexos – o sucroalcooleiro, no qual o álcool etílico apresentou baixa de 63,79%, e o soja, com queda de 55,12%.
PRINCIPAIS ESTADOS
As cooperativas do Paraná figuraram em primeiro lugar nas exportações, com uma parcela de 37,11% do valor exportado, o correspondente a US$ 1.64 bilhão, com crescimento de 10,05%. Pelas quantidades exportadas, elas responderam por 3,2 milhões de toneladas e incremento de 8,55%.
Ao mesmo tempo, as organizações localizadas no Estado de São Paulo ampliaram sua participação em 57%, totalizando US$ 1.56 bilhão. Comparado ao ano anterior, as cooperativas paulistas elevaram suas vendas em US$ 568 milhões, exportando uma quantidade 28,5% superior a 2009. Os responsáveis por este aumento foram os açúcares em bruto (81,29%) e outros açúcares (58,50%).
Minas Gerais ocupou a terceira posição com US$ 453.27 milhões de vendas ao exterior em 2010, respondendo por 10% das exportações do setor. O estado mostrou uma queda de 2,75% no volume, mas uma elevação de 26,9% nos valores.
PERSPECTIVAS
As perspectivas para os próximos anos são de expans&at"
O mundo evolui e novas formas de comunicação são apresentadas. É importante acompanhar estas transformações. Por isso, a Cooperja está presente na mídia virtual, inclusive nas redes sociais. Além do site, que em breve deve ganhar um novo formato mais moderno, a Cooperja inicia sua participação no twitter.
O objetivo é apresentar a história da Cooperja, além de divulgar suas ações e atividades desenvolvidas. As notícias atualizadas em tempo real têm o objetivo de expor o dinamismo da cooperativa frente às novas tecnologias. Os interessados em acompanhar as notícias da cooperativa devem seguir: @cooperja_.
(Fonte: Cooperja)
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Amazonas (OCB/Sescoop-AM) firmaram mais uma parceria voltada para capacitação de recursos humanos do trabalhador rural. A ação acontecerá a partir de um acordo de resultados assinado por diversos setores do governo amazonense. O objetivo é proporcionar a auto-suficiência de frutas regionais na mesa da população manauara. A parceria vai auxiliar no fortalecimento das cooperativas da Região Metropolitana de Manaus.
Nominado Reunião de Pactuação de Projetos, o acordo é uma estratégia política focada em reduzir a importação de alimentos para a capital. Financiado pelo Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Serviço Nacional de Aprendizado Rural (Senar), o projeto tem o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva de hortifrutigranjeiros da Região Metropolitana de Manaus que abastece o mercado da cidade.
Dispostos a melhorar os indicadores sociais e mercadológicos dos hortifrutigranjeiros regionais em até 50% de produtividade e lucratividade no triênio 2011-2013, os atores do governo contam com uma forte atuação do terceiro setor. Especialista em aplicação sistemática de educação, direcionada à mão-de-obra cooperativista, que é parte do público alvo dessa ação governamental, o sistema OCB/Sescoop-AM confirmou a colaboração à iniciativa.
“Nós entramos neste projeto no que diz respeito à capacitação dos recursos humanos, pois, há trabalhadores cooperados nesse processo. O sistema OCB/Sescoop-AM trabalha o desenvolvimento do cooperativismo no Amazonas, investindo em educação continuada e acreditamos que esta é a melhor forma de conquistarmos nosso espaço na economia do estado: por meio da qualificação da mão-de-obra no campo”, afirmou Adriano Trentin Fassini, superintendente do Sescoop-AM.(Fonte: OCB/AM)
Em mais um teste para sua estratégia de mediação de conflitos na coalizão governista, a presidente Dilma Rousseff enfrentará no processo de votação da reforma do Código Florestal uma feroz e mal disfarçada disputa entre os aliados no Congresso. Mais do que isso, a depender de como tratará de tema tão delicado, a presidente indicará, de forma mais clara, suas convicções na política ambiental e nos incentivos à produção rural do país.
Encoberta pelos gritos de agremiações do campo e organizações não governamentais (ONGs) ambientalistas, a votação do relatório de Aldo Rebelo na Câmara, marcada para abril, também apontará a correlação de forças no Parlamento e delimitará o real poder de fogo da suprapartidária bancada ruralista na gestão Dilma.
Diante do conflito interno na base parlamentar do governo e nos partidos aliados, o tom do Palácio do Planalto nas negociações pode evitar novas fraturas e ressentimentos. Do equilíbrio e da arbitragem do governo, dependerão as reações de ruralistas e ambientalistas - alguns mais, outros menos aliados, mas todos dependentes da caneta presidencial.
O PT, a exemplo do ocorrido nos debates da comissão especial do novo código, está dividido. Deputados de base rural defendem os benefícios do relatório Rebelo. Os eleitos por grandes centros urbanos questionam a anistia, formas e prazos para recomposição ou compensação ambiental, além das alterações em garantias legais propostas no texto. Mesmo o Núcleo Agrário do partido, ainda em processo de recomposição, tem dissidências. No PMDB, cujos ruralistas são mais ativos, há fissuras. As bancadas de PSB, PTB, PR, PP e PDT também têm suas divergências. Na oposição, PSDB, DEM e PPS tampouco atuam em uníssono.
O teste para Dilma Rousseff se estende ao Senado. Não menos incômodo, o chamado Projeto de Lei Complementar nº 12, já aprovado na Câmara, interfere diretamente na discussão do Código Florestal. Com parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça, tira poderes de fiscalização do Ibama e impede o Conama de legislar em questões ambientais. E também transfere a Estados e municípios o poder de multar ou embargar obras e desmatamentos irregulares. De tão explosivo, o projeto foi parar nas mãos do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR). Com uma bancada ruralista mais robusta no Senado, em breve o texto deve ir a plenário.
Até aqui, Dilma Rousseff tem atuado nos bastidores. Por ordens suas, as discussões técnicas sobre o Código Florestal, tocadas em paralelo por um grupo de especialistas do governo, foram respaldadas pelos ministros da Agricultura e do Meio Ambiente. Isso agradou a bancada ruralista, reforçada pela atuação do relator Aldo Rebelo. E também deu esperanças à Frente Ambientalista. O compromisso é votar o projeto no plenário da Câmara em abril. No colégio de líderes, os ruralistas levam vantagem. Deputados ligados ao lobby do campo comandam PSDB, PTB, PR, PP e PDT.
Mais importante do que a luta política no Congresso, porém, é a chance que se apresenta ao governo para garantir, senão uma lei perfeita, ao menos regras claras para a proteção do ambiente e a produção agropecuária. Em sua época de ministra, Dilma cobrava pressa no licenciamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Para ficar em um exemplo, as hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia, criaram mal-estar entre Dilma e a área ambientalista do governo Lula. A então ministra Marina Silva deixou a Esplanada por uma estratégia creditada a Dilma: a entrega dos planos para a Amazônia ao ministro Mangabeira Unger. Na campanha de 2010, Dilma Rousseff temperou seu discurso com pitadas ambientais, mas rejeitou pressões para defender este ou aquele lado na disputa do Código Florestal.
Na Cúpula do Clima, em Copenhague, a candidata Dilma fez propostas firmes e concretas, embora vistas com ceticismo, para reduzir o desmatamento e as emissões de gases do efeito estufa ao chefiar a delegação brasileira. Agora, na Câmara e no Senado, a presidente Dilma Rousseff terá a chance de garantir o frágil equilíbrio entre preservação ambiental, segurança alimentar e desenvolvimento econômico de olho no futuro do país.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 14/03/2011
São Paulo - A Cooperativa de Consumo (Coop), que faturou R$ 1,522 bilhão no ano passado, anunciou que iniciará "em breve" as obras de ampliação da unidade Zapt Coop, instalada no bairro de Palmares, em Santo André. O plano de reformar o local surgiu em decorrência da frequência de cooperados e do alto faturamento obtido no ponto comercial.
"Como o movimento na loja está em processo crescente e atendendo à solicitação dos cooperados, optamos por ampliar a área de autosserviço e aumentar o mix de produtos", explicou o gerente-geral de Operações da Coop, Valdomiro Sanches Bardini.
Segundo a assessoria de imprensa da cooperativa, a área de autosserviço passará de 650 para 1.120 metros quadrados; o número de vagas de estacionamento aumentará de 30 para 60; e o número de check outs, de seis para dez, além da contratação de novos colaboradores.
Segunda ampliação - Outra unidade da Coop que será ampliada é a de Ribeirão Pires. Com a desativação da Central de Panificação, a área de autosserviço será ampliada em 700 metros quadrados, passando a ter 4,7 mil metros quadrados. "Esta unidade será a maior de toda a rede e também servirá de modelo, com amplo espaço para as áreas de perecíveis, bazar e eletroeletrônicos", ressaltou Bardini. (Veículo: DCI)
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São Paulo – As exportações brasileiras de Café renderam US$ 606,15 milhões em fevereiro, um aumento de 70,5% em comparação com o mesmo mês de 2010, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (10) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Foram embarcadas 2,664 milhões de sacas, um crescimento de 17,6% na mesma comparação. Segundo nota do Cecafé, o presidente da entidade, Guilherme Braga, afirmou que os números confirmam “tendência de incremento da receita com as exportações para este ano, uma vez que o mercado internacional do produto continua apresentando preços firmes, com altas moderadas”.
Sempre de acordo com o Cecafé, o café do tipo arábica respondeu por 89% dos embarques, o solúvel por 9% e o robusta por 2%. Os principais mercados foram a Alemanha, Estados Unidos, Itália, Bélgica e Japão.
No acumulado do primeiro bimestre, as receitas com as vendas externas subiram 62%. Para os países árabes, as exportações renderam US$ 38,7 milhões nos dois primeiros meses de 2011, um aumento de 34% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram embarcadas 242,19 mil sacas, 8% a mais.
O aquecimento global está prejudicando o cultivo de café arábica na Colômbia e em outras regiões da América Latina, levando o produto a atingir valores recordes no mercado. Enquanto os pequenos agricultores colombianos veem sua renda despencar com a menor produtividade, consumidores de supermercados em Nova York aos cafés de Paris se assustam com a alta nos preços, informou o “New York Times” na sua edição de ontem.
Segunda maior exportadora de café arábica do mundo, atrás apenas do Brasil, a Colômbia produziu mais de 12 milhões de sacas de 60 quilos de café em 2006 e tinha meta de atingir 17 milhões em 2014. No ano passado, porém, a produção foi de apenas 9 milhões de sacas. Não são incomuns casos como o de Luis Garzón, pequeno fazendeiro da região colombiana de Cauca cuja família sobrevive há décadas fornecendo café arábica cultivado à sombra para grandes marcas como Nespresso e Green Mountain, que viu sua produção dos grãos cair 70% nos últimos cinco anos. No Brasil, no entanto, onde a produção é centrada em fazendas maiores e mecanizadas, ela continua a crescer.
Mistura certa de calor, chuva e seca
Os cafezais requerem a mistura certa de temperatura, precipitação e períodos de seca para que os grãos cresçam apropriadamente e mantenham seu sabor. Já as pragas preferem o clima mais quente e úmido resultante do aumento da temperatura e chuvas mais intensas e imprevisíveis, fenômenos que muitos cientistas creditam ao aquecimento global. Os cafés arábica e robusta respondem por praticamente todo o consumo da bebida no planeta. Com seu sabor mais delicado e menor nível de cafeína, o arábica é mais popular e mais caro, embora geralmente mais sensível em suas necessidades climáticas.
— A produção de café está ameaçada pelo aquecimento global, e particularmente para o arábica a perspectiva não é boa — disse ao jornal americano Peter Baker, especialista em café da CABI, grupo de pesquisas britânico especializado em agricultura e meio ambiente, destacando que as mudanças climáticas, com suas tempestades e secas, atingiram as plantações em muitas áreas das Américas do Sul e Central.
Como uma das maiores autoridades científicas sobre o café, Baker tem agitado os fóruns de discussão dos negociantes com alertas da possibilidade de termos atingido o “pico do café”, isto é, que, como o petróleo, o suprimento mundial de café caminha inexoravelmente para sua redução, a não ser que os produtores concentrem esforços em expandir seu cultivo globalmente. (Fonte: O Globo)
Entre os dias 14 e 18 de março, os visitantes da 12ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), poderão aprender sobre o Ciclo de Vida das Embalagens de Agrotóxicos de forma dinâmica e divertida no estande do inpEV, instituto que representa a indústria fabricante de agrotóxicos para a destinação de suas embalagens. O espaço também conta com o apoio e participação das 8 associações gerenciadoras de centrais do Estado.
O espaço terá um circuito de atividades educativas sobre a forma correta de descartar as embalagens pós-consumo de produtos de uso doméstico e as embalagens de defensivos agrícolas usadas no campo. Fazem parte da programação: a brincadeira da “embalagem ao cesto”, onde os participantes usam bolinhas para acertar os diferentes tipos de embalagens de acordo com sua destinação adequada, o Quiz educativo, que desafia os conhecimentos do público sobre a destinação de embalagens, além da peça teatral “Da matéria prima à reciclagem”, que traz uma aula com os bonecos Joilson e Banzé sobre as formas de descartar cada tipo de embalagem.
Segundo o coordenador regional de Operações do inpEV, Marcelo Lerina, as atividades aproximarão os visitantes do tema “O ciclo de vida das Embalagens de Agrotóxicos” e os fará refletir sobre a importância da preservação do campo. “Esperamos uma grande interação do público no estande em função de sua localização e das atividades programadas pelo inpEV”, relata o coordenador. (Fonte: Cultivar)