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Notícias representação

Prorrogado prazo de vigência do Procapcred

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O Programa de Capitalização de Cooperativas de Crédito (Procapcred) estará vigente até o dia 31 de março de 2012. O prazo, previsto para terminar em dezembro de 2010, foi prorrogado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no dia 29 de dezembro de 2010, com a publicação da Circular 64/2010. O objetivo é atender pedidos de financiamento protocolados no BNDES.

A prorrogação atende a uma solicitação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que encaminhou ofício ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho, em dezembro do último ano, apontando tal necessidade e enfatizando a importância do programa para o setor.

Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, o programa, instituído em 2006, com base na Resolução nº 3.346 de 08/02/2006 do Conselho Monetário Nacional (CMN), tem contribuído diretamente para o fortalecimento e o desenvolvimento do cooperativismo de crédito brasileiro. “O Procapcred reforça as bases patrimoniais, permitindo o aumento da capacidade de empréstimos e atuação das cooperativas”, diz.. Acesse a Circular nº 64/2010. Para mais informações sobre o Procapcred, clique aqui.
 

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“Cooperativismo deve continuar crescendo”, diz presidente da OCB

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“São boas as perspectivas de crescimento do cooperativismo para este ano”, avalia Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Para ele, é importante que as cooperativas ocupem cada vez mais o espaço econômico e social em cada região e município onde estão presentes.

Freitas destaca que, mesmo com uma continuidade partidária no governo, existe uma nova gestão para a qual o sistema cooperativista deve ser apresentado. “Só quando formos reconhecidos é que teremos condições de promover diálogo sobre o setor e, desta forma, a chance de evoluir ainda mais”, diz.  

Entre os desafios para 2011, ele destaca a definição do ato cooperativo, que está pendente desde a constituição de 1988 e vai regulamentar o adequado tratamento tributário às relações entre associados e cooperativas. Também está na pauta a reforma da Lei Nº 5.764/71, que regulamenta o cooperativismo no país e está desatualizada. 

A configuração definitiva do registro sindical da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) foi outro ponto ressaltado pelo líder. O registro formalizou a personalidade sindical da entidade, que continuará a exercer suas funções de coordenação da categoria econômica das cooperativas, bem como a de coordenação das federações. Confira outros pontos que foram destaque na entrevista de Márcio Lopes de Freitas à RádioCoop. Acesse aqui.

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Renato Nobile assume a Superintendência da OCB

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A partir deste mês, assume a Superintendência da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Renato Nobile, até então secretário Executivo da instituição. Luís Tadeu Prudente Santos, que estava à frente das superintendências da OCB e da unidade nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), passa, desta forma, a se dedicar integralmente ao Sescoop. A decisão resulta dos planejamentos estratégicos das duas Casas e do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, e ocorreu em dezembro de 2010, durante reunião do Conselho Diretor da OCB.  
 

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Secretários do novo Governo visitam a Fecoagro

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Dois secretários de Estado do novo Governo de Santa Catarina (SC) visitaram a sede da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro) nessa terça-feira. 

Antonio Ceron, atual Secretario da Casa Civil e ex-secretario da Agricultura, e o novo secretario da Agricultura Joao Rodrigues foram recebidos pelo Diretor Executivo da Fecoagro Ivan Ramos, e ouviram a exposição dos programas mantidos pelas cooperativas e pela Fecoagro em convênio com a Secretaria da Agricultura, e discutiram a operacionalização do programas para este ano de 2011.

Joao Rodrigues reafirmou que os programas de calcário, sementes de milho, forrageiras, armazenagem e outros serão mantidos e se possível ampliados em seu governo. Foi enfático em afirmar que fará todo o empenho para continuar atuando em parceria com as cooperativas, e pretende ouvir as entidades do setor agropecuário para estabelecer as prioridades de sua pasta.

O novo secretário foi convidado e aceitou o convite para participar da próxima reunião dos conselhos de Administração e Fiscal da Fecoagro que será realizada dia 26 próximo na cidade de Pinhalzinho durante a realização do Itaipu Rural Show. O Secretario Antonio Ceron tambem manifestou interesse em participar da solenidade de abertura do Itaipu Rural, e ficou encarregado de agendar a presença do governador Raimundo Colombo.

O secretário Joao Rodrigues concedeu entrevista a TV Coop e ao programa Informativo Agropecuário da Fecoagro, que será apresentada no próximo final de semana pela Rede Catarinense de Comunicação Cooperativista.
(Fonte: Fecoagro)

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Próxima safra na região da Cooxupé cairá 35%

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A produção de café na área de atuação da Cooxupé, a maior cooperativa de cafeicultores do mundo, deverá atingir na temporada 2011/12 cerca de 6 milhões de sacas, uma redução expressiva em relação ao volume de 9,3 milhões de sacas da colheita 2010/11, afirmou nessa terça-feira o presidente da instituição, Carlos Alberto Paulino da Costa. "A primeira avaliação é que a safra na área de atuação da Cooxupé terá uma queda de 35 por cento sobre 2010", disse o presidente.

Segundo ele, a colheita que começará daqui a cinco meses será menor após um ano de produção abundante e por conta da forte estiagem que afetou a lavoura durante alguns meses no ano passado.

"É um problema fisiológico do café arábica. Todos os cafezais que produzem muito num ano, no outro produzem pouco", explicou. "Isso é histórico no Brasil, ocorre há mais de 100 anos."

Costa observou que a produção na região da cooperativa, em uma área de 300 mil hectares que abrange o Sul de Minas, Triângulo Mineiro e norte de São Paulo, também sofrerá por conta de outros fatores.

"É uma série de motivos: primeiro porque a safra (passada) foi boa; segundo, a seca foi muito severa; terceiro, os preços baixos que tivemos até o início de 2010 desestimularam os tratos culturais, o pessoal diminuiu a fertilização."
Por conta da safra menor, para 2011 a meta de recebimento de café pela Cooxupé será de 3,1 milhões de sacas, contra 4,2 milhões de sacas no ano passado, disse o presidente.

A previsão de produção, realizada com base na avaliação feita por agrônomos da cooperativa em 250 propriedades da região da Cooxupé (entre lavouras grandes, médias e pequenas, de alta e baixa tecnologia), dá alguma ideia de como será a próxima safra brasileira.

"O Sul de Minas inteiro obedece esses dados nossos, e o Cerrado Mineiro obedece também a nossa tendência. Zona da Mata foge um pouco do nosso padrão", avaliou Costa, evitando extrapolar avaliações para o Brasil.
Minas Gerais responde por aproximadamente metade da produção nacional de café.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulga a sua primeira projeção para a próxima safra do país na quinta-feira. Em 2010/11, segundo a estatal, o Brasil colheu 48,1 milhões de sacas (arábica e robusta).
O produção de café robusta, que praticamente não existe em Minas, não costuma variar muito de ano para ano, e somou no país 11,3 milhões de sacas em 10/11.

Por conta da seca e após um longo período de preços baixos - só começaram a reagir com mais intensidade no início do ano passado -, a safra da região da Cooxupé deverá ser inferior à do último ano de baixa do ciclo do arábica. Naquele período, a produção foi de 6,42 milhões de sacas.

"Vai ser mais ou menos igual a de 2009/10, até um pouco menos. A produção está praticamente definida, só se tiver uma tragédia climática, coisa que não acredito, mas o que vai produzir já está na árvore."

2012/13
Os preços do café agora estão em patamares elevados no mercado internacional, próximos de uma máxima de mais de 13 anos em Nova York, por conta de uma escassez do produto de alta qualidade no mundo.
E isso se reflete no mercado brasileiro, o que deverá ter efeito positivo na temporada 2012/13.

O produtor da Cooxupé recebia cerca de 260 reais por saca de café em maio do ano passado, contra até 410 reais atualmente para o produto de melhor qualidade, segundo Costa, que ressaltou que os produtores têm uma melhor rentabilidade agora após vários anos de cotações baixas.

Dessa forma, os cafeicultores estão investindo mais em suas lavouras. "Em 2012, acho que vamos ter safra boa porque com essa recuperação de preço, o pessoal ficará mais animado e tratará melhor."
(Fonte: Portal O Globo)

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05/01/2011 - Cooperativas do Paraná vão investir R$ 1,3 bilhão no ano

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Marli Lima | De Curitiba

Com o plantio da safra de verão bem encaminhado, as cooperativas do Paraná decidiram aumentar a aposta na industrialização. Em 2011, vão investir R$ 1,3 bilhão, 28,6% mais que em 2010 e também um montante recorde. Cerca de R$ 900 milhões serão destinados a projetos agroindustriais, o equivalente a 70% do total, e R$ 400 milhões serão usados para melhorar a estrutura de recebimento e armazenagem de grãos, na aquisição de veículos e equipamentos e em inovações tecnológicas.

Feitas as projeções para o exercício, as cooperativas agora dependem do clima para concretizá-las, de acordo com o presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski. Além de financiamentos para a construção das unidades industriais. Conforme o dirigente, a safra vai bem, não houve problemas com o La Niña no Estado e está chovendo regularmente. "O milho está garantido, mas a soja ainda depende de chuvas", comenta.

Entre os investimentos em andamento está a construção de um abatedouro e de uma fábrica de ração pela Cocari, cooperativa de Mandaguari, no noroeste do Paraná, orçados em R$ 115 milhões. A Coopavel, de Cascavel, no oeste, está construindo um moinho de trigo. A Cotriguaçu, que reune quatro cooperativas (C.Vale, Lar, Coopavel e Copacol), vai modernizar a estrutura que possui no porto de Paranaguá. E a Integrada, a Coamo(maior cooperativa do país) e a Agráriadevem tocar projetos na área de milho. Além disso, a Frimesaestá ampliando a estrutura de abate de suínos.

Koslovski lembra que as cooperativas paranaenses têm como meta para 2015 obter 50% das receitas com produtos industrializados - hoje a fatia é de 40%, e dez anos atrás, era de 29%. Dados da Ocepar mostram que o alvo está sendo levado a sério. De 2001 a 2010, quase R$ 8 bilhões foram investidos pelas associadas nas áreas de tecnologia, infraestrutura e indústrias. Uma das motivações, além da agregação de valor aos produtos, é reduzir os efeitos das oscilações de preços de commodities agrícolas no mercado internacional.

Com a industrialização, os produtos das cooperativas estão ganhando mais espaço nas gôndolas de supermercados brasileiros e de fora do país. Em 2009, as exportações somaram US$ 1,47 bilhão e, em 2010, US$ 1,65 bilhão. Outra meta é alcançar a R$ 30 bilhões de faturamento em 2011, sendo R$ 28 bilhões com cooperativas agropecuárias. Para isso, o crescimento previsto para o ano é de 7%, já que as receitas somaram R$ 28 bilhões em 2010 - R$ 25 bilhões no segmento agropecuário - e foram 12% maiores que no exercício anterior. Outro dado do levantamento da Ocepar chama a atenção: as cooperativas do Estado geram 65 mil empregos diretos e contam com 632 mil cooperados.

Para Koslovski, as condições de mercado estão favoráveis para as cooperativas e medidas anunciadas na segunda-feira pelo novo secretário da Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, foram bem recebidas, como a criação de uma Agência de Defesa Agropecuária. Ortigara acredita que é possível obter a certificação de Estado livre de aftosa sem vacinação em 2012 ou 2013 e colocou a questão como uma das prioridades da pasta, o que deve abrir mais mercados para as carnes produzidas no Estado.

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 05/01/2011

 

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Agronegócio sustentou o superávit comercial pelo 10º ano seguido

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O agronegócio sustentou em 2010 o superávit da balança comercial brasileira pelo décimo ano consecutivo, de acordo com relatório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Desde 2001, quando o saldo da balança voltou a ficar positivo, os embarques do setor vêm crescendo a ponto de compensar com folga os déficits dos demais setores.

Depois da queda do superávit registrada em 2009 - de 9,82% no agronegócio e de 23,08% no total nacional -, os embarques de produtos do campo voltaram a crescer em 2010. A tendência é que o recorde de 2008, a saldo de US$ 59,99 bilhões, tenha sido superado.

Âncora
O agronegócio funciona como âncora da balança comercial de duas formas: revertendo índices negativos ou compondo a maior parcela do saldo positivo. De acordo com os números dos últimos dez anos, apenas em 2005 e 2006 o superávit do agronegócio foi menor do que o superávit total do Brasil.

Mesmo nesses dois anos, o setor foi responsável por 85,7% e 92,1% do saldo da balança comercial, respectivamente. Nos outros oito anos desta década, o resultado do setor foi maior, o que significa que, se as importações e as exportações se igualassem, o país voltaria a enfrentar déficit, como ocorreu por seis anos consecutivos de 1995 a 2000. Em 2001, o saldo do agronegócio foi sete vezes maior que o nacional, numa diferença de US$ 2,69 para US$ 19,06 bilhões.


Importações
As importações do agronegócio também são recordes neste ano. Houve ampliação no saldo de cereais, farinhas e preparações (10,7%) e no de produtos florestais (64,1%) em relação a 2009. Entre os produtos do setor mais importados estão trigo, papel e pescado.

Com gasto de US$ 12,05 bilhões até novembro, o agronegócio está importando 35,6% mais este ano. Os demais setores ampliaram a compras no exterior em 45,6%, atingindo US$ 154,02 bilhões. O resultado é que as importações totais passam de US$ 166 bilhões, valor 43,9% acima do registrado na mesma época do ano passado pelo País.

Para o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, os números mostram que, mesmo com o real valorizado, "o agronegócio vai bater novo recorde". A previsão do Mapa é de resultado ainda melhor em 2011, com a ampliação do Valor Bruto da Produção Agrícola (VBP) de R$ 173 bilhões para R$ 185 bilhões. Para a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora a Kátia Abreu (DEM-TO), o agronegócio está retomando a linha de crescimento interrompida logo após os recordes de 2008.
(Fonte: Ocepar)

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04/01/2011 - Novo presidente do BC diz que País pode perseguir meta de inflação menor

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Renato Andrade - O Estado de S.Paulo

O novo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, deixou claro ontem que fará tudo que estiver ao seu alcance para manter a inflação sob controle. Durante discurso de posse, o economista enfatizou que o sistema de metas de inflação é o instrumento "mais adequado" para cumprir essa missão e afirmou que o crescimento sustentado só ocorrerá com inflação baixa.

Ele ressaltou que a consolidação da política macroeconômica permitirá, no futuro, a redução da meta de inflação para níveis mais baixos, semelhantes aos observados nas principais economias emergentes. "Esse é um processo que devemos ter ambição de perseguir no futuro", disse. Hoje, o centro da meta da inflação é de 4,5%.

Tombini destacou ainda que o trabalho para manter o poder de compra da moeda brasileira é, além de um compromisso institucional do BC, uma das diretrizes estabelecidas pela presidente Dilma Rousseff. "O compromisso exigido pela presidente, ao me convidar para presidir o Banco Central do Brasil, é que essa instituição, sob minha liderança, busque de forma incansável e intransigente o cumprimento da missão institucional de assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda", afirmou.

A preocupação com o controle da inflação foi externada por Dilma durante seu discurso de posse. A presidente fez questão de frisar que já faz parte da cultura brasileira a convicção de que a inflação desorganiza a economia. "Não permitiremos, sob nenhuma hipótese, que esta praga volte a corroer nosso tecido econômico e a castigar as famílias mais pobres", disse Dilma.

Em sintonia com o Planalto, o novo presidente do BC fez questão de destacar que a estabilidade de preços é um "desafio permanente", cuja maior responsabilidade recai sobre a diretoria do Banco Central.

"Conhecemos bem os efeitos nocivos que a inflação alta impõe à economia e, consequentemente, à sociedade, em particular à população de baixa renda, que mais sofre", disse.

Sem alaridos. As últimas palavras de Henrique Meirelles no comando do BC reforçaram as expectativas de aumento da taxa básica de juros (Selic) no início do governo Dilma. Segundo ele, em situações de pressão inflacionária, o aumento do juro não deve ser visto com "alarde", muito menos como sinal de que algo está errado. "Elevações da Selic não devem ser motivo de alaridos", disse. "Ciclos de aquecimento econômico e a necessidade de subir juros são parte do processo normal de trabalho do BC. Juros sobem e descem segundo o ciclo monetário", acrescentou.

O discurso de Tombini agradou os representantes dos grandes bancos brasileiros que estiveram presentes à solenidade ontem. O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Fábio Barbosa, avaliou que as palavras do novo presidente do BC mostram um alinhamento claro com a administração de Meirelles. Barbosa também considerou importante a reafirmação do compromisso de manutenção da inflação sob controle.

Para o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, outro elemento importante da fala de Tombini foi a reafirmação da relevância da estabilidade como elemento fundamental para o crescimento econômico sustentado. O presidente do Itaú, Roberto Setúbal, foi sucinto e disse apenas que o Brasil está "muito bem servido" com Tombini à frente do Banco Central. / COLABOROU ADRIANA FERNANDES

Veículo: O Estado de S. Paulo
Publicado em: 04/01/2011

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03/01/2011 - Agronegócio sustentou o superávit comercial pelo 10º ano seguido

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PanoramaBrasil

SÃO PAULO - O agronegócio sustentou em 2010 o superávit da balança comercial brasileira pelo décimo ano consecutivo, de acordo com relatório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Desde 2001, quando o saldo da balança voltou a ficar positivo, os embarques do setor vêm crescendo a ponto de compensar com folga os déficits dos demais setores.

Depois da queda do superávit registrada em 2009 -de 9,82% no agronegócio e de 23,08% no total nacional-, os embarques de produtos do campo voltaram a crescer em 2010. A tendência é que o recorde de 2008, a saldo de US$ 59,99 bilhões, tenha sido superado.

O agronegócio funciona como âncora da balança comercial de duas formas: revertendo índices negativos ou compondo a maior parcela do saldo positivo. De acordo com os números dos últimos dez anos, apenas em 2005 e 2006 o superávit do agronegócio foi menor do que o superávit total do Brasil. Mesmo nesses dois anos, o setor foi responsável por 85,7% e 92,1% do saldo da balança comercial, respectivamente.

Nos outros oito anos desta década, o resultado do setor foi maior, o que significa que, se as importações e as exportações se igualassem, o país voltaria a enfrentar déficit, como ocorreu por seis anos consecutivos de 1995 a 2000. Em 2001, o saldo do agronegócio foi sete vezes maior que o nacional, numa diferença de US$ 2,69 para US$ 19,06 bilhões.

As importações do agronegócio também são recordes neste ano. Houve ampliação no saldo de cereais, farinhas e preparações (10,7%) e no de produtos florestais (64,1%) em relação a 2009. Entre os produtos do setor mais importados estão trigo, papel e pescado. Com gasto de US$ 12,05 bilhões até novembro, o agronegócio está importando 35,6% mais este ano. Os demais setores ampliaram a compras no exterior em 45,6%, atingindo US$ 154,02 bilhões. O resultado é que as importações totais passam de US$ 166 bilhões, valor 43,9% acima do registrado na mesma época do ano passado pelo País.

Para o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, os números mostram que, mesmo com o real valorizado, "o agronegócio vai bater novo recorde". A previsão do Mapa é de resultado ainda melhor em 2011, com a ampliação do Valor Bruto da Produção Agrícola (VBP) de R$ 173 bilhões para R$ 185 bilhões.

Para a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora a Kátia Abreu (DEM-TO), o agronegócio está retomando a linha de crescimento interrompida logo após os recordes de 2008.

Veículo: DCI
Publicado em: 03/01/2011

 

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Especialistas discutem tendências para 2011

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Bolsa de valores otimista, PIB perto de 5% em 2011 e câmbio com estabilidade e leve depreciação. Este foi o principal cenário econômico e de investimentos no Brasil para o próximo ano, apontado pelos painelistas no evento “Cenário Econômico e Perspectivas: O que esperar de 2011”, realizado em Porto Alegre.

A palestra trouxe as análises dos diretores do Banco Cooperativo Sicredi Paulo Barcellos e Júlio Cardozo, além do economista-chefe, Alexandre Englert Barbosa, e Marcelo Portugal, consultor econômico.

Permeando o horizonte possível para os investidores no âmbito global, o economista-chefe do Banco Cooperativo Sicredi, Alexandre Englert Barbosa, apontou como desafios para os países desenvolvidos uma emancipação necessária do setor privado em relação ao setor público, responsável pelo socorro às instituições durante a crise.

“No entanto, a ajuda fiscal e monetária nos Estados Unidos deverá prosseguir até uma reação positiva do mercado de trabalho, que continua com níveis históricos baixos”, explicou.

O economista também aventou uma probabilidade moderada de que a crise europeia se agrave, caso Portugal e Espanha também tenham de ser “salvos” por países economicamente mais fortes, como a Alemanha, a exemplo do socorro oferecido a Irlanda e a Grécia. O crescimento do PIB mundial, em 2011, deve ser de 4,2%, puxado por uma média de 6,4% nos países em desenvolvimento e 2,2% entre as economias desenvolvidas.

Marcelo Portugal, consultor econômico do Sicredi, enxerga em Dilma Rousseff uma promessa de continuidade das políticas do governo Lula, apostando na tríade responsabilidade fiscal, câmbio e metas de inflação herdadas do governo FHC, pelo menos no primeiro ano de governo. “Pelo lado fiscal, o governo deverá enfatizar mais o aumento de arrecadação que a contenção de gastos”, acredita.

Também segundo Portugal, apesar da conquista de maiorias pela bancada governista tanto na Câmara quanto no Senado, não será tão fácil para o governo esperar a aprovação de todas as suas propostas. “A democracia brasileira requer negociações constantes com seus parlamentares, com uma boa parcela de deputados e senadores flutuando entre o governo e a oposição a depender do tema”, disse.

Paulo Barcellos, diretor de Economia e Riscos do Banco Cooperativo Sicredi, reforçou o papel da geração de empregos e da menor taxa histórica de desemprego, bem como o crescimento das operações de crédito, no crescimento do PIB brasileiro em 2010, que chega a 7,5% e, segundo projeção do Sicredi, pode ficar na casa dos 4,9% para 2011.

A taxa de desemprego, que deve ser de 6,6% em 2011, é ainda menor que os 6,7% que devem marcar o fim de 2010, como a menor taxa registrada desde que o IBGE iniciou este cálculo. “Este quadro, contudo, vem gerando uma pressão sobre os preços, fazendo com que deva ocorrer em breve um novo ciclo de elevação na taxa básica de juros para diminuir desequilíbrios”, analisou, concluindo com uma taxa SELIC próxima dos 12,75% até o fim de 2011.

Concluindo, o aquecimento do mercado interno tem papel preponderante no panorama do mercado de investimentos para o próximo ano. Com base nos cenários apresentados, Júlio Cardozo, diretor da Sicredi Asset Management, afirmou que a Bolsa está mais barata, mas o investidor deve ficar atento à possível instabilidade de papéis dos setores de siderurgia e mineração, mais suscetíveis à economia internacional, podendo atentar para o setor de comércio: atualmente ele representa o porto seguro da Bolsa alimentada pelo desempenho do mercado interno.

Também para o câmbio, apesar da intervenção do Estado para regular a taxa, o determinante continuará sendo a relação entre oferta e demanda. “As medidas do governo mitigam, mas não definem o comportamento do câmbio. Por isso, o investidor que aproveitar os pequenos picos do dólar nas aversões de risco, poderá conseguir bons trades”, avaliou.
(Fonte: Sicredi)

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Triticultores buscam garantia de renda em Brasília

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Documento com propostas para a política agrícola, elaborado pelo setor produtivo da região Sul, foi entregue ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, nessa quarta-feira (15/12), em Brasília (DF). Para a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), os problemas com a produção e comercialização do trigo têm sido recorrentes e é necessário definir uma política para o setor.  “Temos que ter ações que viabilizem a continuidade do cultivo do trigo no território nacional” diz, Paulo César do Nascimento Júnior, analista da Gerência de Mercados da OCB, que acompanhou a reunião.
 
A audiência teve a participação de representantes dos produtores e cooperativas como a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar),  Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Ministério da Agricultura, Fecoagro (RS) e parlamentares.

Outro ponto que preocupa o setor produtivo, explicou Nascimento Júnior, é o aumento da produção e participação do Paraguai e Uruguai no mercado brasileiro, que, junto com a Argentina, contribui para depreciar o preço do trigo brasileiro, apesar de sua atual valorização internacional. Considerou que a importação do trigo argentino deve respeitar a sazonalidade de produção do trigo nacional e considerou a necessidade de se definir uma política para impedir o fluxo do produto argentino neste período.

A Ocepar, por sua vez, está preocupada com o futuro dos produtores paranaenses: “há uma expectativa de que ocorra uma diminuição de, no mínimo, 10% na área cultivada da próxima safra, devido aos problemas registrados anteriormente como a redução do preço mínimo anunciada pelo governo quando os produtores paranaenses já haviam plantado cerca de 90% da safra,” explicou o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. Segundo ele, a proposta de política para a triticultura nacional visa evitar a perigosa dependência da importação do produto que, persistindo, poderá prejudicar especialmente os consumidores dos derivados de trigo e colocar em risco a competitividade da produção de milho e de soja na safra de primavera/verão.

De acordo com dados da Ocepar, os estados do Sul são responsáveis por 90% da safra nacional de trigo. O Paraná é o maior produtor do País e colheu 3,2 milhões de toneladas em 2010, o que corresponde a quase 60% das 5,7 milhões de toneladas da produção nacional. O Brasil consome por ano 10,5 milhões de toneladas do cereal. Para cobrir a demanda, importa de países como Argentina, Uruguai, Paraguai, Estados Unidos e Canadá.
Na audiência com o ministro ficou definido que, na próxima segunda-feira (20/12), uma equipe técnica irá analisar detalhadamente o documento apresentado nesta quarta e encaminhar as discussões.

Entre as principais propostas destacam-se:
- Alocar recursos para Empréstimos do Governo Federal com opção de venda (EGF/Cov), resgatando este instrumento e garantindo ao produtor, nesta modalidade, o amparo de pelo menos 50% da produção anual;
- Criar um programa de seguro de preços, isento de IOF, atrelado ao seguro de produção;
- Implementar o programa de subvenção ao prêmio do seguro de preços;
- Nova classificação do trigo;
- Atribuir ao Mapa a coordenação do programa de validação das cultivares, de forma a assegurar aos produtores rurais a efetividade das características qualitativas informadas pelos obtentores de sementes de trigo;
 - Não permitir a importação de trigo e derivados durante os meses de comercialização do produto nacional, entre 01 de setembro a 31 de janeiro;
- Criar a contribuição e o fundo de pesquisa destinados às pesquisas pública, privada e de cooperativas, de interesse da triticultura nacional, com recursos oriundos da cobrança de 0,5% do valor do trigo importado.
 

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Ampliado prazo para certificação de armazéns

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Os armazéns de grãos e produtos agrícolas terão maior prazo para adequar sua estrutura às regras do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras. O Ministério da Agricultura prorrogou o prazo para certificação, por meio da Instrução Normativa nº 41, publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última quarta-feira, 15 de dezembro.

A regra alonga os prazos e prevê também a revisão das normas para os requisitos técnicos obrigatórios ou recomendados, que determinam as adequações estruturais, tecnológicas e de capacitação técnica para que as unidades armazenadoras possam obter a certificação.

Auditores técnicos de organizações acreditadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) executarão o trabalho de análise nas unidades. Entre os requisitos que serão avaliados pelos auditores para a certificação, estão a adoção de sistemas de higienização da estrutura e de temperatura dos grãos e as condição estruturais de armazenagem. O objetivo é evitar perdas na produção, melhorar a qualidade e quantidade dos grãos e capacitar os profissionais que atuam no setor.

O recadastramento, previsto na Instrução Normativa nº41, compreendido no período de 2012 a 2017 estabelece percentuais de implantação em seis etapas, sendo 15% das unidades nas cinco primeiras e 25% na sexta etapa. Adicionalmente, concede mais cinco anos para que as unidades armazenadoras mais antigas, de difícil ou impossível adequação às normas da certificação, promovam as intervenções necessárias, para a desativação ou utilização exclusiva no atendimento emergencial.

A ampliação dos prazos dá condições à unidade para alcançar metas mais afinadas com a realidade do complexo armazenador do país, sem extrapolar a capacidade de investimentos por parte da iniciativa privada, responsável por mais de 95% da capacidade estática instalada no Brasil. “Ouvindo os operadores de diversos setores da economia, o Mapa se sensibilizou em relação à flexibilização do processo de implantação e revisão das normas”, explica a coordenadora-geral de Infraestrutura Rural e Logística da Produção do Ministério da Agricultura, Maria Auxiliadora Domingues de Souza.

Segundo a coordenadora, o processo é irreversível e o mercado entendeu os benefícios da certificação em andamento, conferindo um atestado de competência técnica às unidades armazenadoras para a realização de serviços específicos, atendendo ao padrão mínimo de qualidade com os requisitos técnicos estabelecidos. Ela lembra que a competitividade nas relações comerciais, em um mercado globalizado, é resultado dos padrões de qualidade e eficiência, que passam pela certificação dos produtos em toda a cadeia produtiva, sendo a armazenagem um importante elo desse processo, do qual não pode estar desvinculada.

O Ministério da Agricultura, na condição de coordenador do sistema, assegura o sucesso do empreendimento, sem perder de vista os aspectos relacionados ao abastecimento interno, à segurança alimentar e aos contratos internacionais firmados pelos agricultores brasileiros.        

“As diversas manifestações de reconhecimento da importância da medida recebidas pelo ministério demonstram a confiança do setor na orientação dos processos de qualificação da atividade armazenadora”, ressalta Maria Auxiliadora. Para ela, essas ações vão inserir o Brasil na vanguarda da atividade frente, aos concorrentes internacionais

Os armazenadores e demais interessados do sistema podem acessar o site do Mapa, clicando Serviços > Certificação > Unidades Armazenadoras, para consultas sobre normas e procedimentos para a obtenção do certificado.
(Fonte: Mapa)

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BC divulga vídeo sobre o novo regime prudencial

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Após oito eventos de divulgação realizados pelo Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não-Bancárias do Banco Central do Brasil (Desuc/BC), com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), para tratar sobre o novo regime prudencial para as cooperativas de crédito, o BC disponibiliza um vídeo com a síntese do conteúdo apresentado nesses eventos.

O objetivo do vídeo é levar a informação para aquelas cooperativas que, por algum motivo, não puderam participar de nenhum dos encontros. Também serve para reforçar entendimentos sobre o tema.

A iniciativa pretende promover, de forma clara e transparente, a divulgação da nova regulamentação prudencial e suas vantagens; esclarecer aspectos que não estejam bem entendidos; tirar dúvidas e orientar as instituições sobre os procedimentos envolvidos na escolha do regime prudencial.

Nesse novo ambiente, vão existir dois regimes para as cooperativas (Resolução nº 3.897/10 do Conselho Monetário Nacional e das Circulares nº 3.508 e 3.509): o regime prudencial simplificado (RPS), onde se enquadrarão cooperativas com baixa complexidade operacional, cujas aplicações envolvam crédito ou instrumentos financeiros simples e de baixo risco; e o regime prudencial completo (RPC), voltado para cooperativas que possuem maior grau de complexidade em seus negócios ou que apliquem recursos em instrumentos financeiros sofisticados ou de risco (de mercado) potencialmente relevante.

O gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, que acompanhou vários dos eventos, destacou a importância desse avanço e seu propósito em adequar, cada vez mais, os normativos, considerando as peculiaridades do cooperativismo, sem perder a qualidade dos controles e processos.

“Os encontros realizados permitiram um melhor entendimento sobre os benefícios e impactos de cada regime prudencial e, certamente, contribuirão para que as cooperativas adotem a melhor opção para a sua estrutura”, afirmou Giusti. O gerente ressaltou, ainda, que este avanço normativo era um antigo pleito do segmento e constava no plano de ação do Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco).

Clique nos links para acessar o vídeo:

Parte 01- Novo Regime Prudencial

Parte 02 - Novo Regime Prudencial

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Agricultura aprova relatório sobre integração entre indústria e produtores

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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), da Câmara dos Deputados, aprovou ontem (15/12) o relatório da subcomissão criada para analisar e propor medidas de integração entre empresas, indústrias e produtores rurais.

O texto, do deputado Valdir Colatto (SC), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), defende a criação de um marco legal para toda a cadeira produtiva. “A ideia é regulamentar a relação entre todos os agentes envolvidos no processo para estabelecer, de maneira clara e transparente, os direitos e deveres de cada um”, disse o relator, que utilizou o Projeto de Lei 4378/08, do ex-deputado Milton Mendes, como base para o seu parecer.

Atualmente, segundo Colatto, devido à falta de regulamentação, fica difícil definir se a interação existente entre a indústria e os produtores rurais se enquadra no conceito de parceria, de arrendamento ou se configura uma relação trabalhista, inclusive caracterizando vínculo empregatício.

“Em outros países, como Itália e Estados Unidos, essa relação já está regulada por legislação específica, com características próprias. É exatamente isso o que propomos”, afirmou. Para ele, a nova legislação deverá cumprir principalmente o papel de instituir garantias para o produtor rural integrado, considerado o ponto mais fraco da cadeia nessas negociações.

Preço da matéria-prima
Colatto lembrou que um dos problemas mais graves provocados pela falta de norma específica é a dificuldade enfrentada pelos produtores em garantir uma renda mínima para a matéria-prima que oferecem às indústrias. “O produtor finaliza o seu trabalho e entrega o resultado para a empresa, a quem cabe, por decisão unilateral, estabelecer o preço a ser pago”, destacou.

Segundo o relator, uma das soluções apresentadas no parecer é que essa decisão passe a ser tomada por uma comissão específica, formada por representantes de produtores, de empresas e de órgãos técnicos do governo, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O presidente da subcomissão, deputado Assis do Couto (PR), afirma que, além da definição do preço, os produtores rurais também enfrentam outras imposições das empresas que compram matéria-prima. “Muitas vezes, os empresários decidem pela necessidade de aquisição de determinados equipamentos e levam o produtor a assumir longos financiamentos para comprá-los”, citou.

Prova disso, segundo ele, está no fato de que boa parte dos ativos envolvidos na produção de aves e suínos, por exemplo, está nas mãos dos criadores. “Os produtores assumem a maior parte dos investimentos e não têm qualquer garantia quanto aos riscos dessa operação”, argumentou.

Cooperativismo
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) acompanhou os trabalhos da subcomissão e foi convidada a apresentar dados relativos ao cooperativismo. A partir deles, apontamos a necessidade da criação de uma lei sobre a integração que considere todas as peculiaridades do setor cooperativista, de modo a preservar o ato cooperativo e a Lei nº 5.764/1971. O relatório final aprovado ontem contemplou essas demandas na redação do parágrafo único do artigo 1º.

Próximos passos
Com a aprovação do texto, o mesmo foi apresentado à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados e transformou-se no Projeto de Lei n 8.023, de 2010, de autoria da CAPADR e vai então iniciar sua tramitação no Congresso Nacional.



Acesse o texto aprovado aqui.

(Com informações: Agência Câmara)

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Sancionada lei que garante participação das cooperativas em licitações

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Foi sancionada nesta quarta-feira (15/12) a Lei  12.349/10 (MPV 495/10), que modifica a lei das licitações (8.666/93). Dentre as mudanças aprovadas, está a garantia expressa de não restrição à participação das sociedades cooperativas nos processos licitatórios.

A inclusão das cooperativas no texto da Medida Provisória foi proposta, em julho deste ano, pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e pelo deputado Zonta (SC), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).  Isto porque, embora atualmente não haja nenhuma vedação legal, as cooperativas acabam impedidas de participar de processos licitatórios pela Administração Pública, seja por meio de decretos estaduais, seja por interpretação judicial. 

Visto que o Projeto de Lei 4.622/2004, que trata da regulamentação das cooperativas de trabalho, ainda aguarda votação de todas as medidas provisórias que trancam a pauta para que sua deliberação seja concluída,  a OCB entendeu necessário o encaminhamento desta emenda para garantir, com mais celeridade,  maior segurança jurídica às cooperativas.

A  emenda proposta não foi acatada pelo relator da matéria na Câmara dos Deputados, deputado Severiano Alves (BA) e, por isso, a OCB apresentou, junto ao PPS (Partido Popular Socialista), um requerimento de destaque para votação em separado da mesma, defendido pelo vice-líder do partido, deputado Arnaldo Jardim. Sensibilizado pela importância do tema para o cooperativismo, o deputado Dr. Ubiali (SP) também apresentou requerimento de destaque pela bancada do PSB (Partido Socialista Brasileiro). Ambos parlamentares são integrantes da diretoria da Frencoop.

Com a intenção de agilizar o processo de votação do PLV, houve um acordo entre a bancada do governo e o PPS, no sentido de incluir a emenda  no texto do relator. A proposta foi aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados no dia 23/11 e seguiu para análise do Senado Federal, que decidiu, no dia 25/11, pela manutenção do texto da primeira Casa. 

Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, "esta discriminação contínua gerou muitos danos, alguns irreparáveis. Mas com a aprovação desta proposta as cooperativas poderão assegurar o seu direito legítimo de participação nas licitações públicas e, conseqüentemente, na sociedade, cumprindo com mais eficiência o seu papel".

Publicada na edição desta manhã do Diário Oficial (16/12), a lei entra em vigor na data de hoje, produzindo imediatamente os seus efeitos legais.

Clique aqui e acesse o texto da Lei na íntegra.

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Goiás abre discussões sobre Agricultura de Baixa Emissão de Carbono

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Cerca de 350 pessoas participam nesta terça-feira (14/12), durante todo o dia, em Goiânia, do primeiro de uma série de seminários estaduais voltados à discussão e disseminação da chamada Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC).

A promoção é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com a Secretaria Estadual da Agricultura de Goiás (Seagro) e entidades representativas do setor agropecuário de Goiás (OCB-GO inclusa).

Participam do seminário produtores rurais, técnicos, pesquisadores e representantes de entidades do setor agropecuário de Goiás. Na abertura do evento, que está sendo realizado na sede da Seagro, no setor Leste Universitário, em Goiânia, foram apresentados o “Plano Setorial de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas” e o “Programa da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Programa ABC)”.

Além de apresentar os planos governamentais para o setor, o palestrante Luiz Adriano Maia Cordeiro, da Embrapa Sede, abordou as questões de mudanças climáticas (aquecimento global) e o posicionamento político e os compromissos do Brasil segundo a Política Nacional de Mudanças Climáticas – PNMC (Lei nº 12.187).

O Programa ABC faz parte das ações do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 e foi instituído para incentivar o uso de técnicas sustentáveis que tragam mais eficiência ao campo e permitam a redução da emissão dos gases de efeito estufa.

Em agosto, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a Resolução nº 3.896 do Banco Central, que regulamenta o programa com a previsão de investir R$ 2 bilhões em projetos de agricultura sustentável.

Do total, R$ 1 bilhão será operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o restante pelo Banco do Brasil. A programação do seminário prevê ainda exposição e discussão de temas como plantio direto, recuperação de áreas e pastagens degradadas, ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), florestas plantadas, tratamento de resíduos e fixação biológica de nitrogênio.
(Fonte: OCB-Sescoop/GO)

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Safra 2010 de café chega a 48 milhões de sacas

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A produção de café beneficiado no Brasil safra 2009/2010 totaliza 48,1 milhões de sacas de 60 kg, com aumento de 21,9% sobre as 39,5 milhões de sacas do ciclo anterior. Em relação à última pesquisa, realizada em setembro, houve crescimento de 1,9%. O resultado refere-se ao quarto e último levantamento da atual safra, divulgado hoje (14) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília.

O crescimento se dá mesmo com redução da área em produção, tendo como aliados a bienalidade positiva, que intercala um ciclo alto e outro baixo, e o clima favorável.

O café tipo arábica, que detém 76,6% da produção total, está projetado para  36,8 milhões de sacas, 27,2% a mais que as 28,9 milhões de sacas do ano passado. Já o conilon, ou robusta, que representa 23,4% da produção brasileira, terá 11,3 milhões de sacas. Minas Gerais lidera a produção nacional com 52,3%, sendo 99% do tipo arábica. O Espírito Santo produz 21,3% de café conilon.

A área de café em produção diminuiu 16,3 mil hectares, queda de 0,8%, passando de 2,09 milhões, no ciclo passado, para 2,08 milhões de hectares. A área plantada está com 90,7% em produção e o restante permanece em formação (ainda não entraram no ciclo produtivo).

A pesquisa foi realizada, no período de 8 de novembro a 3 de dezembro, com instituições parceiras da Conab, nos principais estados produtores do grão, como Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia.
(Fonte: Mapa)

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Inaugurado novo espaço de atividade física

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A Unimed Londrina inaugurou recentemente um novo espaço de atividade física para clientes que participam do Programa de Medicina Preventiva (atualmente cerca de 450 pessoas). A nova academia passou a funcionar em um amplo espaço dentro de um dos maiores clubes da cidade, o Canadá Coutry Club, oferecendo melhor estrutura e equipamentos de qualidade para melhor atendimento a este público.

O serviço é voltado, principalmente, para pacientes com Diabetes e Hipertensão. O local, equipado com aparelhos de ginástica, oferece aulas de 40 a 50 minutos, que incluem um circuito de exercícios aeróbicos, musculação e alongamento, com acompanhamento de profissionais de Educação Física.
 
Para participar das atividades físicas, o cliente precisa apresentar atestado de um médico cardiologista, assegurando que ele está apto a fazer a academia. Com o novo espaço, a meta da Unimed Londrina é, no mínimo, dobrar o número de pacientes atendidos, promovendo ainda mais a saúde e a qualidade de vida de seus usuários.
(Fonte: Unimed Londrina)

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Coopmel assegura construção de novo entreposto

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A última reunião do Conselho Estadual do Cooperativismo (Conecoop) de 2010 foi marcada pela assinatura do termo de comodato entre a Companhia de Abastecimento e Saneamento de Alagoas (Casal) e a Cooperativa de Produtores de Mel de Abelha e Derivados LTDA (Coopmel). A partir de março de 2011, a unidade já pretende inaugurar as novas instalações em Maceió, que ficarão localizadas no bairro de Santos Dumont.
 
O presidente da Coopmel, Carlos Carrasco, descreveu o momento com a palavra felicidade. “Estamos felizes com esse momento. Vamos construir o coração da Coopmel. Com esse incentivo do governo do estado e do Conecoop, vamos promover o crescimento de centenas de famílias em todo o estado”, declarou.
 
Carrasco fez questão de destacar que esta conquista – aplaudida por vários representantes de cooperativas que participaram da assembleia – se deu graças à intervenção do presidente do Conselho e secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes. “A sensibilidade do presidente do Conselho, abraçando nossa causa, foi primordial. Estamos realmente agradecidos”, reforçou.
 
Para o vice-presidente do Conecoop e presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL), Marcos Rocha, a assinatura do termo só concretizou a parceria que o governo do estado tem com o cooperativismo. “Foi mais uma vitória do sistema cooperativista. Com esse novo terreno, a Coopmel poderá expandir sua produção e trabalhar ao máximo sua capacidade”, destacou Rocha.
 
Durante a reunião, foi feito um balanço das conquistas do sistema no ano de 2010 e levantados alguns pleitos para 2011. Entre eles, a modificação da legislação estadual de transporte público para que as cooperativas possam concorrer no processo de licitação. “Algumas dessas medidas só poderão ser resolvidas na próxima legislatura, mas de ante mão, peço que a OCB/AL faça a exposição oficial dos argumentos”, afirmou o presidente do Conecoop, Luiz Otávio Gomes.
 
História de Sucesso
O presidente da Cooperativa dos Jornalistas e Gráficos do Estado de Alagoas (Jorgraf), Antônio Pereira, foi convidado a apresentar a história da única cooperativa que contempla duas categorias em Alagoas. Criada em 2007, a Jorgraf foi fundada após o fechamento do Jornal Tribuna de Alagoas, que deixou centenas de profissionais desempregados.
 
A cooperativa, que vem crescendo no faturamento bruto anualmente, registrou há cerca de 30 dias uma grande conquista. Conseguiu arrematar em leilão o maquinário da unidade que estava penhorado pela justiça para o pagamento de dívidas trabalhistas, deixadas pelos antigos donos. “Pegamos todos de surpresa. Nossos algozes não acreditaram no poder da nossa cooperativa. Já recuperamos o maquinário e estamos batalhando para conseguirmos nova sede”, revelou Pereira.
 
No próximo ano, a sede do Jornal Tribuna Independente irá a leilão, mas o presidente da Jorgraf revelou que a categoria já está buscando uma alternativa para a instalação do jornal em uma nova sede. “Sabemos que o imóvel do Jornal não vamos conseguir recuperar, por conta do valor de mercado, mas não é por isso que vamos fechar as portas. Já estamos nos articulando com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e vamos conseguir”, reforçou.  
(Fonte: OCB/AL)

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Cooperativismo será defendido no Senado

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A senadora eleita pelo estado do Paraná, Gleisi Hoffmann, afirmou na manhã desta segunda-feira (13/12), ao participar da reunião da diretoria da Ocepar, em Curitiba, que será uma das interlocutoras do setor em Brasília.

Os números do sistema cooperativista paranaense, apresentados pelo presidente da organização, João Paulo Koslovski, chamaram a atenção de Gleisi. “Fiquei muito impressionada com o reflexo que as cooperativas têm na economia do Paraná e de saber, por exemplo, que esse impacto excede os 50% no PIB da agropecuária", declarou.

As cooperativas têm uma grande responsabilidade e, por outro lado, nós parlamentares eleitos pelo povo do Paraná temos obrigação em fortalecer e ajudar no desenvolvimento das cooperativas”, disse Gleisi. Ela se colocou à disposição para ser reunir com os representantes do cooperativismo a cada seis meses para discutir as demandas do setor. “Jamais vou tomar uma decisão ligada às cooperativas sem antes ouvi-los”, acrescentou.

A senadora também ressaltou que pretende viabilizar as reivindicações ligadas ao cooperativis-mo no Congresso Nacional e no governo federal. “Me apresentaram aqui vários pleitos que estão tramitando no Senado Federal, entre eles, a regulamentação de alguns atinentes ao cooperativismo sobre as questões ligadas à tributação, a lei nacional do cooperativismo que também faltam algumas mediações para avançar e as relações com o governo em áreas importantes de resultados para as cooperativas na área de aplicação financeira. Eu procurei anotá-las mas também vou contar com a assessoria do sistema  cooperativo nacional e me comprometi aqui a ser uma das porta-vozes, uma das interlocutoras deste importante setor em Brasília”, afirmou.

Gleisi também comentou sobre sua expectativa em assumir, pela primeira vez, o cargo de senadora. Ela se elegeu com mais de três milhões de votos no último mês de outubro, o que representa quase 30% dos votos obtidos entre os demais candidatos que concorreram ao Senado no Paraná. “A minha responsabilidade é muito grande. Fui a senadora com a melhor votação no Estado. Eu sinto que as pessoas têm grande expectativa pelo meu mandato e eu também tenho de cumprir com os anseios traçados na campanha e fazer jus aos votos recebidos do povo do Paraná. Estou assumindo com  disposição de trabalhar muito, manter  diálogo permanente com a sociedade para que a gente consiga realmente mostrar resultado.”

Ela também apoiou os nomes anunciados até o momento pela presidente eleita Dilma Rousseff para assumir diversos ministérios. “Acho que são nomes que tem compromisso com os programas e políticas do governo. Avalio que a presidenta Dilma tem grande responsabilidade quando sugere ou quando aceita nomes para compor o ministério e eu espero que todos possam trazer muitos resultados para a sociedade brasileira. Até porque se isso não acontecer, ela vai substituir o ministro ou a ministra”, acrescentou a senadora.
(Fonte: Ocepar)

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