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Notícias representação

 

 

Secretário executivo da OCB ministra aula na Unesp

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O secretário executivo Renato Nobile, a convite do ex-ministro Roberto Rodrigues, ministrou aula na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária (FCAV) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Campus de Jaboticabal, na última sexta-feira (16/4).  O curso, que tem a coordenação do líder Roberto Rodrigues, trata de cooperativismo e é dirigido a estudantes de Agronomia, Zootecnia, Medicina Veterinária e também de Administração do Agronegócio.

Nobile falou sobre a administração em cooperativas. O curso tem o objetivo de prover conhecimentos básicos sobre conceitos, doutrina, princípios, legislação e tipologia cooperativista e oferecer informações sobre a estruturação do movimento cooperativo no Brasil e no mundo. No mesmo dia Nobile fez uma visita à Regional Nordeste da Ocesp.

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Medidas Provisórias trancam a pauta da Câmara dos Deputados

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O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Michel Temer, afirmou em entrevista à Rádio Câmara, que, durante os próximos dias, as sessões plenárias serão restritas à votação de sete Medidas Provisórias (MPV). As MPVs, que estão com os prazos de tramitação vencidos na Casa, trazem como destaque os reajustes do salário mínimo e de aposentadorias da Previdência Social.

Com o trancamento da pauta do Plenário, pelas MPVs, a votação das demais matérias ficam prejudicadas, como a exemplo do PL 4.622/2004, que fixa o conceito de modalidade operacional de cooperativas de trabalho, na pauta do Plenário. O referido projeto, que tramita em regime de urgência na Câmara, já foi aprovado nas comissões de mérito e apenas aguarda ser apreciado em sessão plenária para ir à sanção presidencial.

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Pará elege diretoria para os próximos quatro anos

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Nesta quinta-feira (15/4) a Organização das Cooperativas do Estado do Pará (OCB/PA) elegeu sua nova diretoria. O presidente para o próximo mandato será Ernandes Raiol da Silva, o vice-presidente, Charles da Silva Carvalho; diretora Financeira, Raimunda Nazaré de Oliveira Brandão, diretor de Marketing, Francisco José Rego Magalhães diretora Secretária, Glaise Coelho Anselmo.

REPRESENTANTES ESTADUAIS DOS RAMOS:
Ramo Saúde: Jalvo Hermínio Chucair Granhen;
Ramo Crédito: Wolfgang Dowich;
Ramo Habitacional: Glaise Coelho Anselmo;
Ramo Mineral: Antonio da Cruz Arantes;
Ramo Agropecuário: Valdivino Rodrigues do Prado;
Ramo Transporte: Demervaldo Elias de Souza;
Ramo Trabalho: Marcos Roberto Silva Matias;
Ramo Educacional: Richardson Hils Cruz dos Santos;
Ramo Produção: Raimunda Nazaré de Oliveira Brandão.

CONSELHO FISCAL TITULAR:
José Carlos Pereira da Silva
Aldina Chaves de Sousa
Roberta Gleice de Oliveira Sousa

CONSELHO FISCAL SUPLENTES:
Orlando Silva Ribeiro
Almi José da Cruz Arantes
Marcio Reis Pinto
(Fonte: OCB/AC)

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19/04/2010 - Etanol isento de tarifas depende de concessões

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Gustavo Porto, - O Estado de S.Paulo

AGÊNCIA ESTADO

O secretário-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, deixou claro ontem que o Brasil seguirá com dificuldades para transformar o etanol em commodity e para comercializar o combustível com outros países livre de tarifas, barreiras e como um produto sustentável ambientalmente.

"Existem duas posições: a primeira, defendida pelo Brasil, é que o etanol é ambientalmente correto, o que permitiria uma redução das tarifas nas negociações dentro do OMC", disse. "Mas isso pode não ser necessariamente verdade para todo o etanol do mundo e a questão é saber como avaliar o combustível, com rastreabilidade e sustentabilidade", disse Lamy após visitar a Usina São Martinho, em Pradópolis (SP), maior processadora de cana-de-açúcar do mundo.

Acompanhado do presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank, o secretário-geral da OMC, que salientou ser neutro em qualquer negociação, reafirmou que a posição do Brasil em relação ao etanol ser um bem ambiental, portanto passivo de redução de tarifas, "não é compartilhada por outros países".

Lamy deu sinais de que a questão é mais econômica e menos ambiental. Disse que o País terá de ceder caso queira reduzir tarifas e barreiras comerciais sobre o etanol e o açúcar, principalmente em relação aos Estados Unidos e União Europeia (UE).

"Esses países não dizem não (em relação à redução tarifária e ao fim de barreiras), mas dizem que dependem do que o Brasil dará em troca nas negociações", afirmou o secretário-geral da OMC. No entanto, Lamy admitiu que a produção de etanol e do açúcar, no caso específico da Usina São Martinho, "é um bom exemplo do que os países emergentes podem fazer para agregar valor a uma matéria-prima" como a cana-de-açúcar. "Isso me ajuda a entender porque a Unica quer reduzir as tarifas e os subsídios", explicou o secretário-geral da OMC.

Dificuldades. Jank, da Unica, avaliou que a visita de Lamy foi positiva para informá-lo sobre a forma de produção sustentável de etanol e açúcar, mas admitiu as dificuldades nas negociações internacionais.

Sobre o etanol, o executivo da entidade criticou a posição dos Estados Unidos, que estudam manter a tarifa de US$ 0,54 por galão sobre combustível brasileiro - prevista para acabar este ano -, enquanto as tarifas de importação do País, de 20%, foram zeradas recentemente. "Vamos esperar o que vai acontecer este ano, mas não descartamos um contencioso na OMC, que é um caminho longo e desgastante", afirmou Jank.

PARA LEMBRAR

Classificação da EPA deveria baixar tarifas

A classificação do etanol de cana-de-acúcar como um biocombustível avançado pela Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA), em fevereiro, foi comemorada pela indústria da cana brasileira. Para os usineiros, essa decisão deveria abrir as portas do mercado americano, pois contribuiria para a queda da tarifa de importação imposta pelos Estados Unidos ao biocombustível brasileiro. Temia-se no entanto que o lobby dos produtores americanos de milho, principal matéria prima do etanol produzido nos EUA, pudesse fazer com que as barreiras comerciais vigentes contra o etanol brasileiro fossem mantidas.


UE descumpriu decisão da OMC, critica Jank

Gustavo Porto e Denise Chrispim Marin - O Estado de S.Paulo

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), maior organização representativa do setor de açúcar e bioetanol do Brasil, criticou o fato de a União Europeia ter descumprido a decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) e ter exportado, em 2010, 500 mil toneladas acima do limite permitido de açúcar subsidiado, de 1,27 milhão de toneladas.

"Foi um rompimento unilateral e achamos que, ou a Europa volta atrás, ou o caminho seria um contencioso de implementação, o que duraria dois ou três anos", afirmou Marcos Jank, presidente da Única.

Pascal Lamy, secretário-geral da OMC, sua vez, pregou consenso entre Brasil e Europa nessa questão.

Durante visita pela região de Ribeirão Preto, a mais tradicional produtora de cana do País, o secretário-geral da OMC conheceu o que há de mais moderno no processo produtivo de açúcar e álcool. Foi poupado, portanto, de ver a colheita manual da cultura, duramente criticada pelos contrários à sustentabilidade do etanol, e conheceu apenas a colheita mecanizada.

Na visita, Lamy foi informado que não há desmatamento para o avanço da cana, cultura que ocupa a área de outras lavouras, segundo Jank, da Unica. Lamy ainda plantou, em uma área da São Martinho, um pé de pau-brasil e visitou a fazenda Santa Isa"

OCB avalia primeiros eventos preparatórios ao XIII CBC

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A reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico da Presidência da República (CDES), o qual a OCB integra; as discussões do Procap Agro; e a agenda dos eventos preparatórios ao XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (XIII CBC), estão destacados no Boletim OCB desta segunda-feira (19/4).

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Países do Bric formalizam acordo de cooperação

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Brasil, Rússia, Índia e China estão dispostos a trabalhar juntos para desenvolver o comércio entre as cooperativas com ações que promovam esse desenvolvimento. A declaração faz parte de um documento assinado hoje (16/4), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). Durante dois dias os quatro países que compõem o Bric discutiram a economia mundial e outros temas sobre o desenvolvimento global, como: desenvolvimento sustentável, crise econômica e meio ambiente, além de perspectivas para o fortalecimento da cooperação no âmbito das cooperativas . 

O documento foi assinado pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e por representantes da Federação Rússia, pela Central Union of Consumer Societies of the Russian Federation (Centrosoyuz); da República da Índia, pela National Federation of State Cooperative Banks (NAFSCOB); e da República Popular da China, pela All China Federation of Supply and Marketing Cooperatives (ACFSMC).

Para o presidente da OCB, o comunicado traduz o compromisso dos países do Bric em estreitar cada vez mais os laços e trabalhar a partir de processo de intercooperação. "Este foi o passo inicial para uma série de intercâmbios futuros, sejam eles comerciais, ou ainda ligados a temas importantes e em pauta como meio ambiente e educação", diz. Sobre as oportunidades de negócios, Freitas ressalta que Rússia, Índia e China são mercados interessantes. "Certamente ampliaremos nossas relações de mercado com esses países. Como somos consumidores de fertilizantes, podemos fechar negócios com as três nações. Compraríamos da China e Rússia, que são produtores, e ainda nos aliaríamos à Índia nesse processo, adquirindo uma quantidade maior por um valor mais baixo. São vantagens da intercooperação", comenta. 

No documento consta ainda o compromisso para o desenvolvimento de um mundo mais democrático e justo, baseado nos valores e princípios cooperativistas: Igualdade, Democracia, Autonomia, Educação, Solidariedade e Cuidado com a Comunidade. Neste contexto, foi afirmado ainda o apoio à Aliança Cooperativa Internacional (ACI) como a voz do movimento cooperativista. 

Outro ponto em destaque foi necessidade da implementação gradual do desenvolvimento sustentável na Agenda Cooperativista, trabalhando com o conceito sustentabilidade: ambiental, social, política e econômica.

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Deputado Miguel Martini adere à Frencoop

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Nesta quarta-feira (16/4), o deputado Miguel Martini (MG) assinou o termo de adesão da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). A nova adesão aconteceu a partir do contato de Ronaldo Ernesto Scucato, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (OCEMG).

Com o apoio de Martini, a Frencoop possui agora 243 parlamentares, sendo 219 deputados e 24 senadores. Neste ano, outros sete parlamentares aderiram à Frente: o senador João Pedro (AM) e os deputados Aldo Rebelo (SP), Eleuses Paiva (SP), Elizeu Aguiar (PI), Iriny Lopes (ES), Paes de Lira (SP) e Rodrigo Rocha Loures (PR).

Instituída em 1986, a Frencoop é uma das frentes parlamentares mais antigas do Congresso Nacional. Com natureza política e não-ideológica, a Frente é formada por deputados e senadores que representam os interesses do Sistema Cooperativista em seus 13 ramos de atuação.

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Presidente Lula aborda cooperativismo no Bric

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Nesta quinta-feira (15/4), foi realizada, no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF), a cerimônia de assinatura de atos e declaração à imprensa da II Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Bric. O presidente Lula falou sobre a contribuição do bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China para o cooperativismo.

Clique aqui e ouça a matéria na RádioCoop

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16/04/2010 - Um caminho para o crédito

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Por André Faust

Assim como ocorre com muitos agricultores brasileiros, a rotina do produtor Alcides Abade Filho, de 63 anos, de Terra Roxa, no interior paulista, sempre foi marcada por visitas frequentes a agências bancárias em busca de crédito agrícola. Mas, de uns tempos para cá, o dia a dia do fazendeiro mudou. Ele deixou de bater ponto nos bancos. Os pedidos de financiamento à sua produção - cerca de 1 100 hectares de cana de açúcar e de grãos plantados em São Paulo e Goiás -, que antes ficavam semanas sob avaliação das centrais bancárias e, não raramente, eram negados, passaram a ser liberados em questão de horas. "Hoje consigo todo o crédito de que preciso com mais facilidade e rapidez", afirma Abade. A vantagem foi conseguida ao concentrar suas operações financeiras na Credicitrus, cooperativa de crédito rural sediada em Bebedouro, na região norte do estado de São Paulo. "Espero nunca mais precisar recorrer aos bancos", diz Abade. Criada há 26 anos dentro da Coopercitrus, associação tradicional de produtores de laranja, a Credicitrus se tornou a maior cooperativa de crédito do país. Hoje conta com 42 filiais espalhadas por municípios de São Paulo e Minas Gerais e atende mais de 40 000 cooperados. No ano passado, seu patrimônio líquido superou meio bilhão de reais. "A Credicitrus conseguiu alcançar o sonho de todas as cooperativas, que é construir patrimônio e emprestar com recursos próprios", afirma Sílvio Giusti, executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras. Os empréstimos com recursos próprios representaram mais de 70% do total de 2,3 bilhões de reais em operações de crédito realizadas pela Credicitrus no ano passado.

Com uma gestão eficiente e voltada para as demandas específicas do campo, a Credicitrus desponta como uma alternativa aos velhos mecanismos de crédito rural existentes no Brasil. Por lei, os bancos são obrigados a converter 30% dos depósitos à vista em recursos para o crédito rural, que são ofertados aos produtores a juros subsidiados de 6,75% ao ano. Ainda assim, o montante disponível é insuficiente, cobrindo apenas um terço do necessário para financiar a produção agrícola nacional. Além de escasso, esse volume é concentrado. Na safra atual, o Banco do Brasil responde sozinho por 61% do total de 108 bilhões de reais oferecidos. "Num cenário ideal, deveríamos diminuir nossa fatia no crédito rural brasileiro", afirma Luís Carlos Guedes Pinto, vice-presidente de agronegócio do Banco do Brasil, e ex-ministro da Agricultura. "A participação maior das cooperativas com recursos próprios é muito bem-vinda."

A relação estreita com os cooperados é um dos trunfos da Credicitrus. Apesar de oferecer serviços semelhantes, as agências da cooperativa pouco se parecem com as dos bancos. Na matriz, em Bebedouro, há apenas um caixa automático - na agência do Banco do Brasil, que fica do outro lado da praça central da cidade, há nove terminais. Os cooperados são atendidos pessoalmente por dezenas de funcionários e tratados como se fossem donos do lugar. Nessa agência, Abade é cumprimentado pelo nome por onde passa. Sempre participa das assembleias e já viajou em excursões de turismo organizadas pela cooperativa. "Somos uma comunidade", diz. Como a Credicitrus conhece cada um de seus clientes, resulta que a inadimplência é baixíssima - uma média de 0,97% de atrasos acima de 90 dias, ante 5,3% na rede bancária. É um índice que contrasta com a má fama geral dos agricultores brasileiros. Calotes frequentes e rolagens de dívidas que ultrapassam 20 anos geraram um passivo total estimado em 87,5 bilhões de reais no campo. "O produtor rural brasileiro não é mau pagador", afirma Raul Huss de Almeida, presidente da Credicitrus. "A questão é oferecer a ele condições compatíveis com suas necessidades." A administração do relacionamento com os financiados permite à cooperativa oferecer, sem ajuda do governo, empréstimo a um custo 30% abaixo da média do mercado. As agências de classificação de risco elevaram sua nota no ano passado para A2, sinal de uma operação segura. Com a riqueza que conseguiu acumular - em 2009, o lucro foi de 64 milhões de reais -, a Credicitrus ainda é uma exceção no cenário das cooperativas de crédito brasileiras. A maioria delas, com patrimônios irrisórios, funciona meramente no repasse do crédito rural subsidiado. Mas é possível seguir um caminho diferente - melhor para os produtores e para o país.

Veículo: Revista Exame
Publicado em: 16/04/2010



 
 
 
 

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Países emergentes discutem desenvolvimento do cooperativismo na sede da OCB

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Representantes do Brasil, Rússia, Índia e China se reuniram hoje (15/4), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), para conhecer o cooperativismo dos quatro países integrantes do Bric visando futuros acordos técnicos e econômicos, além de intercooperação entre as cooperativas dessas nações. Na opinião do ministro interino do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Daniel Maya, essa aproximação e as possíveis ações em conjunto trarão resultados positivos pois o posicionamento no mercado internacional beneficiará produtores  e consumidores brasileiros e dos demais países do Bric.

O setor cooperativista tem papel importante nesse processo por sua relação direta com o produtor. Brasil, Índia, Rússia, e China são potências que juntas podem ter um reconhecimento internacional ainda maior.  

Ele participou do I Encontro de Cooperativas do Bric. O evento, que faz parte da agenda oficial da Cúpula do Bric, reuniu na sede da OCB representantes de organizações cooperativas do Brasil, Rússia, Índia e China.

Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, anfitrião do evento, esta é uma grande oportunidade para  os quatro países se conhecerem melhor e estabelecerem uma aliança mais definitiva. Freitas propôs a criação de um grupo de trabalho técnico para elaborar propostas de desenvolvimento do setor. O presidente da OCB também apresentou os números do Sistema Cooperativista Brasileiro, formado por 7.261 cooperativas, 8.252.410 de associados e 274.190 empregados, representando hoje 5,39% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, 40% do PIB agropecuário nacional, com uma receita em exportações de US$ 3,63 bilhões.

Freitas acredita que esse encontro vai ajudar a identificar a área na qual se pode trabalhar uma ação mais específica de cooperação. “Temos muitas coisas para ceder e também a importar, entre eles fertilizantes da Rússia, o cloreto de potássio, por exemplo”, destacou Freitas.

Bric – O conceito do Bric foi proposto pelo Goldman Sachs, em 2001, como um novo “grupo econômico” integrado pelas quatro maiores economias emergentes – Brasil, Rússia, Índia e China. Foi oficializado em 2009, durante a primeira Cúpula Presidencial realizada em Ecaterimburgo, na Rússia. O Bric traz a possibilidade de um rico diálogo entre os países-membros, com muitos pontos de convergência e sinergia capazes de impulsionar a agenda internacional.

Clique aqui e ouça a entrevista do ministro Daniel Maya sobre a articulação do Bric

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Governo Chinês quer ampliar o cooperativismo

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Entre as medidas adotadas pelo governo da China para impulsionar o crescimento das cooperativas está o aporte de crédito que teve um aumento de 228%, ou seja, passou de R$ 350 milhões para 
R$ 800 milhões no ano passado. Além disso, o governo tem se preocupado em criar um ambiente favorável para o desenvolvimento do setor.

Para o  presidente do All China Suply and Marketing Cooperatives, Li Chengyu, que participou hoje (15/4), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), do I Encontro de Cooperativas do Bric, a reunião é uma grande oportunidade de se estabelecer uma aliança, pois os países têm em comum recursos agrícolas e fontes renováveis. “Também temos interesse em adquirir conhecimento e realizar intercâmbio visando ao aperfeiçoamento dos recursos humanos”. Chengyu explicou que o governo incentiva as cooperativas no desenvolvimento da logística dos produtos e na modernização das zonas rurais para apoiar a industrialização.

Dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) mostram que a China recebeu 9,7% dos cerca de US$ 4 bilhões exportados pelas cooperativas agrícolas brasileiras em 2009.

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Índia lidera em número de cooperativas

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Representantes da Índia, país do Bric com o maior número de cooperativas, se reuniram hoje (15/4) com integrantes do Brasil, China e Rússia, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF).  Atualmente, existe meio milhão de cooperativas na Índia. De acordo com Jagneswar, diretor do Conselho da National Federation Of State cooperative Banks, elas congregam 230 milhões de cooperados. 

Entre os destaques na Índia está o setor lácteo, no qual as cooperativas são responsáveis por 94% da produção. Em Gugarat, estado indiano, está localizada a maior e mais moderna usina de transformação de leite do mundo.

Jagneswar participou nesta quinta-feira (15/4) do I Encontro de Cooperativas dos países do Bric. O evento, que faz parte da agenda oficial da Cúpula do Bric, reuniu na sede da OCB representantes de organizações cooperativas do Brasil, Rússia, Índia e China.

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Rússia tem interesse em educação cooperativista

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Os exemplos de educação cooperativista apresentados pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, chamaram a atenção dos representantes da Rússia, nesta quinta-feira (15/4), durante o I Encontro de Cooperativas dos países do Bric, em Brasília (DF). O presidente da Central Union of Cosume Society of Federation Rússia, Evgny Kuznetsov, disse que as mudanças políticas naquele país desaceleraram o crescimento do setor. No entanto, existe um interesse muito grande tanto em importar quanto exportar produtos de cooperativas brasileiras. 

A Rússia é grande importadora de carne suína brasileira produzida por cooperativas do Brasil. Este e outros assuntos foram tratados na sede da (OCB), durante o encontro. O evento, que faz parte da agenda oficial da Cúpula do Bric, reuniu representantes de organizações cooperativas do Brasil, Rússia, Índia e China. Foram apresentados indicadores do cooperativismo dos quatro países integrantes do Bric, além de ações realizadas pelas instituições representativas do setor. Amanhã (16/4), o grupo divulgará um comunicado final, também na sede da OCB.
 

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Mapa assina protocolos de exportação de carne processada e tabaco para China

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Os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, e da Administração Geral de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena da China (AQSIQ), Wang Young, firmaram, nesta quinta-feira (15/4), protocolos para a exportação brasileira de carne bovina termoprocessada e tabaco. Os documentos foram assinados na presença dos presidentes brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e chinês, Hu Jintao, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

Na ocasião, Lula destacou a importância chinesa na parceria comercial do Brasil. Segundo ele, o intercâmbio entre os dois países cresceu 780% desde 2003. O presidente pediu maior ousadia dos empresários brasileiros e frisou, ainda, a possibilidade de crescimento das vendas agropecuárias para o país asiático.

Na avaliação do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, os acordos firmados hoje contribuirão para o aprofundamento das relações bilaterais.  “Eles sinalizam no sentido da continuidade e ampliação das atividades conjuntas entre o Brasil e China. Continuamos a desenvolver as condições para que esse comércio bilateral tão importante siga crescendo”, afirma.   

O protocolo sobre a venda de carne bovina termoprocessada para o país asiático estabelece as condições sanitárias e veterinárias para os embarques. Entre elas, o Ministério da Agricultura fornecerá planos anuais de monitoramento de resíduos, será o responsável pela adoção de sistemas de prevenção e controle de doenças epidêmicas e garantirá áreas livres de febre aftosa. Além disso, o governo brasileiro vai assegurar as características dos animais abatidos e processados.

Tabaco - Os requisitos fitossanitários para a venda de folhas de tabaco produzido no Rio Grande do Sul também foram acordados entre os ministros. Os cuidados com manejo de risco da praga do mofo azul (Peronospora tabacina) e o controle para evitar a presença de insetos vivos nos carregamentos são algumas das condições estabelecidas no documento, que tem validade de dois anos. (Fonte: Mapa)

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Nove cooperativas paulistas concorrem ao Prêmio Mérito Fitossanitário

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A comissão julgadora do Prêmio Mérito Fitossanitário se reuniu na terça-feira, 13, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), para analisar 37 projetos de 14 cooperativas dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, que concorrem ao Prêmio. Inscreveram trabalhos as paulistas Casul, Camda, Coopercitrus, Coplana, Coopemar, Coopercana, Coplacana, Coopinhal e Cocapec. Os resultados serão divulgados no dia 24 de maio, quando será realizada a cerimônia de premiação.
 
Neste ano, foi criada uma categoria específica para as cooperativas, que conta com o coordenação da OCB. Para o gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/SP, Luis Antonio Schmidt, a boa participação de cooperativas paulistas no Prêmio também reflete o trabalho realizado pela unidade estadual. "Vale destacar os bons projetos que as cooperativas desenvolvem e o trabalho executados por nossa equipe, que ofereceu suporte às cooperativas interessadas em participar desta edição do Prêmio”, analisa Schmidt.
 
O Mérito Fitossanitário reconhece ações de responsabilidade social e ambiental das indústrias de defensivos agrícolas, cooperativas e outros canais de distribuição. São avaliadas iniciativas de educação e treinamento do homem do campo, buscando promover o “desenvolvimento rural e agrícola sustentável”, de acordo com o Capítulo 14 da Agenda 21.
 
A intenção é fomentar e destacar os canais de distribuição que contribuem para a disseminação de ações de educação e treinamento sobre o uso correto e seguro de produtos fitossanitários, visando à produção econômica de alimentos saudáveis e a melhoria dos indicadores sociais e ambientais, com ações de responsabilidade socioambiental junto a agentes multiplicadores, agricultores, trabalhadores rurais e suas famílias. (Fonte: Ocesp)

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Frente Parlamentar do Cooperativismo Paulistano será lançada no dia 5 de maio

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No dia 5 de maio, a Frente Parlamentar do Cooperativismo Paulistano (Frencoop São Paulo) será lançada oficialmente em São Paulo. Criada por iniciativa do vereador Cláudio Fonseca, a Frente já surge com a adesão de 25 parlamentares, e tem como objetivo apoiar e incentivar o cooperativismo no município, resgatando os valores da solidariedade, confiança e ajuda mútua, promovendo o desenvolvimento sustentável pela cooperação e seguindo os princípios gerais do cooperativismo. O evento é aberto ao público.

 Em abril, Cláudio Fonseca reuniu-se com o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, para apresentar suas propostas. A reunião também contou com a participação do gerente executivo de relações institucionais da Ocesp, Julio Gushiken, que acompanha os trabalhos das Frentes Parlamentares do Cooperativismo em Brasília, na Câmara dos Deputados, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), e em outras Câmaras Municipais.
 
Foram convidados para compor a mesa do lançamento o deputado federal Arnaldo Jardim, diretor do ramo crédito da Frencoop Nacional, o deputado estadual Davi Zaia, coordenador da Frencoop/SP, e o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande. Favor confirmar presença pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. (Fonte: Ocesp)

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Sicoob inaugura primeira cooperativa de crédito no Rio Grande do Sul

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O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) inaugurou segunda-feira, dia 12 de abril, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empresários do Vale do Paranhana – Sicoob Ecocredi – a primeira cooperativa filiada ao  sistema no Rio Grande do Sul. A implantação contou com o apoio do Sicoob Central Santa Catarina, que possui 42 cooperativas distribuídas em 195 municípios catarinenses. A cooperativa, com sede no município de Três Coroas, irá contribuir para oferecer crédito, produtos e serviços com vantagens em relação ao que é praticado por outras instituições financeiras do mercado.
 
O Vale do Paranhana é uma região onde se concentra um grande número de empresas do ramo de calçados.
A cooperativa inicia suas atividades com 250 associados e um capital de R$ 3 milhões, número que deve crescer significativamente nos próximos dias, com a adesão de mais empresários. A previsão é de chegar a 2 mil sócios em um ano. Além de pessoas jurídicas, a cooperativa também associa pessoas físicas. Para aderir à sociedade, a quota mínima é de R$ 1 mil, que pode ser paga em 10 vezes.
 
Numa cooperativa de crédito, o resultado alcançado ao longo de cada exercício financeiro retorna para o associado, que é mais do que um cliente, é dono da cooperativa e decide os rumos do empreendimento em assembleias gerais onde cada sócio tem direito a um voto.
 
O diretor-presidente da Ecocredi, Analdo Moraes, que também é proprietário da Calçados Bebecê, em Três Coroas, disse que o objetivo da iniciativa é “trazer benefícios que não se têm em bancos privados”. Vinte municípios da região dos vales do Paranhana e dos Sinos deverão ser beneficiados com a cooperativa. A cooperativa inicia suas atividades com oito funcionários, na Rua Germano Volkart, 57, no Centro de Três Coroas.
 
Crescimento
Segundo Ênio Meinen, diretor-operacional do Banco Cooperativo do Brasil – Bancoob – que presta serviços bancários ao Sicoob, há um grande espaço para o crescimento das cooperativas no Brasil. Atualmente, elas representam cerca de 2% da movimentação financeira do mercado. Em países como a Alemanha, 15% da movimentação bancária provêm de cooperativas de crédito.
 
Em 2009, as cooperativas de crédito brasileiras totalizaram R$ 50 bilhões em ativos, resultado das operações de 4,5 milhões de associados em 4 mil agências distribuídas por todo o Brasil. O patrimônio líquido ultrapassou os R$ 10 bilhões. Desse total, metade pertence ao Sicoob, o maior sistema de cooperativas de crédito do país e líder também em Santa Catarina. No país são 1,8 milhão de associados que têm à disposição 1.800 agências - 295 em território catarinense, onde o Sicoob já movimenta mais de R$ 4 bilhões em ativos.
 
Delegação catarinense
Representaram o Sicoob na inauguração da cooperativa, em Três Coroas (RS), Rui Schneider da Silva, presidente do Sicoob Central SC; Romanin Dagostin, membro do Conselho de Administração; Olavo Lazzarotto, gerente Administrativo. Também esteve presente, representando o Bancoob, o diretor Operacional Ênio Meinen. (Fonte: Sicoob Central SC - Assessoria de Imprensa)

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Representante do Ramo Agropecuário fala sobre o trabalho em 2010

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O Conselho Consultivo do Ramo Agropecuário da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizou, nesta quarta-feira (14/4), a primeira reunião deste ao para discutir seu plano de ação para 2010. Na RádioCoop entrevista desta semana, o representante do ramo junto à OCB, Luiz Roberto Baggio destaca os principais  pontos para serem trabalhados pelo conselho e analisa o comportamento do setor agro.

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Comissão aprova projeto que regulamenta atividade de médicos em cooperativas

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A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC)  da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (14/4) o Projeto de Lei (PL) 3.711/2008, na forma do substitutivo apresentado pelo relator, deputado Dr. Ubiali, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop),  que regulamenta o exercício da atividade das cooperativas de profissionais de saúde de nível superior (médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e odontólogos). 

A proposta incentiva a constituição de cooperativas de saúde por profissionais da saúde, estabelecendo critérios para evitar fraudes na relação de trabalho cooperado e visando ao atendimento público de saúde, de boa qualidade, em melhores condições do que a percebida pelos associados quando assalariados da rede pública de saúde. 

Segundo o deputado Dr. Ubiali, relator da matéria na CDEIC, o objetivo da proposta é desmistificar a atividade exercida pelas cooperativas de trabalho, conforme os princípios estabelecidos na Lei 5.764/1971 e no projeto.  "A prestação de serviços profissionais através de cooperativas de trabalho, principalmente na área da saúde, é muito condenada pelo Poder Judiciário, com base na prestação de serviços por cooperativas fraudulentas, mas isto vem prejudicar em muito as cooperativas sérias, bem como os trabalhadores destas que têm o comprometimento com o princípio do cooperativismo", ressalta.

O PL 3.711/2008, que tramita em caráter conclusivo na Câmara dos Deputados, segue agora para as comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP), de Seguridade Social e Família (CSSF) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

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Conselho do Ramo Agropecuário da OCB traça plano de ação

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Plano Safra, Certificação de Armazéns, Fundo de Catástrofe, Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), Metas Voluntárias Brasileiras na COP- 15 e o Código Florestal foram os principais assuntos tratados na Reunião Ordinária do Conselho Consultivo do Ramo Agropecuário, nesta quarta-feira (14/04), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). O representante do ramo junto à OCB, Luiz Roberto Baggio, explicou que o setor está em busca de ações que agilizem os processos para as cooperativas agropecuárias.

“O produtor contribui com a sua parte, no entanto, nada do que é proposto pode ser executado se não houver linhas de financiamento compatíveis com as necessidades e os esforços de cada um deles”, resume Baggio, que liderou as discussões.

Leonardo Papp, advogado que presta assessoria jurídica à OCB em assuntos relativos à reforma do Código Florestal, fez uma exposição para os participantes do ramo, demonstrando a atuação da OCB nas discussões. Segundo ele, existem ainda muitos equívocos na atual legislação. “Por exemplo, de acordo com essa legislação, os Palácios da Alvorada (residência do presidente) e do Jaburu (onde mora o vice-presidente) estão localizados em área de preservação permanente”, citou o consultor.

Segundo ele, para o cooperativismo, “a legislação ambiental deveria ser um instrumento de desenvolvimento sustentado, contemplando viabilidade econômica, equilíbrio ambiental e justiça social”, resume Papp.
Coube a Gustavo Mozzer, da Embrapa Cerrados,  fazer uma exposição para os participantes da reunião sobre as Metas voluntárias Brasileiras apresentadas na COP 15 (conferência sobre o clima, realizada em Copenhague, em dezembro).  O esforço necessário para atendimento dessas metas representa ao Brasil, ao contrario de uma obrigação, uma oportunidade para se perpetuar como uma economia de baixo carbono, disse:  “Ao contrário de outros países, nós não temos metas obrigatórias, mas, sim, voluntárias”.

 A reunião do Conselho Consultivo do Ramo Agropecuário debateu ainda o Plano de ação para o ramo, que contempla Safra 2010/2011, certificação de unidades armazenadoras, regulamentação de classificação de cereais, melhoria da qualidade dos fertilizantes, seguro rural, acesso ao Procap-Agro, endividamento agrícola, programas de equalização de preços, advocação de custos de armazenagens e mudanças no Código Florestal.

Silvio Farnese, Weligton Almeida e Wilson Vaz de Araújo, representantes do Ministério da Agricultura, informaram que no mês de maio será liberado o Plano Agrícola Pecuário. A estruturação do Fundo de Catástrofe e o programa de redução dos gases de efeito estufa também fizeram parte da pauta. 

Participaram ainda da reunião representantes cooperativistas dos estados considerados maiores produtores agrícolas do País.

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