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Sistema OCB prestigia lançamento da AgroBrasil+Sustentável
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Sistema OCB prestigia lançamento da AgroBrasil+Sustentável

Ferramenta do Mapa fortalece práticas responsáveis e abre portas para mercados exigentes

 

O Sistema OCB prestigiou, nesta quinta-feira (19), o lançamento da plataforma AgroBrasil+Sustentável, na sede do Ministério da Agricultura (Mapa) em Brasília. A nova ferramenta digital tem como objetivo disponibilizar a emissão de relatório e certificado de qualificação sociambiental dos produtos agropecuários brasileiros por meio de uma plataforma governamental sem custos para o produtor. Com a emissão da certificação, o produtor terá garantido um desconte de 0,5% na taxa de juros no crédito rural oficial.

“Estamos integrando informações de bancos de dados e institucionais de modo organizado, rastreável e confiável sobre a produção agropecuária sustentável no Brasil. É uma iniciativa que reforça nosso compromisso com a segurança alimentar e as práticas responsáveis, sendo um grande modelo de cooperação global”, declarou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, durante a cerimônia. Ele está afastado do cargo para a votação do pacote fiscal do governo no Senado, mas acompanhou o lançamento para destacar a importância da iniciativa.

Ainda segundo ele, a plataforma tem como premissa o atendimento das exigências do mercado europeu, com a Lei Antidesmatamento da União Europeia. A legislação deve proibir a importação de commodities agrícolas provenientes de áreas desmatadas ilegalmente. Fávaro também destacou que o Brasil tem compromisso histórico com as práticas sustentáveis e a preservação ambiental e citou política públicas reconhecidas internacionalmente como o Plano ABC+ e o Código Florestal.

A plataforma AgroBrasil+Sustentável foi elaborada pelo Mapa em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). São três diferentes módulos disponíveis no painel de administração da plataforma. As opções para inserção e busca de dados estão organizadas como caracterização e conformidade (quem, onde, o que, quando e quanto foi produzido); caracterização e sustentabilidade (como, com quais práticas sustentáveis e certificações foi produzido); e cadeias de custódia (padrões e especificidades da produção).

Entre as principais premissas de desenvolvimento da ferramenta estão a universalidade, integratividade, adaptabilidade e flexibilidade. De acordo com o Mapa, ela poderá ser utilizada diretamente pelo produtor ou alguém autorizado; empresas terceirizadas responsáveis pela cadeia de custódia e outros serviços; operadores; e comercializadores.

Para Pedro Corrêa Neto, secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), do ministério, a plataforma representa mais um instrumento de soberania para o Brasil. “Com ela, teremos uma condição mais forte, mais robusta, mais vigorosa, de chegar em mercados exigentes e também ter um instrumento de defesa e negociação frente a mecanismos que às vezes transcendem as questões legais. Trata-se de um instrumento inequívoco de comprovação da nossa qualificação e compliance na produção agropecuária”, declarou.


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Câmara aprova texto final do Programa de Transição Energética
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Câmara aprova texto final do Programa de Transição Energética

Novas regras para investimento em tecnologias limpas segue para sanção presidencial

 

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (18), o texto final do  Projeto de Lei (PL) 327/2021, que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), nos termos do parecer apresentado pela relatora da matéria, a deputada Marussa Boldrin (GO), membro da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). A proposta incentiva projetos de obras de infraestrutura, expansão ou implantação de parques de produção energética de matriz sustentável, pesquisa tecnológica ou de desenvolvimento de inovação tecnológica que proporcionem benefícios socioambientais ou diminuam os impactos sobre o meio ambiente.

Segundo Marussa, o Brasil tem grande potencial para a expansão da produção de energia limpa e sustentável. “O que precisamos é de políticas públicas que desburocratizem e ofereçam subsídios para que empreendedores e empresários nacionais possam investir no país. Com esse projeto, teremos a oportunidade de colocar o Brasil no lugar de destaque que ele deve ocupar. Já somos referência em energias sustentáveis, como a eólica e a fotovoltaica, e podemos muito mais”, afirmou.

Para o cooperativismo, a medida é importante porque permitirá o uso de créditos tributários e precatórios de pessoas jurídicas como garantias para financiamentos de projetos de transição energética, o que facilita o acesso a recursos com taxas de juros mais atrativas. “O Paten trará benefícios significativos para as cooperativas. A transição energética é uma das maiores agendas do século, e esse programa posiciona o cooperativismo na linha de frente. Ele promove inovação e cria oportunidades para que as cooperativas contribuam ativamente para um futuro mais sustentável”, considerou a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, ao comemorar a aprovação do texto final.

Ela ressaltou ainda que a medida fortalece o compromisso do cooperativismo com o desenvolvimento socioambiental. “É uma ferramenta que permite o investimento em soluções que beneficiam comunidades e promovem a eficiência energética. Isso está alinhado com os valores cooperativistas e com o propósito de transformar realidades por meio da união e do trabalho coletivo”, completou.

Autor de um dos projetos apensados, o deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frencoop, destacou que o objetivo é impulsionar o desenvolvimento sustentável no país, especialmente por meio de projetos que promovam a transição energética e a inovação tecnológica. “Entre as principais áreas de incentivo estão a expansão de fontes renováveis como energia solar, eólica e biomassa, além do desenvolvimento de combustíveis renováveis e da substituição de matrizes energéticas fósseis por alternativas limpas”, explicou.  

Para o parlamentar, a aprovação do projeto chega em um momento importante, em que o Brasil busca consolidar seu papel como líder global em sustentabilidade. “O Paten não é apenas sobre energia limpa, mas sobre construir um futuro no qual inovação, eficiência e responsabilidade ambiental andam de mãos dadas. O objetivo é criar um ambiente que favoreça o investimento em tecnologias de ponta”, acrescentou.

Ele também reforçou que o programa atende às necessidades de um cenário econômico em transformação, onde a competitividade depende cada vez mais da capacidade de adotar práticas sustentáveis. “Não há país desenvolvido sem uma matriz energética eficiente, e essa iniciativa é uma peça-chave para alcançarmos essa eficiência”, acrescentou.

Além de fomentar a pesquisa e a inovação tecnológica, o Paten prevê a criação do Fundo de Garantias para o Desenvolvimento Sustentável (Fundo Verde), que será um dos principais mecanismos de financiamento. O fundo será essencial para alavancar projetos que buscam mitigar impactos ambientais e promover benefícios socioeconômicos.



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Participação do coop no mercado de seguros é aprovada no Senado
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Participação do coop no mercado de seguros é aprovada no Senado

Medida representa mais uma conquista histórica para o movimento e segue para sanção presidencial

 

Senadores Rodrigo Pacheto e Weverton durante votação em Plenário. Foto: Jefferson Rudy/Agência SenadoSenadores Rodrigo Pacheto e Weverton durante votação em Plenário. Foto: Jefferson Rudy/Agência SenadoO Plenário do Senado Federal aprovou, nesta terça-feria (17), o Projeto de Lei Complementar (PLP) 143/2024, que abre caminho para a ampliação da atuação das cooperativas no mercado de seguros. A medida faz parte da Agenda Institucional do Cooperativismo e representa mais uma conquista histórica para o cooperativismo brasileiro, possibilitando que as cooperativas operem em todos os ramos de seguros privados, exceto capitalização aberta e repartição de capitais de cobertura. Essa mudança visa democratizar o acesso a seguros, tornando o mercado mais acessível e competitivo, com foco nas especificidades e na segurança jurídica do modelo cooperativista.

Com a aprovação no Senado, o texto segue agora para sanção presidencial. Após sancionado, as cooperativas terão um prazo de 180 dias para se adequarem às novas exigências legais. Essa transição será acompanhada pelo Sistema OCB, que seguirá apoiando suas associadas na implementação das mudanças previstas. Para o presidente da entidade, Márcio Lopes de Freitas, a medida representa um passo decisivo para consolidar o cooperativismo como uma força transformadora no mercado de seguros. “As cooperativas têm uma vocação natural para atuar com responsabilidade e inclusão. Este projeto reforça essa capacidade, permitindo que o cooperativismo contribua ainda mais para a proteção e o bem-estar da sociedade brasileira. É um avanço que reflete a maturidade do setor e a força do diálogo entre as entidades e o poder público”, declarou.

O projeto foi construído após mais de oito anos de debates envolvendo o Sistema OCB, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o Ministério da Fazenda e entidades como a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e a Força Associativa Nacional (FAN). Entre os principais pontos do texto, destacam-se a possibilidade de operação com resseguro e cosseguro, a estruturação em cooperativas singulares, centrais e confederações, além da proporcionalidade na regulação, considerando o porte e os riscos das instituições.

O apoio de entidades representativas do setor foi consolidado em um manifesto conjunto, destacando a relevância do projeto para o mercado de seguros no Brasil e a força do diálogo realizado em conjunto com órgãos do governo, setor privado e lideranças parlamentares. Segundo o manifesto, o texto aprovado promove segurança jurídica, inclusão e inovação, ampliando o acesso a seguros para milhões de brasileiros. Além disso, o manifesto ressalta que a regulamentação proposta impulsionará o crescimento sustentável do setor, ao garantir uma regulação proporcional e respeitar as especificidades das cooperativas.

Relator da matéria na Câmara dos Deputados, o deputado Vinicius Carvalho (SP) destacou a importância da medida para o fortalecimento do setor e sua convergência com o modelo cooperativo. “A medida estabelece um regime jurídico inclusivo e, ao mesmo tempo, consistente para o Sistema Nacional de Seguros Privados. Criamos condições para que as cooperativas e associações de proteção veicular e de benefícios mútuos possam dispor de maior segurança jurídica para sua atuação”, afirmou o parlamentar, que trabalhou intensamente na construção do texto aprovado na Câmara.

O deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), comemorou a conquista. "As cooperativas de seguros são uma realidade no mundo todo e, aqui no Brasil, têm potencial e um cenário produtivo para crescer no agro e outros setores de atividades. Elas chegam para ampliar a concorrência, a oferta e as possibilidades para que o setor produtivo possa atuar com mais tranquilidade", enfatizou.

No Senado, a relatoria ficou a cargo do senador Weverton (MA), que também enfatizou o impacto transformador do projeto para o setor de seguros e para a economia brasileira como um todo. “Estamos aprovando uma medida que fortalece as cooperativas, mas também amplia o mercado de seguros, levando proteção a milhões de brasileiros que hoje não conseguem acessar esse tipo de serviço. É um projeto que equilibra inovação, inclusão e responsabilidade, promovendo um avanço necessário para o país”, ressaltou.

 

Cenário

As cooperativas seguradoras e as mútuas (entendidas como sociedades que prestam serviços de seguros de vida e não vida, regimes de segurança social complementar e serviços de pequeno valor de natureza social) são uma realidade em todo o mundo. A Federação Internacional de Cooperativas e Seguros Mútuos (ICMIF) é a principal entidade que representa esse setor, reunindo mais de 200 organizações de 60 países ao redor do mundo.

Juntas, essas organizações alcançaram, em 2023, mais de US$ 236 bilhões em receita de prêmios, enquanto seus ativos totais somavam US$ 1,7 trilhões. São cerca de 300 milhões de pessoas atendidas por essas entidades, que geram mais de 230 mil empregos diretos. Com esses números, as cooperativas representam quase 30% do mercado de seguros em todo o mundo.

No Brasil, a participação das cooperativas no mercado de seguros é restrita aos ramos de seguros agrícolas, de saúde e de acidentes de trabalho (parágrafo único, art. 24, Decreto-Lei 73/1966). Os dados gerais do setor no país revelam um grande potencial de crescimento: entre janeiro e agosto, a arrecadação total foi de R$ 288,06 bilhões, o que representa um aumento de 13,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Durante esse período, o setor retornou R$ 161,0 bilhões em indenizações, benefícios, resgates e sorteios, o que corresponde a um crescimento de 5,82%.

 

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Reforma Tributária: coop celebra consolidação de vitória histórica
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Reforma Tributária: coop celebra consolidação de vitória histórica

Texto final foi aprovado pela Câmara dos Deputados e contempla pleitos do movimento

 

 Reforma Tributária: coop celebra consolidação de vitória históricaO Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (17), a versão final do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que regulamenta a Reforma Tributária para o consumo. O momento é de celebração para o cooperativismo. O texto consolida uma das maiores conquistas da história do movimento no Brasil, com a definição do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo e a inclusão de dispositivos que asseguram sua competitividade e fortalecimento. O texto segue agora para a sanção presidencial.

“Conseguimos garantir o respeito às especificidades e reafirmar o papel crucial do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do Brasil nesse novo normativo tributário do país. Temos assegurada, agora, a segurança jurídica necessária para que nossas cooperativas operem de forma eficiente, com cada vez mais qualidade e resultados positivos. Agradecemos imensamente o apoio dos parlamentares da nossa Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) nesse processo. O apoio deles foi imperativo para chegarmos até aqui”, comemorou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Para a superintendente Tania Zanella, a união e o trabalho coletivo fizeram a diferença. “Essa conquista é resultado de uma jornada intensa, iniciada com uma proposta que não contemplava o nosso modelo específico de fazer negócios e ameaçava a sustentabilidade do cooperativismo no Brasil. Com muito diálogo, união e persistência conseguimos construir pontes e negociar cada pleito do movimento de forma positiva e assertiva. Se hoje podemos comemorar essa vitória histórica é porque juntos provamos, uma vez mais, que somos mais fortes. Só podemos agradecer a todos os envolvidos e reafirmar que o fortalecimento do cooperativismo representa também o fortalecimento do Brasil”, declarou.

Inúmeras rodadas de debates e negociações com líderes partidários, parlamentares, autoridades do Poder Executivo e entidades representativas do setor produtivo foram necessárias durante a análise do projeto de regulamentação da Reforma Tributária nas duas Casas Legislativas para garantir as conquistas do cooperativismo no texto final. A mobilização do movimento foi coordenada pelo Sistema OCB com o apoio das Organizações Estaduais (OCEs) e de cooperativas de todo o país. “Foi um trabalho sem precedentes e que, com certeza, resultou em importantes frentes de aproximação e diálogo com todos os atores envolvidos”, acrescentou Tania.

Os pleitos atendidos incluem a dedução integral dos custos com repasses de honorários aos cooperados de operadoras de planos de saúde; a definição de hipóteses de redução de alíquota nas operações entre cooperativa e cooperado; a preservação da não cumulatividade entre singulares e centrais; a não incidência tributária sobre o beneficiamento realizado pela cooperativa; a menção expressa de não incidência tributária nos repasses aos cooperados em cooperativas prestadoras de serviços; a possibilidade de aplicação cumulativa do regime das cooperativas com regimes diferenciados e específicos de cada setor; a não incidência tributária de juros e remuneração pagas ao capital por cooperativas; e a possibilidade de diferimento na aquisição de insumos do produtor rural por cooperativas..

Diversos parlamentares foram fundamentais na defesa das demandas do coop ao longo de todas as etapas da tramitação da regulamentação da Reforma. Entre eles, destacam-se os deputados Arnaldo Jardim (SP), Pedro Lupion (PR), Sérgio Souza (PR), Marussa Boldrin (GO), Vitor Lippi (SP), Reginaldo Lopes (MG), Aguinaldo Ribeiro (PB) e Arthur Lira (AL); assim como os senadores Eduardo Braga (AM), Flávio Arns (PR), Zequinha Marinho (PA), Vanderlan Cardoso (GO), Luís Carlos Heinze (RS), Esperidião Amin (SC) e Renan Calheiros (AL). Eles foram responsáveis pela apresentação das emendas necessárias para assegurar as conquistas alcançadas pelo movimento e também pelas negociações voltadas à aprovação de cada uma.

O deputado Arnaldo Jardim, presidente da Frencoop, falou em nome dos parlamentares do colegiado. “É uma alegria poder comemorar os resultados positivos do cooperativismo na regulamentação da Reforma Tributária. Fizemos a defesa do movimento em todas as etapas do processo. Reconhecer o ato cooperativo é compreender a profundidade dessa forma de organização que gera prosperidade, distribui oportunidades e cria renda de forma mais igualitária. Em nome da Frencoop quero saudar todos os parlamentares envolvidos, uma vez que fizemos aquilo que nos orgulha: a defesa de uma forma de produzir e de consumir que é uma referência e um sinal para o futuro”, salientou.

 

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Preservação histórica do coop é pauta de reunião com diretor-geral da ACI 
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Preservação histórica do coop é pauta de reunião com diretor-geral da ACI 

Iniciativa liderada pelo Sistema OCB busca valorizar a trajetória e a representatividade do movimento

 

Jeroen Douglas, Márcio Lopes de Freitas e José Alves de Souza NetoJeroen Douglas, Márcio Lopes de Freitas e José Alves de Souza NetoO Sistema OCB recebeu, na terça-feira (10), a visita de Jeroen Douglas, diretor-geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), para tratar de agendas bilaterais voltadas ao fortalecimento do cooperativismo no âmbito global. As reuniões contaram com a participação de lideranças do Sistema OCB e da ACI Américas, que abordaram dois temas centrais: os primeiros passos do Grupo de Trabalho Cooperativas e o Patrimônio Histórico e Cultural, e a atuação do cooperativismo brasileiro no Conselho da ACI.

Para Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, as agendas reforçaram o compromisso da entidade em promover o cooperativismo como uma força motriz para o desenvolvimento econômico, social e cultural. “A criação do GT, por exemplo, demonstra o protagonismo do Brasil em pautas que conectam o legado histórico do cooperativismo às demandas contemporâneas de preservação e sustentabilidade”, disse. 

Durante a manhã, aconteceu o encontro inicial do GT, proposto pelo Sistema OCB e aprovado pelo conselho da ACI em setembro deste ano. O objetivo do grupo é consolidar o cooperativismo como um patrimônio histórico e cultural da humanidade, com foco na preservação de espaços físicos, monumentos e locais históricos relevantes para o movimento cooperativista.

A reunião serviu como um pontapé para os trabalhos, com a definição de um cronograma de ações para 2025 e a elaboração de uma lista preliminar de membros. O GT será conduzido no âmbito global da ACI, com ramificações regionais.

Ainda segundo o presidente Márcio, o cooperativismo é parte essencial da história da humanidade. “Precisamos garantir que esse legado seja reconhecido e preservado em nível global. Iniciativas como essa fortalecem nosso movimento e destacam a importância das cooperativas na construção de um futuro mais justo e inclusivo", afirmou.

Jeroen também enfatizou a importância da iniciativa. “O reconhecimento do cooperativismo como patrimônio histórico e cultural da humanidade é um passo fundamental para reforçar sua relevância global. Com esse novo Grupo de Trabalho pretendemos conectar a história e os valores cooperativistas às futuras gerações, promover a preservação e, também, a valorização de sua contribuição para o desenvolvimento social e econômico”, declarou Jeroen.  

No período da tarde, Jeroen se reuniu com o presidente Márcio e José Alves de Souza Neto, presidente da ACI Américas para tratar da atuação no Conselho de Administração da ACI. Ambos os líderes brasileiros ocupam, agora, assentos no Conselho de Administração da organização, e pretendem reforçar a representação brasileira nos espaços decisórios da entidade. 

O encontro abordou questões administrativas e executivas relacionadas ao Conselho, o que representa uma oportunidade significativa para ampliar a visibilidade das demandas regionais e fortalecer a voz das cooperativas brasileiras na agenda global do cooperativismo.

Participaram da reunião no período da manhã o presidente Márcio; Jeroen Douglas, José Alves de Souza Neto; Tiago Luiz Schmidt, presidente da Sicredi Pioneira; Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB; Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB; João Penna, analista de Relações Governamentais; e Enzo Ramos, trainee de Relações Internacionais. O grupo também discutiu estratégias de mobilização e parcerias para fortalecer a pauta internacionalmente.

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Sistema OCB alinha medidas para transporte cooperativo

Sistema OCB alinha medidas para transporte cooperativo

Reunião com a ANTT abordou ações estratégias para minimizar problemas na comunicação de multas

Sistema OCB alinha medidas para transporte cooperativoO Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (12), de reunião estratégica com a Gerência de Autos de Infração da Agência Nacional de Transportes Terrestres (Geralt - ANTT) para discutir os desafios enfrentados por cooperativas de transporte em relação às multas e autos de infração. O encontro abordou gargalos importantes, como problemas na comunicação  do autos de infração com os transportadores, que tem levado resultado em problemas graves como inscrições na dívida ativa e restrições no Serasa.

A reunião contou com a participação de Carla Rosa, Fernando Santos e Alexandre Magro, coordenadores da Geralt;  Evaldo Matos, coordenador nacional do Ramo Transporte, e Tiago Barros, analista técnico da Gerência de Relações Institucionais, do Sistema OCB; José Thomé Júnior, gerente de Logística da Rodocoop (PR); e João Gogola Neto, gerente de desenvolvimento cooperativo no Sescoop/PR.

Segundo os representantes das cooperativas, a origem dos problemas está, em grande parte, no não recebimento das notificações, o que impede o transportador de utilizar o prazo para defesa administrativa ou até mesmo para efetuar o pagamento em tempo hábil. Eles consideraram que, embora a ANTT afirme que as notificações são feitas de acordo com a legislação vigente, como a Lei 9.784/99 e a Resolução 5.083/16, foi reconhecido que o processo, atualmente analógico, apresenta limitações. “A sistemática utilizada hoje depende de ferramentas tradicionais, como o envio de notificações via Correios, o que pode gerar inconsistências e dificuldades para o transportador acompanhar e resolver as questões dentro do prazo estabelecido”, afirmou Tiago Barros.

Como resultado prático da reunião, foi estabelecido um canal direto de comunicação entre o Sistema OCB e a Geralt, a partir de uma proposta de que os estados e cooperativas façam o mapeamento dos problemas enfrentados e encaminhem os casos para análise individualizada pela ANTT. Para Evaldo Matos, esse mapeamento é essencial para diagnosticar e tratar os casos de forma assertiva. “O objetivo é criar soluções que, ao menos, amenizem as dificuldades relatadas pelas cooperativas”, destacou.

Além disso, a ANTT reconheceu os desafios de digitalizar os processos e modernizar os sistemas de notificação e acompanhamento de infrações. Apesar das limitações, a agência reafirmou seu compromisso em colaborar com o Sistema OCB para atender às demandas do setor. “Estamos cientes das dificuldades e sabemos que a digitalização trará um avanço significativo, mas pedimos paciência enquanto trabalhamos para viabilizar esse processo”, pontuaram os representantes da agência.

 

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Frencoop celebra avanços históricos para o cooperativismo no Senado

Frencoop celebra avanços históricos para o cooperativismo no Senado

A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) comemorou as importantes conquistas obtidas na regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/2024), aprovada pelo Senado nesta quinta-feira (12).

Em nota assinada pelo deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente do colegiado, é destacado o trabalho coletivo dos parlamentares que defendem o movimento. “Por meio de uma articulação estratégica junto ao Sistema OCB, suas Organizações Estaduais e cooperativas de todo o Brasil, a Frencoop garantiu avanços fundamentais para o cooperativismo brasileiro”.

A nota também salienta que os resultados reafirmam o papel essencial das cooperativas no desenvolvimento do Brasil. “As vitórias incluem a preservação dos avanços alcançados na Câmara dos Deputados e a incorporação de novos aprimoramentos no texto aprovado pelo Senado, consolidando um modelo tributário mais justo para o cooperativismo”.

Confira a íntegra aqui.

 

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Sanção da Lei do Mercado de Carbono incentiva cooperativas agro
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Sanção da Lei do Mercado de Carbono incentiva cooperativas agro

Regulação assegura segurança jurídica e incentiva crédito de emissões em áreas rurais

 

A Lei 15.042/24, que regulamenta o mercado de carbono no Brasil e institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE),  foi sancionada nesta quinta-feira (12). A medida preza por avanços em direção a uma economia de baixo carbono, ao mesmo tempo em que cria oportunidades para setores produtivos, como o cooperativismo. O sistema funcionará como uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e incentivar práticas sustentáveis.

A nova Lei estabelece limites de emissões para diversos setores da economia e permite a negociação de créditos de carbono por meio das Cotas Brasileiras de Emissão (CBE) e dos Certificados de Redução ou Remoção Verificada de Emissões (CRVE). Cada cota ou certificado corresponde a 1 tCO2e (tonelada de dióxido de carbono equivalente). As empresas ou estados que superarem as metas de redução de emissões serão bonificados, enquanto aqueles que não cumprirem estarão sujeitos a penalidades severas, que incluem multas de até 3% do faturamento bruto do ano anterior, podendo chegar a 4% em caso de reincidência.

 

Representação

Durante a tramitação do projeto no Congresso Nacional, o Sistema OCB desempenhou papel fundamental nas negociações, em busca de defender as especificidades do cooperativismo e garantir que ele fosse contemplado na legislação. Entre as principais conquistas estão a exclusão da produção agropecuária primária da regulação direta, a criação de alternativas para cooperativas agroindustriais e a segurança jurídica para produtores no mercado voluntário.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a sanção da Lei é um marco histórico para o Brasil e para o cooperativismo. “Conseguimos construir uma proposta equilibrada, que incentiva práticas sustentáveis e permite às cooperativas e produtores rurais serem protagonistas no mercado de carbono, sem perder de vista a segurança jurídica e a viabilidade econômica. É um avanço estratégico rumo a um futuro justo para todos”, afirmou.

 

Debate

Um dos pontos mais da nova Lei foi a inclusão do setor agropecuário. O texto sancionado excluiu a produção agropecuária primária como atividade regulada, o que reduz a burocracia e os custos para os produtores brasileiros. O agronegócio, no entanto, não fica de fora do mercado de carbono. As atividades de recomposição e manutenção de Áreas de Preservação Permanente (APP), reservas legais e áreas de uso restrito serão elegíveis para geração de créditos no mercado voluntário. Essa alternativa contribui para que o setor participe na redução de emissões de gases de efeito estufa e seja recompensado financeiramente por isso.

Outro ponto importante é a possibilidade de cooperativas com agroindústrias utilizarem o balanço líquido de emissões para cumprir as obrigações ambientais, tendo em vista as remoções de carbono em áreas rurais. Isso cria um modelo mais justo e adequado à realidade das cooperativas agropecuárias.


Mercado regulado e voluntário

A regulação ainda traz definições importantes para os mercados regulado e voluntário. No primeiro, serão estabelecidos limites de emissão por setor e criadas as CBEs, que poderão ser negociadas entre empresas que ultrapassarem ou ficarem abaixo das metas.

Já no segundo, se destaca a garantia de que atividades de recomposição e manutenção de vegetação nativa, como reservas legais e APPs, possam gerar créditos de carbono. Além disso, foi assegurada a participação dos produtores rurais nos resultados financeiros de programas jurisdicionais promovidos pelo poder público, que garantem a segurança do direito de propriedade em projetos de crédito de carbono.


Implementação

A lei prevê que as definições detalhadas do sistema serão estabelecidas em até 12 meses, com possibilidade de prorrogação por mais 12 meses. Após essa etapa, o sistema levará alguns anos para ser plenamente implementado, com previsão de funcionamento completo até 2030. Até lá, cooperativas, empresas e setores impactados pela regulação precisarão se adaptar às novas regras.

Indústrias brasileiras estarão entre as principais atingidas pela regulação e quem descumprir as normas estará sujeito a multas que podem variar de R$ 50 mil a R$ 20 milhões para pessoas físicas, além de sanções mais rigorosas para empresas.


Solução 

O Sistema OCB conta com a Solução Neutralidade de Carbono, que é parte do Programa ESGCoop, para apoiar cooperativas na redução e neutralização das emissões de gases de efeito estufa (GEE), que se alinham às metas globais de descarbonização. A iniciativa inclui o Inventário de Emissões de GEE, que mapeia e quantifica as emissões, identifica as melhorias e oferece estratégias de mitigação, em prol da promoção de eficiência operacional e competitividade.

Além disso, a solução oferece capacitação técnica, consultoria especializada e suporte para publicação no GHG Protocol e, assim, reforça a responsabilidade socioambiental das cooperativas e amplia o acesso a recursos financeiros e programas globais de sustentabilidade. Como parte da Trilha da Descarbonização, o programa fortalece a imagem das cooperativas como líderes em práticas ambientais e alinha suas operações às demandas do mercado, bem como regulamentações ambientais.

 

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Sanção da Lei do Mercado de Carbono incentiva cooperativas agro
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Sanção da Lei do Mercado de Carbono incentiva cooperativas agro

Regulação assegura segurança jurídica e incentiva crédito de emissões em áreas rurais

 

A Lei 15.042/24, que regulamenta o mercado de carbono no Brasil e institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE),  foi sancionada nesta quinta-feira (12). A medida preza por avanços em direção a uma economia de baixo carbono, ao mesmo tempo em que cria oportunidades para setores produtivos, como o cooperativismo. O sistema funcionará como uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e incentivar práticas sustentáveis.

A nova Lei estabelece limites de emissões para diversos setores da economia e permite a negociação de créditos de carbono por meio das Cotas Brasileiras de Emissão (CBE) e dos Certificados de Redução ou Remoção Verificada de Emissões (CRVE). Cada cota ou certificado corresponde a 1 tCO2e (tonelada de dióxido de carbono equivalente). As empresas ou estados que superarem as metas de redução de emissões serão bonificados, enquanto aqueles que não cumprirem estarão sujeitos a penalidades severas, que incluem multas de até 3% do faturamento bruto do ano anterior, podendo chegar a 4% em caso de reincidência.

 

Representação

Durante a tramitação do projeto no Congresso Nacional, o Sistema OCB desempenhou papel fundamental nas negociações, em busca de defender as especificidades do cooperativismo e garantir que ele fosse contemplado na legislação. Entre as principais conquistas estão a exclusão da produção agropecuária primária da regulação direta, a criação de alternativas para cooperativas agroindustriais e a segurança jurídica para produtores no mercado voluntário.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a sanção da Lei é um marco histórico para o Brasil e para o cooperativismo. “Conseguimos construir uma proposta equilibrada, que incentiva práticas sustentáveis e permite às cooperativas e produtores rurais serem protagonistas no mercado de carbono, sem perder de vista a segurança jurídica e a viabilidade econômica. É um avanço estratégico rumo a um futuro justo para todos”, afirmou.

 

Debate

Um dos pontos mais da nova Lei foi a inclusão do setor agropecuário. O texto sancionado excluiu a produção agropecuária primária como atividade regulada, o que reduz a burocracia e os custos para os produtores brasileiros. O agronegócio, no entanto, não fica de fora do mercado de carbono. As atividades de recomposição e manutenção de Áreas de Preservação Permanente (APP), reservas legais e áreas de uso restrito serão elegíveis para geração de créditos no mercado voluntário. Essa alternativa contribui para que o setor participe na redução de emissões de gases de efeito estufa e seja recompensado financeiramente por isso.

Outro ponto importante é a possibilidade de cooperativas com agroindústrias utilizarem o balanço líquido de emissões para cumprir as obrigações ambientais, tendo em vista as remoções de carbono em áreas rurais. Isso cria um modelo mais justo e adequado à realidade das cooperativas agropecuárias.


Mercado regulado e voluntário

A regulação ainda traz definições importantes para os mercados regulado e voluntário. No primeiro, serão estabelecidos limites de emissão por setor e criadas as CBEs, que poderão ser negociadas entre empresas que ultrapassarem ou ficarem abaixo das metas.

Já no segundo, se destaca a garantia de que atividades de recomposição e manutenção de vegetação nativa, como reservas legais e APPs, possam gerar créditos de carbono. Além disso, foi assegurada a participação dos produtores rurais nos resultados financeiros de programas jurisdicionais promovidos pelo poder público, que garantem a segurança do direito de propriedade em projetos de crédito de carbono.


Implementação

A lei prevê que as definições detalhadas do sistema serão estabelecidas em até 12 meses, com possibilidade de prorrogação por mais 12 meses. Após essa etapa, o sistema levará alguns anos para ser plenamente implementado, com previsão de funcionamento completo até 2030. Até lá, cooperativas, empresas e setores impactados pela regulação precisarão se adaptar às novas regras.

Indústrias brasileiras estarão entre as principais atingidas pela regulação e quem descumprir as normas estará sujeito a multas que podem variar de R$ 50 mil a R$ 20 milhões para pessoas físicas, além de sanções mais rigorosas para empresas.


Solução 

O Sistema OCB conta com a Solução Neutralidade de Carbono, que é parte do Programa ESGCoop, para apoiar cooperativas na redução e neutralização das emissões de gases de efeito estufa (GEE), que se alinham às metas globais de descarbonização. A iniciativa inclui o Inventário de Emissões de GEE, que mapeia e quantifica as emissões, identifica as melhorias e oferece estratégias de mitigação, em prol da promoção de eficiência operacional e competitividade.

Além disso, a solução oferece capacitação técnica, consultoria especializada e suporte para publicação no GHG Protocol e, assim, reforça a responsabilidade socioambiental das cooperativas e amplia o acesso a recursos financeiros e programas globais de sustentabilidade. Como parte da Trilha da Descarbonização, o programa fortalece a imagem das cooperativas como líderes em práticas ambientais e alinha suas operações às demandas do mercado, bem como regulamentações ambientais.

 

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Senado contempla pleitos do coop na regulamentação na Reforma Tributária
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Senado contempla pleitos do coop na regulamentação na Reforma Tributária

Texto aprovado retorna para análise da Câmara dos Deputados

Plenário do Senado FederalPlenário do Senado FederalO cooperativismo já pode comemorar mais um leque de vitórias em 2024! A regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/2024), aprovada nesta quinta-feira (12) pelo Plenário do Senado Federal, atendeu a maioria dos pleitos apresentados pelo movimento. Os senadores mantiveram as conquistas obtidas na Câmara dos Deputados e atenderam outros 6 pleitos trabalhados pelo Sistema OCB na etapa de apreciação do Senado, reafirmando o papel crucial das cooperativas para o desenvolvimento do Brasil.  Foram 49 votos favoráveis e 19 contrários ao relatório apresentado pelo senador Eduardo Braga (AM). Como o texto sofreu alterações, volta para nova análise dos deputados. 

O parecer já havia sido acatado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na noite de quarta-feira (11). Diversos senadores, entre eles, Efraim Filho (PB), Cid Gomes (CE), Flavio Arns (PR), Luis Carlos Heinze (RS), Espiridião Amin (SC), Jorge Seif (SC), Daniela Ribeiro (PB), Zequinha Marinho (PA), Fabiano Contarato (ES), Renan Calheiros (AL), Irajá (TO) e Cleitinho (MG), foram responsáveis pela apresentação e defesa de emendas com demandas do cooperativismo, como por exemplo, a dedução integral dos custos com repasse de honorários aos cooperados de operadoras de planos de saúde. 

Os pleitos aprovados no Senado incluem a menção expressa de não incidência tributária nos repasses aos cooperados em cooperativas prestadoras de serviços; a possibilidade de aplicação cumulativa do regime das cooperativas com regimes diferenciados e específicos de cada setor; a não incidência tributária de juros e remuneração pagas ao capital por cooperativas; e a possibilidade de diferimento na aquisição de insumos do produtor rural por cooperativas. 

Sobre o pleito das cooperativas de saúde, o senador Eduardo Braga atendeu a solicitação da Unimed do Brasil, federações, cooperativas singulares e do Sistema OCB, para incluir no texto aprovado a dedução integral dos custos com repasses de honorários aos cooperados de operadoras de planos de saúde. “Essa conquista é extremamente relevante. São milhares de brasileiros beneficiados e que poderiam ser prejudicados com a dedução parcial prevista anteriormente”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Assim, fica assegurado maior eficiência e equilíbrio para as cooperativas médicas e odontológicas, com efeitos positivos para milhões de brasileiros que dependem dos serviços prestados por elas.

O resultado favorável ao coop é mais uma vez fruto de muito trabalho coordenado pelo Sistema OCB com apoio das Organizações Estaduais (OCEs) e de cooperativas de todo o país. O apoio dos parlamentares das frentes do Cooperativismo (Frencoop) e Agropecuária (FPA) também foi fundamental no processo. “A mobilização permanente em torno do processo abriu importantes frentes de diálogo e negociações com todos os atores envolvidos. Só podemos agradecer e reafirmar o fortalecimento do cooperativismo representa também o fortalecimento do Brasil”, afirmou Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB. 

Para o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Arnaldo Jardim (SP), esse é mais um passo dado no caminho para garantir o respeito às especificidades do cooperativismo no novo normativo tributário no país. “Atuamos nas mais diversas atividades econômicas e estamos em todos os setores produtivos. Nosso modelo de negócios é diferenciado e precisamos da compreensão dos legisladores nesse sentido. Por isso, a importância dos parlamentares da nossa Frencoop nesse processo. O apoio deles foi imperativo para chegarmos até aqui e temos a certeza de que assim será também na próxima fase de análise da proposta na Câmara dos Deputados”, declarou. 

Intensas rodadas de debate e negociações com líderes partidários e com parlamentares do GT da Reforma Tributária na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), além de autoridades do Poder Executivo e entidades representativas do setor produtivo, foram necessárias durante a análise do projeto no Senado para garantir conquistas do cooperativismo no texto aprovado. Apenas com o secretário extraordinário para a Reforma Tributária no Ministério da Fazenda, Bernard Appy, e representantes da Receita Federal, foram quatro reuniões em diferentes oportunidades. O cooperativismo também esteve presente em audiências públicas coordenadas pelo GT e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). 

 

Próximos passos 

O PLP 68/2024 retorna agora à Câmara dos Deputados, que irá analisar as modificações promovidas pelo Senado Federal à regulamentação da Reforma Tributária. O Sistema OCB segue atuando para garantir que todas as conquistas sejam preservadas.

 

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Regulamentação da Inteligência Artificial é aprovada no Senado
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Regulamentação da Inteligência Artificial é aprovada no Senado

Sistema OCB defende uso ético e responsável da tecnologia, com valorização do trabalho humano
 

O Plenário do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (10) o relatório do senador Eduardo Gomes (TO), membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), para regulamentação da inteligência artificial (IA) no Brasil. O texto, baseado no Projeto de Lei (PL) 2.338/2023, do senador e presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (MG), estabelece uma série de normas para o desenvolvimento e uso de sistemas de IA no país. Inserida da Agenda Institucional do Cooperativismo, a proposta segue agora para análise na Câmara dos Deputados.

O Sistema OCB acompanhou as discussões sobre o projeto, uma vez que a tecnologia tem impacto significativo sobre as cooperativas do país. Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o uso da Inteligência Artificial será determinante para o futuro das cooperativas, especialmente nos segmentos de saúde, crédito e agropecuário. “Por isso, é fundamental que este marco legal respeite os princípios éticos, promova a valorização do trabalho humano e considere os benefícios tecnológicos inerentes às necessidades de modernização e inovação dos mais diversos processos vivenciados pela sociedade”, acrescentou. 

O projeto cria diretrizes para o uso responsável da tecnologia, considerando seu impacto nos direitos fundamentais e na vida humana. Entre as principais medidas, destaca-se a classificação dos sistemas de Inteligência Artificial em três diferentes níveis: risco excessivo, que será proibido por ameaçar direitos fundamentais, como as deepfakes; risco alto, que estará sujeito a fiscalização rigorosa, e risco baixo ou geral, para aplicações menos arriscadas, como corretores ortográficos e filtros de mensagens. Considerados polêmicos, os algoritmos das redes sociais foram excluídos da lista de sistema considerados de alto risco. 

O texto aprovado também prevê a criação de uma agência reguladora pelo governo federal, responsável por fiscalizar a aplicação das normas estabelecidas. O Ministério da Fazenda será encarregado do licenciamento e monitoramento da exploração da Inteligência Artificial no país. Essa estrutura regulatória foi considerada pelos parlamentares como um passo essencial para garantir que o desenvolvimento da Inteligência Artificial ocorra de maneira ética e segura, protegendo os direitos dos cidadãos e promovendo a inovação responsável. 

O presidente da comissão temporária que analisou o tema na Casa, senador Carlos Viana (MG), enalteceu o esforço para alcançar um consenso sobre o tema, que recebeu mais de 200 emendas, muitas delas incorporadas total ou parcialmente ao texto. “Nenhuma lei terá validade sem consenso da sociedade e legitimidade junto aos representantes no Congresso. É uma matéria em constante evolução, e nosso desafio foi encontrar um ponto de equilíbrio”, declarou.

Senador Eduardo GomesSenador Eduardo GomesJá o relator, senador Eduardo Gomes, reforçou que a proposta é apenas o início do debate sobre Inteligência Artificial no Brasil. “Outras legislações pertinentes à realidade do mundo digital ainda precisam ser desenvolvidas para equilibrar o avanço tecnológico e os direitos individuais”, afirmou.

 

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Senado aprova Paten e abre caminho para futuro sustentável
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Senado aprova Paten e abre caminho para futuro sustentável

Projeto de Lei cria ambiente favorável ao investimento em tecnologias limpas

 

Senado aprova Paten e abre caminho para futuro sustentávelO Senado Federal deu um passo decisivo rumo à sustentabilidade ao aprovar o Projeto de Lei (PL) 327/2021, que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), nesta terça-feira (10). A proposta foi analisada pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e seguiu para o Plenário em regime de urgência, sem a necessidade de análise em outras comissões. Como o texto aprovado sofreu alterações, o projeto volta agora para nova análise da Câmara dos Deputados.

A matéria, de autoria do deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), visa impulsionar o desenvolvimento sustentável no país, especialmente por meio de projetos que promovam a transição energética e a inovação tecnológica. Entre as principais áreas de incentivo estão a expansão de fontes renováveis como energia solar, eólica e biomassa, além do desenvolvimento de combustíveis renováveis e da substituição de matrizes energéticas fósseis por alternativas limpas. 

Para o parlamentar, a aprovação do projeto chega em um momento importante, em que o Brasil busca consolidar seu papel como líder global em sustentabilidade. “O Paten não é apenas sobre energia limpa, mas sobre construir um futuro no qual inovação, eficiência e responsabilidade ambiental andam de mãos dadas. O objetivo é criar um ambiente que favoreça o investimento em tecnologias de ponta e infraestrutura, com foco especial no setor agropecuário, que é vital para a economia brasileira”, destacou.

Ele reforçou que o programa atende às necessidades de um cenário econômico em transformação, onde a competitividade depende cada vez mais da capacidade de adotar práticas sustentáveis. “Não há país desenvolvido sem uma matriz energética eficiente, e essa iniciativa é uma peça-chave para alcançarmos essa eficiência”, acrescentou.

O Sistema OCB apoia a medida e os benefícios específicos que o Paten trará às cooperativas. A entidade acredita que a proposta permite o uso de créditos tributários e precatórios de pessoas jurídicas como garantias para financiamentos de projetos de transição energética, o que facilita o acesso a recursos com taxas de juros mais atrativas.

Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, celebrou a aprovação. “A transição energética é uma das maiores agendas do século, e o Paten posiciona o cooperativismo na linha de frente desse movimento. O programa promove inovação e cria oportunidades para que as cooperativas contribuam ativamente para um futuro mais sustentável”, afirmou.

Ela ressaltou ainda que a medida fortalece o compromisso do setor com o desenvolvimento socioambiental. “É uma ferramenta que permite o investimento em soluções que beneficiam comunidades e promovem a eficiência energética. Isso está alinhado com os valores cooperativistas e com o propósito de transformar realidades por meio da união e do trabalho coletivo”, disse.

Além de fomentar a pesquisa e a inovação tecnológica, o Paten prevê a criação do Fundo de Garantias para o Desenvolvimento Sustentável (Fundo Verde), que será um dos principais mecanismos de financiamento. O fundo promete ser essencial para alavancar projetos que buscam mitigar impactos ambientais e promover benefícios socioeconômicos.

 

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STF discute vínculo empregatício para motoristas de aplicativos
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STF discute vínculo empregatício para motoristas de aplicativos

Cooperativas de plataforma são destacadas como solução viável para inclusão e justiça econômica

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) foi palco, nesta segunda-feira (10), de audiência pública que debateu a possibilidade de reconhecimento de vínculo empregatício entre motoristas de aplicativos de transporte e as empresas que administram plataformas digitais. O superintendente do Sistema Ocergs e representante da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Mário de Conto, abordou o tema em nome do cooperativismo e destacou as cooperativas de plataforma como uma alternativa viável e sustentável ao modelo tradicional de trabalho mediado por aplicativos.

Mário de Conto, superintendente do Sistema OcergsMário de Conto, superintendente do Sistema Ocergs“Nas cooperativas de plataforma, os trabalhadores não são apenas prestadores de serviço. Eles definem o valor do próprio trabalho, participam das decisões operacionais e dos resultados financeiros”, afirmou. Para exemplificar, ele citou a LigaCoop, que opera em cidades do Rio Grande do Sul e explicou como essas cooperativas promovem autonomia, justiça econômica e impacto social. Segundo Mário, esse modelo também beneficia os consumidores, com tarifas mais justas, e valoriza a comunidade local, promovendo um círculo virtuoso de desenvolvimento. 

Mário também reforçou a importância do cooperativismo como ferramenta para democratizar o acesso às relações de trabalho e minimizar desigualdades no setor. “As cooperativas de plataforma mostram que é possível construir um modelo de trabalho que alia eficiência, equidade e inovação. Esse formato não apenas promove ganhos mais significativos para os trabalhadores, mas também fortalece o papel do cooperativismo como agente de transformação social”, concluiu.

 

Equilíbrio

A audiência do STF integrou o Recurso Extraordinário (RE) 1446336, apresentado pela Uber e relatado pelo ministro Edson Fachin. A decisão, com repercussão geral reconhecida (Tema 1.291), se tornará precedente vinculante para casos similares em tramitação no Poder Judiciário.

A sessão, que reuniu mais de 50 representantes de diferentes setores, teve como principal objetivo auxiliar o STF na formulação de uma decisão equilibrada e sustentável, capaz de atender às demandas de trabalhadores e empresas em um contexto de transformação das relações de trabalho. Durante a abertura, o ministro Fachin destacou que o evento buscava mais do que opiniões definitivas. “Queremos construir um cenário normativo que fundamente uma decisão adequada ao tempo presente e que se projete para um futuro temporalmente relevante”, afirmou.

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Aloysio Corrêa da Veiga, trouxe à discussão os desafios gerados pela judicialização intensa do tema e os conflitos na jurisprudência. Para ele, a regulamentação da nova forma de trabalho é urgente para garantir tanto a segurança jurídica quanto a proteção dos direitos fundamentais dos trabalhadores.

Como representante da Procuradoria Geral da República (PGR), o subprocurador-geral Paulo Vasconcelos Jacobina, elogiou o processo de construção plural e fundamentado conduzido pelo ministro relator. Ele destacou que o Brasil enfrenta um cenário de crise no emprego e que soluções justas e inclusivas precisam ser priorizadas: “É fundamental buscar um equilíbrio entre os direitos trabalhistas e a promoção de um mercado de trabalho mais dinâmico e acessível”, observou.

 

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Telecom por cooperativas avança no Senado
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Telecom por cooperativas avança no Senado

Projeto amplia possibilidades de prestação de serviços de conectividade e inclusão digital

 

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (10), o parecer apresentado pelo senador Eduardo Gomes (TO) ao Projeto de Lei (PL) 1.303/2022. A proposta, que faz parte da Agenda Institucional do Cooperativismo, assegura a prestação dos serviços de telecomunicações por cooperativas e segue agora para análise da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática (CCT), onde será apreciado em decisão terminativa. 

Esse é mais um avanço importante para o cooperativismo brasileiro, que aguarda com ansiedade a aprovação final da matéria. “Esse projeto permite que o cooperativismo atue cada vez mais como uma ferramenta plena de inclusão digital, fundamental para que as comunidades, especialmente no campo,  possam ter acesso a produtos e serviços como capacitação e ensino a distância, eficiência nas tarefas do dia a dia, acesso a novas tecnologias e soluções digitais, produtos e serviços extremamente essenciais na sociedade atual”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ao comemorar a decisão da CAE. 

Ainda segundo ele, as cooperativas podem contribuir de forma efetiva e eficaz no alcance à universalização de acesso aos serviços de Telecom no interior do país. “Vivemos em um mundo cada vez mais conectado, onde a internet faz parte de praticamente todas as nossas atividades diárias. Por isso, essa medida é tão importante. Nossas cooperativas de energia já possuem infraestrutura para oferecer esses serviços e poderão ampliar seu alcance para atender ainda mais famílias. E ainda temos o desafio de levar as tecnologias do Agro 4.0 aos pequenos e médios produtores”, completou. 

O texto aprovado altera as Leis 9.472, de 1997, e 9.295, de 1996 para incluir as cooperativas, lado a lado com as empresas, como um dos agentes autorizados a explorar serviços de Telecom. O texto também menciona as cooperativas como um dos agentes econômicos a quem pode ser concedida a exploração de Serviço Móvel Celular e de Serviço de Transporte de Sinais de Telecomunicações por Satélite.

Senador Eduardo GomesSenador Eduardo GomesPara o senador Eduardo Gomes, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e relator da matéria na CAE, a participação das cooperativas trará resultados positivos para o país. ”Recorrer ao cooperativismo para atingir esses objetivos nos parece extremamente meritório. Há diversos setores, inclusive de infraestrutura, nos quais as cooperativas desempenham grande papel econômico e social. Um exemplo são as cooperativas que atuam com geração e distribuição de energia elétrica, responsáveis por atender mais de 800 municípios brasileiros. Essa mesma atuação não tem sido possível no setor de telecomunicações”, destacou o parlamentar em seu parecer. 

Autor do projeto, o deputado Evair de Melo (ES), integrante da diretoria da Frencoop, explicou que um dos objetivos da medida é pacificar o entendimento quanto à possibilidade de as sociedades cooperativas prestarem os serviços de telefonia móvel e banda larga fixa ou móvel no país. Atualmente, as leis que regulamentam o setor só permitem que as cooperativas prestem esse serviço se criarem uma empresa do tipo limitada que elas controlem. “Isso acaba por encarecer os custos para os cooperados, pois eles sofrem dupla tributação”, explicou o parlamentar que também é membro da diretoria da Frencoop.

 

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Tania Zanella é eleita presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA)
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Tania Zanella é eleita presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA)

Superintendente do Sistema OCB assume comando da entidade com foco em diálogo, união e fortalecimento do agro

 

Tania Zanella é eleita presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA)

A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, foi eleita nesta terça-feira (10) presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA) para o biênio 2025 a 2027, durante assembleia realizada em Brasília. A eleição, por chapa única, representa uma conquista significativa para o cooperativismo brasileiro, responsável por mais de 50% dos grãos produzidos no país, e marca o início de uma gestão que promete fortalecer o diálogo e a cooperação no setor agropecuário brasileiro. “Chegamos até aqui com uma chapa única, e isso é um marco que demonstra a confiança depositada em nós pelo sistema cooperativista. Nosso setor nasceu do campo, das cooperativas agrícolas, e reconhece o papel essencial que essas instituições do IPA desempenham para o Brasil”, afirmou a nova presidente.

Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, acompanhou a assembleia e destacou a importância da presença do cooperativismo na condução do IPA. “Tânia está aqui para conviver com a diversidade e construir unidade”, ressaltou.

Durante a assembleia, Tania destacou o papel estratégico do IPA na formulação de políticas públicas. “Assumir a presidência do IPA é uma missão em que me foi confiada, e posso garantir que estou plenamente consciente da importância dessa entidade para o nosso setor. Não teria aceitado esse desafio se não tivesse a certeza de que juntos podemos alcançar grandes resultados. Vou me dedicar de corpo e alma para que essa jornada seja leve e repleta de resultados.

Uma das principais metas da nova gestão será em torno da unicidade do setor agrícola. “O momento é de união. De juntar forças, arregaçar as mangas e trabalhar pelo fortalecimento do agro em parceria com os deputados, senadores, o Judiciário, o Governo Federal e a sociedade”, acrescentou Tania, reforçando a importância do IPA como suporte técnico para a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).  “A nossa função é organizar prioridades e subsídios para apoiar a atuação da FPA no Congresso Nacional”.

A nova presidente também enfatizou que sua gestão terá como pilares o diálogo e a cooperação. Ela agradeceu aos parlamentares que apoiaram a nova gestão e ao atual presidente Nilson Leitão. Quero agradecer aos parlamentares que, de maneira unânime, deram seu voto de confiança à nossa gestão. Esse apoio é fundamental e nos enche de responsabilidade para entregar os resultados que o IPA e o setor merecem. Minha gratidão também se estende a toda a equipe, especialmente ao Nilson, com quem aprendi muito ao longo desses dois mandatos. Sua simplicidade e honestidade sempre me marcou profundamente. Nilson, muito obrigado por tudo o que você fez e continua a fazer por nós”

Tania prestou ainda, uma homenagem ao ex-presidente do Instituto, Ismael Perina (in memorian). “Não poderia deixar de prestar uma homenagem ao Ismael. Tenho certeza de que, onde quer que ele esteja, continua torcendo por esse instituto e pelo setor agropecuário brasileiro. Seu legado é imenso e nos inspira a continuar trabalhando com dedicação e paixão”, concluiu.

Tania faz parte da diretoria do IPA desde a sua criação em 2011. Formada em Direito, trabalha há mais de 15 anos para o fortalecimento do movimento cooperativista no Brasil e foi a primeira mulher a ocupar os cargos de gerente-geral e superintendente do Sistema OCB, posição que assumiu em setembro de 2021. Tania também é membro do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e, em 2021, foi reconhecida como uma das 100 mulheres mais poderosas do agronegócio brasileiro pela Revista Forbes. É pioneira em muitas instâncias do cooperativismo e atua diariamente para garantir maior participação feminina em posições de liderança.

 

Modernização da legislação

Ao encerrar seu mandato à frente do IPA, Nilson Leitão destacou a importância estratégica da entidade para o setor agropecuário brasileiro e o papel que desempenha na modernização da legislação e na redução da burocracia. “O IPA tem um objetivo claro de trabalhar em conjunto com todos os setores, atendendo a todas as demandas do agro, sem deixar nenhuma de fora. Nosso foco é modernizar a legislação brasileira e libertar o setor das amarras burocráticas”, declarou.

Ao se despedir, Nilson Leitão deixou uma mensagem de apoio e confiança para a nova presidente. "Quero expressar minha profunda gratidão à atual diretoria, que encerra seu mandato em fevereiro, pela dedicação e contribuição significativa ao IPA em todos os momentos. Tenho plena confiança de que o próximo mandato será liderado com excelência por Tania Zanella, representante da OCB. Sua capacidade, competência e conhecimento profundo do setor certamente fará uma grande diferença para o IPA e para o agro brasileiro”, concluiu.

 

Representação

O Instituto Pensar Agropecuária (IPA), criado em 2011, é uma organização sem fins lucrativos formada por 59 entidades do setor agropecuário que tem como objetivo defender os interesses da agricultura e prestar assessoria técnica à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). A entidade atua como ponte entre a cadeia produtiva rural e os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e promove o debate de pautas do setor, além de apoiar tecnicamente ações no Congresso Nacional e fomentar a transparência e o diálogo com a sociedade para ampliar a compreensão sobre temas estratégicos da agropecuária brasileira.

Entre suas principais atividades, destacam-se a realização de estudos técnicos, a produção de dados estratégicos, a análise de propostas legislativas e a formulação de políticas públicas que refletem as demandas do setor. Ao longo de sua trajetória, o Instituto tem contribuído significativamente para a construção de um ambiente mais favorável ao agronegócio brasileiro, abordando questões como sustentabilidade, inovação e crescimento econômico. Sua atuação contribui para posicionar o Brasil como líder no fornecimento de alimentos e insumos de qualidade para o mundo, reafirmando o compromisso com o desenvolvimento socioeconômico e ambiental do país.

 

A força do agro brasileiro

O agronegócio tem um papel significativo no cenário nacional. O setor representa cerca de 25% do PIB do Brasil, é responsável por 50% de toda a área preservada no país e por 26,8% das ocupações. Nos últimos anos, o Brasil consolidou sua posição como um dos principais exportadores de alimentos no mundo, liderando a produção global de produtos como café, laranja, soja, açúcar e proteínas animais.

 

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Melhores do Ano são exaltados por parlamentares da Frencoop 
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Melhores do Ano são exaltados por parlamentares da Frencoop 

Cerimônia homenageou cooperativas e profissionais da imprensa por contribuições ao movimento 

 

Os deputados da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) Pedro Lupion (PR), Evair de Melo (ES), Zé Vitor (MG), Sérgio Souza (PR) e Marussa Boldrin (GO) estiveram presentes na cerimônia do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024, realizada na última terça-feira (03), em Brasília. Durante o evento, eles destacaram a importância da iniciativa, que celebra as boas práticas das cooperativas e o impacto positivo que geram nas comunidades onde atuam, além de exaltar os cases e cooperativas premiados. 

Pedro Lupion enfatizou a relevância global do cooperativismo brasileiro, assim como suas boas práticas e inovações. “O cooperativismo é extremamente importante. Sempre se destaca por suas boas práticas, iniciativas inovadoras e pela transformação no cultivo e na condução da produção. O cooperativismo brasileiro é um verdadeiro case de sucesso para o mundo, e o Sistema OCB tem um papel fundamental nesse processo, apoiando aqueles que fazem bem, com excelência e inovação. Por isso, iniciativas como essa merecem sempre ser reconhecidas e premiadas”, disse. 

Evair de Melo destacou o orgulho que sente pelo cooperativismo brasileiro, especialmente pelo capixaba, e o trabalho de excelência realizado pelo Sistema OCB no Espírito Santo. “O trabalho que o Sistema OCB/ES realiza com as suas cooperativas permite uma boa imagem e apresentação. É uma honra muito grande ver o resultado desse  trabalho das nossas cooperativas sendo reconhecido em nível nacional. Isso mostra a organização do movimento e  também um engajamento muito forte dos nossos cooperados e, naturalmente, um carinho especial da nossa imprensa”, afirmou.

Para Zé Vitor, o cooperativismo vai além de suas atividades internas, sendo uma força transformadora para a sociedade. “Faz parte da essência do cooperativismo incentivar não apenas as ações dentro da cooperativa, mas também iniciativas e programas que transformam a sociedade como um todo. O cooperativismo deve ser visto como uma mola propulsora, um espaço de incentivo e estímulo. A celebração de hoje reflete exatamente isso: não se trata apenas do Prêmio Melhores do Ano, mas dos resultados concretos que essas cooperativas geram em suas comunidades”. 

Já Sérgio Souza salientou que considera o cooperativismo um movimento fundamental e que o prêmio é uma forma de externalizar seus benefícios. “Essa comunicação com o Parlamento brasileiro, com a imprensa e com a sociedade é essencial para mostrar as práticas realizadas pelas cooperativas, explicando por que elas dão certo e crescem tanto. As cooperativas no meu estado são algo extraordinário. E esse Prêmio Melhores do Ano é uma forma de reconhecimento, mas também de incentivo para que se promova e se divulgue cada vez mais esse  trabalho extraordinário”, declarou. 

Marussa Boldrin, por sua vez, falou sobre o impacto das premiações. “Elas são sempre especiais, não apenas para as pessoas contempladas, mas também para o município, as entidades e as cooperativas envolvidas. Quero parabenizar o Sistema OCB e dizer que, como alguém que nasceu em um sistema cooperativista, reafirmo o compromisso da Frencoop em  trabalhar para promover o engajamento de mais pessoas, associações e municípios nesse movimento”.

Durante a cerimônia do Melhores do Ano, 18 cases foram premiados nas categorias Comunicação Coop, Coop Cidadã, Cultura Cooperativista, Desenvolvimento Ambiental, Inovação e Intercooperação. A categoria Imprensa, novidade dessa edição, homenageou 12 jornalistas e veículos de comunicação que se destacaram nas subcategorias Jornalismo Impresso/Digital, Radiojornalismo, Telejornalismo e Mídia Cooperativa

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Sistema OCB participa do lançamento de missão do Nova Indústria Brasil
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Sistema OCB participa do lançamento de missão do Nova Indústria Brasil

Lar Cooperativa firmou contrato de R$ 250 milhões para implementar novas tecnologias sustentáveis

 

O Palácio do Planalto, em Brasília, sediou, nesta terça-feira (3), o evento de lançamento da Missão 1 do programa Nova Indústria Brasil (NIB): Agroindústria Sustentável e Segurança Alimentar, Nutricional e Energética, que tem o objetivo de transformar as cadeias agroindustriais brasileiras em modelos sustentáveis e digitais. Líderes governamentais, empresariais e institucionais estivem presentes. João José Prieto, coordenador do Ramo Agropecuário do Sistema OCB, representou a entidade. 

Geraldo Alckimin em discurso durante evento do Nova Indústria BrasilGeraldo Alckimin em discurso durante evento do Nova Indústria BrasilGeraldo Alckmin, vice-presidente, e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), ressaltou a relevância do setor agroindustrial para a economia e a segurança alimentar global. “A Nova Indústria Brasil alia a modernização do campo com o fortalecimento das cadeias produtivas, gera empregos e promove a sustentabilidade”, afirmou.

Dos R$ 546,6 bilhões previstos, R$ 250,2 bilhões estão indicados em linhas de crédito públicas. Outros R$ 296,3 bilhões serão aportados em investimentos pelo setor privado, incluindo as cooperativas, com foco na modernização e expansão da capacidade produtiva das agroindústrias. O governo também definiu metas para o setor: aumentar o crescimento do PIB da agroindústria para 6% ao ano até 2033 e elevar os índices de mecanização e tecnificação da agricultura familiar.

 

Lar Cooperativa 

Durante a cerimônia, foi firmado um contrato de financiamento entre a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Lar Cooperativa Agroindustrial, um dos destaques do evento. O projeto receberá R$ 250 milhões para implementar tecnologias da Indústria 4.0 e otimizar a produção de alimentos e suprimentos para aves. Essa iniciativa visa aumentar a produtividade, reduzir custos e fortalecer a segurança alimentar, impulsionando as ações da cooperativa em inovação e sustentabilidade.

“O exemplo da Lar Cooperativa mostra como a tecnologia pode transformar a agroindústria e garantir maior eficiência e qualidade ao processo produtivo”, afirmou João Prieto. Ele destacou a importância do NIB para cooperados e cooperativas. “A agregação de valor à produção dos cooperados, a partir do investimento em novas agroindústrias e a modernização de plantas já em funcionamento, tem sido uma estratégia cada vez mais adotada pelo Ramo Agro para atender um mercado consumidor em expansão e, ao mesmo tempo retornar renda aos produtores rurais associados. Até 2029, a previsão é que as cooperativas invistam R$ 40,2 bilhões no segmento agroindustrial”, declarou. 

Prieto acredita que a aprovação de políticas públicas adequadas é essencial para que as cooperativas possam explorar seus potenciais no cenário agroindustrial. “Esperamos que o NIB, com sua abordagem integrada, possa ser um instrumento que auxilie um ambiente favorável para o desenvolvimento de projetos que impulsionem a inovação e a sustentabilidade”, disse. 

 

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Cooperativismo participa de audiência sobre modernização das Ceasas
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Cooperativismo participa de audiência sobre modernização das Ceasas

Debate abordou papel estratégico dessas entidades na distribuição de alimentos no Brasil 

A Comissão de Agricultura na Câmara dos Deputados (CAPADR) realizou, nesta quinta-feira (5),  audiência pública sobre a modernização das Centrais de Abastecimento (Ceasas). Proposta pelo deputado Heitor Schuch (RS), a iniciativa abordou o papel estratégico dessas entidades na distribuição de alimentos no Brasil e apontou caminhos para sua modernização.

Os centros de abastecimento comercializam uma ampla variedade de produtos, como frutas, legumes, verduras, flores e pescados. Segundo Schuch, a modernização deles envolve investimentos em infraestrutura, tecnologia, práticas sustentáveis e melhorias nas condições de trabalho. “Essa modernização aumentará a eficiência e a competitividade, trazendo benefícios para produtores e consumidores”, destacou.

Representando o sistema cooperativo, Tarcísio Minetto, gerente de Relações Institucionais e Sindical do Sistema Ocergs, ressaltou os impactos positivos da proposta. “Ao modernizar as Ceasas, promoveremos melhorias na infraestrutura e nas condições de saúde e segurança dos trabalhadores, além de fortalecer a segurança alimentar”, afirmou. Minetto também defendeu a atualização do marco legal e a ampliação de investimentos em assistência técnica e infraestrutura. “Estamos sempre à disposição para contribuir com soluções que fortaleçam o papel das Ceasas no desenvolvimento econômico e social do Brasil”, completou.

 

Políticas públicas 

A secretária de Abastecimento, Cooperativismo e Soberania Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ana Terra Reis, destacou a importância do debate para a formulação de políticas públicas. Ela chamou atenção para questões como a crise climática e a necessidade de promoção de alimentos saudáveis. “A crise climática afeta diretamente a agricultura familiar, encarecendo produtos e, muitas vezes, diminuindo a qualidade. Avançar nessa pauta é urgente”, afirmou.

Outro ponto abordado foi a relação com os permissionários - empresas, produtores rurais e comerciantes que ocupam espaços de comercialização nas Ceasas, e a composição de preços dos alimentos. “Precisamos entender melhor como os preços são formados, tanto nas Ceasas quanto no setor de supermercados. Já estamos buscando soluções que beneficiem toda a cadeia”, explicou Ana Terra.

 

Unificação e protocolos

O deputado Messias Donato (ES) salientou a relevância econômica e social das Ceasas, que movimenta mais de R$ 17 bilhões anualmente e gera cerca de 200 mil empregos diretos. Ele defendeu a criação de protocolos unificados de operação para o setor. “Cada Ceasa segue seu próprio padrão, mas precisa de uma visão integrada e de segurança jurídica para fortalecer o sistema”, argumentou.

Donato também relembrou o papel essencial das Ceasas durante a pandemia de Covid-19. “Enquanto muitos segmentos fecharam, as Ceasas garantiram o abastecimento de alimentos para milhões de brasileiros, reforçando a necessidade de soluções estruturais para esse setor”, concluiu.

A audiência pública evidenciou o consenso sobre a necessidade de investimentos articulados em infraestrutura e políticas públicas que promovam eficiência, sustentabilidade e segurança alimentar. A modernização das Ceasas foi considerada como uma prioridade estratégica para fortalecer a cadeia produtiva e garantir alimentos de qualidade para a população brasileira.

 

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Sistema OCB e Fecoop/Norte discutem articulação sindical 

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Encontro tratou sobre a elaboração de convenção coletiva de trabalho que atenda cooperativas da região

Nesta terça-feira (03), o Sistema OCB, representado por Bruno Vasconcelos, coordenador de Relações Trabalhistas e Sindicais do CNCoop; Amanda Oliveira, coordenadora tributária; e Ana Paula Ramos, assessora jurídica, ambas da OCB, se reuniu com representantes da Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas da Região Norte (Fecoop/Norte) para uma pauta extraordinária de alinhamento entre as entidades. 

O encontro, que contou também com a participação de representantes das organizações estaduais (OCEs) do Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima, teve como foco principal a análise do rol de reivindicações da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil (Fenatracoop) para a elaboração de uma convenção coletiva de trabalho que atenda às cooperativas da região. Elas buscam estabelecer direitos e deveres mínimos entre cooperativas e seus empregados,. 

“Nossa prioridade é garantir que as negociações resultem em condições justas e equilibradas para todas as partes, preservando a saúde financeira das cooperativas e assegurando direitos fundamentais aos trabalhadores. Esse diálogo é essencial para fortalecer as relações de trabalho no cooperativismo, especialmente em uma região tão diversa como a Norte”, afirmou Bruno.

Outro ponto de destaque no encontro foi a contextualização sobre a Reforma Tributária e os impactos que ela pode trazer ao setor cooperativista. Durante a reunião, foram discutidos os avanços e desafios da tramitação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que regulamente a reforma, no Senado Federal. “O Sistema OCB tem desempenhado um papel ativo na defesa do setor, buscando garantir que o novo modelo tributário reconheça as especificidades e a contribuição do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social”, disse Ana Paula. 

Além das pautas estratégicas, a reunião abordou ainda o planejamento das atividades para 2025. Foi confirmada a realização de um treinamento sindical em fevereiro, em Roraima, voltado para os dirigentes da Fecoop/Norte, com o objetivo de capacitar os líderes sindicais para os desafios atuais, além do fortalecimento da representatividade e da atuação institucional da federação no cenário regional e nacional.

 

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Propostas incluem regulamentação de leis e inclusão das cooperativas no crédito consignado

Em reunião com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, nesta quarta-feira (4), o Sistema OCB apresentou uma série de propostas voltadas para o fortalecimento do cooperativismo. Foram abordados temas estratégicos como regulamentação, segurança no trabalho, qualificação profissional e inclusão financeira.

Entre os pontos tratados, destacou-se a entrega de uma minuta de decreto elaborada em parceria com as organizações estaduais (OCEs) da entidade para regulamentar a Lei 12.690/2012, que dispões sobre as cooperativas de trabalho. A superintendente, Tania Zanella, explicou a importância da proposta. “Ela visa consolidar diretrizes que considerem as especificidades do modelo cooperativista, para promover maior segurança jurídica nas relações de trabalho e contribuir para a justiça social”, afirmou.

Outro tema relevante abordado foram os desafios enfrentados por cooperativas do ramo agro em relação às normas de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Conforme descreveu o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, apesar de fundamentais para garantir ambientes laborais mais seguros, a fiscalização tem causado interdições em unidades armazenadoras, gerando impactos econômicos e sociais significativos. “Por isso, trouxemos um relatório que detalha esses impactos e propusemos a criação de um plano de ação conjunto que permita a continuidade das atividades enquanto as exigências de adequação são implementadas”, acrescentou.

No âmbito do Programa Jovem Aprendiz, foram discutidas as dificuldades relacionadas à Portaria 3.872/2023. O Sistema OCB ressaltou a necessidade de maior flexibilidade, incluindo a permissão de cursos a distância, tanto síncronos quanto assíncronos, desde que acompanhados em tempo real. Também foi defendida a participação de cooperativas educacionais no programa sem que elas precisem se enquadrar como escolas técnicas privadas, requisito que desconsidera as especificidades do modelo cooperativista e inviabiliza a operação dessas entidades no programa.

A proposta do governo para a oferta de crédito consignado por meio do aplicativo CTPS Digital foi mais um ponto de atenção. O Sistema OCB solicitou que as cooperativas financeiras sejam incluídas na primeira fase do projeto, utilizando o código bancário de seus bancos cooperativos, já que muitas delas ainda não possuem o Código de Beneficiário do Cheque (CBC) próprio. “Essa inclusão é essencial para garantir que as cooperativas possam oferecer condições competitivas aos trabalhadores, ampliando o acesso ao crédito com taxas mais vantajosas”, argumentou Tania.

O ministro Luiz Marinho afirmou que os pleitos apresentados serão analisados pelas equipes técnicas da pasta. Segundo ele, o encontro reforçou a importância do diálogo para que o governo possa trabalhar no sentido de respeitar as especificidades do cooperativismo em políticas públicas e regulamentações. “Com certeza, vamos encontrar caminhos para atender as solicitações da melhor forma possível”, declarou.

Também participaram da reunião Bruno Vasconcelos, coordenador de Relações Trabalhistas e Sindicais do CNCoop; Ana Paula Ramos, assessora jurídica do Sistema OCB; e Deislane Leite Gama, coordenadora de Produtos de Crédito Pessoas Físicas, do Ministério.

 

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