As cooperativas de transporte são sempre uma referência, seja ao pegar um táxi ou ônibus, na escolha de um serviço de entrega, ou mesmo na procura de quem faça o transporte escolar. Também contempla cooperativas que se dedicam ao transporte turístico, oferecendo os serviços de transfers e passeios de bugue, por exemplo. Há mais de 2 décadas, o cooperativismo organiza a prestação de serviços de transporte de cargas e de passageiros no Brasil, promovendo a profissionalização e melhores condições de trabalho aos pequenos e médios transportadores.
Em 2024, o progresso é visto em muitas áreas:
Panorama do Cooperativismo
de Transporte no Brasil
Estado
Região
-
Cooperativas
-
Cooperados
-
Empregados
-
Ingressos
-
Ativos
-
Sobras
Dados
Segmentação
do Ramo Transporte
As cooperativas do Ramo Transporte têm se apresentado como uma das formas mais eficientes e representativas para a organização do transportador autônomo, possibilitando oportunidades de trabalho, geração de renda e valorização da atividade, uma vez que os profissionais são donos do próprio negócio. Importante ressaltar que essas atuações não são necessariamente exclusivas em um único segmento.
Atuação das cooperativas por segmentos
Indicadores Financeiros
Os números de nossas cooperativas reforçam o potencial do Ramo Transporte para ampliar o tamanho das frotas, levando transporte de qualidade para as cidades brasileiras. Seja táxi, moto, van, ônibus ou caminhão, o cooperativismo oferece condições para que seus cooperados exerçam sua profissão com mais competitividade e oportunidades.
Em 2024, os indicadores do cooperativismo de transporte são mais uma prova da relevância do Ramo para o país:
Indicadores financeiros do cooperativismo de transporte
Em 2024, os resultados alcançados pelas cooperativas de transporte também voltam para a sociedade na forma de mais desenvolvimento e qualidade de vida.
R$ 287,33 milhões
investidos em salários e
benefícios aos seus funcionários
Intercooperação
é Negócio
Intercooperar não é só um princípio do cooperativismo, é também uma forma inteligente e eficiente de fazer negócios com foco em mais cooperação e menos competição. Essa estratégia de mercado ocorre por meio de parcerias e negociações entre duas ou mais cooperativas, do mesmo ramo ou de ramos diferentes, que firmam acordos comerciais, de prestação de serviços, de cooperação técnica ou financeira. Em suma, a intercooperação tem se mostrado uma estratégia essencial para o fortalecimento do Ramo Transporte do cooperativismo brasileiro. No entanto, para que essa intercooperação seja realmente efetiva, é fundamental investir também na qualificação dos profissionais envolvidos.
Em 2024, os indicadores financeiros do cooperativismo de transporte são mais uma prova da relevância do Ramo para o país:
51%
das Cooperativas de Transporte fizeram negócios com
Cooperativas de Crédito
6%
das Cooperativas de Transporte adquiriram produtos de
Cooperativas de Trabalho
2%
das Cooperativas de Transporte fizeram negócios com
Cooperativas Agropecuárias
17%
das Cooperativas de Transporte utilizaram planos de saúde de
Cooperativas de Saúde
Dados
complementares
O cooperativismo de transporte representa importante resposta econômica e organizacional à crescente demanda por serviços logísticos e de mobilidade em todo o Brasil. Com avanços na digitalização de serviços, renovação de frota e adoção de práticas sustentáveis, como o uso de veículos menos poluentes e o estímulo à mobilidade elétrica.
O cooperativismo também se destaca na oferta de soluções logísticas de última milha e no fortalecimento da economia local, com impactos positivos na mobilidade urbana e no acesso a serviços essenciais.
Em 2024, a frota das cooperativas de transporte de cargas soma aproximadamente 38 mil veículos:
Composição da frota por tipo de veículo 2024
Idade da frota de veículos
Desafios e
Oportunidades
O ramo transporte enfrenta um cenário dinâmico, impactado por transformações tecnológicas, mudanças nos hábitos de consumo, desafios regulatórios e demandas socioambientais cada vez mais exigentes. A transição para uma mobilidade mais limpa e eficiente impõe desafios como a renovação da frota, a ampliação da infraestrutura de recarga elétrica e a busca por financiamento acessível aos cooperados.
Entre os principais entraves estão: a dificuldade de acesso a linhas de crédito específicas, questões ligadas à participação de cooperativas em processos licitatórios, a informalidade em alguns segmentos ainda representa um obstáculo à expansão do cooperativismo formalizado.
Por outro lado, o cenário atual também abre diversas oportunidades. A crescente digitalização dos serviços e a expansão das plataformas de mobilidade e logística cooperativa permitem ampliar o alcance das cooperativas junto a novos mercados. Iniciativas voltadas à mobilidade feminina, transporte sob demanda e integração com políticas públicas de mobilidade urbana também representam novos nichos a serem explorados.
As cooperativas do ramo têm um papel estratégico na promoção da inclusão produtiva e no enfrentamento dos desafios da mobilidade urbana, sendo fundamentais para a construção de um sistema de transporte mais justo, acessível e sustentável.