Notícias representação
O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Afonso Florence, recebeu hoje (3/2) o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, em seu gabinete para tratar de assuntos referentes ao cooperativismo brasileiro. Na ocasião, Freitas falou do papel da OCB, destacando o setor agropecuário. “Somos parceiros deste ministério, pois temos objetivos em comum, principalmente o de promover a sustentabilidade dos pequenos produtores brasileiros”. O presidente lembrou que os produtores de cooperativas, em sua grande maioria, são pequenos: “Cerca de 80% dos agricultores têm propriedades inferior a 100 hectares”.
Por sua vez o ministro do MDA aposta na parceria do ministério com a OCB. “O cooperativismo e a OCB são fundamentais para o avanço da organização produtiva, na geração de oportunidades, distribuição de renda e continuidade do desenvolvimento social”, disse.
Projetos - A OCB, em conjunto com o MDA, vem contribuindo para a elaboração do plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas, visando à consolidação de uma agricultura de baixa emissão de carbono. Além disso, desde o ano passado, o MDA é signatário do protocolo de intenções para disseminação de ações de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL junto às cooperativas. Seu objetivo é promover ações estruturantes, visando apoiar a implementação de programas, projetos e ações no âmbito de mercado de carbono, voltados para a aplicação de metodologias e tecnologias de mitigação de gases de efeito estufa, uso de instrumentos que viabilizam o acesso à assistência financeira, realização de capacitações e estruturação e disseminação de dados e informações.
Entre outras ações trabalhadas em conjunto pelas duas instituições, esta à construção de um Projeto Integrado Setorial do Leite, que contará com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), para a sua implantação.
Também estiveram presentes na reunião o superintendente da OCB, Renato Nobile, o secretário Laudemir Muller, o chefe de gabinete do MDA, Welliton Rezende Hassegawa, o secretário executivo adjunto do MDA, Jerônimo Rodrigues.
Clique e acesse a entrevista com o ministro do MDA, Afonso Florence
"As importações de leite do Mercosul foram responsáveis, mais uma vez, pela queda no preço previsto pelas indústrias aos produtores rurais em Santa Catarina. A aferição foi feita pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc) e confirmada pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite (Conseleite).
As excessivas importações de leite da Argentina e do Uruguai estão empobrecendo a cadeia produtiva brasileira de lácteos, assevera o vice-presidente da Federação, Nelton Rogério de Souza.
O Conseleite anunciou no dia 20 do mês passado os valores projetados para janeiro, com redução de 3,1%, de forma que o preço de referência do litro de leite acima do padrão passou para R$ 0,7053, o leite padrão para R$ 0,6133 e o leite abaixo do padrão para R$ 0,5576, com uma variação redutiva de dois centavos em todos eles.
Essa projeção será confirmada ou reajustada na próxima reunião mensal do Conseleite, no dia 17 de fevereiro, ocasião em que serão anunciados os números definitivos de janeiro e a projeção dos valores para fevereiro. A Faesc não tem dúvidas: crise do setor leiteiro decorre das importações predatórias de lácteos, pois foram revogadas as licenças de importações não automáticas do Uruguai, facilitando a entrada de produtos no Brasil.
Souza enfatiza que, aproveitando um amplo mercado de quase 200 milhões de consumidores, o Uruguai está despejando sua boa safra de lácteos, principalmente o leite em pó, no mercado brasileiro. A Faesc reivindica que o governo federal estabeleça cotas para o Uruguai, como ocorreu com a Argentina, também integrante do Mercosul.
O dirigente recomenda que, da mesma forma que há cotas para o frango brasileiro entrar na Argentina e Uruguai, o governo deve limitar a entrada de leite uruguaio no Brasil, caso contrário à pecuária leiteira verde-amarela entrará em colapso. Somente em dezembro, foram importadas da Argentina e do Uruguai 56 mil toneladas de leite em pó e quatro mil toneladas de queijos.
A alta tributação vigente e a disparidade do câmbio no Brasil prejudicam os produtores nacionais, ampliando a desvantagem competitiva em relação ao Uruguai e Argentina. No Brasil, os pecuaristas de leite pagam 9,25% de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) em insumos, como ração e sal mineral.
Estes itens representam cerca de 40% do custo operacional total da produção. Santa Catarina defende a adoção, pelo governo, de licenças não automáticas de importação, para restringir a entrada de produto de outros países, em especial do Uruguai e da Argentina. "Não queremos protecionismo ao nosso mercado, mas também não queremos sofrer com a concorrência predatória de outros países”, avalia Nelton.
Mau negócio
A liberação do mercado brasileiro de lácteos ao Uruguai faz parte de um acordo firmado no início de 2010, entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e José Mujica. O Uruguai se comprometeu a retirar as restrições sanitárias impostas à carne de frango brasileira em troca da livre exportação de lácteos ao Brasil.
Ao contrário do presidente do Brasil, o representante do país vizinho, para preservar o mercado local, estabeleceu cotas de participação para o ingresso da carne de frango brasileira no Uruguai. Os lácteos uruguaios, porém, têm acesso livre ao Brasil.
O dirigente mostra que o Brasil é autossuficiente na produção de leite e soro e essas importações só desorganizam o mercado e prejudicam o produtor nacional. Nelton lamenta que a política macroeconômica, que mantém os juros elevados e distorce o câmbio, inviabiliza as exportações.
“O câmbio atual torna o custo de produção de leite brasileiro em dólar um dos mais altos do mundo, o que desestimula as exportações e torna atraente importar”, encerra o vice-presidente da Faesc.
(Fonte: Fecoagro)
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Hoje, em Curitiba (PR), o Mapa e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) promovem uma reunião com o Fórum das Cooperativas do Sul (RS, SC e PR) para definir a contribuição para a negociação comercial entre o Mercosul e a União Europeia.
"Em 2009, as cooperativas brasileiras tiveram receita de exportação de 1,65 bilhão de dólares para UE." O gerente de mercados da OCB, Evandro Ninaut, diz que o setor fará uma reunião de trabalho para ajustar a proposta de 2004 a realidade.
"Estamos um pouco atrasados, mas não podemos ficar de fora porque o que consta no documento anterior não deixa o setor satisfeito."
Este é o segundo encontro das cooperativas e deve culminar com uma proposta para encaminhar aos ministérios. Segundo o presidente da Fecoagro, Rui Polidoro Pinto, a federação será representada no encontro e o principal pedido é que não seja reduzida TEC do trigo no Mercosul.
Veículo: Correio do Povo - Porto Alegre
Publicado em: 03/02/2011 - 10:21
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Sobre os desafios do agronegócio em 2011, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, ressaltou a atuação do deputado federal Moacir Micheletto (PMDB/PR), “que conduziu com maestria o projeto do novo Código Florestal”.
Contudo, lembrou Koslovski, o projeto não foi votado no final de 2010 e não está sendo possível, neste início de ano, colocá-lo como o primeiro assunto da pauta, em regime de “urgência urgentíssima”. “Temos então um problema sério, não podemos ficar com a navalha no pescoço", pontuou o presidente, enfatizando que será preciso organizar uma grande mobilização para pressionar os parlamentares.
Da mesma forma, ele se disse “frustrado” por não ter sido viabilizada, ainda, uma política de garantia de renda para os agricultores brasileiros, uma vez que o Fundo de Catástrofe, tão propalado no segundo semestre de 2010, não teve ainda os recursos alocados.
Boas novas
Koslovski trouxe pelo menos duas boas notícias. A primeira é a articulação que vem sendo feita junto a setores do governo Beto Richa. “As portas estão abertas”, resumiu o presidente, com a expectativa de que alguns entraves sejam resolvidos rapidamente. Um deles, a outorga do uso da água, a ser exigida a partir de meados deste ano pelas instituições financeiras.
Quem consome até 6 mil litros/dia vai poder fazer uma autodeclaração e entregar aos bancos. Acima disso, há a promessa de que o despacho seja feito em 15 dias.
Até então a burocracia demandava pelo menos dois anos para um agricultor conseguir a outorga. O governo estadual também deverá agilizar esforços para a modernização do Porto de Paranaguá. “Estamos cobrando agilidade nisso”, afirmou Koslovski.
A outra boa notícia é que o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu ao próximo presidente do Sistema Ocepar que coordenasse um grupo de estudos para apresentar uma proposta de política mais condizente para o trigo nacional. O documento já foi entregue a Rossi, que promete pronunciar-se sobre o assunto em fevereiro.
(Fonte: Cocamar)
Colaboradores dos setores de produção da Cooperja (de Jacinto Machado e Praia Grande - SC) participaram de um curso de atendimento nos dia 27 e 28 de janeiro.
As reuniões aconteceram no auditório da Cooperativa, na sede administrativa. O Curso foi ministrado pela Palestrante Dr. Desirée de Souza Freccia de Carvalho, graduada em Psicologia e em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo.
O tema abordado foi “competências comportamentais - qualidade no atendimento interno e externo. A era dos serviços”. De acordo com a psicóloga da Cooperja, Janaina Cibien, o objetivo do curso foi desenvolver nos participantes um “start” de qualificação, atenção às competências comportamentais, desenvolvendo um padrão mínimo de atendimento e fidelização dos clientes internos e externos.
“A participação foi efetiva, demonstrando o interesse de todos pelas novas formas de atendimento e relacionamento entre os participantes”, destaca.
A cooperja investe constantemente em cursos e capacitações para os seus colaboradores.
(Fonte: Cooperja)
O Congresso abriu hoje (2/2) os trabalhos legislativos da 54ª legislatura em sessão solene marcada para às 16h, no plenário Ulysses Guimarães. A presidente Dilma Rousseff e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, estão agendados para participar do encontro. Eles entregarão as mensagens do Executivo e do Judiciário para o início dos trabalhos do Senado e da Câmara. Está prevista também a participação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski.
Eleição das Mesas Diretoras- A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para o biênio 2011/2013 foi eleita na noite desta terça-feira (1/2). Todos foram eleitos em primeiro turno, em votação secreta. O deputado Marco Maia (RS), que vinha exercendo a presidência da Câmara desde de dezembro de 2010 com o afastamento do então deputado e hoje vice-presidente da República, Michel Temer, foi eleito presidente da Casa com 375 votos, dos 509. A candidatura de Marco Maia obteve o apoio de 21 dos 22 partidos da Casa e obedeceu ao princípio da proporcionalidade das bancadas, previsto no Regimento Interno – o PT é o maior partido da Câmara, com 88 parlamentares.
Além de Maia, foram eleitos outros dez dirigentes da Câmara. Para a 1ª vice-presidência foi eleita a representante do PMDB, deputada Rose de Freitas (ES), primeira mulher a ser integrante da Mesa. Para a 2ª vice-presidência foi eleito o deputado Eduardo da Fonte (PE). Ele obteve 288 votos contra 211 da deputada Rebeca Garcia (AM), que também disputou o cargo.
Para a 1ª secretaria foi eleito o representante do PSDB, deputado Eduardo Gomes (TO). O deputado Jorge Tadeu Mudalen (SP) foi eleito 2º secretário e 3ª secretaria da Mesa ficou com o deputado Inocêncio Oliveira (PE). Para a 4ª secretaria foi eleito o deputado Júlio Delgado (MG).
Para as suplências da Mesa Diretora da Câmara foram eleitos os deputados Geraldo Resende (MS), Manato (ES), Carlos Eduardo Cadoca (PE) e Sérgio Moraes (RS).
No Senado Federal, a eleição foi finalizada durante a tarde de ontem (1/2). O senador José Sarney (AP) foi reeleito como presidente da Casa com 70 votos, contra 8 do senador Randolfe Rodrigues (AP), que exerce seu primeiro mandato. Houve ainda um voto em branco e outro nulo. De acordo com o presidente do Senado, uma das prioridades do seu mandato será a reforma política: " A minha experiência é de que, aqui na Casa, se não aprovarmos a reforma política logo no início da Legislatura, a partir do segundo ano é mais difícil votá-la porque, a partir daí, os grupos corporativistas se manifestam e não permitem que isso ande”.
Na 1ª Vice-Presidência fica a Senadora Marta Suplicy (SP), para a 2ª Vice-Presidência foi eleito o Senador Wilson Santiago (PB). Além destas, também foram eleitos os 4 Secretários da Mesa: a 1ª Secretaria ficou com o Senador Cícero Lucena (PB), o Senador João Ribeiro (TO) ficou na 2ª Secretaria, dois membros da Bancada do Piauí ficaram com a 3ª e 4ª Secretaria, o Senador João Vicente Claudino (PTB) e o Senador Ciro Nogueira (PP), respectivamente.
A decisão sobre os suplentes das Secretarias ficou agendada para hoje, 2/2/2011, às 19hs.
(Com informações da Aspar/OCB)
Um artigo de autoria dos profissionais que atuam na Gerência Técnica e Econômica da Ocepar (Getec), Flávio Turra, Robson Mafioletti e Gilson Martins, foi publicado no Agrianual 2011 - Anuário da Agricultura Brasileira, organizado pela empresa de consultoria AgraFNP.
A publicação traz dados e análises sobre biocombustível, terras, mecanização, algodão, arroz, batata, café, cana, citros, hortifrutis, milho e soja. O artigo de Turra, Mafioletti e Martins, intitulado "Rentabilidade do trigo precisa melhorar", promove uma reflexão sobre a situação nacional e internacional da cultura.
De acordo com eles, o trigo possui importância estratégica para a segurança alimentar e para a preservação do solo, especialmente no Sul do País, mas o preço nem sempre cobre o custo de produção.
Diferentemente do que ocorre com as demais commodities agrícolas, os preços do trigo não são balizados pela paridade de importação, embora mais de 50% da quantidade de cereal consumida no País seja adquirida de outros países.
"Há um descolamento do preço no Brasil em relação aos do mercado internacional, com deságios de 7,7% a 23,6%. O segmento moageiro atribui os deságios a vários fatores, desde estoques elevados até problemas de qualidade do trigo nacional", ressaltam os profissionais da Getec.
A situação de mercado tem desestimulado o triticultor brasileiro, ainda que as perspectivas de preços sejam melhores nessa safra.
Na bolsa de Chicago (Cbot), que é referência na formação dos preços internacionais de trigo, o preço médio negociado entre os meses de junho e final de agosto de 2010 registrou aumento de 43%, passando de US$ 4,95/bushel (27,216 kg) para US$ 7,07/bushel.
No Paraná, houve uma alta de apenas 10% no mesmo período, sendo que os produtores receberam, em média, R$ 22,89/saca de 60 kg em junho e no final de agosto o preço chegou a R$ 25,00/saca.
No artigo publicado no Agrianual 2011, Turra, Mafioletti e Martins também chamam a atenção para a perspectiva de produção mais baixa e consumo mais alto no mundo, resultantes do aumento das cotações internacionais do cereal.
"Com a safra prevista para este ano, o consumo deve ser 18 milhões de toneladas maior que a produção. Os estoques mundiais devem reduzir de 194 milhões de toneladas na safra 2009/10 para 177,8 milhões de toneladas em 2010/11. A relação estoque sobre consumo cai de 29,8% para 26,99", afirmam.
No Brasil, embora a área de trigo tenha reduzido 11,6% na última safra, a produtividade aumentou 20%, devido ao clima favorável. Em relação à renda do triticultor, têm sido registradas altas oscilações no preço do cereal.
Em maio de 2008, chegou a R$ 41,01/saca e caiu para R$ 22,93/saca em julho de 2010. Além disso, os custos de produção tem impedido uma rentabilidade mais atrativa.
Para melhorar a situação da cultura no País, os autores do artigo avaliam como imprescindível a adoção de políticas públicas voltadas ao aumento da competitividade da triticultura nacional. Também destacam a necessidade de investimento em tecnologia e a expansão do cultivo para outras regiões do país, além de melhorias em logística e infraestrutura.
De acordo com eles, o crescimento da cultura poderia resultar em excedentes exportáveis. "A inserção do trigo brasileiro no mercado internacional teria um efeito positivo na liquidez do mercado e melhoraria a renda do agricultor, como ocorreu com o milho em anos recentes", finalizam.
(Fonte: Ocepar)
Os preços das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil tiveram nova alta em janeiro. Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos futuros de produtos negociados na bolsa de Chicago (soja, milho e trigo) e de Nova York (açúcar, algodão, cacau, café e suco de laranja) mostram que todos encerraram janeiro com ganhos em relação a dezembro.
As altas variaram de 3,57% (cacau) a 9,51% (algodão). Quase todos, com exceção do cacau, se valorizaram em relação às médias de janeiro do ano passado. No caso do algodão, as cotações dobraram.
A elevação dos preços dos alimentos e a instabilidade política que ela pode causar estimulam pressões pela criação de mecanismos de controle. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, enviou carta à presidente Dilma Rousseff na qual reitera que o G-20, sob sua presidência este ano, terá como uma de suas prioridades reduzir a volatilidade dos preços.
A França caminha em direção a propostas de intervenção direta nos mercados, das quais o Brasil discorda.
A alta das commodities ajudou a deteriorar as expectativas de inflação. A previsão do IPCA subiu de 5,53%, na semana passada, para 5,64%, segundo o boletim Focus, do Banco Central.
(Fonte: Valor Econômico)
As fiscalizações de fertilizantes no ano passado atingiram 731 mil toneladas, e deste volume 59,8 mil toneladas foram apreendidas devido a problemas nas embalagens e a declaração incorreta da quantidade de nutrientes nos rótulos.
“O resultado mostra que 91,8% dos produtos estavam dentro dos padrões, contra 83,7%, em 2009. Realizamos fiscalizações em 3.656 estabelecimentos de todas as unidades da federação e coletamos amostras de 6.388 produtos”, explica Hideraldo Coelho, coordenador do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura.
Durante as inspeções, os técnicos do ministério e dos organismos estaduais emitiram 1.350 autos de infração, foram recolhidos cerca de R$ 5 milhões em multas e aplicadas penas de suspensão do registro de cinco produtos, pelo prazo de 60 dias.
“Essas medidas foram necessárias para melhorar a qualidade dos fertilizantes colocados à disposição dos produtores rurais”, lembra Coelho.
(Fonte: Mapa)
O protecionismo dos países europeus contra as importações de leite e derivados foi tema de debate hoje (1º) em reunião extraordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Setor Lácteo. O presidente do colegiado, Rodrigo Sant'anna Alvim, representante da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), afirmou que o objetivo é encontrar saídas para estabelecer um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE).
"O mercado de lácteos é muito imperfeito e os produtos brasileiros e do Mercosul como um todo precisam vencer dificuldades como os subsídios, as barreiras sanitárias e tributárias, que criam um verdadeiro monopólio por parte dos europeus".
Alvim disse que é necessário pensar em abrir o mercado, o que facilitaria a inserção dos produtos brasileiros no Mercosul e na Europa. "Tudo isso precisa ser resolvido em favor do crescimento e do desenvolvimento da pecuária leiteira e da produção nacional. Mais do que fazer uma adequação aos impasses que estamos sofrendo é necessário pensar em abrir mercado”, observou.
Uma das questões levantadas na reunião foi a restrição que a UE faz quanto à identificação geográfica de produtos derivados do leite como os queijos parmesão, gorgonzola e muçarela. Eles rejeitam, segundo o presidente da Câmara Setorial, até mesmo a importação de produtos que mencionem a palavra "tipo", estabelecendo uma classificação genérica.
O representante da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Vicente Nogueira Neto, classifica essas dificuldades criadas, como "uma tática de protecionismo, e é um dos temas mais controversos para se chegar a um acordo com o Mercosul".
(Fonte: Agência Brasil)
Para dar maior apoio as suas empresas clientes com atuação no Norte de Goiás, a Unimed Cerrado (Federação das Unimeds dos Estados de Goiás, Tocantins e Distrito Federal) inaugurou no dia 25 de janeiro seu escritório de representação em Campinorte (GO).
A unidade, que fica na Rua Maranhão, no Centro do município, vem reforçar o trabalho já desenvolvido no interior do Estado pelos escritórios instalados em Minaçu, Uruaçu, Ceres, Goianésia e Porangatu.
Ampliando seu projeto como operadora, a Federação também contratou, em janeiro, um profissional de vendas que já está em campo em busca de novos contratos federativos.
A Unimed Cerrado também passou a contar com mais um representante autorizado para a comercialização de seus produtos no Norte de Goiás e Tocantins.
Esse trabalho será feito por Daniel Pinheiro Leão, que atuava na área de Relações Empresariais da Federação. A Unimed Cerrado, que de acordo com o diretor de Mercado, Luiz Antônio Fregonesi, espera absorver novas carteiras nesse início de ano, conta ainda com representantes comerciais autorizados em Ceres e Goianésia.
(Fonte: Unimed Cerrado)
Com o objetivo de mostrar a importância dos ramos cooperativos e a legalidade das cooperativas, a campanha é composta por peças impressas que, até o final, estarão sendo veiculadas em ônibus, outdoors, táxis e vans, além de filmetes institucionais que estão sendo exibidos nas barcas Rio-Niterói e Rio-Charitas.
Também foi desenvolvido um kit composto de adesivos e sacolas para automóveis, folheto explicativo e camisas alusivas ao mote da campanha.
A expectativa da instituição é de que a população em geral passe a ver sob outra ótica o cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro, que possui mais de 250 mil associados e emprega cerca de 10 mil pessoas.
Segundo o presidente da OCB/RJ, Wagner Guerra, a campanha atende a um antigo anseio das cooperativas, que foi, inclusive, pauta de sua plataforma eleitoral.
“Estamos há mais de um ano buscando o apoio financeiro necessário junto à OCB Nacional para esta divulgação. É um motivo de satisfação podermos finalmente dar este retorno às nossas cooperativas, na expectativa de que possam ser mais conhecidas e respeitadas pela sociedade”, declarou Guerra.
(Fonte: OCB/RJ)
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São Paulo
O preço médio pago pelo leite aos produtores brasileiros em 2010 aumentou 6% ante 2009, com custos médios de produção 0,2% mais altos em todo o ano. Em janeiro deste ano o preço pago pelo leite aos produtores teve aumento de 1,2%, em média, ante dezembro de 2010, e 22% mais alto do que os valores vistos em janeiro do ano passado, conforme levantamento mensal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Desde setembro do ano anterior, momento em que foram registrados os primeiros indicativos de recuperação dos valores pagos ao produtor de leite, o valor médio subiu 5,4% sem descontar a inflação.
Para Aline Ferro, pesquisadora do Cepea, esse aumento ajudou a recuperar as quedas ocorridas de maio a agosto. "Essa alta vista a partir de setembro de 2010 ajudou a amenizar a queda de 13% no preço pago ao produtor de maio a agosto, mesmo em período de entressafra", contou.
Apesar dos custos de produção do ano passado ficarem praticamente em linha com 2009, apenas no mês de dezembro foi registrado um incremento de aproximadamente 10% nos custos do produtor, principalmente por conta da alta de commodities como o farelo de soja e o milho, usados na alimentação dos gados de leite.
"Em média, os custos operacionais, não incluindo o Pro Labore, a manutenção de maquinários ou benfeitorias, ficaram praticamente nos mesmos níveis de 2009, com leve alta de 0,2%. Tivemos um primeiro semestre com custos abaixo dos vistos em 2009, principalmente porque farelo de soja e milho, que pesam mais no total de custos, estavam mais baixos", disse ela.
Com as altas dos preços dos insumos no segundo semestre, Aline comentou que os custos de produção do leite também aumentaram, entretanto os preços pagos ao produtor compensaram essa alta e geraram uma boa rentabilidade ao produtor.
"Ao mesmo tempo que os custos aumentaram, o preço do leite subiu em média 6% na média anual, então o ano passado foi um ano melhor para o produtor de leite, em comparação a 2009".
Já em relação ao preço médio pago pelo leite aos produtores em janeiro deste ano houve um leve aumento de 1,2% frente a dezembro de 2010, indo para R$ 0,72 por litro.
A expectativa de agentes do setor é de mercado firme, disse Aline. Para o pagamento de fevereiro - referente à produção entregue em janeiro -, 63% dos compradores entrevistados, que representam 74,2% do volume de leite da amostra, estimam preços estáveis.
A parcela de 22% dos representantes de laticínios e cooperativas - que respondem por 16% do volume da amostra - acredita em nova alta, enquanto 15% dos entrevistados - 10% do volume da amostra - esperam queda de preços.
No mercado spot (comercialização entre as empresas/cooperativas), o leite cru continua nos mesmos patamares, o que reitera a expectativa da maioria dos compradores sobre preços firmes aos produtores.
Estados
Entre todos os estados brasileiros o Rio Grande do Sul foi o que obteve a maior alta de preços em janeiro deste ano, com 4,6% frente a dezembro de 2010, fechando com uma média de R$ 0,68 por litro (valor bruto). Já Santa Catarina fechou com R$ 0,75 o litro, que representa alta de 1,9%.
No Paraná a alta foi de 1,1%, com R$ 0,75 por litro, e em São Paulo alta de 1,2% fechando a R$ 0,71/litro. Na Bahia, houve queda de 2,5%, com a média caindo para R$ 0,63 o litro. "A causa da queda do preço na Bahia foi o aumento da oferta de leite", disse Aline.
Daniel Popov
Veículo: DCI
Publicado em: 02/02/2011 - 09:48
Respeitando a proporcionalidade, tomaram posse, nesta terça-feira (1º), 54 senadores eleitos em outubro de 2010 para um mandato de oito anos, que termina em 31 de janeiro de 2019. Desses, 17 já eram senadores e foram reeleitos.
O juramento foi lido por Itamar Franco (PPS-MG), por ser, entre os eleitos, o senador mais velho.
Outros 27 senadores, eleitos em 2006 para um mandato que termina em 2015, compõem o quadro do Senado. A Casa tem 81 parlamentares, ou seja, três para cada uma das 27 unidades da federação.
A posse dos senadores foi realizada em reunião preparatória, presidida por José Sarney (PMDB-AP), que está no meio do mandato.
Sessão Legislativa - A primeira sessão do Congresso de 2011, quando ocorrerá a abertura oficial dos trabalhos legislativos, está marcada para as 16h desta quarta-feira (2).
Logo após a abertura da sessão legislativa, o presidente do Congresso, cargo ocupado pelo presidente do Senado, declara inaugurados os trabalhos do Congresso Nacional. Em seguida, anuncia a presença, na Casa, da presidente Dilma Rousseff, que deve trazer a mensagem e o plano de governo para este ano.
Em geral, o chefe da Casa Civil é o portador desses documentos, mas Dilma, a exemplo do que já fizeram os então presidentes José Sarney e Luiz Inácio Lula da Silva, preferiu trazê-los pessoalmente.
Os deputados federais eleitos para a 54ª legislatura (de 2011 a 2015) foram empossados hoje, às 10 horas, no Plenário Ulysses Guimarães.
O atual presidente da Câmara, Marco Maia, abriu os trabalhos e convocou os deputados com maior número de mandatos para ajudarem no andamento da sessão. Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Inocêncio Oliveira (PR-PE), Miro Teixeira (PDT-RJ) e Simão Sessim (PP-RJ), além da procuradora parlamentar feminina, deputada Janete Pietá (PT-SP), dirigirem os trabalhos até a eleição de uma nova Mesa Diretora.
Após a proclamação dos nomes dos deputados diplomados, os parlamentares fizeram o compromisso de posse, convocados por ordem alfabética, para que se comprometam um a um com o juramento.
Eleição
Logo após a posse, se iniciará a movimentação para a formação dos blocos parlamentares. A formação de blocos é que define a distribuição de cargos da Mesa Diretora e das presidências das comissões permanentes. Às 15 horas, com os blocos já definidos, haverá uma reunião de líderes para a escolha dos candidatos à eleição da Mesa Diretora, que se compõe do presidente, de dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes. A eleição está marcada para as 18 horas.
Frencoop - De acordo com um balanço geral feito pela Assessoria Parlamentar da OCB (Aspar), o quadro de integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), com os resultados das eleições 2010, é de 136 deputados e 11 senadores. No Congresso Nacional, a Frente teve em sua totalidade a permanência de 147 parlamentares. Enquanto a permanência geral no Congresso Nacional foi de 51,6%, no caso dos parlamentares integrantes da Frencoop, a permanência foi de 59,6%.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza, nesta quarta-feira, 2 de fevereiro, o 9º leilão para venda direta de estoques públicos de milho. A operação busca garantir o abastecimento interno e equilibrar os preços do grão em todo o país. Podem participar produtores e cooperativas de aves, de suínos e de pecuaristas de leite, indústrias de ração animal e de alimentação humana.
Com o leilão, a Conab vai negociar cerca de 390 mil toneladas de milho. Conforme os avisos divulgados, os grãos escoados são dos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná. As sacas são de 60 kg e, como se trata de venda direta, a Companhia irá divulgar os preços durante o leilão, de acordo com a demanda.
Essa é a 9ª operação de venda direta dos estoques públicos do grão desde o início da safra 2010/2011 de milho. Até agora, foram comercializados cerca de 1,43 milhão de toneladas. “Essa modalidade de leilão é importante também para suprir a carência do mercado de insumo para fabricação de ração animal e da indústria de alimentos”, informa o coordenador-geral de Cereais e Culturais Anuais do Ministério da Agricultura, Silvio Farnese.
Segundo o coordenador, o governo mantém em torno de 4,5 milhões de toneladas de milho em seus estoques, principalmente nos estados de Mato Grosso, Goiás e Paraná.
(Fonte: Mapa)
"O aumento do custo, em dólares, para os produtores agrícolas brasileiros, impõe um limite à expansão da oferta de alimentos no país, ajuda a sustentar a alta mundial de preços e já anima grandes empresas a buscarem novas áreas de expansão do plantio, como a África", afirmou o presidente mundial da Bunge, Alberto Weisser.
Em debate informal, no Fórum Econômico Mundial, lembrou que o preço, em dólar, da soja cresceu, em 10 anos, cerca de 100%, enquanto o salário mínimo aumentou quase 500% o que, ao mesmo tempo, leva ao aumento do consumo interno e desestimula a ampliação das exportações, acredita ele.
A alta de preços, revoltas populares impulsionadas por escassez de alimentos e sugestões como a do presidente da França, Nicolas Sarkozy, de criação de estoques reguladores globais para o setor agrícola, foram um dos grandes pontos de debate no Fórum Econômico Mundial deste ano, encerrado ontem nos Alpes suíços.
"O mercado produz 10 milhões de toneladas de soja adicionais a cada ano, mas a demanda aumenta em 30 milhões", disse Weisser. "Por isso o aumento na produção de países como o Brasil é fundamental".
O executivo conversou sobre esses dados com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em almoço do Fórum, de que participaram na sexta-feira. Estimulado por Tombini, divulgou aos outros integrantes do almoço, sua tese de que o aumento do custo em dólares da produção brasileira criou um patamar, acima do preço histórico de commodities como soja e açúcar, que funciona como freio ao aumento da produção.
"Para se animar a expandir produção, o produtor no Brasil precisa que a cotação da soja esteja acima de US$ 9 o bushel; e o de açúcar, que a libra-peso esteja em torno de US$ 0,18", calculou Weisser.
Antes da escalada de preços, o bushel da soja chegou a US$ 6, e a libra-peso do açúcar caiu a US$ 0,09, lembrou o presidente de uma das três maiores companhias do setor. "Hoje, com a soja a US$ 14 por bushel e a libra-peso do açúcar a US$ 0,30, o produtor brasileiro está com a cabeça enfiada na terra", disse Weisser, ao Valor. "Não se sabe o que farão, se o preço cair".
Weisser comentou que a situação brasileira já faz a própria Bunge estudar áreas onde, hoje, a logística não torna atraentes os investimentos, como a África. Se, por um lado, esse movimento tem o efeito positivo de estimular a produção em áreas hoje pouco desenvolvidas, os produtores brasileiros podem se ver sem condições de lidar com a entrada de novos concorrentes no mercado.
A rápida chegada da nova concorrência é um movimento previsível, como aconteceu nos anos 80, quando a invasão do Afeganistão pela Rússia levou os EUA a decretarem embargo nas exportações de grãos e o Japão, temeroso do uso dos alimentos como arma política, investiu para desenvolver o plantio de soja no Cerrado brasileiro.
Adotando o tom de confiança nas autoridades brasileiras que foi uma constante em Davos - apesar dos alertas de economistas para a necessidade de controle nas contas públicas -,Weisser disse acreditar que "a presidente Dilma (Rousseff) sabe o que fazer, está atenta à questão".
Preço dos alimentos
O aumento no preço dos alimentos foi um dos principais tópicos das discussões dispersas por painéis de especialistas, almoços e conversas informais no encontro em Davos. Já em um dos primeiros painéis do fórum, o economista Nouriel Roubini alertou para a instabilidade política causada pela alta nos alimentos, demonstrada por crescente agitação política na África. "É algo que pode realmente derrubar regimes, como vimos no Oriente Médio", disse.
Inflação
O temor da inflação provocada pelos preços agrícolas deu fôlego à campanha por mecanismos regulatórios no mercado de commodities, que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, vem fazendo como presidente do G20, o grupo das economias mais influentes no mundo - uma campanha que o governo brasileira teme ser pretexto para justificar a política de subsídios agrícolas europeia. Sarkozy, em sua aparição no fórum, neste ano, assumiu a frente da campanha contra a especulação com commodities, que acusou de alimentar a escassez de alimentos e ser alimentada por ela.
Fundos especulativos
Empresários e banqueiros que participaram do encontro de parte da elite mundial no refúgio suíço de Davos atribuem papel relativamente pequeno aos fundos especulativos, na alta dos preços mundiais de commodities, porém. "É uma questão de oferta e demanda, inclusive de estoques em governos preocupados em assegurar abastecimento", disse o presidente do grupo dinamarquês de transporte marítimo AP Moller Maesk, Nils Andersen.
(Fonte: Valor Econômico)
As regiões serranas do Rio de Janeiro afetadas recentemente pelas fortes chuvas ainda vivem uma situação difícil. São milhares de pessoas precisando da ajuda vinda de todos os cantos do Brasil.
A cidade de Concórdia (SC) se mostrou solidária e, através de uma parceria entre a Prefeitura Municipal, a Cooperativa de Transporte de Cargas do Estado de Santa Catarina (Coopercarga) e o Sindicato das Empresas de transporte de Cargas do Oeste e Meio Oeste Catarinense (SETCOM), realizou uma campanha para arrecadar donativos às vítimas que perderam tudo no desastre.
A campanha encerrou hoje. Foram arrecadados mais de cinco toneladas de mantimentos, entre alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza, água, fraldas e colchões.
As doações foram carregadas hoje em um caminhão da Coopercarga, que em parceria com o SETCOM, fará o transporte até a cidade de Teresópolis (RJ) - uma das cidades atingidas pelas enchentes.
A entrega será realizada junto à Cruz Vermelha do município, que organizará a distribuição aos moradores. Além do transporte dos produtos, a Coopercarga também contribuiu com a campanha municipal, realizando um trabalho interno entre os colaboradores da matriz, que auxiliaram doando produtos.
(Fonte: Coopercarga)
Levar novas tecnologias ao campo para mantê-lo atualizado não é uma tarefa simples. Afinal, a cada ano chega ao mercado uma profusãode novidades que podem significar o próximoo futuro dos agricultores em seus negócios. Mas o grande desafio não é só desenvolver novos conhecimentos, mas també fazer com que os produtores os coloquem em prática.
É aí que entram os Dias de Campo, verdadeiras vitrines tecnológicas, como o que a Cocamar promove nesta quarta e quinta-feira, (2 e 3/2), em sua nova Unidade de Difusão de Tecnologia (UDT) em Floresta, ao lado da PR-317, que liga Maringà a Campo Mourão.
No final de 2009, a cooperativa investiu na compra de 15 alqueires para ampliar o seu principal espaço demonstrativo, que em 2010 foi usado pela última vez, após muitos anos, situada próxima o ao Aeroporto Regional de Maringá.
Nos dois dias, a programação se estende das 9 às 17h, com a participação reservada a associados convidados, cuja visita é previamente agendada pelas unidades. A proposta é fazer com que o aproveitamento seja o melhor possível.
Parceiros
Cinquenta parceiros participam juntamente com a Cocamar de demonstrações diversas no Dia de Campo de Verão, com o objetivo de orientar o produtor de soja e milho a produzir mais e melhor. Há uma série de tecnologias direcionadas a esses cultivos, entre elas variedades mais produtivas, além de práticas para potencializar os resultados da lavoura.
O engenheiro agrônomo Mário Ricardo Pinto Mendes, da UDT, relaciona 36 empresas de defensivos, sementes, fertilizantes, corretivos e outros produtos, e 14 de máquinas, pneus e lubrificantes. Os visitantes poderão avaliar 58 cultivares de soja (das quais 54 transgênicas e 4 convencionais) plantadas em épocas diferentes, e 64 híbridos de milho (46 transgênicos e 18 convencionais). Segundo ele, uma dinâmica de máquinas, com pulverizadores, estarão entre as novidades.
(Fonte: Cocamar)
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Mônica Scaramuzzo | De São Paulo
A Rumo Logística, braço do grupo Cosan para o transporte açúcar e grãos, fechou acordo a Coopercitrus, uma das mais tradicionais cooperativas de São Paulo, para a formação de uma nova empresa que vai explorar o terminal da Coopercitrus em Barretos (SP). Essa nova companhia pretende reativar a linha férrea, que passa ao lado desse terminal, afirmou ao Valor Júlio Fontana, presidente da Rumo.
A nova empresa - TB S.A (Terminal de Barretos) - terá 50% de participação de cada uma no negócio. O contrato prevê também que a TB tenha opção de compra desse terminal nos próximos anos.
A Rumo oferecerá sua estrutura para o transporte ferroviário de açúcar do terminal até o porto de Santos. Já a Coopercitrus vai disponibilizar a estrutura do seu terminal de cargas, que conta com uma capacidade estática para armazenagem de 130 mil toneladas de açúcar ou grãos.
"Essa região é estratégica para a Rumo, uma vez que está próxima de grandes usinas produtoras de açúcar de Ribeirão Preto [o principal polo produtor de São Paulo]", disse Fontana. O município de Barretos conta com uma área cultivada de cerca de 65 mil hectares de cana, além de um grande potencial de crescimento na cultura de grãos.
Com esse acordo, a Rumo passa a controlar cinco terminais no Estado - Sumaré, Jaú, Pradópolis, Barretos e Tirapina, que está em construção. "Estudamos terminais fora de São Paulo, mas, neste momento, estamos priorizando o Estado", disse. A expectativa é de que a Rumo incorpore outros três terminais nos próximos meses.
O terminal de Barretos está pronto para operar com dois produtos simultaneamente, uma vez que possui estruturas segregadas de recebimento e expedição, ambas com os modais rodoviário e ferroviário. A atual estrutura permite operação ferroviária, com carregamentos diários de trens com até 85 vagões e capacidade de movimentação mensal de produto que pode atingir 200 mil toneladas.
Considerando as atuais instalações, incluindo esse novo acordo, a Rumo aumentará sua capacidade de transporte para 1 milhão de toneladas de produtos, entre açúcar e grãos. "Em três anos, pretendemos dobrar esse volume", afirmou Fontana.
No mês passado, a Rumo fechou contrato de longo prazo (dez anos) com a usina São Martinho, de Pradópolis (SP), que prevê serviços em armazenagem, transbordo e transporte de açúcar entre as duas empresas. Pelo contrato firmado, a São Martinho vai investir R$ 30 milhões para a construção em sua usina de Pradópolis de um armazém com capacidade para 60 mil toneladas de açúcar, além da modernização do ramal ferroviário de acesso à fábrica, o que garantirá uma capacidade de transbordo para a ferrovia de até 2 milhões de toneladas de açúcar por ano - dos quais até 650 mil toneladas são produzidas pela própria usina.
As instalações da Rumo em Santos contam com uma capacidade de embarque anual de mais de 11 milhões de toneladas. A expectativa é de que o escoamento da Rumo atinja cerca de 7 milhões de toneladas este ano.
Em julho do ano passado, a Rumo ganhou dois sócios de peso - os fundos de investimento Gávea e Texas Pacific Group (TPG), que se associaram à companhia. Os dois investidores fizeram, juntos, aporte de R$ 400 milhões, ficando cada um, com 12,5% do negócio (25% no total). A Cosan mantém os 75% restantes.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 01/02/2011 - 10:14