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A cada ano, a cena vem se repetindo na Coamo Agroindustrial Cooperativa, com sede em Campo Mourão (PR). Bons resultados e produtores com dinheiro no bolso para celebrar o ano agrícola e as festas de final de ano.
O presidente da cooperativa, engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini anuncia para a próxima quarta-feira (15/12), a distribuição antecipada de um total de R$ 25 milhões em sobras referente ao resultado preliminar do exercício de 2010.
Terão direito ao benefício os mais de 22 mil cooperados espalhados por 63 municípios nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, na proporção da sua movimentação durante o ano com os produtos soja, milho, trigo e também insumos.
O dinheiro garantirá os festejos de Natal e Ano Novo da família Coamo e é comemorado não só pelos produtores, mas também pelo comércio na região de ação da Coamo. "Neste ano em que a Coamo comemora seus 40 anos esta notícia de antecipação de parte das sobras é bem recebida e aguardada com muita expectativa por cooperados e familiares. E como eles mesmos dizem, esse dinheiro é como se fosse o 13º do produtor rural”, avalia o presidente da Coamo, José Aroldo Galassini.
Segundo ele a tradição do pagamento das sobras nessa época do ano faz muito bem ao cooperados e sobretudo ajuda neste período das festas de final de ano. “Além de “engordar” o Natal dos agricultores, o dinheiro das sobras também ajuda a impulsionar o comércio neste final de ano”, prevê Gallassini.
Em 2010 a Coamo registrou o maior recebimento de produção da sua história de 40 anos. “Porém, quanto aos preços das commodities o ano pode ser dividido em duas fases. No primeiro semestre os preços dos produtos agrícolas estiveram abaixo das expectativas dos produtores, bem diferente do cenário atual que vem registrando uma recuperação dos preços, que fará com que o ano tenha uma média positiva de comercialização”, considera Gallassini.
(Fonte: Ocepar)
Em um gesto pioneiro no Brasil, o governador do Ceará, Cid Gomes, assinou, na manhã da última quarta-feira, 8/12, a ordem de serviço que regulamenta o Transporte Regular Complementar Intermunicipal, que será efetuado pelas 27 cooperativas vencedoras do processo licitatório. Ao todo, serão 740 vans, operando em 139 municípios do Estado, sendo 164 linhas, que devem transportar 1,2 milhões de passageiros por mês.
De acordo com o engenheiro da Diretoria de Trânsitos e Transportes do Detran-CE, Joaquim Costa Rolim, o próximo passo depende dos cooperados. “É preciso que os presidentes das cooperativas compareçam ao Detran-CE para assinar os Planos Operacionais que, em seguida, serão assinados pelo superintendente João Pupo”.
Segundo Rolim, após esse trâmite, os contratos deverão ser enviados, via Correios, às cooperativas. Os Planos Operacionais contêm as informações sobre como os permissionários irão operar. Todo o processo deve ocorrer em no máximo 90 dias. Os contratos terão validade de seis anos, prorrogáveis por mais seis.
Para o representante do ramo Transporte no estado do Ceará, Rugero Lima, a regulamentação representa "o resultado positivo de uma luta de pelo menos 10 anos, a maior parte vividos na ilegalidade". Ele destaca o empenho do governo do Estado, que teve a iniciativa de realizar o processo de regularização. “O edital foi discutido com a categoria e correspondeu ao que foi pleiteado. Posso dizer que foi uma licitação modelo, uma oportunidade única no Brasil”, declarou.
Rugero sugere que uma nova forma de encarar o negocio cooperativo deve ser adotada pelos cooperados. “Pelo montante investido e pelas exigências de qualidade na prestação de serviço, os cooperados devem assumir uma postura mais empresarial, de maior profissionalização, para fazer valer essa importante conquista”, destacou. Ele acredita que a iniciativa deve gerar mais empregos e que os usuários sairão ganhando.
Representantes de cooperativas e de Unidades Estaduais de outros estados têm procurado o Ceará com o intuito de conhecer o processo de legalização adotado no estado. “O Ceará pode servir de modelo para o País”, afirmou Rugero.
O governador Cid Gomes, durante a solenidade de assinatura da ordem de serviço, lembrou que a regularização do Sistema Complementar atende ao cumprimento da lei, e que os usuários terão a garantia de utilizar veículos novos, climatizados e seguros.
As vans começaram a atuar legalmente nessa quarta-feira, 8. O valor das tarifa varia entre R$ 1,00 e R$ 15,00, de acordo com a rota de destino.
(Fonte: OCB-Sescoop/CE)
O governo federal autorizou as normas para a venda dos estoques públicos de milho, com concessão da subvenção econômica, por meio de leilões de Valor de Escoamento de Produto (VEP). A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará leilões de até 500 mil toneladas do grão.
“O governo está abastecendo mercados com carência de insumo para fabricação de ração animal e para a indústria de alimentos, além de regularizar a alta de preço nos estados das regiões Norte e Nordeste, Espírito Santo, Rio de Janeiro e norte de Minas Gerais”, informou o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Maria dos Anjos.
A maioria do produto é proveniente da 1ª safra de 2008/2009 e da 2ª safra (safrinha) plantada em janeiro e fevereiro de 2009. A operação de VEP, que faz parte da política de abastecimento, foi aprovada pelos ministérios da Fazenda, Planejamento e Agricultura, conforme a Portaria interministerial nº 568, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 10 de dezembro. O aviso com os procedimentos e data do leilão será publicado pela Conab.
Podem participar produtores e cooperativas de aves, suínos e pecuaristas de leite, indústrias de ração animal e de alimentação humana, desde que escoem o produto para as localidades determinadas na legislação. O preço de abertura será o resultado da média dos preços de mercado nos últimos cinco dias anteriores ao leilão na região onde o produto está armazenado.
A portaria também prevê também a criação de grupo interministerial para acompanhamento das políticas de apoio à comercialização do milho, que deverá se reunir mensalmente ou em menor período de tempo, quando houver necessidade. O grupo tem autorização de ampliar o volume para mais 500 mil toneladas de milho.
O governo mantém em torno de cinco milhões de toneladas de milho em seus estoques, principalmente da região Centro-Oeste, e estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná.
(Fonte: Mapa)
A noite da última segunda-feira (6/12), entrará para a história do cooperativismo cearense. O marco histórico deve-se ao lançamento do livro "Educar para Cooperar – Práticas Pedagógicas Cooperativas e Formação de Professores no Programa Cooperjovem", organizado pelas pesquisadoras Ilana Oliveira Maciel e Cecília Rosa Lacerda.
Na platéia, cerca de 100 dirigentes de cooperativas, representantes de ramos, prefeitos e autoridades das cidades que foram objeto de pesquisa da publicação, além de colaboradores do Sistema OCB-Sescoop/CE e familiares e amigos das organizadoras do livro. O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente, participou do evento.
O presidente do Sistema OCB-Sescoop/CE, João Nicédio Alves Nogueira, abriu a solenidade de lançamento ressaltando a importância do Programa Cooperjovem como instrumento de combate à nefasta competição capitalista. “O Cooperjovem trabalha na fase em que ainda é possível moldar a personalidade do indivíduo.
As pessoas, de um modo geral têm dificuldade de participar das ações da sua comunidade, de estar juntas. É um processo muito difícil, porque requer a mudança de uma cultura individualista ainda muita enraizado e o Programa traz muito essa necessidade da cooperação, de se trabalhar junto”. O presidente adiantou que o Cooperjovem deve voltar a ser implantado novamente nos municípios onde já vinha sendo desenvolvido e que há ainda a vontade de expandí-lo para outras localidades.
De acordo com o superintendente do Sistema OCB-Sescoop, Luís Tadeu Prudente, a publicação é uma das primeiras do Brasil sobre o Cooperjovem e pode proporcionar aos outros estados o conhecimento das atividades realizadas no Ceará, além de ser uma iniciativa que concorda com as linhas de ação do Sescoop Nacional. “É uma ação totalmente relacionada às diretrizes do Planejamento Estratégico desenvolvido pelo Conselho Nacional do Sescoop”, destacou.
Tadeu enfatizou que é também uma oportunidade de registrar a história do cooperativismo do Ceará, tendo embasamento em resultados práticos. Outra ênfase dada pelo superintendente se refere ao fato de o livro conter as práticas pedagógicas utilizadas em sala de aula.
A partir da experiência relatada no livro, ele adiantou que pretende realizar ações que possibilitem a continuidade e o apoio ao Programa. “Pretendo promover a vinda de uma equipe de Brasília para que eles possam conhecer de perto o trabalho realizado na base”, disse.
O atual prefeito de Guaiúba, município beneficiado pelo Programa, Marcelo Fradique, ressaltou a importância da iniciativa e se colocou à disposição para uma nova etapa. “Guaiúba está de portas abertas. Vamos tentar fazer com que as coisas continuem acontecendo”, afirmou.
Também esteve presente ao lançamento o ex-prefeito de Guaiúba, Antônio Carlos Fradique, dirigente na ocasião em que o Cooperjovem foi implantado. “Esse foi um trabalho que vimos nascer com muita dificuldade. Quando assumi, tinha de vencer o desafio de reverter todos os indicadores, e o mais difícil: sem ter muitos recursos”, destacou Fradique.
O ex-prefeito também ressaltou a necessidade de uma mudança cultural para que se possa construir uma sociedade mais justa. Para tanto, ele acredita no Cooperjovem como uma das ferramentas a serem re-implantadas em Guaiúba e outras cidades do Estado. “Sementes como essa deveriam ser plantadas nos 184 municípios cearenses. O cooperativismo traz uma cultura de transformação”, opinou.
“Estou muito feliz porque os ‘recursos’ conseguidos com o livro se destinam ao Lar Torres de Melo, instituição que presidi por 15 anos”, falou o presidente do Sistema Faec/Senar, José Ramos Torres de Melo, referindo-se ao fato de que, para se obter um exemplar, é necessária a doação de 2kg de alimentos não perecíveis.
Os donativos arrecadados serão doados à instituição que cuida de pessoas idosas, fundada por antepassados do presidente. Torres de Melo afirmou se sentir feliz com a iniciativa e com a “batalha empreendida pelo Sistema OCB-Sescoop/CE, para a qual tentamos colaborar”.
Palavra dos autores
Bastante emocionada, a doutoranda da Universidade Federal do Ceará (UFC) e uma das organizadoras do livro, Cecília Lacerda fez breve relato de sua aproximação com o cooperativismo. Ela remeteu-se à época em que chegou ao Ceará, em 1995, ano em que assumiu a coordenação de uma escola cooperativa que, segundo ela, tinha um olhar diferenciado para a educação, e para o aspecto empresarial.
Foi ela a responsável pela implantação do Cooperjovem no Ceará, em 2001, no município de Senador Pompeu. Em 2008, foi convidada a coorde"
Das 470 mil toneladas de trigo ofertadas no terceiro leilão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta quinta-feira, 9 de novembro, foram negociadas 415 mil toneladas, que serão escoadas para os estados da região Norte e Nordeste.
O primeiro leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para o cereal foi em 25 de novembro, garantindo ao produtor do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul o preço mínimo de R$ 477/tonelada para o trigo pão tipo 1.
De 1,2 milhão de toneladas de trigo ofertadas nos três leilões, já foram negociadas 90%, um milhão de toneladas do cereal (90%), desde 25 de novembro. A Portaria interministerial nº 1.071, de 9.11.2010, autoriza a aplicação de até R$ 300 milhões para apoiar a comercialização do trigo em grãos safra 2010.
O quarto leilão de 470 mil toneladas de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para o cereal está programado para quinta-feira, 16 de dezembro. O Rio Grande do Sul ofertará 250 mil toneladas; o Paraná, 190 mil toneladas; e Santa Catarina, 30 mil toneladas do grão.
Arroz
Na mesma data, será realizado o terceiro leilão de PEP para 57,5 mil toneladas de arroz. O Rio Grande do Sul ofertará 50 mil toneladas e Santa Catarina, 7,5 mil toneladas. O produto destina-se aos estados do Acre, Amazonas, Roraima e Amapá.
O prêmio do leilão será pago ao participante que comprovar a compra do grão do produtor rural ou cooperativa por valor não inferior ao preço mínimo fixado pelo governo federal, de R$ 25,80 a saca de 50kg. Nos dois primeiros leilões foram comercializadas 133,6 mil toneladas das 250 mil toneladas ofertadas, com desembolso de R$ 9,4 milhões.
(Fonte: Mapa)
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Fernando Scheller, Jacqueline Farid e Sabrina Valle - O Estado de S.Paulo
Um "ciclo virtuoso" de aumento de crédito, emprego e renda levou o consumo das famílias à 28.ª alta trimestral consecutiva, de acordo com os dados sobre o PIB divulgados ontem pelo IBGE. O item, que tem peso de 60% no cálculo da soma das riquezas do País, teve alta de 5,9% no terceiro trimestre de 2010, em relação a igual período do ano passado.
Segundo o coordenador de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto, a alta foi sustentada pelo aumento dos salários e do crédito. A massa salarial real cresceu 10,2% entre julho e setembro, enquanto o saldo das operações de crédito para pessoas físicas cresceu 17,1%.
Apesar de positivo, o resultado do consumo das famílias apresentou desaceleração em relação aos dois trimestres anteriores: no segundo, a alta do indicador havia sido de 6,4%; no primeiro, de 8,4%. Sérgio Vale, economista da MB Associados, diz que a redução pode ser creditada à base de comparação, uma vez que os efeitos da crise já estavam mais brandos no fim de 2009.
Em relação ao segundo trimestre, o consumo teve expansão de 1,6% e, no acumulado de 2010, a alta é de 6,9% - números positivos, segundo Vale. "Na margem, o crescimento continua forte. Li o resultado como bem positivo", diz o economista. Ele projeta expansão de 5,6% para o indicador no último trimestre de 2010.
Comportamento. Para Ernesto Lozardo, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o aumento da renda das famílias traz a reboque uma mudança de comportamento do consumidor brasileiro, que ficou mais exigente, tanto em alimentos quanto em bens de consumo. "Foi-se o tempo em que as pessoas aceitavam qualquer coisa."
Uma pesquisa do instituto Data Popular, especializado na classe C, mostra que esse consumidor usa 30% de sua renda em produtos de baixo custo, índice que sobe a 35% nas classes A e B. Por trás disso, explica a entidade, está um menor espaço para "testes" - se o consumidor comprar uma marca de má qualidade, terá de consumi-la o mês inteiro.
Tanto Vale quanto Lozardo dizem que o aumento dos depósitos compulsórios, que devem tirar R$ 61 bilhões da economia, deve ter efeito limitado no ímpeto de consumo.
"A população come melhor e consome produtos melhores. Isso não vai ser freado", diz o professor da FGV.
Para Vale, que prevê alta de 6% no consumo das famílias em 2011, pode haver uma readequação de metas: "Quem queria comprar um carro pode agora optar por trocar o aparelho de TV."
Segundo Osmar Visibelli, professor da Escola de Negócios e Direito da Universidade Anhembi Morumbi, o resultado do consumo reforçaria a tendência de alta da Selic: parte do mercado já aposta em uma alta de 0,5 ponto na taxa, hoje em 10,75% ao ano, na reunião do Copom de janeiro.
Veículo: O Estado de S. Paulo
Publicado em: 10/12/2010
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Atendendo a 200 mil clientes, em 59 municípios, a Unimed Vales do Taquari e Rio Prado teve em 2010 um ano cheio de desafios, porém de constante crescimento. Além do investimento em tecnologia, o presidente da cooperativa, Carlos Antonio da Luz Rech, em entrevista à RádioCoop, ressaltou a importância de investir no quadro pessoal, formado por médicos cooperados, colaboradores e toda a rede de clientes, prestadores e fornecedores.
"Produtores de café do Brasil elevaram os investimentos nas lavouras diante
dos preços mais altos da commodity, substituindo velhos pés por novos, mais produtivos, e muitos também aumentaram a adubação, com o objetivo de melhorar a produtividade nas próximas safras.
Os preços na fazenda subiram entre 30 e 40 por cento até agora neste ano, devido aos baixos estoques, prováveis safras menores na Colômbia e Vietnã e certamente um ano de produção menor no Brasil em 2011, com o período de baixa no ciclo do arábica.
"Os produtores estão um pouco mais otimistas com o preço e estão replantando algumas lavouras que tinham baixa produtividade", afirmou Marcelo Almeida, diretor para agronegócio da Cooparaiso, cuja produção em sua área de atuação representa quase de 10 por cento do total colhido no Brasil.
A Cooparaiso, no sul de Minas Gerais, estima que os cooperados vão aumentar a taxa de poda e renovação em cerca de 3 por cento este ano, contra 2 por cento do nível normal, com o objetivo de ampliar a produtividade.
Outras fontes também dizem que haverá uma importante mas não dramática manutenção e renovação das plantações. Produtores e exportadores concordam que o Brasil precisa colher uma média de 50 milhões de sacas por ano para acompanhar o crescimento da demanda e manter a sua participação de mercado, e investimentos poderiam ajudar o país a obter tal meta.
A média das últimas quatro colheitas, incluindo a de 2010, foi de 42,2 milhões de sacas de 60 kg, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As estimativas de exportadores são tradicionalmente 3 milhões de sacas superiores às da Conab.
A Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda) também estima que o café foi um dos principais impulsionadores para o aumento das vendas de insumos entre janeiro e outubro, embora os dados por segmento não estejam disponíveis.
Os investimentos em maquinário necessários para produzir o café de alta qualidade também estão aumentando. Mas enquanto os produtores podem ter recuperado o entusiasmo para investir, uma escassez nas mudas de pés de café é um desafio.
"Ninguém previu esta (demanda) vindo. Eu fiquei sem mudas tempos atrás", disse Walter Garcia Bronzi, que produz 1,5 milhão de mudas por ano em áreas de maior altitude no norte de São Paulo.
"No próximo ano eu vou tentar fazer 2 milhões de mudas", completa, entusiasmado por preços que dobraram para quase 40 centavos cada.
Fazer a poda de árvores improdutivas e substituir aquelas mais velhas inicialmente reduz a produção das fazendas. As árvores demoram uma temporada depois da poda para voltar a produzir com vigor.
Novas árvores levam três anos para começar a produzir volume significativo e só atingem a plenitude após cinco anos.
"Melhor ano de todos"
Apesar dos preços melhores, alguns produtores podem ainda não ter recursos para investir muito mais porque o salto dos preços do café ocorreu depois de parte dos cafeicultores, particularmente associados de cooperativas, já terem vendido sua produção a preços mais baixos. "Este aumento dos preços não chegou ao bolso dos produtores", disse Lucio Dias, trader sênior da Cooxupé.
A Cooxupé, maior cooperativa de café do mundo, disse que seus cooperados ganharam em média 289,47 reais por saca, cerca de 14 por cento mais que os 253,78 reais do ano anterior, com vendas antecipadas.
Os preços aos produtores para o café de qualidade para exportação têm ficado entre 300 e 400 reais por saca há meses. Os produtores fazem vendas antecipadas agora com preços acima de 2 dólares por libra-peso, e podem ter um melhor desempenho na próxima temporada.
Os produtores de café também têm outras demandas no bolso antes de considerar quando e quanto investir. Financiadores de produtores altamente endividados esperam que estes usem os recursos
para quitar seus débitos que foram renegociados quando os preços da commodity caíram nos últimos anos.
"Se os produtores fizerem isso, eles terão maior capacidade para conseguir crédito no futuro", disse Álvaro Schwerz Tosetto, diretor de agronegócio do Banco do Brasil, o principal financiador agrícola no País.
Mas, a julgar pelos comentários de exportadores e torrefadoras, talvez nunca se tenha um momento tão favorável para considerar mais investimentos. "Este ano tem sido um dos melhores na história
dos produtores brasileiros de café. Produtores têm um grande incentivo para melhorar, focando seus campos para aumentar a produção", disse John Wolthers, da exportadora Comexim.
(Fonte: CNC)
Especialistas da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sindicato e Organização das Cooperativas do estado do Paraná (Ocepar), e da Cooperativa Central Regional Iguaçu (Cotriguaçu), Coamo Agroindustrial Cooperativa (Coamo) e da C.Vale Cooperativa Agroindustrial (C.Vale) se reuniram na manhã dessa quinta-feira (9/12) com o secretário de Desenvolvimento Rural, Márcio Portocarrero, para discutir normas e prazos de certificação em armazenagem. Também participaram o Inmetro, Conab e Caramuru e Associação Brasileira de Pós-Colheita (Abrapos).
A reunião, que aconteceu na Secretaria de Desenvolvimento Rural do ministério, foi um atendimento à solicitação da OCB e da Ocepar para discutir o prazo de vigência do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras.
O Superintendente Adjunto da Ocepar, Nelson Costa, informou que esta reunião serviu para dar continuidade ao trabalho determinado pelo ministro Rossi no último dia 30, quando foi criado o Grupo de Trabalho para rever a Instrução Normativa 03, que estipula parâmetros e prazos para certificação dos armazéns.
Nelson Costa explicou quais as reivindicações das cooperativas ao Mapa: "As cooperativas solicitaram, junto com outros armazenistas, a prorrogação do prazo de certificação, haja vista que as próprias empresas públicas não têm a mínima condição de atender, da forma como hoje está colocado. As exigências são muitas e existem armazéns que, o custo para adequá-los, é maior do que para construir um novo. Por isso estamos pedindo revisão dessas exigências e prazo maior para que todas possam se adequar."
O gerente de Produtos da Coamo, Luiz Sebastião Bronzatti, acrescentou que as alterações no normativo "vão servir para harmonizar o entendimento e cada vez mais buscar uma qualidade melhor para os produtos que o Brasil tem guardado, tanto para a população brasileira continuar consumindo alimentos sadios e até para validar e melhorar o conceito e o padrão internacional dos produtos agrícolas brasileiros".
E o gerente do departamento de Grãos da C.Vale, representante do sistema Cotriguaçu, Alcemir Chiodelli, destacou ainda que "a certificação vai proporcionar a melhoria da qualidade dos nossos produtos, mas, percebemos que há algumas distorções de entendimento das certificadoras no sentido de ter esse certificado como empresa que produz ou processa com qualidade. Isso permitirá fazer do produto brasileiro o melhor possível".
O Ministério da Agricultura se comprometeu de analisar a proposta entregue hoje e divulgar uma nova Instrução Normativa nos próximos dias contemplando os anseios do setor produtivo.
Em visita ao estande da OCB na ICA Expo, em Bangalore, na India, a Presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI, ou ICA, em inglês), Pauline Green, foi agraciada com a Medalha Roberto Rodrigues.
Muito comovida com o reconhecimento, Pauline Green afirmou ser merecida a homenagem feita ao ex-Ministro Roberto Rodrigues, que também já ocupou a presidência da ACI.
O Diretor-Geral da ACI, Charles Gold, tambem visitou o stand e tomou conhecimento dos produtos produzidos pelas cooperativas brasileiras. Ele aproveitou a oportunidade para levar um exemplar do café brasileiro produzido pela Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Franca/SP (Cocapec) e afirmou que em seu escritorio na ACI, em Genebra, na Suíca, há exemplares de produtos produzidos por cooperativas de diversos países e que, agora, entre eles, haverá também um exemplar do Brasil.
O espaço da OCB na ICA-Expo 2010 recebeu também a vista do Diretor-Geral da ACI-Américas, Manuel Mariño, e de diversos membros do Conselho da ICA.
Visitaram, ainda, o estande da OCB diversos compradores interessados nos produtos brasileiros, especialmente sucos, café, e soja. O mercado asiático está aberto para novos produtos e o Brasil apresenta-se como uma excelente opção, devido à credibilidade alcançaada pelo país e pelos produtos brasileiros.
"O paulistano Wagner Gonçalves Rossi permanecerá no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O anúncio foi feito na noite desta quarta-feira, 8 de dezembro, pela presidente eleita Dilma Rousseff.
Ele está à frente da pasta desde 31 de março deste ano, quando foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para conduzir políticas que permitam o desenvolvimento da produção agropecuária com sustentabilidade. “É uma honra ser convidado pela presidente Dilma para permanecer no cargo. Há muito trabalho a ser desenvolvido para manter a agricultura brasileira em evidência”, disse o ministro.
Nesses nove meses à frente do cargo, Wagner Rossi anunciou o maior volume de crédito já destinado ao setor rural. São R$ 100 bilhões voltados para os produtores investirem em custeio, comercialização, aquisição de equipamentos, construção e ampliação de armazéns e seguro, durante a safra 2010/2011.
Na gestão de Rossi, também foi instituído o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) para incentivar o uso de técnicas mais produtivas e sustentáveis na lavoura. O programa está alinhado às metas estabelecidas pelo governo brasileiro para redução das emissões de gases de efeito estufa. O programa ABC dispõe de R$ 2 bilhões para serem aplicados em práticas como plantio direto, recuperação de pastagens e plantio de florestas.
Trajetória
Com mais de 30 anos dedicados ao setor rural, Wagner Rossi, 67 anos, já ocupou diversos cargos na administração pública federal e no estado de São Paulo, além de ter se destacado como parlamentar. No governo Lula, ele foi presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Em São Paulo, foi titular das secretarias de Transportes, Infraestrutura Viária, Educação, e Esportes e Turismo, nas gestões dos governadores Orestes Quércia e Luiz Antonio Fleury Filho, além de presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
Nascido na cidade de São Paulo, o ministro vive em Ribeirão Preto, interior do estado, desde a década de 70, onde iniciou suas atividades de empresário e produtor rural. A carreira política teve início em 1983, quando Wagner Rossi foi eleito deputado estadual. Em seguida, assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Wagner Rossi é graduado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e em Administração de Empresas pela Universidade de Ribeirão Preto. Fez pós-graduação em Economia Política (USP), é mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas e PhD em Administração e Economia da Educação pela Bowling Green State University, Ohio (EUA).
Ainda nos Estados Unidos, na década de 1970, Rossi fez o curso de educação popular com o professor Paulo Freire, na University of Michigan (EUA). Casado, é pai de cinco filhos e tem 13 netos.
(Fonte: Mapa)
Ocorreu na última segunda-feira (6/12), no auditório da Câmara Municipal de São Paulo, a segunda reunião da Frente Parlamentar do Cooperativismo paulistano, sob coordenação do vereador Claudio Fonseca e participação do vereador Senival Moura.
Com a aprovação unânime da plateia, composta na sua maioria por dirigentes e associados de cooperativas, decidiu-se pela criação de um grupo de estudos sobre tributação em cooperativas.
“A questão tributária nas cooperativas é complexa. Dentro de cada ramo, por exemplo, há segmentos que são tributados de forma diferenciada; muitas vezes ocorre até bitributação. Precisamos conhecer melhor tudo isso para que a nossa Frencoop possa conversar, principalmente sobre ISS, com o Executivo municipal”, disse o vereador Fonseca, justificando o grupo de estudos.
Na mesma reunião, foi aprovada parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado de São Paulo (Sescoop/SP) para a capacitação de membros da Câmara Municipal, com a realização de cursos e palestras sobre cooperativismo, principalmente a parte tributária.
“Podemos, inclusive, trazer especialistas em tributos federais, com a participação de profissionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), uma vez que as discussões costumam ser abrangentes e envolvem relações e comparações entre tributos federais, estaduais e municipais”, salientou Julio Gushiken, gerente de relações institucionais da Organização das Cooperativas do estado de São Paulo (Ocesp).
O grupo de estudos deve ser formado por representantes de organizações cooperativistas, dirigentes e associados de cooperativas, parlamentares, advogados e representantes da prefeitura.
Ao finalizar a reunião na Câmara, o vereador Claudio Fonseca informou que estão marcados dois encontros para o início do ano, nos dias 9 e 24 de fevereiro, para definir um plano de ações da Frencoop Paulistana para 2011.
(Fonte: Ocesp)
O Grupo Mercado Comum (GMC) do Mercosul aprovou, nesta semana, a prorrogação para 30 de dezembro de 2012 da Tarifa Externa Comum de 28% para produtos lácteos.
A alíquota é aplicada sobre leite em pó, queijo, soro e outros derivados de leite importados de países de fora do bloco econômico. A tarifa, que valeria até 30 de dezembro de 2011, já foi autorizada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), conselho integrado por sete ministros brasileiros.
No Brasil, a medida beneficia principalmente pequenos produtores de leite, já que os grandes fornecedores mundiais, como México, Costa Rica e União Europeia, aplicam tarifas que chegam a 150%. “Nos últimos cinco anos, a produção nacional cresceu e passamos a exportar. Por isso, é importante aplicar medidas que continuem incentivando uma cadeia produtiva que gera emprego e renda para o país”, explica o diretor do Departamento de Assuntos Comerciais do Ministério da Agricultura, Benedito Rosa.
Em janeiro deste ano, a Camex e o GMC autorizaram a ampliação da Tarifa Externa Comum de produtos lácteos que variava entre 14% e 16% para 28%. O GMC é o órgão executivo do Mercosul responsável por fixar os programas de trabalho e negociar acordos pelo mercado comum, integrado pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
De janeiro a outubro, as exportações de produtos lácteos do Brasil renderam US$ 133,4 milhões, quando foram embarcadas quase 50 mil toneladas de leite e derivados. No ano passado, a receita das vendas externas desses produtos atingiu US$ 167,4 milhões com volume exportado de 69,2 mil toneladas.
(Fonte: Mapa)
A Câmara de Vereadores de Lajeado (RS) recebeu, na tarde dessa terça-feira (7/12), o selo Carbono Neutro, do programa Energia Verde em Harmonia Ambiental, desenvolvido pela Certel Energia.
A entrega foi realizada no início da sessão legislativa, e foi feita pelo presidente da cooperativa, Egon Édio Hoerlle, juntamente com o vice-presidente, Erineo José Hennemann, o responsável pelo departamento de meio ambiente, Ricardo Jasper, e o gerente do escritório regional de energia de Lajeado, Sérgio Feldens.
Hoerlle expôs aos vereadores que, com esta adesão, são 38 instituições públicas e privadas que já aderiram à proposta, plantando em torno de 60 mil árvores doadas pela Certel Energia para a neutralização dos respectivos gases de efeito estufa emitidos à atmosfera. “É louvável a iniciativa do Legislativo lajeadense em contribuir para neutralizar a emissão dos gases, fazendo juz ao recebimento do selo Carbono Neutro. Isso fará com que a população se espelhe no exemplo dos vereadores”, assinala.
O presidente da Câmara, vereador Ito José Lanius, ressaltou a necessidade de cada cidadão contribuir para a conservação da natureza. “O meio ambiente não diferencia setor público ou privado, portanto, todas as pessoas, sejam políticos ou empresários, devem se comprometer com esta nobre causa. E como é fácil plantar uma árvore e evitar o lançamento de resíduos ao meio ambiente. Rigorosamente, estamos fazendo isso para nós mesmos”, afirma.
O plantio das 52 árvores, necessárias para a neutralização, foi feito recentemente no Parque Professor Theobaldo Dick, às margens do Arroio Encantado, que passa ao lado da pista de caminhada. Futuramente, segundo Lanius, a ideia é de que a Câmara continue com o plantio em outros pontos do parque.
O número de árvores plantadas foi calculado a partir de informações prestadas pela Casa com base na geração do gás carbônico (CO²). O cálculo é baseado no uso de energia elétrica, consumo de papéis, envolvimento de maquinarias, combustível de veículos, entre outros.
(Fonte: Certel)
Começaram nesta quarta-feira (8/12) e vão até sexta (10/12) as vistas de monitoramento do Projeto de MDL Florestal(*) nas Cooperativas Copacol e C.Vale, com o objetivo de monitorar as 18 propriedades que iniciaram o reflorestamento em dezembro de 2009.
O projeto, que teve como objetivo inicial reflorestar 15 hectares da Mata Atlântica, já ultrapassou essa meta e, hoje, passa de 19 hectares. Para dar credibilidade à implementação do projeto, realizado em parceria com a Embaixada Britânica, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) convidou o Instituo Ambiental do Paraná (IAP) para realizar vistorias e gerar relatórios técnicos.
A primeira vistoria foi realizada em junho de 2010, quando foram identificados alguns problemas como a falta de coroamento, perda de mudas devido à seca, formigas e espécies que prejudicariam o desenvolvimento. Após essa visita, os produtores recebream orientação sobre como manejar e recuperar suas áreas.
Nesta quarta-feira, foram realizadas visitas às sete propriedades da Copacol, localizadas em nova Aurora (PR). José Rosa, representante do IAP, declarou satisfação com os resultados vistos: “estou animado com o que vi devido os produtores atenderem às sugestões propostas e o fato de as áreas já estarem prontas para seguir o seu ciclo sozinhas”. José Rosa afirmou, ainda, que todas as áreas foram consideradas "ótima", "muito boa" e "boa", seguindo a escala de avaliação do monitoramento.
Até o fim da semana, as visitas serão realizadas, também, aos produtores da C.Vale, localizada em Palotina (PR). De acordo com Flávia Zerbinato, da Gerência de Mercados (Gemerc) da OCB, o compromisso, coordenação e participação do Sindicato e Organização das Cooperativas do estado do Paraná (Ocepar), das Cooperativas, dos técnicos e dos produtores foram fundamentais para o alcance do objetivo. “Saber que mais áreas foram restauradas em paralelo ao projeto e por conta própria do produtor engrandece as nossas metas e nos conforta, por sabermos da consciência do produtor em preservar o meio ambiente”, disse.
As visitas às propriedades estão sendo realizadas pela representante da OCB, Flávia Zerbinato; Fernando S. da Nova, da Copacol e José Rosa, do IAP.
(*) MDL - Mecanismos de Desenvolvimento Limpo
A Cooperativa de Trabalho Médico de Goiânia (Unimed Goiânia) e o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) realizam na próxima sexta-feira (10) um evento para a discussão de temas da legislação e arbitragem na área da saúde suplementar.
É a “1ª Jornada Médico-Jurídica de Saúde Suplementar”, que vai reunir juristas, médicos, pesquisadores e advogados ligados ao tema. O evento será das 9h às 18h no auditório do TJ-GO, em Goiânia.
“Destacamos a importância dessa parceria como uma excelente oportunidade para a troca de experiências e visões com renomados juristas, advogados e professores visando uma melhor compreensão da Saúde Suplementar e sua complexidade para o aperfeiçoamento de nossa legislação”, afirmou Sizenando da Silva Campos Jr., presidente da Unimed Goiânia.
Entre os convidados do evento estão os ministros do Superior Tribunal de Justiça Massami Uyeda e Antônio Herman Benjamin; Fabio Dantas Fassini, diretor-adjunto da Diretoria de Normas e Habilitação de Produtos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), José Cláudio Ribeiro Oliveira, assessor jurídico da Unimed do Brasil e José Luiz Toro da Silva, advogado fundador do Instituto Brasileiro de Direito da Saúde Suplementar.
Os interessados em participar devem confirmar presença pelo telefone 3216 8217 ou email
(Fonte: OCB/GO)
A Cooperativa Central Mineira de Laticínios (Cemil) deverá encerrar o ano com aumento entre 4% e 5% no faturamento. A empresa, que até o início do segundo semestre acumulava perdas próximas a 15%, conseguiu recuperar o prejuízos provocados pela redução dos preços do leite ao longo do primeiro semestre.
Em 2010, a Cemil investiu cerca de R$ 30 milhões nas obras de ampliação da unidade de Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Os investimentos totais da empresa entre 2010 e 2012 ficarão próximos a R$ 85 milhões.
De acordo com o presidente da Cemil, João Bosco Ferreira, as expectativas para 2011 são positivas. Uma das principais apostas para o próximo exercício é a inauguração da expansão da fábrica localizada em Patos de Minas, que está prevista para março. A unidade irá produzir, em princípio, leite condensado e na segunda fase leite em pó.
A recuperação do faturamento da Cemil, cujo valor não foi informado, se deve à redução dos preços pagos aos produtores em plena entressafra. Além disso, com a queda da produtividade a demanda ficou maior que a oferta o que valorizou os preços do leite industrializado.
Segundo Ferreira, o mercado de lácteos em Minas Gerais ainda está lento. Um dos principais desafios para recuperar o segmento em 2011 será no maior controle do câmbio para que as exportações de leite em pó sejam impulsionadas.
Com os baixos preços praticados no exterior, as indústrias exportadoras ainda não retomaram os volumes de vendas registrados no período pré-crise e optaram por comercializar o produto no mercado interno.
Embarques
De acordo com os dados da balança comercial do agronegócio em Minas Gerais, o faturamento das exportações mineiras de lácteos teve queda de 48,6% entre janeiro e outubro. O montante ficou em US$ 27,125 milhões contra US$ 52,821 milhões obtidos no mesmo período de 2009. O volume exportado foi de 10,943 mil toneladas, com retração de 50,8%. A tonelada está avaliada a US$ 2,478 mil.
Segundo Ferreira, outro fator que está afetando o crescimento da indústria de lácteos são os preços pagos aos produtores, que estão em alta no período de safra, chegando a R$ 0,83 por litro em dezembro.
A alta provocou aumento dos custos nas indústrias e dificuldade de repasse dos valores para o consumidor final que, diante do aumento do litro do leite longa vida nos supermercados, reduziu o consumo. O valor atual do litro está em torno de R$ 1,60 na indústria, enquanto para os consumidores gira em torno de R$ 1,80.
A aposta da Cemil para alavancar a rentabilidade é na ampliação do mix de produtos. A expansão da planta da empresa tem como objetivo a produção de leite condensado e posteriormente de leite em pó, que apresentam maior valor agregado.
O investimento na unidade de Patos de Minas será dividido em duas fases. Em princípio, a planta irá produzir leite condensado e a capacidade de captação de leite será duplicada já em 2011, sendo que hoje a coleta está próxima de 400 mil litros de leite por dia. A capacidade produtiva total da unidade será de 1 mil litros ao dia. Nessa fase serão realizados aportes próximos a R$ 30 milhões.
Adaptação
Após a conclusão da primeira fase serão investidos R$ 20 milhões na adaptação da indústria para a fabricação de leite em pó. Através da expansão do mix, a Cemil pretende iniciar as exportações de leite em pó e condensado, o que favorecerá o fortalecimento da cooperativa no mercado de lácteos.
O segundo projeto da cooperativa para 2011 é a construção de uma planta para o processamento de 200 mil litros de leite diários em Caruaru, em Pernambuco. O projeto está em desenvolvimento e as obras serão iniciadas assim que o governo de Pernambuco concluir a terraplenagem da área. O investimento estimado é de R$ 40 milhões.
"Já estamos prontos para iniciar as obras em Caruaru, estamos dependendo apenas da entrega do terreno para começarmos as intervenções. As ampliações da Cemil são importantes para aumentar nossa linha de produtos, agregar valor e expandir o mercado de atuação da Cemil", disse Ferreira.
(Fonte: Diário do Comércio de Minas)
Quatro produtores de cafés especiais da região de atuação da Cooperativa de Produtores de Café e de Leite de Três Pontas/MG (Cocatrel) vão participar da Conferência Anual da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA), maior feira do segmento hoje no mundo, que acontecerá no ano que vem nos Estados Unidos.
A feira reúne tanto torrefadores do mercado americano quanto de outros países da Europa, Oceania, Ásia e América do Sul, e é aberta para torrefadores e também para consumidores. Trata-se de uma importante formadora de opinião e vanguarda dentro do mercado de cafés especiais.
A seleção foi feita através de uma parceria entre a Cocatrel e a Nucoffee, empresa criada pela Syngenta, que realiza um trabalho de identificação de cafés especiais que possam se destacar no mercado.
Os produtores, cooperados da Cocatrel, que participarão da feira são: na categoria Cereja Descascado, Marcos Valério Araújo Brito e Francisco Paula Vitor Silva, de Três Pontas; e, na categoria Natural,Suely Calili Miranda de Santana da Vargem e Amaury Miranda Ferreira, também de Três Pontas.
(Fonte: CNC)
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MICHELLE VALVERDE
A Cooperativa Central Mineira de Laticínios (Cemil) deverá encerrar o ano com aumento entre 4% e 5% no faturamento. A empresa, que até o início do segundo semestre acumulava perdas próximas a 15%, conseguiu recuperar o prejuízos provocados pela redução dos preços do leite ao longo do primeiro semestre.
Em 2010, a Cemil investiu cerca de R$ 30 milhões nas obras de ampliação da unidade de Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Os investimentos totais da empresa entre 2010 e 2012 ficarão próximos a R$ 85 milhões.
De acordo com o presidente da Cemil, João Bosco Ferreira, as expectativas para 2011 são positivas. Uma das principais apostas para o próximo exercício é a inauguração da expansão da fábrica localizada em Patos de Minas, que está prevista para março. A unidade irá produzir, em princípio, leite condensado e na segunda fase leite em pó.
A recuperação do faturamento da Cemil, cujo valor não foi informado, se deve à redução dos preços pagos aos produtores em plena entressafra. Além disso, com a queda da produtividade a demanda ficou maior que a oferta o que valorizou os preços do leite industrializado.
Segundo Ferreira, o mercado de lácteos em Minas Gerais ainda está lento. Um dos principais desafios para recuperar o segmento em 2011 será no maior controle do câmbio para que as exportações de leite em pó sejam impulsionadas.
Com os baixos preços praticados no exterior, as indústrias exportadoras ainda não retomaram os volumes de vendas registrados no período pré-crise e optaram por comercializar o produto no mercado interno.
Embarques - De acordo com os dados da balança comercial do agronegócio em Minas Gerais, o faturamento das exportações mineiras de lácteos teve queda de 48,6% entre janeiro e outubro. O montante ficou em US$ 27,125 milhões contra US$ 52,821 milhões obtidos no mesmo período de 2009. O volume exportado foi de 10,943 mil toneladas, com retração de 50,8%. A tonelada está avaliada a US$ 2,478 mil.
Segundo Ferreira, outro fator que está afetando o crescimento da indústria de lácteos são os preços pagos aos produtores, que estão em alta no período de safra, chegando a R$ 0,83 por litro em dezembro.
A alta provocou aumento dos custos nas indústrias e dificuldade de repasse dos valores para o consumidor final que, diante do aumento do litro do leite longa vida nos supermercados, reduziu o consumo. O valor atual do litro está em torno de R$ 1,60 na indústria, enquanto para os consumidores gira em torno de R$ 1,80.
A aposta da Cemil para alavancar a rentabilidade é na ampliação do mix de produtos. A expansão da planta da empresa tem como objetivo a produção de leite condensado e posteriormente de leite em pó, que apresentam maior valor agregado.
O investimento na unidade de Patos de Minas será dividido em duas fases. Em princípio, a planta irá produzir leite condensado e a capacidade de captação de leite será duplicada já em 2011, sendo que hoje a coleta está próxima de 400 mil litros de leite por dia. A capacidade produtiva total da unidade será de 1 mil litros ao dia. Nessa fase serão realizados aportes próximos a R$ 30 milhões.
Adaptação - Após a conclusão da primeira fase serão investidos R$ 20 milhões na adaptação da indústria para a fabricação de leite em pó. Através da expansão do mix, a Cemil pretende iniciar as exportações de leite em pó e condensado, o que favorecerá o fortalecimento da cooperativa no mercado de lácteos.
O segundo projeto da cooperativa para 2011 é a construção de uma planta para o processamento de 200 mil litros de leite diários em Caruaru, em Pernambuco. O projeto está em desenvolvimento e as obras serão iniciadas assim que o governo de Pernambuco concluir a terraplenagem da área. O investimento estimado é de R$ 40 milhões.
"Já estamos prontos para iniciar as obras em Caruaru, estamos dependendo apenas da entrega do terreno para começarmos as intervenções. As ampliações da Cemil são importantes para aumentar nossa linha de produtos, agregar valor e expandir o mercado de atuação da Cemil", disse Ferreira.
Veículo: Diário do Comério de Minas
Publicado em: 08/12/2010
A indicação de Alexandre Tombini, atual diretor de Normas do Banco Central, para a presidência da instituição foi aprovada nesta terça-feira (7/12), na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. O tema vai passar ainda por avaliação no plenário da casa. O economista foi escolhido por Dilma Rousseff para substituir Henrique Meirelles.
Durante a manhã, o futuro presidente do Banco Central passou por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Ele foi questionado sobre câmbio, taxa de juros e contenção de gastos. Sobre as consequências para o meio rural do enxugamento nas linhas de crédito, demonstrou apoio ao setor.
Alexandre Tombini - futuro presidente do Banco Central
"Nós temos acompanhado esse setor no Conselho Monetário Nacional e sempre tem havido uma atenção especial ao setor agrícola na questão do financiamento, que é uma questão crucial. Certamente, boa parte das reuniões do conselho são investidas no tema do financiamento rural", afirmou o furo presidente do BC.
Tombini reafirmou, ainda, o compromisso de alcançar as metas da inflação. Os senadores elogiaram a trajetória acadêmica e profissional do economista, que teve a indicação aprovada na Comissão por 22 votos a 1.
Apenas dois dos 24 presidentes que a instituição já teve eram funcionários de carreira. Alexandre Tombini integra o quadro do Banco Central há 15 anos, e desde 2005 é membro da diretoria colegiada.
(Fonte: Canal Rural)