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O aumento dos preços do milho em razão da escassez de oferta no mercado interno e externo tem estimulado os produtores a investir no aumento da área plantada na segunda safra do grão. “Há uma tendência de recorde na área plantada de milho. Os preços estão atrativos este ano e a concorrência com o algodão no centro-oeste deve manter a sustentação dos preços, recuperando as baixas registradas no primeiro semestre do ano passado”, afirma o presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schreiner.
Ele ressalta, no entanto, que o comportamento da safra dependerá de condições climáticas favoráveis, por causa do atraso do plantio na safra normal, que influencia na safrinha.
Este cenário foi confirmado nesta quarta-feira (9/2), na 5ª estimativa de safra 2010/2011 de grãos, divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estatal projeta para o cereal um crescimento de 3,2% da área do milho safrinha, como é conhecido o período segunda safra, que deve ficar em 5,4 milhões de hectares.
Para a safra de grãos 2010/2011, a área plantada total, segundo a Conab, deve ser de 48,8 milhões de hectares, crescimento de 3,1% em relação ao período 2009/2010. Já a produção estimada é recorde, de 153 milhões de toneladas.
Um dos destaques é o algodão, cuja área plantada deve ser ampliada em 56%, enquanto a produção terá variação positiva de 63%, no caso do algodão em pluma, e de 64,9% para o algodão em caroço, reflexo das altas cotações da fibra, diante da escassez de oferta e da crescente de países como China e Índia.
“Com o atual cenário, os cotonicultores a investir mais em tecnologia com o objetivo de ampliar a produção e a área plantada. Os estoques mundiais estão baixos e a tendência no futuro é o Brasil suprir boa parte desta demanda”, destaca. Segundo as estimativas da Conab, a área plantada do algodão deve crescer em 469 mil hectares, e a produção em 1,9 milhão de toneladas na comparação com o período 2009/2010. “O produtor de algodão, diante da situação favorável, também está de olho na safrinha para produzir mais”, acrescenta.
As estimativas da Conab mostram aumento da produção de soja, de 2,1%, ultrapassando 70 milhões de toneladas. Já a área plantada deve aumentar em 2,8%, chegando a 24,1 milhões de hectares. Outra cultura que se destacou foi o feijão. Os bons preços também estimularam a expansão da área plantada.
(Fonte: Agência CNA)
Dando continuidade ao projeto de colaboração entre cooperativas associadas ao Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL), a Cooperativa de Trabalho dos Profissionais em Informática e Telecomunicação (Macrocoop) entregou mais um computador completo e em pleno funcionamento. A contemplada foi a Cooperativa dos Pescadores da Colônia Z1 (Coop Z1), instalada no bairro de Jaraguá em Maceió.
A máquina, que foi entregue esta semana, com monitor LCD de 15 polegadas, HD de 250 e memória de 512 gigabytes, é um dos equipamentos fruto de um trabalho contínuo desenvolvido pela Macrocoop. “Estamos trabalhando em mais duas máquinas que serão doadas a Cooperativa de Turismo Rural de Penedo (Cooptur Penedo)”, anunciou Edenildo José da Silva, diretor presidente da Macrocoop.
A cooperativa recebe máquinas de empresas privadas e de outras cooperativas, as consertam e doam para as unidades carentes do estado. Quem quiser doar pode entrar em contato com a Macrocoop através do telefone 3336-1540, ou ir à sede da empresa, localizada na Av. Don Antônio Brandão, 333, sala 206, segundo andar, no bairro do Farol.
A Macrocoop busca o material na casa ou empresa do doador.
(Fonte: OCB/AL)
Os visitantes do Show Rural 2011, que termina hoje em Cascavel (PR), poderão aprender sobre o Ciclo de Vida das Embalagens de Agrotóxicos de forma dinâmica e divertida no estande do InpEV, instituto que representa a indústria fabricante de agrotóxicos para a destinação de suas embalagens.
O espaço também conta com o apoio e participação e da Addav, associação que gerencia a central de recebimento de embalagens de Cascavel e de outras 11 associações gerenciadoras de centrais do Estado.
O espaço oferece um circuito de atividades educativas sobre a forma correta de descartar as embalagens pós consumo de produtos de uso doméstico e as embalagens de defensivos agrícolas usadas no campo.
Fazem parte da programação: a brincadeira da “embalagem ao cesto”, onde os participantes usam bolinhas para acertar os diferentes tipos de embalagens de acordo com sua destinação adequada, o Quiz educativo, que desafia os conhecimentos do público sobre a destinação de embalagens, além da peça teatral “Da matéria prima à reciclagem”, que traz uma aula com os bonecos Joilton e Banze sobre as formas de descartar cada tipo de embalagem.
(Fonte: InPev)
O Conselho Consultivo de Crédito (CECO) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) se reuniu, nesta quinta-feira (10/2), para, entre outros assuntos, programar uma agenda de trabalho para este ano. A reunião foi conduzida pelo Coordenador do Ceco, Manfred Dasenbrock e teve a participação do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do superintendente da instituição Renato Nobile.
Freitas falou da importância do Ceco que possui organizou em seu plano de ação, uma agenda de trabalho anual, . “Não podemos deixar que o urgente atrapalhe o importante, ou seja, devemos priorizar as ações e isso o Ceco tem feito com muita competência, além de aproximar o Sistema de Crédito com as instituições financeiras”.
Também ressaltou a importância da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). “O registro da CNCoop formalizou a personalidade sindical da entidade e isso é importante pois vivemos em um país sindicalizado”, disse Freitas.
Manfred, por sua vez, complementou as ponderações de Freitas dizendo que o Sescoop pode ser um parceiro nas capacitações sobre sindicalismo aos cooperados.
Grupo Técnico do Ceco - O assessor sênior do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil, Lucio César de Faria, que participou na última quarta-feira (9/2) da reunião do grupo técnico do Ceco realizada na sede da OCB, declarou com relação as atividades desenvolvidas junto a OCB/Ceco, sob os termos do acordo de cooperação técnica envolvendo OCB e Banco Central, que "a expectativa de ambas as partes é a mesma: o desenvolvimento do cooperativismo de crédito no Brasil; estamos buscando esclarecimentos de pontos divergentes, alterações normativas e entendimento de alguns procedimentos, visando o alinhamento de pensamentos, envolvendo diversas áreas do Banco Central".
A respeito dos estudos de impacto que serão realizados, Lucio César destacou que "o objetivo é provar a efetividade do cooperativismo no desenvolvimento regional, onde ele se faz presente com força e participação efetiva". E complementou realçando que a quantidade de pessoas envolvidas em prol do desenvolvimento do cooperativismo é grande e que "isso mostra a importância que o Banco Central está dando e a expectativa positiva que temos em relação ao cooperativismo de crédito e ao papel que dele se espera".
Com a união dos objetivos de dois programas, o Amigo Energia que estimula a atuação de voluntários e, o Vivendo Saúde que divulga formas de prevenção à AIDS, a Fundação Aury Luiz Bodanese e a Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) preparam uma ação em parceria com o GAPA de Chapecó (SC) para estimular as pessoas a colaborar com a Campanha Luz.
Nesta semana, as unidades de Chapecó promovem atividades internas para mobilizar os colaboradores a se engajarem na Campanha que consiste em doar a partir de R$ 1 real na conta mensal de luz. A Campanha foi deflagrada em novembro de 2010 para angariar recursos para que o GAPA possa dar continuidade as atividades de prevenção ao vírus HIV e de auxílio aos portadores.
O ponto alto da ação está agendado para sábado, dia 12 de fevereiro, das 9 às 17 horas, quando mais de 60 voluntários colaboradores da Coopercentral Aurora estarão divididos em grupos que visitarão residências dos bairros São Cristóvão, Efapi, Saic, Santa Maria e Jardim Itália buscando novos doadores.
Um grupo também estará no centro de Chapecó, entre as avenidas Getúlio Vargas e Marechal Deodoro, abordando as pessoas para explicar o objetivo da campanha e possibilitar o preenchimento dos formulários que autorizam a Celesc a efetuar o débito na canta de luz.
O diretor executivo do GAPA, Ricardo Malacarne, ressalta que a ação da Fundação Aury Bodanese e da Coopercentral Aurora é um exemplo de responsabilidade social que deveria ser seguido por outras organizações. “Esse envolvimento é muito significativo para o GAPA pois, sem recursos, não conseguiremos manter nossas atividades”, explicou.
Informações sobre como se engajar na campanha podem ser obtidas pelo telefone (49) 3323-8830 das 13 às 19 horas de segunda a sexta-feira.
(Fonte: MB Comunicação)
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou nessa quarta-feira, 9 de fevereiro, que a perspectiva para 2011 é de boa renda para o agricultor. “Esperamos que seja um ano mais rentável para o produtor porque os preços das commodities estão valorizados”, disse. Ele anunciou a previsão da produção agrícola para a safra 2010/2011, que deve chegar a 153 milhões de toneladas. “É um novo recorde”.
Segundo Rossi, este é o momento de o agricultor receber o retorno pelo investimento no avanço da agricultura. “O produtor é competente, resistente, capaz de superar crises. Produzimos a um custo baixo, um alimento de qualidade e o colocamos no mercado a um preço justo”, disse.
O ministro também se mostrou contrário ao controle de preços das commodities. “Depois do esforço do produtor, graças ao aumento de produtividade, os países ricos querem conter os preços dos alimentos. Esses países é que subsidiaram sua produção agrícola que se tornou ineficiente e cara”, completou.
Para o ministro, os números da safra refletem o desafio para o Brasil continuar alimentando o povo brasileiro e o mundo. “Hoje, com os preços das commodities agrícolas mais altos e com crises produtivas em alguns países, a produção nacional passou a ter uma grande importância para ajudar a equilibrar o suprimento de alimentos para o mundo todo”, comentou.
Ele lembrou que a demanda por produtos agrícolas continua aquecida, os estoques de alimentos estão baixos e a renda da população brasileira e de outros países como China, Índia e os latino-americanos está subindo.
Arroz
Embora os números da atual safra de arroz mostrem-se positivos, os preços de mercado do grão estão abaixo do preço mínimo fixado pelo governo. Rossi lembrou que na última semana o governo tomou iniciativas de apoio ao setor.
Serão duas medidas básicas: a continuidade dos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para garantir preço mínimo ao produtor, por meio do escoamento do produto, e o início da compra direta de arroz, que nesse mês já será de 100 mil toneladas. No total, serão 360 mil toneladas que o governo vai adquirir do produto para garantir que o produtor receba o preço mínimo.
A produção de arroz deve crescer 2,5% na área e 10% na produção, o que corresponde elevar a produção para 12,8 milhões de toneladas.
Área
Teoricamente, o Brasil utiliza 48,6 milhões de hectares para produzir grãos. “Mas na verdade não utilizamos esse total de área. Como é feita uma sobreposição da terra da primeira safra, vamos fazer com que 11,2 milhões de hectares da mesma terra seja usada duas vezes no mesmo ano”, explicou. Para Rossi, isso acontece devido à nova utilização da terra, que se encontra em perfeitas condições para plantio, após o uso na primeira safra.
De acordo com Rossi, a agricultura brasileira não usa 48,8 milhões de hectares para produção de grãos, e sim apenas 37,6 milhões de hectares, já que uma mesma área é usada duas vezes para dois ciclos produtivos no mesmo ano, o que garante mais sustentabilidade ainda à produção brasileira.
(Fonte: Mapa)
Nesta quinta-feira (10/2), arrozeiros da região de Uruguaiana/RS poderão participar da Rota dos Híbridos, promovida pela empresa RiceTec. Na ocasião serão visitadas diversas lavouras e observadas diferentes realidades no cultivo da semente híbrida assim como as técnicas de manejo.
Com espaço para esclarecimento de dúvidas e apresentação de novas tecnologias na unidade experimental, o dia de campo promovido pela RiceTec procura levar os participantes a conhecer o produto híbrido e as melhores formas de trabalhar com a semente.
A Rota dos Híbridos será junto ao Distribuidor TAJ Agroser. O roteiro passará por várias propriedades e um almoço será oferecido aos participantes na região da Barra do Quarai.
Mais informações pelo email
(Fonte: RiceTec)
A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) comercializou todas as seis mil mudas de seringueira produzidas na Fazenda Experimental Vale do Piranga, em Oratórios, na Zona da Mata.
A demanda para a próxima produção, prevista para o final do primeiro semestre deste ano, já é de 15 mil mudas, afirma o pesquisador Antônio de Pádua Alvarenga. “Se a EPAMIG tivesse hoje 500 mil mudas de seringueira, estariam todas comprometidas. A demanda tem sido muito grande; todos os dias recebemos pedidos de informação sobre a cultura e de produtores interessados em plantar”, diz o pesquisador.
As primeiras mudas foram cultivadas em 2008, através do sistema de enxertia, utilizando clones de cinco espécies de seringueiras: cultivares RRIM 600, GP1, RRIM 937, IAC 40, PR 255. No final de 2009, foram cultivadas outras cinco mil mudas, sendo mil mudas para os jardins clonais e quatro mil para os seringais.
A EPAMIG dispõe de 50 mil porta-enxertos e, se for considerado 30% de pegamento, serão produzidas 15 mil mudas para comercialização, um número aquém do interesse dos produtores da região, calcula Pádua.
Segundo o pesquisador, o mercado é muito promissor e a viabilidade não é só para a Zona da Mata, mas para todo o estado de Minas. “Atualmente é uma das atividades agrícolas de maior rentabilidade, e continuará sendo durante muitos anos”, observa. A Zona da Mata é a terceira maior produtora de seringueira do estado, atrás do Noroeste e do Triângulo Mineiro.
Na região, a produção se concentra no entorno dos municípios de Muriaé, Leopoldina, Cataguases, Raul Soares e Ponte Nova. A maioria deles, segundo Pádua, está iniciando a atividade e cultiva, em média, área de 20 hectares. “É difícil registrar o número de produtores porque há muitos não passam a informação de que possuem a cultura na propriedade”.
Benefício para agricultura familiar
De acordo com o pesquisador Antônio de Pádua Alvarenga, a exploração da seringueira pode beneficiar a agricultura familiar. "São necessárias apenas duas pessoas para cultivar cerca de cinco hectares, que podem garantir uma renda mensal da ordem de R$ 3 mil", estima.
As condições favoráveis à produção de seringueira em Minas são confirmadas por pesquisas da EPAMIG Regional Zona da Mata. "Os principais fatores favoráveis à cultura, no estado, são a boa localização e a disponibilidade de água. Algumas áreas da Zona da Mata apresentam uma relativa exceção, com problemas de cultivo que, no entanto, podem ser corrigidos com irrigação", ressalva Alvarenga.
Apesar dos resultados obtidos com a produção orientada por técnicos, usando adubação correta e proteção contra eventuais pragas, Minas Gerais tem pouca exploração de seringueira.
"Contamos com cerca de três mil hectares em produção, enquanto o Brasil dispõe de 130 mil hectares, e no mundo inteiro a cultura está espalhada em mais de nove milhões de hectares. Há condições de desenvolver a cultura no estado, apesar de as características climáticas serem bem diversas das predominantes na região Amazônica, que é quente e úmida", destaca o pesquisador.
Segundo Alvarenga, os produtores mineiros podem se beneficiar do crescente consumo de borracha no Brasil, com possibilidades de participar das exportações, inclusive ocupando parte do espaço deixado pelos grandes produtores da Ásia que, em futuro próximo, deverão vender o produto transformado.
O crescimento da demanda por borrachas no Brasil (7,3% ao ano) foi mais acelerado do que o mundial (4,6% ao ano). "Enquanto isso, o ritmo de crescimento da produção de borracha natural no Brasil (4,8% ao ano) em relação ao mundial (6,4% ao ano) mostra o país perdendo espaço na expansão da cultura", conclui o pesquisador.
(Fonte: Ascom EPAMIG)
Tomaram posse nesta quarta-feira (9/2) o presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Roberto Simões, e o diretor-presidente Luiz Eduardo Barretto Filho, além dos demais integrantes da Diretoria Executiva. Representantes do Sistema OCB participaram da solenidade, que ocorreu na sede da instituição, em Brasília (DF). Estavam presentes, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o vice-presidente Ronaldo Scucato, também presidente da Ocemg, e o superintendente da OCB, Renato Nobile.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wagner Rossi, recebeu na manhã de ontem (8/12), acompanhado do diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural do Mapa, Ricardo Saud, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o presidente da OCB/GO, Antônio Chavalia, e o superintendente da OCB, Renato Nobile.
A audiência atendeu a uma solicitação do presidente da OCB/GO, que entregou pessoalmente ao ministro o convite para a feira agropecuária anual realizada pela cooperativa Comigo, a Tecnoshow Comigo, que acontece de 12 a 16 de abril deste ano, em Rio Verde (GO). Ao entregar o convite, Chavalia solicitou ao ministro Wagner Rossi a inclusão da feira no calendário oficial de eventos do Mapa.
Aproveitando o encontro, Márcio Lopes de Freitas fez uma avaliação sobre questões gerais relacionadas às políticas agrícolas, destacando e reconhecendo o empenho do ministro Rossi nas questões de interesse do cooperativismo.
Em especial, Freitas solicitou apoio de Rossi nas articulações junto à Presidência da República para tratar das questões referentes ao Ano Internacional das Cooperativas, que será comemorado em 2012. Alinhamentos sobre o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC) também foram pontuados durante o encontro.
“O ministro Wagner Rossi sempre se mostrou muito atencioso e respeitoso em relação ao sistema cooperativista. Ele se prontificou muito positivamente a atender as demandas que levamos até ele”, disse o presidente da OCB.
"Os participantes da oficina de capacitação em planejamento promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) acompanharam no final dessa terça-feira (8/2) uma apresentação sobre a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).
O superintendente da OCB, Renato Nobile, ao lado dos advogados da CNcoop, Junia Dal Secchi e Reinaldo Damacena e do consultor Paulo Roberto da Cruz, do escritório Cruz & Matos, falaram do papel da CNcoop e esclareceram dúvidas da plateia a respeito do processo de Negociação Coletiva de Trabalho, que deverá acontecer nos meses de fevereiro e março.
“Foi importante aproveitar a presença dos superintendentes que atuam nos sindicatos patronais e estaduais e orientá-los sobre a legislação do acordo coletivo que devem acontecer nos próximos meses nas regiões Norte e Nordeste”, ressaltou Junia.
CNCoop
A Confederação Nacional das Cooperativas, entidade sindical patronal de 3º grau, pessoa jurídica de direito privado – sem fins lucrativos, é a legítima representante da categoria econômica das cooperativas em todos os seus ramos de atividades. Possui abrangência e base territorial nacional e tem sede na capital federal.
É regida pela legislação pertinente e por seu estatuto social, tendo como objetivo representar, na área de sua base territorial nacional, os interesses gerais da categoria econômica das cooperativas e de seus filiados, no âmbito administrativo, extrajudical e judicial.
Hoje fazem parte do Sistema Confederativo Sindical das Cooperativas seis federações interestaduais: Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste (Fecoop/NE); Federação dos Sindicatos das Cooperativas dos Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina (FecoopP/Sulene), Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins – (Fecoop Centro - Oeste e Tocantins) e as Federações dos Estados de São Paulo (Fescoop); Paraná (Fecoopar) e Federação da Região Norte (Fecoop-NO).
"Os agricultores de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul, que iniciaram a colheita da safra de verão em janeiro, esperam obter cerca de 119 milhões de toneladas de grãos até o fim de abril. Esse valor representa 80% das 149,4 milhões de toneladas previstas para o ciclo agrícola 2010/2011. Esses números incluem a colheita de milho, arroz e soja, que está começando, e a do feijão primeira safra, em fase final.
A entrada da safra de verão no mercado terá como resultado a desaceleração dos preços dos alimentos e dos índices de inflação. “Em função da importância e do peso que esses produtos têm no cálculo dos índices de inflação, acredito que o início da colheita poderá ter impacto no bolso do consumidor”, afirma Carlos Bestétti, gerente de levantamento e acompanhamento de safras da Conab.
“Grãos como arroz, feijão, milho, soja e trigo têm tido comportamento normal, considerados os períodos de safra e entressafra”, analisa Besttéti. O arroz e o trigo tiveram valores de mercado abaixo do preço mínimo fixado pelo governo federal. Já o feijão apresenta variações conforme a sazonalidade.
Na maior parte da sua comercialização, os preços do milho ficaram próximos do mínimo, o que permitiu aos produtores de suínos e aves a aquisição de volumes suficientes para suas atividades anuais. A soja teve flutuação maior, tanto em relação à baixa ocorrida durante a safra, como à alta na entressafra, considerada normal.
(Fonte: Mapa)
A Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec) realizou a Assembleia Geral Ordinária, no Centro de Treinamentos da Cooperativa em Cascavel. A assembleia ocorre todos os anos para prestação de contas do exercício anterior e para apresentar as metas e propostas para o ano.
Essa é 16ª AGO e contou com a participação de 40 pessoas. Toda a pauta de discussões, referente à prestação de contas do ano de 2010, foi votada e aprovada por unanimidade pelos presentes.
O presidente da Coodetec, Irineu da Costa Rodrigues, abriu a Assembleia fazendo uma retrospectiva das dificuldades do ano de 2010, marcado por uma preocupação generalizada com a queda de preços dos principais produtos agrícolas, além das mudanças no mercado de sementes.
“O agricultor havia iniciado a safra com preços e custos elevados. A crise econômica mundial já durava um ano e ainda não havia uma previsão segura de sua superação”, declarou. Este cenário complicado não foi suficiente para retrair o desempenho da Coodetec, que representou as suas Associadas, neste tão disputado mercado de tecnologia, com um resultado de balanço positivo.
As perspectivas para 2011 são as melhores possíveis. "A mudança no germoplasma de soja da Coodetec, principalmente para a região sul do Brasil teve inicio em 2003, porém somente em 2010 surgiram os primeiros produtos desta nova geração, assemelhando-se muito às atuais preferências do agricultor”, explicou.
Em 2010, a Coodetec também lançou o Sistema STS para o controle de plantas daninhas em soja, sistema eficiente de controle, que conjuga tolerância a herbicidas do grupo sulfonilureias, permitindo o uso de outro princípio ativo eficiente no controle da buva resistente, diferente do glifosato.
“Este lançamento foi feito em primeira mão pela Coodetec. Em 2011 o sistema será consolidado, principalmente com o lançamento da CD 250RR STS, além de outras, que virão na sequência”, afirmou.
(Fonte: Fecoagro)
A safra nacional de grãos do ciclo 2010/2011 deve chegar a 153 milhões de toneladas, atingindo mais um recorde de produção. A estimativa representa aumento de 2,6% ou cerca de 3,8 milhões de toneladas a mais que a safra passada (149,2 milhões de toneladas). Com relação ao último levantamento, realizado em janeiro, a produção cresceu 2,4%, o equivalente a 3,6 milhões de toneladas. Já a área de cultivo deve aumentar 3,1%, alcançando 48,8 milhões de hectares. O resultado refere-se ao quinto levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no mês passado e divulgado nesta quarta-feira, 9 de fevereiro.
A razão do crescimento da produção é a ampliação de áreas de cultivo do algodão (56,1%), do feijão 1ª e 2ª safras (8,4%), da soja (2,8%) e do arroz (2,5%), aliada, principalmente, à menor influência do fenômeno La Niña sobre as culturas fazendo com que a má distribuição das chuvas fosse menos prejudicial à produtividade.
Entre as culturas, o algodão apresenta o maior aumento de área. Os 56,1% a mais sobre a safra passada podem levar a uma produção de 1,9 milhão de toneladas de pluma, ou seja, 756 mil toneladas a mais. Anteriormente, foram colhidas 1,2 milhão de toneladas.
O feijão total vem em segundo lugar, com crescimento da área de 8,4%, o que representa 3,9 milhões de hectares. A produção eleva-se em 13,6% e vai para 3,7 milhões de toneladas. A área do grão 1ª safra é de 1,5 milhão de hectares, com previsão de produção de 1,7 milhão de toneladas. Já o feijão 2ª safra tem previsão de área de 1,6 milhão de hectares e produção de 1,3 milhão de toneladas.
No caso da soja, o crescimento de 2,8% na área contribui para um volume de 24,1 milhões de hectares. A produção do grão terá aumento de 2,1%, alcançando 70,1 milhões de toneladas. A soja já está sendo colhida no Mato Grosso, Goiás e Paraná.
A contribuição da área do arroz para o desempenho da safra, comparada a das outras culturas, foi menor. O crescimento foi de 2,5%, elevando o volume para a 2,8 milhões de hectares. No caso da produção, houve um aumento de 10%, ou 12,8 milhões de toneladas a mais em relação à safra anterior (11,6 milhões de toneladas).
O inverso ocorre com o milho. O grão 1ª safra tem queda de área de 0,4%, ou seja, 28 mil hectares, devendo chegar 7,7 milhões de hectares. A produção perde 3,6%, alcançando 32,8 milhões de toneladas. Para o milho 2ª safra, a intenção de plantio é semear 5,4 milhões de hectares (+ 3,2%), para produzir 21,65 milhões de toneladas. A produção total do cereal deverá ser de 54,5 milhões de toneladas, 2,6% menor que a safra passada, que foi de 56 milhões de toneladas.
A pesquisa foi realizada por 58 técnicos, no período de 16 a 21 de janeiro. Foram contatados representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de parte das regiões Norte e Nordeste. (Fonte: Conab)
Buscando aliados para reestruturar a Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo na Assembleia Legislativa de Alagoas, a presidência do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) reuniu-se com o deputado estadual Ronaldo Medeiros para debater propostas.
O convite feito ao parlamentar, segundo o presidente da OCB/AL, Marcos Rocha, se deu devido à afinidade do novo deputado com o setor, já que Medeiros prestou consultoria para cooperativas como a Unimed e a Federalcred. “Ronaldo conhece a doutrina do cooperativismo e como nós, sabe da importância do setor para o desenvolvimento do nosso Estado. Tenho certeza que teremos um excelente aliado”, afirmou Rocha.
Defensor do segmento, Ronaldo Medeiros se comprometeu em articular com os deputados reeleitos, que faziam parte da frente parlamentar da antiga legislatura, a nova formação da Frente. Para Medeiros o grupo deve priorizar os investimentos na formação educacional de jovens e crianças com base no cooperativismo.
“Desde 2002 trabalho com cooperativas e nesse pouco tempo de experiência pude perceber que a maior dificuldade ainda é na formação, conhecimento. Formar uma cooperativa requer responsabilidade e capacidade de gestão. Com o início do trabalho legislativo vou militar pelo setor e mobilizar meus colegas de parlamento para formarmos uma frente atuante”, assegurou Ronaldo Medeiros.
Com números expressivos de capacitações e treinamento, há dois anos a OCB/AL em parceria com o Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL) vem intensificando os cursos para atender as 100 cooperativas ligadas ao sistema. O objetivo é qualificar os 20 mil cooperados e levar qualidade de vida para as quase 100 mil famílias que vivem do cooperativismo no Estado.
Além da proposta de ampliar a inclusão da educação cooperativista nas escolas públicas das redes estaduais e municipais, o presidente da OCB/AL apresentou alguns pleitos do setor, como a regulamentação da lei estadual do cooperativismo incluindo o Projeto de Lei de Conversão (PLC) 13/2010, que garante a participação de cooperativas nos processos de licitação pública em todo país e um estudo para implantação de um modelo de financiamento através da OCB/AL, que vise o fomento do cooperativismo e o combate à pobreza.
“Depois das capacitações esbarramos na falta de recursos para tocar os projetos. Precisamos investir no setor e para isso contamos com o apoio dos políticos do nosso Estado”, reforçou Marcos Rocha.
Dando continuidade aos trabalhos iniciados na manhã de ontem (7/2), os participantes da oficina de capacitação em planejamento promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop – unidade nacional) se dividiram durante o dia de hoje em sete grupos. Dessa forma, foram colocando em prática, aos poucos, os ensinamentos sobre a metodologia para construção de planos estratégicos, criada pela empresa Macroplan.
“O objetivo da dinâmica é proporcionar maior aprendizado da metodologia, para que as unidades estaduais do Sescoop possam construir os seus planejamentos de forma alinhada com o planejamento estratégico da unidade nacional, considerando as diversidades de cada localidade”, explicou a assessora de Gestão Estratégica do Sescoop, Karla Tadeu.
Antes da segunda rodada de discussões, que aconteceu no período da tarde, o presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, esteve presente no local da oficina para pessoalmente agradecer o empenho de todos nessa construção que ele chamou de “transformar a teia num sistema”.
“Esse sempre foi o meu objetivo: construir um sistema organizado, coeso, que possa cumprir com suas funções não só nos momentos de crise”, declarou o presidente. E complementou: “E fazer com que isso aconteça requer muito trabalho, perseverança e, acima de tudo, estratégia. Primeiro temos que ‘organizar a casa’ para, então, realizar esse processo.”
Freitas ressaltou a importância desse trabalho de alinhamento, citando as exigências dos órgãos de controle, cada vez maiores, no que diz respeito a esse processo sistêmico de planejamento estratégico. “Eles querem ver em nossas ações uma preocupação ainda maior com resultados”, disse.
Márcio Lopes de Freitas finalizou declarando ser obrigação da unidade nacional do Sescoop propiciar suporte às organizações estaduais, e que “a tendência é que os projetos voltados para esse alinhamento nacional sejam priorizados, inclusive pelo Fundecoop”.
"A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) estão se mobilizando para amparar os produtores paranaenses de feijão que estão recebendo valores bem abaixo do preço mínimo de garantia estabelecido pelo governo federal, que é R$ 80,00 a saca de 60 quilos.
De acordo com dados da Seab, os preços pagos aos agricultores têm girado em torno de R$ 55,05/saca (feijão de cores) e R$ 59,12/saca (feijão preto). Mas em municípios como Ivaiporã o valor chegou a cair para R$ 40,00. "Gostaríamos que o governo federal socorresse os agricultores, fazendo valer a lei e pagando, pelo menos, o preço mínimo de garantia", afirmou o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, na manhã desta terça-feira (08/02), na sede da Ocepar, em Curitiba. A baixa remuneração dos produtores de feijão foi um dos temas tratados durante reunião com o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. Também participaram do encontro a chefe de gabinete da Seab, Vera Zardo, o diretor geral da secretaria, Otamir Martins, e o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti.
Medidas - De acordo com Ortigara, um documento será encaminhado pela Seab, Ocepar e Faep para o governo federal, na tarde desta terça-feira, solicitando a implementação de medidas de apoio à comercialização do feijão, por meio de instrumentos como a compra direta e a Aquisição do Governo Federal (AGF) para uma parte da produção. "O objetivo é enxugar o mercado. Há um excesso de curto prazo, estamos em plena safra e essa situação debilitou muito o preço. Ou a gente socorre agora os agricultores ou vamos ter um efeito nefasto lá na frente na forma de retração de área, de dificuldade de suprimento", ressaltou o secretário.
Ainda de acordo com ele, há quinze dias, quando o preço do feijão começou a cair, o Paraná acionou os ministérios da Agricultura, da Fazenda e do Planejamento e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), cobrando uma solução para o problema. "Nós já nos posicionamos perante o governo federal anteriormente, o faremos novamente nesta terça-feira e também na quinta-feira (10/02), lá em Cascavel, no Show Rural, teremos uma conversa direta com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, sobre o assunto", acrescentou Ortigara.
Outros produtos - Nesta safra, o Paraná plantou 340 mil hectares de feijão - 6% a mais que no ciclo anterior. O secretário informou ainda que os mesmos mecanismos de comercialização estão sendo pleiteados do governo federal para atender os produtores de cebola e batata, que também se encontram em situação difícil.
Seguro - De acordo com Ortigara, outra questão preocupante do momento é relacionada ao fundo de subvenção ao prêmio de seguro. "Há uma sinalização de que possa haver corte de recursos no orçamento da União e nós vamos nos posicionar perante o ministro da Agricultura, junto com a Ocepar e Faep, no sentido de que haja pagamento dos atrasados e os recursos estejam disponíveis para que nós possamos oferecer tranquilidade ao agricultor para que ele possa contratar o seu seguro subvencionado por parte da União e por parte do estado do Paraná", disse o secretário.
Compromisso - Na reunião ocorrida na Ocepar também foram discutidos diversos outros temas como sanidade, meio ambiente, pedágio, estradas rurais, pesquisa, infraestrutura, valor da energia pago pelas cooperativas, diversificação das propriedades por meio da fruticultura, crédito, programas de governo que serão mantidos, como o Trator Solidário, Leite das Crianças e Fundo de Aval, entre outros. "Foi uma reunião bastante agradável, com uma pauta bem densa, composta por itens de curto prazo e outras ações que permitirão organizar melhor a nossa produção paranaense visando torná-la mais competitiva.
Houve um debate muito rico, demonstrando o respeito do governo do Estado para com o sistema cooperativo do Paraná nas suas várias áreas, especialmente na produção agrícola e na produção agroindustrial. Queremos reafirmar nossa disposição e compromisso de trabalharmos de forma conjunta. O mais importante é que o nosso agricultor tenha uma vida feliz, tenha renda e que o governo possa de fato ajudar, fazendo os investimentos necessários", completou Ortigara. (Ocepar)
O Secretário de Agricultura de Santa Catarina, João Rodrigues, estará presente na 7ª edição do Campo Demonstrativo Cooperja (CDC), que acontece no próximo dia 17 de fevereiro, na estrada geral Picadão, em Jacinto Machado. Ele fará uso da palavra por volta das 11 horas. Deputados Federais e Estaduais também confirmaram presença, assim como prefeitos da região da Amesc.
São esperadas mais de 1.500 pessoas, interessadas na busca de novos conhecimentos na área da agricultura. Nesta edição, mais de 50 empresas são parceiras do evento, que além das exposições e inovações para as culturas de arroz, banana, pastagem e milho, apresentará algumas novidades: A cultura do feijão e o reflorestamento farão parte das demonstrações; As plantas medicinais terão uma área própria para sua exposição; e haverá uma área destinada ao lazer das crianças. Mas a grande novidade é a inclusão das tradicionais técnicas de plantio de arroz em solo seco.
A Cooperativa destina uma área com 6 ha, exclusivamente para o CDC. O evento é destinado não apenas para os associados da Cooperja, mas para todos os produtores rurais da região. (Cooperja)
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Cassiano Ribeiro
O aumento da produção de grãos e o crescimento das vendas antecipadas de soja devem fazer com que a safra 2010/11 sobrecarregue o sistema de transporte, lotando as rodovias entre fevereiro e março. Os preços em alta também contribuem para que a produção fique menos tempo nos armazéns e siga direto para as estradas.
O fluxo de veículos pesados tende a aumentar 22% no pico da safra, estima a concessionária Rodonorte, que administra o entroncamento rodoviário de Ponta Grossa, por onde passa a maior parte da produção exportada. Em meses de entressafra, circulam ao menos 8 mil caminhões e ônibus por dia.
O setor de transporte prevê aumento no preço do frete sobre os preços de pico registrados na colheita passada, quando o serviço passou de R$ 90 por tonelada do Oeste do estado até o Porto de Paranaguá. Para o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Paraná (Setcepar), o reajuste deve ser de 5% a 10%. O diretor da entidade em Palotina, Laudio Luiz Soder, frisa que a alta tem dias contados: deve vigorar “somente no período da colheita”.
Em relação à estrutura de armazenagem, a situação atual é mais confortável do que a do ano passado, quando as cooperativas e produtores de todo o país tiveram de usar silos-bolsas e até pátios abertos para estocar soja e milho.
Isso porque os estoques são menores. O último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra que os estoques do cereal caíram de 11,1 milhões de toneladas para 9,6 milhões de toneladas neste ano. Já os armazéns com trigo praticamente mantiveram o volume estocado em 2,4 milhões de toneladas, enquanto os estoques de soja cresceram ligeiramente de 3,5 para 3,7 milhões de toneladas. Essa redução é atribuída ao maior consumo interno e especialmente às exportações.
A agricultura deve usar menos seus escassos armazéns. O produtor aproveitou a margem positiva dos preços para vender, inclusive ao mercado externo. As consultorias que monitoram fechamento de negócios indicam que mais de um terço da safra de soja foi vendido antecipadamente, entre 10 e 20 pontos porcentuais a mais do que a média dos últimos anos.
A entrega da maior parte desses grãos deve ocorrer entre abril e maio, afirma Robson Mafioletti, assessor técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
O comportamento do mercado indica que as cotações das commodities vão se manter fortalecidas até julho, quando os Estados Unidos terão informações mais precisas sobre sua safra 2011/12. Esse quadro tende a manter o sistema de escoamento do Paraná em atividade.
E não há dúvida de que haverá muito grão para transporte. “A safra do Paraná está garantida. O risco do La Niña pode ser descartado”, avalia Eugênio Stefanelo, técnico da Conab. O produtor pode evitar problemas fazendo a comercialização em lotes, sugere.
Gazeta do Povo
Veículo: Site AgroLink
Publicado em: 08/02/2011 - 10:16
Produtores e cooperativas de aves, suínos e pecuaristas de leite, além de indústrias de ração animal e alimentação humana, podem participar do leilão que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza, nesta quarta-feira, 9 de fevereiro. Essa é a 10ª operação de venda direta de estoques públicos de milho que a companhia promove na safra 2010/2011.
Com o leilão, o governo pretende garantir o abastecimento interno e equilibrar os preços do grão em todo o país. Serão negociadas 407 mil toneladas de milho. Segundo os avisos publicados na página eletrônica da Conab, os grãos vendidos são dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Tocantins e Mato Grosso do Sul. As sacas são de 60 kg e, como se trata de venda direta, a companhia vai divulgar os preços de acordo com a demanda.
Desde novembro de 2010 foram comercializadas cerca de 1,9 milhão de toneladas do produto.
(Fonte: Mapa)