Vanguardista, o Ramo Consumo deu origem ao movimento cooperativista moderno na Inglaterra, em 1844. Ele
reúne tradicionalmente as cooperativas destinadas à compra em comum de produtos e/ou serviços para seus cooperados como, por exemplo, os supermercados e as farmácias cooperativas. O propósito do ramo é um só: somar o poder de compra de todos, reduzindo custos e oferecendo melhor atendimento aos cooperados. Também fazem parte cooperativas formadas por pais para a contratação de serviços educacionais e aquelas de consumo de serviços turísticos.
Em 2024, o progresso é visto em muitas áreas:
Panorama do Cooperativismo
de Consumo no Brasil
Estado
Região
-
Cooperativas
-
Cooperados
-
Empregados
-
Ingressos
-
Ativos
-
Sobras
Dados
Segmentação do Ramo Consumo
Com a missão de garantir abastecimento aos seus cooperados por meio das compras em comum, o cooperativismo de consumo tem como objetivo fomentar preços mais acessíveis e possibilitar melhores condições para os cooperados.
Distribuição das cooperativas nos segmentos
Indicadores Financeiros
As cooperativas de consumo, em sua atuação, realizam compras em conjunto para conseguir condições diferenciadas, possibilitando o suprimento de produtos de qualidade com menor preço, melhor atendimento e segurança. Elas se posicionam como verdadeiras balizadoras de preços no mercado desde a origem do movimento cooperativista. Seguem desempenhando o seu papel de servir aos cooperados – em seu caráter de consumidores, em condições convenientes quanto a preço, qualidade, oportunidade e melhores condições de compra.
Em 2024, os indicadores financeiros do cooperativismo de consumo são mais uma prova da relevância do Ramo para o país:
Indicadores financeiros do cooperativismo de consumo
Em 2024, os resultados alcançados pelas cooperativas de consumo também voltam para a sociedade na forma de mais desenvolvimento e qualidade de vida.
R$ 758,39 milhões
investidos em salários e
benefícios aos seus funcionários
Intercooperação
é Negócio
Intercooperar não é só um princípio do cooperativismo, é também uma forma inteligente e eficiente de fazer negócios com foco em mais cooperação e menos competição. Essa estratégia de mercado ocorre por meio de parcerias e negociações entre duas ou mais cooperativas, do mesmo ramo ou de ramos diferentes, que firmam acordos comerciais, de prestação de serviços, de cooperação técnica ou financeira. Assim essas ações conjuntas de cooperação e intercooperação podem ser o ponto de virada para gerar prosperidade e resultado, principalmente em momentos de adversidades.
Em 2024, os indicadores financeiros do cooperativismo de consumo são mais uma prova da relevância do Ramo para o país:
48%
das Cooperativas de Consumo fizeram negócios com
Cooperativas de Crédito
6%
das Cooperativas de Consumo adquiriram produtos de
Cooperativas de Trabalho
14%
das Cooperativas de Consumo utilizaram serviços de
Cooperativas de Transporte
17%
das Cooperativas de Consumo utilizaram planos de saúde de
Cooperativas de Saúde
Dados
complementares
Outros números confirmam a relevância do cooperativismo de consumo, inclusive em estudos que retratam o mercado e a percepção dos consumidores. É o caso, por exemplo, da pesquisa da CVA Varejo Drogarias, que apresentou as farmácias preferidas da população. O levantamento mostra que a Drogaria Coop ocupa o primeiro lugar no ranking de Valor Percebido, pela forma como se relaciona com o cliente/cooperado durante o atendimento, com agilidade e conveniência, além da variedade de produtos ofertados. E por falar na Coop, ela também foi destaque no quesito “Força da Marca” em Supermercados, em pesquisa realizada pela CVA Solutions: a cooperativa ficou na 18ª posição, dentre 70 citados!
Desafios e
Oportunidades
O cenário atual, reflexo dos últimos acontecimentos mundiais, trouxe desafios operacionais significativos para as cooperativas, obrigando-as a se reinventarem. Ele fez as que são formadas por pais de alunos transformarem a oferta da educação; abriu oportunidades para novas cooperativas atuantes em segmentos como proteção veicular e compras coletivas realizadas por pequenas pessoas físicas e jurídicas; além disso, potencializou coops de consumo que atuam nos segmentos de atacado e varejo.
No segmento de varejo, o que podia ser entendido como uma tendência passou a ser uma realidade: aumento expressivo das compras on-line e da utilização de aplicativos (próprios ou independentes). Serviços como o “clique e retire” e o de entrega em domicílio foram potencializados e consolidados.
E o que esperar para os próximos anos?
A retomada da economia vai acarretar uma nova organização do Ramo Consumo: poderemos experienciar novas cooperativas de turismo, com consumidores ávidos por viagens e pelos conhecimentos que elas trazem; cooperativas educacionais em ambientes híbridos e focadas em novas abordagens educativas; cooperativas de seguros regulamentadas e ofertando soluções, a preços acessíveis, a milhões de brasileiros; os supermercados cooperativos serão cada vez mais digitais, respondendo de forma eficaz aos anseios dos cooperados e mantendo, ao mesmo tempo, sua essência cooperativa. Um cenário que promete muito ao cooperativismo de consumo brasileiro, e o Sistema OCB continuará trabalhando junto às cooperativas para a inovação e sustentabilidade dos negócios e melhor retorno aos cooperados.