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Notícias representação

 

 

Política Nacional de Abastecimento é debatida no Senado

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A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal realizou audiência pública nesta terça-feira (11/5) para discutir o Projeto de Lei do Senado (PLS) 51/2008, que institui a Política Nacional de Abastecimento (PNA). Foram convidados para o encontro especialistas e representantes do governo, que informaram aos ouvintes o objetivo da PNA, garantir segurança alimentar à população, bem como acesso à energia, medicamentos e água potável.

O diretor de Operações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rogério Colombini, afirmou que a PNA é importante tanto para a agricultura familiar quanto para a empresarial, pois garantirá que o alimento chegue aos supermercados com segurança e preço bom, em condições de satisfazer tanto consumidores quanto produtores.

Na opinião da coordenadora geral da Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Ana Beatriz Vasconcelos, a Política Nacional de Abastecimento deve promover a necessária relação entre alimentação, nutrição e saúde. “Precisamos assegurar uma política de abastecimento que possa garantir a oferta de alimentos saudáveis para impactar com segurança nos níveis de saúde da nossa população”, explicou a representante do Ministério da Saúde.

Já o coordenador de Articulação e Comunicação da Agência Nacional de Águas (ANA), Antônio Felix Domingues, defendeu a preocupação com a segurança hídrica do País. Ele lembrou que o Brasil não tem problema com oferta de água, tanto para uso da população, como para agricultura irrigada, mas tem problema com o esgoto, que é jogado sem tratamento nos mananciais. “Estamos com uma verdadeira bomba de efeito retardado, devido ao esgoto que é despejado nos mananciais que abastecem nossas metrópoles”, ressaltou o especialista da ANA.

Além dos convidados, a audiência contou com a participação de senadores membros da comissão, que alertaram sobre a qualidade da água que chega às casas brasileiras, a falta de comprometimento do governo em assegurar saúde à população e a inadequação de recursos utilizados para a irrigação nas áreas rurais.

O PLS 51/2008 já foi aprovado nas comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT); de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e de Serviços de Infraestrutura (CI) no Senado, na forma de substitutivo, e está em análise na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Para a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a matéria estimula o desenvolvimento de cooperativas no setor agropecuário, beneficiando, assim, a criação de novas sociedades nesse ramo. (Com informações da Agência Senado)
 

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12/05/2010 - Rosso anuncia pacote de R$ 4 milhões ao campo

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Mariana Branco

O governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, anunciou mais de R$ 4 milhões em medidas que beneficiam os produtores rurais locais, durante o lançamento da terceira edição da Feira AgroBrasília, a maior do setor no Centro-Oeste. O governador participou da abertura do evento, que vai até sábado, acompanhado do chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, de deputados distritais e federais e do secretariado local. Rosso assinou ordens de serviço autorizando obras, licitações, reparos e compras, com verba tanto do Governo do DF quanto da União.

Do total anunciado em benefícios, R$ 500 mil foram destinados à aquisição de sementes, mudas e adubo pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), que deverá colocá-los à disposição das cooperativas de pequenos produtores do Distrito Federal. Outros R$ 500 mil foram direcionados à recuperação de máquinas agrícolas da Seapa, cedidas a cooperativas e núcleos de produção.

Por fim, R$ 1 milhão foi liberado para que a secretaria compre 10 tratores que também serão utilizados por cooperativas. Os R$ 2 milhões devem ser liberados de imediato pela Secretaria de Planejamento do DF à Secretaria de Agricultura.

Reivindicação antiga dos empreendedores do campo, a pavimentação de 300 quilômetros de estradas vicinais do Distrito Federal ganhou R$ 1,5 milhão em recursos do GDF. As obras acontecerão em áreas rurais de Planaltina, Paranoá, Ceilândia, Brazlândia e de outras cidades do DF. A previsão é de que os trabalhos, que serão executados pelo Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), sejam concluídos em 90 dias.

Licitações
O governador autorizou ainda a abertura de licitações para construção de um galpão de vendas para produtores rurais do Gama, no Núcleo Ponte Alta, e para edificação de um mercado de peixes na Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa-DF). As obras devem custar, respectivamente, R$ 86 mil e R$ 451 mil, e a previsão de conclusão para ambas é outubro deste ano.

A maior parte dos recursos — R$ 407 mil — para a construção do mercado de peixes sairá do Ministério da Pesca. A contrapartida do GDF será de R$ 44 mil.

Durante o evento de abertura da AgroBrasília, Rosso também entregou certificados de concessão e uso a dois agricultores pioneiros que têm propriedades na área do Programa de Assentamento Dirigido (PAD-DF).

Os documentos recebidos dão garantia de compra posterior dos lotes na Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). Mais de 90% dos produtores do DF não têm a titularidade das terras.

O governo local promete resolver o problema há muitos anos. No ano passado, a Medida Provisória 460, que autoriza a venda direta das áreas aos ocupantes, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, segundo o GDF, deve acelerar a regularização. “Esperamos entregar concessões a todos até o fim deste ano, e então a Terracap deve iniciar a venda”, afirmou o governador.

A AgroBrasília é uma feira de negócios que traz inovações em genética, sementes, maquinário e produção rural para agricultores. Este ano, ela reúne 290 expositores no Parque de Exposições do PAD-DF, no Km 5 da BR-251, e espera movimentar R$ 100 milhões. O evento tem entrada franca.


Veículo: Correio Braziliense
Publicado em: 12/05/2010

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Comitê Contábil inicia discussão sobre Normas Internacionais

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Discutir o impacto das Normas Internacionais de Contabilidade nas cooperativas. Este é o objetivo do encontro do Comitê Contábil Tributário que está reunido desde a manhã desta quarta-feira (12/5), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). “Vamos aproveitar este fórum para trabalhar sugestões ao Projeto de Lei Complementar que dispõe sobre o adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo (PLP 271/05) na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados”, disse Renato Nobile, secretário Executivo da Presidência da OCB, ao realizar a abertura da reunião.

Para otimizar as atividades, o Comitê está discutindo a influência das normas por ramo. O resultado dos debates será levado para plenária nesta quarta e quinta-feira (13/5). As discussões continuam em junho quando o fórum concluirá o trabalho e formatará um documento a ser disseminado entre as cooperativas de todo o País.

 “A adesão a estas normas emitidas pela International Accounting Standaards Board (IASB) - entidade internacional que trata do tema - vai gerar mais confiança dos investidores nas empresas brasileiras, estendendo-se às cooperativas", explica Edimir Santos, especialista da Gerência de Mercados da OCB.

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Cooperativismo de saúde volta a ser discutido na Câmara

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Apresentar as demandas e dificuldades para o desenvolvimento do cooperativismo de saúde no País. Este foi o objetivo do seminário requerido pelo deputado e integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Dr. Talmir, na tarde desta terça-feira (11/5), no anexo III do Plenário 3 da Câmara. Participaram representantes da Agência Nacional de Saúde (ANS) e da Associação Médica Brasileira. José Abel Ximenes, coordenador Nacional do Ramo Saúde da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e representante da Unimed do Brasil, apresentou oss principais pleitos do setor.

“A ANS, o Governo Federal não devem jogar uma carga tributária tão pesada, como ocorre sobre o cooperativismo de saúde, dificultando a promoção de melhorias na prestação de serviços à população”, disse Dr. Talmir durante o seminário. Segundo ele, o governo tem que fazer sua parte e a população, por sua vez, deve se conscientizar de que saúde é direto de todos e que é preciso cobrar mudanças.

Segundo o deputado, o assunto deve se manter na pauta de discussões entre os integrantes da Frencoop, OCB e ANS, nos próximos meses.

Números - Um estudo realizado pela Confederação Nacional de Saúde (CNS) e pela Federação Brasileira de Hospitais (FBH) mostra que cerca de um terço dos gastos do brasileiro com saúde é composto por impostos, taxas e contribuições. Ainda de acordo com o estudo, os governos recebem, em média, R$ 20 de tributos de cada atendimento de saúde prestado à população brasileira, incluindo aqueles realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O levantamento também aponta que a tributação sobre os insumos da saúde em países como Estados Unidos e Canadá é menos da metade da tributação brasileira.  

O estudo, feito com base em informações do IBGE, Receita Federal, estados e municípios, foi apresentado no mês passado, na Câmara durante a programação do II Encontro Nacional do Cooperativismo de Saúde, promoção da OCB com as Frentes Parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e da Saúde (FPS).

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Africanos demonstram interesse no cooperativismo brasileiro

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No segundo dia do Diálogo Brasil África, que acontece até esta quarta-feira (12/5), no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF), o gerente de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Evandro Ninaut, apresentou para cerca de 40 chefes de estado africanos como é o cooperativismo no Brasil e em que nível de desenvolvimento está. A apresentação gerou grande interesse nos participantes que promoveram uma série de perguntas ao gerente e demonstram vontade em viabilizar futuros intercâmbios com a OCB.

O assunto é pauta da RádioCoop. Clique aqui para ouvir a entrevista

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Congresso definirá plano estratégico para o cooperativismo

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Mais de 40 seminários preparatórios ao XIII Congresso Brasilero do Cooperativismo (CBC) devem ser realizados até o mês de julho, com a participação de cerca de dois mil cooperativistas de todo o País. Desde o mês de abril, os eventos estão sendo acompanhados pelo coordenador geral do Congresso, Maurício Landi, que participou hoje (11/5) do início dos trabalhos no Paraná e já esteve no Amazonas, Santa Catarina, Minas Gerais, Rondônia, Mato Grosso e Rio Grande do Norte.

“Fechamos em maio quase 50% dos seminários preparatórios. Depois temos junho e julho para concluir os outros 50%. É a grande oportunidade de fazer essa avaliação pelo Brasil todo. Estamos reunindo grande número de cooperativistas localmente. Então, imagina a quantidade de proposições ricas que vão surgir e isso, quando você pensa em Brasil, é muito bom”, afirmou Landi ao participar, na manhã desta terça-feira, em Curitiba (PR), do primeiro dos quatro encontros organizados no estado para definir as propostas do Paraná para o XIII CBC.

Etapas – Na oportunidade, ele explicou que os seminários preparatórios integram a primeira etapa de realização do Congresso. “Nós o dividimos em três etapas. A primeira é essa parte de seminários preparatórios, um momento fundamental e participativo, determinante para os debates posteriores", explicou Landi.  Ao cumprir essa fase inicial, será realizado o Congresso propriamente dito em Brasília. “Lá, todas as propostas apresentadas pelos estados vão ser trabalhadas por uma comissão de sistematização criada pela OCB, com representantes das regiões, membros da Academia e a própria diretoria da instituição. As informações sistematizadas vão ser levadas em plenária para que os delegados, que serão 647 ao todo, possam aprová-las”, disse Landi. 

Pós Congresso -  Na avaliação do coordenador geral, a terceira etapa, pós Congresso, será fundamental para que efetivamente sejam implementadas as propostas. “A OCB, como cabeça do sistema, deve, em seu papel de representação nacional, dar suporte a esse fluxo de proposições que vão ser bem representativas”, disse Landi. “A OCB está completando 40 anos. É o momento de parar, dar uma pensada, uma reavaliada no passado, que foi importante, para analisarmos e projetarmos o futuro. A intenção é ter não só diretrizes para o cooperativismo brasileiro, mas um plano estratégico de fortalecimento do Sistema OCB, formado por 7.261 cooperativas e 8 milhões de cooperados”, completou ele. (Fonte: Sistema Ocepar)
 

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Agrobrasília tem início hoje

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A Feira do Cerrado Brasileiro, a Agrobrasília, começou hoje (11/5) e vai até sábado (15/5), no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF). O evento é uma iniciativa da Cooperativa Agropecuária do DF (Coopa-DF). Participaram da solenidade de abertura, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, além de autoridades do governo federal, parlamentares, representantes de outras instituições, produtores e visitantes.

A Agrobrasília, que tem coordenação e apoio da empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) e Secretaria de Agricultura do DF (Deapa-DF), se consolida como espaço de realização de negócios. As previsões positivas para a colheita e a oferta de linhas de financiamento a juros mais acessíveis sinalizam operações que ultrapassam a marca dos R$ 100 milhões.

Em sua terceira edição, a feira receberá mais de 200 expositores e abrangerá uma área de 500 mil metros quadrados. A expectativa, segundo a organização do evento, é registrar um público de aproximadamente 50 mil visitantes. 
 

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11/05/2010 - OCB diz que safra grande exige preço, escoamento e armazenagem

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O gerente de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Evandro Ninaut, avalia que a expectativa de uma safra recorde de até 147 milhões de toneladas traz à tona alguns questionamentos importantes.

— Ter uma produção tão expressiva é certamente um ponto positivo, mas é preciso pensar também em questões como preço, escoamento e armazenagem — diz ele.

Ninaut ressalta que os custos de produção têm crescido, ao contrário dos preços de grande parte dos produtos. Há também o questionamento sobre como escoar o excedente que, no caso da soja, por exemplo, chega a 20%.

— Onde vamos armazenar essa quantidade de grãos? Será que os nossos armazéns estão preparados para receber esse estoque — questiona o gerente de Mercados da OCB.

A expectativa, segundo Evandro Ninaut, quando avaliadas as produções de soja e milho, não é tão boa quanto o cenário previsto para café e algodão.

— As negociações de café na bolsa de Nova York, por exemplo, poderão contribuir para a melhoria dos preços do produto, inclusive no mercado interno — diz Ninaut.


Veículo: Site Canal Rural
Publicado em: 10/05/2010

 

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Sescoop discute Plano Estratégico 2010-2013

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“Nosso objetivo neste encontro é construir, esboçar um desenho do futuro do Sescoop”. Com essa definição, Márcio Lopes de Freitas, presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) fez a abertura das oficinas de cenários para o Plano Estratégico da instituição, nesta segunda-feira (10/5), em Brasília (DF). O evento que acontece até esta terça-feira (11/5), conta com a participação do Conselho Nacional do Sescoop, além de dois convidados: Marco Aurélio Borges de Almada Abreu, presidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), e Benedito Roberto Zurita, consultor e especialista em associativismo do Sebrae/SP.

Nestas oficinas serão apresentados, debatidos e validados os cenários focalizados do ambiente de atuação do Sescoop, resultando num conjunto de diretrizes para referenciar a elaboração do Plano Estratégico 2010-2013.

Segundo Lopes de Freitas, se as cooperativas são uma forma de associar pessoas que buscam interesses comuns, o Sescoop é a ferramenta que valoriza estes cooperados. Esta valorização se dá por meio das linhas de atuação da instituição que são a capacitação, a promoção social e o monitoramento. E no momento em que o Sescoop acaba de completar dez anos sua diretoria, alicerçada nas decisões do Conselho Nacional, decidiu rever os objetivos atenta ao futuro do cooperativismo.

O tema é destaque do Boletim OCB desta segunda-feira, na RádioCoop, com entrevista da assessora de gestão estratégica do Sescoop, Karla Oliveira. Clique aqui para ouvir.
 

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OCB participa do Diálogo Brasil-África

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) estará presente no Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à fome e Desenvolvimento Rural, evento realizado pelo governo federal, que teve início hoje (10/5) e vai até esta quarta-feira (12/5), em Brasília (DF). O encontro vai reunir mais de 40 ministros africanos de Agricultura, Desenvolvimento Rural e pastas afins que irão debater temas como combate à fome, extensão, pesquisa e desenvolvimento rural, cooperação e cooperativismo. 

O gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, apresentará um panorama geral do cooperativismo brasileiro, com ênfase no Ramo Agropecuário, às 10h desta terça-feira (11/5), na sede do Palácio do Itamaraty, onde acontece parte da programação oficial. Ninaut vai falar sobre a presença do cooperativismo em todo o País, de sua participação na economia brasileira e nos mercados externos, destacando os indicadores das cooperativas agropecuárias.

Na quarta-feira (12/5), a Organização participará do painel “Instituições, Cooperação, Financiamento e Cooperativismo”, às 9h, também na sede do Itamaraty. Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Banco do Brasil (BB), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Banco Mundial também participam dos debates sobre o tema. 

Cooperativismo – O Sistema Cooperativista Brasileiro, atuante em 13 ramos de atividades econômicas, é formado por 7.261 cooperativas, 8.252.410 associados e 274.190 empregados. O setor responde por 5,39% do PIB brasileiro e tem uma movimentação econômico-financeira de R$ 88,5 bilhões.

Cooperativas Agropecuárias – As 1.615 cooperativas agropecuárias ligadas ao Sistema OCB reúnem 942.147 associados e 138.829 empregados. O ramo é responsável por 37,19% do PIB agropecuário brasileiro, cerca de 71,38% da movimentação econômico-financeira e 98% das exportações das cooperativas brasileiras, que, em 2009, registraram US$ 3,63 bilhões em exportações.  
 

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Comitê Contábil Tributário da OCB discute normas internacionais

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Dar continuidade à convergência dos processos contábeis realizados no âmbito das cooperativas às normas internacionais. Com este objetivo, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), por meio do seu Comitê Contábil Tributário, realiza nos dias 12 e 13 de maio reuniões para tratar do tema juntamente com representantes dos 13 ramos de atividades econômicas nos quais atua o cooperativismo. O encontro ocorrerá na se da OCB, a partir das 8h, em Brasília (DF).  

A ideia é mapear os impactos específicos para cada um dos ramos, propor soluções, e ainda, criar material de consulta e orientação para as cooperativas. No dia 12, serão atendidos os ramos Agropecuário, Consumo, Crédito, Habitacional, Infraestrutura, Saúde e Mineral. Na quinta-feira (13/5), será a vez dos ramos Especial, Educação, Produção, Trabalho, Transporte, e Turismo e Lazer. 

Está programada outra reunião do Comitê Contábil Tributário da OCB para os dias 08 e 09 de junho, quando será concluído o trabalho.
 

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Cooperativas do PR começam a formatar propostas ao XIII CBC

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Presidentes, dirigentes, líderes, cooperados e funcionários das cooperativas de todas as regiões do Paraná vão se reunir nos Encontros de Núcleos Cooperativos, promovidos pelo Sistema Ocepar a partir desta terça-feira (11/5). Neste ano, os eventos serão preparatórios ao XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) promove de 9 a 11 de setembro de 2010, em Brasília (DF).

De acordo com o superintendente da Organização das Cooperativas do Estado Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken, a participação dos cooperativistas paranaenses nos Encontros de Núcleos é fundamental, pois, na oportunidade, serão coletadas as sugestões do Estado para a formatação de uma proposta que será apresentada no Congresso. "No 13º CBC estarão sendo discutidos os rumos do cooperativismo e é importante a contribuição do Paraná nesse processo", ressaltou. Ainda de acordo com ele, nos eventos preparatórios serão definidos os 39 delegados que vão representar as cooperativas paranaenses no CBC. No primeiro encontro estará presente o coordenador geral do XIII CBC, Mauricio Landi, que vai fazer a apresentação dos temas e da metodologia que deverá ser utilizada para a elaboração e aprovação do documento base que será levado ao Congresso Brasileiro.

Cronograma - Os Encontros de Núcleos Cooperativos estão programados para o dia 11, em Curitiba (PR), no auditório da Ocepar, reunindo cooperativistas das regiões Centro e Sul; dia 12, em Francisco Beltrão, no auditório da Unimed, com representantes do Sudoeste; dia 13, em Cascavel, na Associação Atlética Coopavel, com as cooperativas do Oeste e dia 14, em Astorga, na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), com a presença dos cooperativistas do Norte e Noroeste do Estado.

Sustentabilidade - O XIII CBC terá como tema "Cooperativismo é sustentabilidade: o desafio da inovação". Durante o evento, a OCB pretende promover ampla mobilização e participação ativa dos associados das cooperativas brasileiras, para que, por meio da representatividade de sua Organização Cooperativa Estadual, alcancem os objetivos de buscar formas de aprimorar as diretrizes e horizontes da relação política e institucional do sistema cooperativista; aprimorar mecanismos que fortaleçam e promovam a sustentabilidade do Sistema OCB e da representação política do cooperativismo;  identificar, à luz do futuro e frente à sustentabilidade, novos modelos de gestão das organizações cooperativas; e  definir propostas para o fortalecimento, conformidade e sustentação econômica-financeira das cooperativas e das organizações das cooperativas nos estados e no Distrito Federal. (Fonte: OCB e Ocepar)

 

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Cooperativa de desenvolvimento rural é constituída em MT

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O Estado do Mato Grosso conta com uma nova cooperativa, a Cooperativa de Desenvolvimento Rural Sustentável de Jaciara e Vale do São Lourenço. A constituição ocorreu na última sexta-feira (7/5), em assembleia geral, com orientação técnica da Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Mato Grosso (OCB-MT). 

A cooperativa é formada por produtores dos municípios de Jaciara, Juscimeira, São Pedro da Cipa e Dom Aquino. Seus objetivos sociais são o estímulo, o desenvolvimento progressivo e a defesa de suas atividades sociais e econômicas. A organização também tem como meta a venda dos produtos dos seus associados nos mercados locais, nacionais e internacionais, visando proporcionar renda e qualidade de vida às atuais e futuras gerações. Nesta relação estão incluídas a produção e o extrativismo agrícola e pecuário (ovinocultura, caprinocultura, suinocultura, bovinocultura de leite, piscicultura, avicultura e apicultura), hortifrutigranjeiros, demais culturas e produções correlatas.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Jaciara, Milton Ferreira Júnior, acredita que o objetivo foi alcançado no sentido de mostrar a toda comunidade como funciona uma cooperativa, agradecendo o apoio da OCB-MT, representada pelo presidente Onofre Cezário de Souza Filho e o superintendente Adair Mazzotti. Para Ferreira Júnior, a cooperativa vai contribuir diretamente para a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares.

Na oportunidade, Adair Mazzotti, com a assessora jurídica Analú Ibanhes Paes, explicou as particularidades do Estatuto Social da cooperativa: ingresso de associados, direitos, deveres, capital social, relações fiscais, família, sócio, cooperativa, entre outros pontos.

“Trabalhar a qualidade é importante”, disse o produtor de coco anão verde Rafael Vilela, que atua há 9 anos no ramo.  “Eu quero dar um grande passo em 2011, investindo para liderar cada vez mais nesse segmento, que tem mercado em MT, MS, GO e São Paulo, mas precisa estruturar a produção", disse. (Fonte: OCB-MT)

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Sistema OCB-Sescoop/ES lança novas turmas do Jovens Lideranças

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Despertar nos jovens o interesse pelo negócio cooperativo e capacitá-los, trabalhando com foco na sucessão das cooperativas e no crescimento do movimento cooperativista. Estes são os principais objetivos do Programa Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas, que abre duas novas turmas no Estado do Espírito Santo, desta vez, em Cachoeiro de Itapemirim e Venda Nova do Imigrante. O programa é uma iniciativa da unidade nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e, no Espírito Santo, conjuntamente com o Sistema OCB-Sescoop/ES. 

Com uma turma já formada em São Gabriel da Palha e outra em andamento em Santa Maria de Jetibá, regiões noroeste e centro serrana do estado, o Jovens Lideranças avança no Espírito Santo, atendendo as regiões sul e sul serrana. As turmas de Cachoeiro e Venda Nova do Imigrante serão formadas por 40 alunos, totalizando 80 futuros novos líderes.

Jovens de 16 a 24 anos, vinculados a alguma cooperativa registrada no Sistema (cooperado, filho de cooperado, colaborador ou filho de colaborador), com ensino médio completo ou em curso, podem participar do processo de seleção para o programa. As inscrições devem ser feitas nas cooperativas parceiras com as quais os jovens têm ligação.

No estado, o programa conta com a parceria de cooperativas locais. Na região sul do estado, atuam como apoiadoras as cooperativas: Coopjem, Cacal, Cacj, Selita, Coomita, Usimed Sul Capixaba, Coafocana, Uniodonto Sul Capixaba, Coopem, Credsul, Coteci, Sicoob Sul, Coop Ativa, Unimed Sul Capixaba, Cred-Pan e Coope Serrana. Já em Venda Nova do Imigrante, fazem parte as cooperativas: Sicoob Sul Serrano, Pronova, Coopeducar, Unimed Sul, Uniodonto Sul Capixaba, Coopeavi e Coope Serrana. (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/ES)

 

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10/05/2010_OCB participa do Diálogo Brasil-África

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) estará presente no Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à fome e Desenvolvimento Rural, evento realizado pelo governo federal, que tem início nesta segunda-feira (10/5) e vai até esta quarta (12/5), em Brasília (DF). O encontro vai reunir mais de 40 ministros africanos de Agricultura, Desenvolvimento Rural e pastas afins que irão debater temas como combate à fome, extensão, pesquisa e desenvolvimento rural, cooperação e cooperativismo. 

O gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, apresentará um panorama geral do cooperativismo brasileiro, com ênfase no Ramo Agropecuário, às 10h desta terça-feira (11/5), na sede do Palácio do Itamaraty, onde acontece parte da programação oficial. Ninaut vai falar sobre a presença do cooperativismo em todo o País, de sua participação na economia brasileira e nos mercados externos, destacando os indicadores das cooperativas agropecuárias.

Na quarta-feira (12/5), a Organização participará do painel “Instituições, Cooperação, Financiamento e Cooperativismo”, às 9h, também na sede do Itamaraty. Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Banco do Brasil (BB), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Banco Mundial também participam dos debates sobre o tema. 

Cooperativismo – O Sistema Cooperativista Brasileiro, atuante em 13 ramos de atividades econômicas, é formado por 7.261 cooperativas, 8.252.410 associados e 274.190 empregados. O setor responde por 5,39% do PIB brasileiro e tem uma movimentação econômico-financeira de R$ 88,5 bilhões.

Cooperativas Agropecuárias – As 1.615 cooperativas agropecuárias ligadas ao Sistema OCB reúnem 942.147 associados e 138.829 empregados. O ramo é responsável por 37,19% do PIB agropecuário brasileiro, cerca de 71,38%% da movimentação econômico-financeira e 98% das exportações das cooperativas brasileiras, que, em 2009, registraram US$ 3,63 bilhões e 7.09 milhões em exportações.  

Exportações para países africanos – As cooperativas brasileiras exportaram, em 2009, um total de US$ 235,9 milhões e 566.8 mil de toneladas para os países africanos. 
    

Contato:

Gabriela Prado
Gerência de Comunicação – Sistema OCB
Tel: (61) 3217-2138 / Cel: (61) 8158-7771
www.brasilcooperativo.coop.br 

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10/05/2010 - Os embaixadores do agronegócio

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Por Guilherme Queiroz

Ao atracar no porto japonês de Yokohama, em janeiro de 2005, um navio carregado de mangas do Vale do São Francisco marcava o fim de uma das mais longas disputas do comércio mundial. A fruta brasileira, que durante 32 anos esbarrou no embargo imposto por uma intransponível barreira sanitária, voltava a aportar no mercado asiático.

Agora, escolado por intermináveis pendengas comerciais, o governo colocará em campo uma arma há tempos reivindicada pelos exportadores do agronegócio. Até 31 de maio, embarcam para oito países espalhados pelo globo os primeiros adidos agrícolas brasileiros, um time montado para defender os interesses da segunda maior potência rural do mundo.

Sua tarefa pode ser dimensionada numa cifra: US$ 65,8 bilhões em bens agropecuários, ou 42% de tudo que o País exportou em 2009. Um valor com potencial para chegar à casa dos US$ 80 bilhões, com a valorização das commodities e a reabertura de antigos mercados, mas que pode ser ainda maior se os novos embaixadores do agronegócio tiverem sucesso.

Os países onde eles atuarão representam mercados ou foros de negociação estratégicos para as exportações brasileiras. Nesta segunda categoria, estão Bélgica e Suíça, respectivamente, sedes da União Europeia e da Organização Mundial do Comércio (OMC). Os demais têm importância que variam de acordo com o produto em questão. A Rússia é o principal importador da carne brasileira.

Na Ásia, a China importou US$ 6,3 bilhões em soja plantada no Brasil no ano passado, e o Japão é o país que mais depende de importações agrícolas em relação à produção própria.
 
Os Estados Unidos são um forte concorrente no comércio de cereais e palco de disputas comerciais com o Brasil. A África do Sul é um mercado com grande potencial de crescimento.

A Argentina, único país com balança superavitária no comércio agrícola com o Brasil, abriga gigantes como os frigoríficos Bertin e JBS Friboi. “A ideia foi trabalhar com os mercados mais relevantes. Cresce a importância do Brasil no comércio internacional e a participação do agronegócio na balança comercial”, disse à DINHEIRO Célio Porto, secretário de relações internacionais do Ministério da Agricultura e coordenador da equipe de adidos.

O cargo de adido é um antigo e importante apêndice da diplomacia internacional. Nas embaixadas brasileiras, há adidos encarregados de assuntos militares, culturais e de inteligência.

Mas a área comercial ficava a cargo de diplomatas de carreira, nem sempre familiarizados com as motivações de barreiras tarifárias e sanitárias. “Os adidos poderão auxiliar no entendimento correto de questões muito complexas”, avalia o ex-ministro da Agricultura Roberto Pratini de Moraes.

O Brasil é a última das potências agrícolas a enxergar o papel estratégico da função. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, por exemplo, mantém um batalhão de analistas ao redor do mundo. “Os americanos sabem o que se passa no campo, como serão as safras”, observa Otávio Cançado, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne.

Os enviados também terão como tarefa prospectar novas oportunidades para o agronegócio. Eles  foram selecionados entre 195 funcionários de carreira do Ministério da Agricultura ou de órgãos vinculados, como Embrapa e Companhia Nacional de Abastecimento, que se candidataram ao posto. Dentre os escolhidos, Odilson Luiz Ribeiro e Silva vai para Bruxelas; Guilherme Antônio da Costa Júnior, para Genebra; e Gutemberg Barone de Araújo, para Tóquio (veja destaques).

Nos últimos dois meses, o grupo tem se reunido com representantes dos principais exportadores agrícolas. As expectativas são grandes. “Exportamos 600 mil toneladas porque há mercados que ainda estão fechados. É possível triplicar”, diz Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Se a experiência der certo, Índia, Coreia do Sul, México e Dubai devem receber os próximos adidos brasileiros.

Veículo: Isto É Dinheiro
Publicado em: 10/05/2010

 

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Deputados destacam a realização de festa do milho em Santa Catarina

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Em discursos proferidos no  Plenário da Câmara dos Deputados na última terça-feira (4/5), os parlamentares  integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Celso Maldaner e Valdir Colatto, elogiaram a realização de mais uma Festa Estadual do Milho (FEMI) que acontece desde o início do mês no município de Xanxerê (SC). 

De acordo com Maldaner, o evento representa a história de anos de trabalho, de crescimento, de consolidação e de sucesso da cultura do milho e do agronegócio da região. O deputado ainda exaltou a FEMI como uma das principais exposições-feiras do sul do Brasil e disse que a cada edição esta se consolida ainda mais como uma grande feira de negócios, gastronomia, exposições e entretenimento, o que enaltece e orgulha o povo catarinense. 

Já Valdir Colatto, destacou a grandeza do evento, que contou com a presença maciça de indústria, comércio e setor de serviços, e com participação pujante de agropecuária, suinocultura, avicultura e bovinocultura. Segundo Colatto, a festa representou uma homenagem merecida ao milho, que o deputado se referiu como “cereal rei”. O parlamentar também indicou a base de proteína animal do frango e do suíno como fator importante para o desenvolvimento da região do oeste de Santa Catarina.  

A Festa Estadual do Milho, que acontece em Xanxerê desde 1982, tem o intuito de ampliar as redes inter-pessoais e de apresentar inovações em todos os segmentos, como agricultura, comércio e indústria. Além de shows e exposições, este ano a feira proporciona aos visitantes inúmeras oportunidades de concretização de bons negócios no âmbito do setor agropecuário.

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OCB avalia previsão de uma safra recorde

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A produção de grãos no Brasil deve seguir os resultados da última safra e atingir números recordes. É o que indica o oitavo levantamento do ciclo 2009/10, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira (6/5). Para o gerente de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Evandro Ninaut, a expectativa de uma safra recorde traz à tona alguns questionamentos importantes. “Ter uma produção tão expressiva é certamente um ponto positivo, mas é preciso pensar também em questões como preço, escoamento e armazenagem”, avalia.

Ninaut ressalta que os custos de produção tem crescido, já os preços de grande parte dos produtos, não. “Há também o questionamento sobre como escoar o excedente que, no caso da soja, por exemplo, chega a 20%. Onde vamos armazenar essa quantidade de grãos? Será que os nossos armazéns estão preparados para receber esse estoque?”, questiona o gerente de Mercados da OCB.

A expectativa, segundo Evandro Ninaut, quando avaliadas as produções de soja e milho, não é tão boa quanto o cenário previsto para café e algodão. “As negociações de café na bolsa de Nova York, por exemplo, poderão contribuir para a melhoria dos preços do produto, inclusive no mercado interno”, diz. 

Conab indica safra 8,7% superior a 2008/09

Segundo a Conab, esta é a maior colheita da história, 8,7% superior às 135,13 milhões t da última safra. Com relação ao mês passado (146,31 milhões t), o desempenho é 0,4% maior.

As variáveis responsáveis por isso são o bom regime de chuvas nas áreas de maior produção, a manutenção da boa produtividade do milho dos estados do Paraná e Goiás e a evolução na área do milho segunda safra e de plantio da soja em Mato Grosso. A soja deve alcançar 67,86 milhões t, 18,7% ou 10,70 milhões t a mais que na safra anterior. Já o milho segunda safra cresceu 16,8%, totalizando 20,26 milhões t. Somadas a primeira e a segunda safras do cereal, a produção deverá atingir 54,18 milhões t, com ganho de 6,2% em relação ao período passado. O percentual representa 3,18 milhões t a mais.

Quase todo o milho já foi colhido, ou seja, cerca de 97%. Em todo o País, a situação da colheita é de 60% para o milho primeira safra e de 76% para o arroz. O feijão primeira safra está com a colheita encerrada, enquanto que o de segunda está ainda no início.

Área – Com a contribuição de algumas culturas para ampliação da área, o total plantado é de 47,5 milhões de hectares, inferior em 0,4% (172,1 mil ha) ao ciclo 2008/09. A área total de milho deve chegar a 13,03 milhões de ha, com redução de 8,1% sobre o último período (14,2 milhões de ha) e de 15,9% na produtividade. O milho segunda safra registrou aumento de 19,1% (288 mil ha), em Mato Grosso, e de 13,8% (51,3 mil ha), em Goiás. A soja também teve elevação de área de 6,9% (1,49 milhão ha).  Outros grãos não tiveram o mesmo desempenho, como o arroz (- 115,4 mil ha), o milho primeira safra (-1,23 milhão ha), o feijão segunda safra (- 287 mil ha) e o algodão (- 7,2 mil ha).

Safra de inverno – Pesquisa preliminar sobre a safra de inverno indica que haverá redução na área semeada com trigo. Os estados do Rio Grande do Sul e Paraná respondem por 89% do total nacional. A previsão é de que serão produzidos 4,43 milhões de t, ou seja, 86,4% da totalidade no País (5,14 milhões de t). Estão em fase inicial de plantio, além do trigo, as outras culturas de inverno - aveia, cevada, centeio, canola e triticale.

Os técnicos da Conab ouviram representantes de cooperativas e sindicatos rurais, órgãos públicos e privados em todos os estados, no período de 22 a 28 de abril. (Com informações do Mapa)

 

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07/05/2010 - Conab confirma sinais de queda na área de trigo

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Fernando Lopes, de São Paulo
 
A área plantada de trigo deverá sofrer uma "diminuição considerável" na temporada 2010/11, que para o cereal, uma das principais culturas de inverno do país, já começou. Em novo levantamento sobre a produção brasileira de grãos na safra 2009/10 divulgado na quinta-feira, a Conab alerta para a tendência, mas ressalva que ainda é difícil calcular o tamanho da queda porque a semeadura está em sua fase inicial.

Há algumas semanas, quando os técnicos da Conab foram a campo para o levantamento, o plantio de trigo já havia começado no Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás. Para o Estado do Centro-Oeste e para o Distrito Federal, a Conab projeta incrementos das áreas plantadas. E só. Em Santa Catarina, os sinais são de estabilidade, e para os demais Estados a expectativa é de queda.

Em 2009/10, o plantio de trigo ocupou 2,428 milhões de hectares no Brasil, 1,3% mais que em 2008/09, e a produção alcançou 5,026 milhões de toneladas, queda de 14,6%, por causa de adversidades climáticas. Conforme a Conab, ainda há produto colhido nas duas últimas temporadas à venda no mercado. O da safra 2009/10, particularmente, foi marcado pela baixa qualidade. Tanto que o país, um dos maiores importadores do cereal do planeta, até ampliou as exportações do produto ruim para a fabricação de rações em outros países.

Para a safrinha de inverno de milho de 2009/10, o relatório da Conab foi frio. A produção foi ajustada para 20,265 milhões de toneladas, pouco mais do que o estimado em abril e quase 17% acima de 2008/09. Uma safrinha "gorda" e também dependente dos instrumentos de apoio à comercialização do governo, já que o mercado segue adverso com a boa oferta.

No mais, tudo praticamente como antes. No total, a produção de grãos do país caminha a passos largos para confirmar seu novo recorde histórico, puxado pela forte ampliação da colheita de soja, que também será a maior da história. A soja é a cultura de maior valor bruto da produção (VBP) agrícola do Brasil e encabeça as exportações do agronegócio.

Mais em www.conab.gov.br

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 07/05/2010

 

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Agrishow 2010: balanço positivo para Ocesp e OCB

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A Agrishow se destaca pela reunião do que há de mais moderno em máquinas agrícolas. É a segunda maior feira agropecuária do mundo. Entre os 730 expositores do evento, que ocorreu em Ribeirão Preto, de 26 a 30 de abril, estava o estande da Ocesp/OCB.

Nesse estande, especificamente, não havia trator nem qualquer tipo de máquina para demonstrar aos visitantes - produtores rurais do Brasil inteiro e de vários cantos do mundo. A Ocesp e a OCB, parceiras na iniciativa de participar da Agrishow, levaram a intenção de divulgar o cooperativismo e a de intensificar o relacionamento com dirigentes cooperativistas e políticos, para melhorar as ações de representação do setor.

“O resultado de nossa participação foi excelente”, avalia o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, referindo-se, principalmente, aos contatos realizados na feira. 

Enquanto os expositores de máquinas e implementos faturaram perto de R$ 840 milhões (cálculos preliminares), a Ocesp e a OCB receberam gestores e produtores cooperados de 23 cooperativas. Na segunda-feira (26), dia da abertura da feira, e na quinta-feira (29), quando a Agrishow foi visitada pelos presidenciáveis Dilma e Serra, o estande da Ocesp/OCB, batizado de Casa do Cooperativismo, foi visitado pelos deputados Aldo Rebelo, Arnaldo Jardim, Davi Zaia (estadual) e Duarte Nogueira. Del Grande teve a oportunidade, ainda, de falar com o pré-candidato ao governo paulista, Geraldo Alckmin.

Os contatos, em geral, serviram para aproximar as entidades da realidade e necessidades das cooperativas, assim como para traçar estratégias com os políticos. Na quinta-feira, líderes cooperativistas se reuniram com o deputado Aldo Rebelo na Casa do Cooperativismo (foto) para uma conversa sobre o Código Florestal, que vem assustando o setor agropecuário por sua rigidez ambiental. Rebelo é relator da Comissão Especial da Câmara que estuda mudanças no Código Florestal brasileiro.

Mídia – Outro resultado significativo da participação da Ocesp e da OCB na Agrishow 2010 foi a exposição na mídia. Del Grande divulgou a importância do cooperativismo em entrevistas para a TV Record, TV Bandeirantes, Canal Rural e Canal Terra Viva, e também para um canal de televisão francês.

Visitaram o estande da Ocesp/OCB as cooperativas Camda, Cami, Canacap, Casul, CLG, Coacavo, Cocapec, Cocecrer, Colaso, Coocerqui, Coonai, Coopercitrus, Coopermota, Cooperpak, Coopertril, Coopinhal, Cooprolermo, Copamribo, Copercana, Coplacana, Coplana, Credicoonai e Holambra. Entre as instituições que se fizeram representar na Casa do Cooperativismo estavam Abag, Fetaesp, Banco do Brasil, Assoc. Paulista de Suinocultores, Prefeitura de Jaboticabal, Esalq, Sebrae e empresas de prestação de serviços para cooperativas. (Fonte: Ocesp)

 

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