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Na terceira semana de março (12 a 18), com cinco dias úteis, as exportações brasileiras foram de US$ 4,921 bilhões, com média diária de US$ 984,2 milhões. Na comparação com o resultado médio das duas primeiras semanas do mês (US$ 931 milhões), o resultado foi 5,7% superior. Houve aumento nas exportações de produtos básicos (14,1%), em razão de petróleo, soja em grão, café em grão e farelo de soja, e nos manufaturados (8,6%), com destaques para óleos combustíveis, automóveis e veículos de carga. Por outro lado, decresceram as vendas de semimanufaturados (-29,8%), por conta de celulose, ferro-ligas, ferro fundido, óleo de soja em bruto e açúcar em bruto.
As importações, na terceira semana de março, somaram US$ 4,341 bilhões com resultado médio diário de US$ 890,6 milhões. Houve retração de 0,4% sobre a média aferida até a segunda semana (US$ 893,9 milhões), explicada, principalmente, pela diminuição nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, químicos orgânicos e inorgânicos, plásticos e obras, e adubos e fertilizantes.
Deste modo, a balança comercial semanal registrou superávit de US$ 468 milhões, com média diária de US$ 93,6 milhões. A corrente de comércio da terceira semana de janeiro somou US$ 9.374, com resultado médio diário de US$ 1,874 bilhão.
Mês - Nos 12 dias úteis de março, as exportações foram de US$ 11,438 bilhões, com média diária de US$ 953,2 milhões. Por esse comparativo, a média das vendas externas foi 3,8% superior a de março de 2011 (US$ 918,4 milhões).
Nesta comparação, cresceram as exportações de produtos básicos (11,9%), com destaques para algodão em bruto, arroz em grão, petróleo em bruto, fumo em folhas e soja em grão, e de produtos manufaturados (0,5%), por conta de máquinas e aparelhos para terraplanagem, açúcar refinado, óleos combustíveis e autopeças. Já as vendas de semimanufaturados (-15,7%) decresceram, com quedas de ouro em forma semimanufaturada, óleo de soja em bruto, celulose e ferro-ligas.
Em relação a fevereiro de 2011, a média diária das exportações cresceu 0,5% em março (de US$ 948,8 milhões para US$ 953,2 milhões), devido ao aumento em produtos básicos (19%), enquanto retraíram os embarques de semimanufaturados (-23,7%) e manufaturados (-9,4%).
As importações em março alcançam o valor de US$ 10,710 bilhões e registram média diária de US$ 892,5 milhões. Houve aumento de 5,7% na comparação com o resultado diário de março do ano passado (US$ 844,5 milhões). Adubos e fertilizantes (33,7%), farmacêuticos (30,5%), instrumentos de ótica e precisão (19,3%), químicos orgânicos e inorgânicos (8,6%) e borracha e obras (6,8%) foram os produtos com maior crescimento de despesas neste comparativo.
Na comparação com a média de fevereiro de 2011 (US$ 832,4 milhões), houve alta de 4% nas importações, devido, principalmente, a adubos e fertilizantes (39%), farmacêuticos (28,3%), borracha e obras (9,1%) e combustíveis e lubrificantes (8,5%).
O saldo comercial, no terceiro mês de 2012, está positivo em US$ 728 milhões. Em março do ano passado, a balança comercial teve superávit de US$ 1,552 bilhão e, em fevereiro, saldo positivo de US$ 1,715 bilhão.
A corrente de comércio do mês alcançou US$ 22,148 bilhões (média diária de US$ 1,845 bilhão). Pela média, houve aumento de 4,7% no comparativo com março passado (US$ 1,430 bilhão) e alta de 2,1% em relação a fevereiro último (US$ 1,807 bilhão).
Ano - De janeiro até a terceira semana de março, a corrente de comércio totalizou US$ 90,063 bilhões (média diária de US$ 1,699 bilhão), com aumento de 8% sobre a média do mesmo período do ano passado (US$ 1,573 bilhão).
Nos 53 dias úteis de 2012, o superávit da balança comercial é de US$ 1,151 bilhão (média diária de US$ 21,7 milhões). O resultado é 50,6% menor que o verificado no mesmo período do ano passado (média diária de US$ 44 milhões).
No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 45,607 bilhões (média diária de US$ 860,5 milhões), resultado 6,4% acima do verificado no mesmo período de 2011, que teve média diária de US$ 808,6 milhões. O acumulado anual das importações está 9,7% maior em relação ao ano passado (média diária de US$ 764,6 milhões). No ano, as compras externas brasileiras foram de US$ 44,456 bilhões (média diária de US$ 838,8 milhões).
(Fonte: Assessoria Mdic)
As contratações registradas por meio do Programa ABC, que utiliza boas práticas agrícolas pelos agricultores brasileiros, foram destaque no período entre julho/2011 e fevereiro/2012, no financiamento rural. Os dados divulgados nesta sexta-feira, 16 de março, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mostram que os agricultores contrataram R$ 501,2 milhões no período, por meio dessa linha de crédito. O total financiado para custeio, investimento e comercialização no país foi de R$ 70,7 bilhões, sendo que a agricultura empresarial aplicou R$ 61,7 bi, no período.
No período avaliado, também chamou atenção os financiamentos concedidos por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) que totalizaram R$ 5,2 bilhões, distribuídos em R$ 3, 8 bilhões em operações de custeio e R$ 1,4 bilhão em investimento, entre julho/2011 e fevereiro/2012, ante os R$ 3,34 bilhões do mesmo período de 2010/2011, um incremento de 55,6% no volume contratado. Outros destaques entre os financiamentos de investimento foram as contratações registradas através do Moderagro (R$ 285,9 millhões) e do Moderinfra (R$ 155,8 milhões), ambos com juro de 6,75% ao ano.
O Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), que contabilizou R$ 4,2 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas e estruturas de armazenagem, a juros de 6,5% ao ano, também foi considerado expressivo. A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa. “O acesso ao crédito é mais um instrumento para qualificar a produção rural, aumentando a produtividade por meio dos investimentos em tecnologia”, salientou o secretário de Poítica Agrícola, Caio Rocha.
(Fonte: Mapa)
Nos sete dias úteis de março (1° a 11), as exportações brasileiras foram de US$ 6,517 bilhões, com resultado médio diário de US$ 931 milhões. Pela média, houve aumento de 1,4% em relação ao valor do mês de março de 2011 (US$ 918,4 milhões). Neste comparativo, houve crescimento nas vendas das três categorias de produtos.
Nos produtos básicos (5,7%), o aumento ficou por conta, principalmente, de algodão em bruto, petróleo em bruto, fumo em folhas, carne de frango e suína e minério de ferro. Decresceram, no entanto, as vendas de semimanufaturados (-3,8%), devido às quedas em semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, zinco em bruto, ferro fundido, e couros e peles. Houve retração também nas vendas de manufaturados (-2,9%), em razão de automóveis, óleos combustíveis, veículos de carga, calçados e suco de laranja não congelado.
Na comparação com a média do mês de fevereiro deste ano (US$ 948,8 milhões), houve diminuição de 1,9%. Caíram as exportações de produtos manufaturados (-12,5%) e de semimanufaturados (-12,8%), enquanto cresceram os embarques de produtos básicos (12,4%).
As importações, em março, estão em US$ 6,257 bilhões (média de US$ 893,9 milhões). O resultado ficou 5,8% acima da média de março do ano passado (US$ 844,5 milhões). Neste comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (63,1%), instrumentos de ótica e precisão (22,3%), farmacêuticos (22%), químicos orgânicos e inorgânicos (17,9%), siderúrgicos (13,2%), borracha e obras (9,5%), e equipamentos mecânicos (8,1%).
Em relação à média de fevereiro de 2012 (US$ 858,6 milhões), houve aumento de 4,1% nas importações, com acréscimo nas aquisições de adubos e fertilizantes (69,7%), cereais e produtos de moagem (43,1%), farmacêuticos (19,9%), borracha e obras (11,9%), químicos orgânicos e inorgânicos (8,8%), e combustíveis e lubrificantes (5,3%).
O superávit mensal está em US$ 260 milhões, com o resultado médio diário de US$ 37,1 milhões. A corrente de comércio soma, em março, US$ 12,774 bilhões, com média diária de US$ 1,824 bilhão, e registrou crescimento de 3,5% na comparação com o resultado de março de 2011 (US$ 1,762 bilhão) e de 1% em relação ao de fevereiro passado (US$ 1,807 bilhão).
Semanas - A primeira semana de março, com dois dias úteis (1º a 4), teve superávit de US$ 316 milhões, com média diária US$ 158 milhões. A corrente de comércio, no período, foi de US$ 4,036 bilhões, com resultado diário de US$ 2,018 bilhões. As vendas brasileiras ao mercado externo, no período, foram de US$ 2,176 bilhões (média diária de US$ 1,088 bilhão) e as compras foram de US$ 1,860 bilhão (média de US$ 930 milhões).
Já a segunda semana do mês, com cinco dias úteis (5 a 11), registrou déficit de US$ 56 milhões (média negativa de US$ 11,2 milhões). A corrente de comércio totalizou US$ 8,738 bilhões, com média por dia útil de US$ 1,747 bilhão. As exportações, no período, foram de US$ 4,341 bilhões (média de US$ 868,2 milhões) e as importações foram de US$ 4,397 bilhões (média de US$ 879,4 milhões).
Ano - De janeiro até a segunda semana de março, a corrente de comércio foi de US$ 80,689 bilhões (média diária de US$ 1,681 bilhão), com aumento de 8,4% sobre a média do mesmo período do ano passado (US$ 1,550 bilhão). Nos 64 dias úteis de 2012, o superávit da balança comercial é de US$ 683 milhões (média diária de US$ 14,2 milhões).
No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 40,686 bilhões (média diária de US$ 847,6 milhões), resultado 5,9% acima do verificado no mesmo período de 2011, que teve média diária de US$ 800,5 milhões. O resultado anual acumulado das importações está 11,1% maior em relação ao ano passado (média diária de US$ 749,8 milhões). No ano, as importações chegam a US$ 40,003 bilhões (média diária de US$ 833,4 milhões).
(Fonte: MDIC)
A queda nos preços de vários itens alimentícios e dos transportes ajudaram a conter a inflação em fevereiro. De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (09/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, diminuiu para 0,45% em fevereiro, depois de registrar 0,56% em janeiro. O resultado também ficou abaixo do apurado em fevereiro de 2011 (0,8%).
Segundo o documento do IBGE, a taxa do grupo alimentação e bebidas diminuiu de 0,86% em janeiro para 0,19% em fevereiro. Ficaram mais baratos principalmente os itens consumidos no domicílio, cuja taxa passou de 0,68% para –0,03%. É o caso das carnes (de -0,64% para –1,99%), que exerceram o segundo maior impacto para baixo no mês.
Também pesaram menos no orçamento das famílias o tomate (de 8,09% para –16,96%), o açúcar refinado (de –0,75% para –3,67%), o macarrão (de –0,96% para –2,8%), o açúcar cristal (de –1,23% para –2,38%), a batata-inglesa (de 8,01% para –0,87%), o queijo (de 1,71% para –0,41%) e a cerveja para consumo doméstico (de 0,38% para –0,21%).
Por outro lado, o IBGE apurou alta nos preços do feijão-preto (de 5,42% para 14,4%), da cebola (de –4,08% para 12,12%) e do frango em pedaços (de –0,13% para 0,76%).
Já a taxa do grupo transporte ficou em - 0,33% depois de registrar alta de 0,69% em janeiro. A principal contribuição para a queda partiu das passagens aéreas, que ficaram mais baratas de um mês para o outro (de 10,61% para –8,84%). Ainda segundo o levantamento, subiram com menos intensidade os gastos com ônibus urbanos (de 2,54% para 0,72%) e ônibus intermunicipais (de 3,23% para 1,07%). As tarifas dos interestaduais tiveram queda de 0,53%.
Ainda no grupo transportes, os combustíveis ficaram tiveram redução mais intensa nos preços (de–0,45% para –0,83%). A gasolina passou de –0,35% em janeiro para –0,40% em fevereiro, em consequência da maior queda de preços do etanol (de –1,25% para - 2,87%).
Também tiveram decréscimos as taxas de artigos de residência (de 0,16% para 0,06%); vestuário (de 0,07% para -0,23%); e comunicação (de 0,21% para –0,17%).
Já o grupo educação (de 0,39% para 5,62%) apresentou a maior variação no mês. De acordo com o IBGE, o resultado reflete os reajustes no início do ano letivo, com destaque para os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, que ficaram 6,93% mais caras e representaram o maior impacto individual no mês.
(Fonte: Agência Brasil)
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O Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária, que é a soma das riquezas geradas pelo setor, cresceu 3,9% em 2011 sobre o mesmo período do ano anterior. Em valores correntes, chegou a R$ 192,7 bilhões. O percentual ficou acima do PIB da economia que, em igual período, cresceu 2,7%, segundo dados do IBGE divulgados nesta terça-feira, 6 de março. Os dados mostram ainda que no período, a indústria cresceu 1,6% e os serviços 2,7%.
Na avaliação do coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques, o bom desempenho do PIB da Agropecuária reflete os resultados positivo de produtos como o algodão, café, cana-de-açúcar, milho e soja. Também deve ser considerada a evolução dos preços agrícolas que foram favoráveis no ano passado.
O quarto trimestre de 2011 foi o melhor do ano, com crescimento do PIB Agropecuário de 8,4%, ante 1,4% do PIB brasileiro. A variação da indústria foi negativa (0,4%) e do segmento de serviços o crescimento foi pequeno (1,4%). Para Gasques, o aumento da produtividade na agricultura e os bons desempenhos de produções específicas, como laranja, mandioca, fumo e feijão foram preponderantes para esse desempenho no trimestre.
Variação do PIB da Agropecuária:
2009: -3,1%
2010: 6,3%
2011: 3,9%
(Fonte: Mapa)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca o 2º classificado para o cargo Analista, na função Advogado, do Processo Seletivo n º 03/2011, o candidato Alessandro dos Santos Ajouz para a entrega dos documentos admissionais referente ao Comunicado nº 03/2012 . Clique e acesse o comunicado.
O Valor Bruto da Produção (VBP) totalizou R$ 214,6 bilhões em fevereiro e foi divulgado nesta terça-feira, 14 de fevereiro, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Esse valor é 2,7 % maior do que o obtido no ano passado em igual período, embora não estejam plenamente estimados os efeitos da seca no Sul do país, onde principalmente Paraná e Rio Grande do Sul foram os estados mais afetados, o que ainda pode impactar no montante.
O coordenador geral de planejamento estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, atribui os dados aos preços favoráveis e à boa produção no ano. Os produtos que mais contribuem para esse resultado são: o algodão, com aumento real de 36,2% no valor; a cana-de-açúcar (21,6 %); o milho (20,2%), a banana (7,9%); o tomate (10,7%); e o café (6,6 %). Outros produtos também com variação positiva, mas em menores percentuais, no valor são cebola e feijão.
Vários produtos vêm registrando redução no valor da produção em 2012. As principais reduções do valor foram verificadas no arroz (-16,8%), na batata inglesa (-36,6%), no cacau (-8,9 %), no fumo (-19,9 %), na mandioca (-16,9%), na soja (-5,2%), no trigo (-20,3%) e na maçã (-6,6%).
As estimativas regionais para o VBP mostram que as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste apresentam estimativas de maior valor em relação a 2011. A exceção é a redução do valor na região Sul devido às quebras de safra de soja e milho no Rio Grande do Sul e no Paraná. Isso afetou acentuadamente a renda nesses estados, na avaliação do coordenador geral do Mapa, José Garcia Gasques.
No Rio Grande do Sul a redução no valor em 2012 está estimada em 21,2 %. No Centro-Oeste, o modesto aumento do valor da produção neste ano está relacionado principalmente ao pior desempenho do algodão em relação à produção e ao preço. Deve-se observar ainda que o resultado apresentado pelo Mato Grosso do Sul se deve à introdução neste ano dos valores da cana-de-açúcar no estado.
(Fonte: Mapa)
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou nesta quarta-feira, 8 de fevereiro, o resultado da Balança Comercial do Agronegócio. Os números, apurados em janeiro de 2012, mostram que o principal parceiro comercial brasileiro permanece sendo a China, com a cifra de US$ 388,8 milhões em exportações do agronegócio e 8% de participação no total exportado pelo setor no primeiro mês deste ano. Esses números representaram um crescimento das vendas em relação ao mês de janeiro de 2011 da ordem de 51,6% para o país asiático, além de um aumento da participação chinesa nas exportações agrícolas brasileiras de três pontos percentuais.
O segundo principal país a importar os produtos do agronegócio do Brasil foram os Estados Unidos, com um valor de US$ 388,2 milhões e participação de 8%, seguidos pelos Países Baixos (US$ 320,6 milhões) e Alemanha (US$ 242,4 milhões). A mais importante variação em janeiro 2012/2011 foi de Hong Kong, com um aumento de 58,1% (de US$ 125,8 milhões para US$ 198,9 milhões), seguida pela dos Emirados Árabes Unidos (crescimento de 55,1%). Já dentre as principais perdas de participação, destaca-se a Rússia, que passou de um market share de 5,9% para 2,4%, seguida pelos Países Baixos, que possuíam uma participação de 8,3% e passaram a 6,6% em janeiro de 2012.
Resultado do mês
As exportações brasileiras do agronegócio finalizaram o primeiro mês de 2012 com o montante de US$ 4,88 bilhões, 5,3% abaixo dos valores registrados em janeiro de 2011, US$ 5,15 bilhões. No âmbito das importações, houve decréscimo de 4,5% quando comparado com os números de igual período do ano passado, atingindo-se a marca de US$ 1,19 bilhão. Dessa maneira, registrou-se na balança comercial do agronegócio um superávit de US$ 3,69 bilhões, US$ 215 milhões abaixo do saldo encontrado em janeiro do ano anterior. Além disso, houve queda na participação do agronegócio nas exportações brasileiras totais, passando de 33,9% em 2011 para 30,2% nesse primeiro mês de 2012.
Os principais setores exportadores do agronegócio nacional nesse mês foram: carnes (US$ 1,14 bilhão); produtos florestais (US$ 702 milhões); complexo soja (US$ 685 milhões); café (US$ 605 milhões); e complexo sucroalcooleiro (US$ 372 milhões). O principal responsável pelo recuo das exportações nesse período foi o complexo sucroalcooleiro, com uma queda de 52,7% em relação a janeiro de 2011 ou US$ 413 milhões a menor. Além desse setor, cereais, farinhas e preparações também apresentaram queda nas exportações, com a cifra de US$ 337 milhões ou decréscimo de US$ 45 milhões (-11,8%). Já dentre os setores que apresentaram crescimento, destacaram-se carnes, com um incremento de US$ 100 milhões sobre os valores do ano anterior e complexo soja, com uma expansão de US$ 86 milhões.
Importações
As importações de produtos agrícolas também apresentaram queda no mês (-4,5%), com o montante de US$ 1,19 bilhão. O trigo foi o grande responsável por esse recuo, pois com importações de US$ 36 milhões e decréscimo de 77,0% sobre 2011, deixou de ser o principal item da pauta importadora. Os produtos com maior valor de importação foram papel e celulose, com US$ 166 milhões, seguido por borracha natural (US$ 66 milhões). Empatado na segunda colocação vem o óleo de dendê ou de palma, com US$ 66 milhões e o maior crescimento dentre os principais produtos (207,0%), causado pelo incremento da quantidade adquirida (+224,0%).
(Fonte: Mapa)
A produção nacional de grãos da safra 2011/12 deve ficar em 157 milhões de toneladas, uma redução de 3,5% ou 5,770 milhões de toneladas (t), se comparada ao período anterior, quando alcançou 162,958 milhões (t). Os números são do quinto levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e divulgado nesta quinta-feira, 9 de fevereiro, em Brasília.
Em comparação com o quarto levantamento, realizado no mês passado, houve um decréscimo de 0,88% ou menos 1,379 milhão de toneladas. A queda é atribuída a fatores climáticos adversos, como a seca que atingiu principalmente a região Sul do país.
As culturas de maior peso na produção – milho e soja – chegam a 83% de toda a safra, com um volume de 130,059 milhões de toneladas. O milho deve crescer 6%, considerando a safra total, estimada em 60,831 milhões (t). Para a segunda safra de milho, a estimativa é de 25,786 milhões de toneladas, 20% maior que o colhido no período passado que registrou 21,288 milhões de toneladas. A produtividade deve chegar a 13,854 quilos/hectares, com crescimento de 5,7%, baseado principalmente no ganho tecnológico. A soja deve cair 8,1% ficando em 69,229 milhões de toneladas.
Área – A área cultivada na safra 2011/12 está projetada em 50,661 milhões de hectares, com um crescimento de 3,3% sobre os 49,919 milhões de hectares da última safra. Isto representa aumento de 1,630 milhão de hectares. A ampliação se deve ao milho primeira safra (9%), segunda safra (13%) e à soja (2,4%).
Por outro lado, o arroz teve redução de área, devendo perder 257,6 mil hectares ou 9,1% em relação ao cultivo anterior, quando chegou a 2,820 milhões de hectares. A queda maior atinge o Rio Grande do Sul, que deixa de cultivar 118,6 mil hectares.
O feijão primeira safra também teve queda. Em relação ao cultivo anterior de 1,420 milhão de hectares, houve uma redução de 149,9 mil hectares. O maior produtor nacional, o Paraná, deixou de cultivar 98,1 mil hectares em comparação à safra anterior, quando semeou 344,1 mil hectares. O feijão segunda safra começou a ser semeado no fim de janeiro.
No caso da região Nordeste, o quinto levantamento considerou apenas o oeste da Bahia, o sul do Maranhão e sul do Piauí. E para a região Norte, foram considerados somente os estados do Tocantins e de Rondônia. As demais regiões mantiveram as áreas da safra anterior, uma vez que o plantio só é feito após o início das chuvas.
A pesquisa foi realizada por cerca de 60 técnicos, entre os dias 16 e 20 de janeiro, após visita a órgãos públicos e privados ligados à produção agrícola nos estados produtores.
(Fonte: Mapa)
As exportações brasileiras, na primeira semana de fevereiro (1º a 5), com três dias úteis, foram de US$ 2,604 bilhões, com média diária de US$ 868 milhões. O resultado é 3,8% superior à média de US$ 836,6 milhões, registrada em fevereiro de 2011.
Neste comparativo, houve aumento nas exportações de manufaturados (28,6%), com destaques para energia elétrica, centrifugadores para filtrar e depurar, aviões, automóveis, óleos combustíveis, máquinas e aparelhos para terraplanagem, e partes de motores para veículos e autopeças. Por outro lado, decresceram as vendas de básicos (-13,8%), por conta, principalmente, de petróleo, em bruto, milho em grão, carne bovina, suína e de frango, minério de ferro e farelo de soja, e também de semimanufaturados (-1,7%), devido à retração nos embarques de açúcar em bruto, alumínio em bruto, celulose, catodos de níquel e catodos de cobre.
Na comparação com a média de janeiro deste ano (US$ 733,7 milhões), as exportações tiveram alta de 18,3%, com aumento nas vendas de produtos manufaturados (44,2%), semimanufaturados (7,3%) e básicos (1,8%).
Na primeira semana do mês, as importações somaram US$ 2,408 bilhões, com resultado médio diário de US$ 802,7 milhões. Por esse critério, houve aumento de 3,3% em relação a fevereiro do ano passado (média de US$ 776,9 milhões). Aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (41,9%), instrumentos de ótica e precisão (35,5%), equipamentos mecânicos (30,9%), plásticos e obras (18,9%), combustíveis e lubrificantes (13,1%), siderúrgicos (10,3%) e farmacêuticos (3,4%).
Na comparação com janeiro de 2012 (média de US$ 792,4 milhões), houve aumento de 1,3% nas aquisições no mercado externo. Houve crescimento, principalmente, nas compras de instrumentos de ótica e precisão (28,4%), equipamentos mecânicos (24,9%), plásticos e obras (17,4%), farmacêuticos (16,6%), e combustíveis e lubrificantes (12,9%).
Com estes dados, a balança comercial brasileira registrou, na primeira semana de fevereiro, superávit de US$ 196 milhões, com média diária de US$ 65,3 milhões. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 5,012 bilhões, com média diária de US$ 1,670 bilhão. Houve crescimento de 3,5% na comparação com a média de fevereiro de 2011 (US$ 1,613 bilhão) e aumento de 9,5% sobre a de janeiro deste ano (US$ 1,526 bilhão).
Ano
De janeiro à primeira semana de fevereiro deste ano (25 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 18,746 bilhões (média diária de US$ 749,8 milhões). O resultado é igual ao aferido no mesmo período de 2011 (US$ 749,8 milhões). As importações no ano estão em US$ 19,841 bilhões, com média diária de US$ 793,6 milhões. O valor é 10,8% maior em relação à média registrada no mesmo período de 2011 (US$ 716,6 milhões).
No acumulado do ano, o saldo da balança comercial está deficitário em US$ 1,095 bilhão, com média diária negativa de US$ 43,8 milhões. A corrente de comércio somou US$ 38,587 bilhões, com média diária de US$ 1,543 bilhão. O valor é 5,3% maior que a média aferida no mesmo período no ano passado (US$ 1,466 bilhão).
(Fonte: Mapa)
Todos os anos o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) promove uma série de cursos gratuitos destinados aos cooperados e funcionários das cooperativas associadas. Os cursos fazem parte do Programa de Educação Continuada e são destinados às quatro regionais. A programação do 1º quadrimestre já está disponível na agenda de cursos do Sescoop/SP e as inscrições podem ser feitas por meio do site http://www.sescoopsp.org.br.
O objetivo dos cursos é desenvolver e aprimorar os conhecimentos e as habilidades dos profissionais que atuam no cooperativismo. Entre os assuntos, os participantes poderão conhecer mais sobre excelência no atendimento ao cliente e recrutamento e seleção com foco em competências.
Os cursos buscam atender às necessidades dos diferentes ramos do cooperativismo e oferecem oportunidades de aperfeiçoamento profissional em diversas áreas. Os primeiros cursos acontecem, agora, na segunda quinzena de janeiro.
Foi publicado no Diário Oficial de 22/12/2011 a IN 1.218, de 21/12/2011. O normativo altera a IN RFB nº1.052, de 5 de julho de 2010, que institui a Escrituração Fiscal Digital (EFD) da contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
As cooperativas terão que entregar o EFD referente o mês de Janeiro/2012 a partir do dia 10 de março, dispensando a obrigatoriedade na entrega referente ao ano-calendário 2011.
Para mais informações, acesse: http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2011/in12182011.htm
"Em razão dos períodos de recesso e férias de seus colaboradores, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulgou hoje a Ordem de Serviço 062/2011. O documento contém as datas de saída e retorno dos funcionários, bem como as providências relativas à contagem de prazos em procedimentos abertos pela unidade nacional.
Para ter acesso à Ordem de Serviço, clique aqui.
As exportações brasileiras do agronegócio registraram novo recorde. Com a divulgação dos números de novembro da Balança Comercial do Agronegócio nesta sexta-feira, 9 de dezembro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ultrapassa a meta prevista para fechar este ano, que era de US$ 85 bilhões. Segundo o levantamento, o valor acumulado de janeiro a novembro de 2011 é de US$ 87,57 bilhões, 24,4% superior ao registrado no mesmo período de 2010.
A expansão se deve, principalmente, à elevação do preço médio de exportação, que subiu em todos os principais setores exportadores do agronegócio. A quantidade exportada teve elevação em somente dois dos cinco principais setores: complexo soja (+8,0%) e café (+1,4%). Isso coloca o complexo soja como principal setor das exportações, com US$ 22,95 bilhões e elevação de 38,9% no ano.
Em segundo lugar nas receitas está o complexo sucroalcooleiro, com registro de vendas de US$ 14,99 (+18,9%). As carnes continuaram na terceira posição dentre os principais setores exportadores, totalizando US$ 14,35 bilhões (+14,8%). Em quarto lugar, os produtos florestais, com vendas de US$ 8,82 bilhões ou 5% acima do registrado de janeiro a novembro de 2010. Logo após aparece o café na quinta posição, com valor exportado de US$ 7,89 bilhões (+55,7%).
Também foi registrado crescimento no valor exportado para os principais blocos econômicos, entre janeiro e novembro de 2011: África (+42,1%); Oceania (+49,6%); Europa Ocidental (+33,2%); Ásia (+31,1%), Nafta (+22,5%), Mercosul (+19,9%) e União Europeia (+18,1%). Quanto aos países, entre janeiro e novembro de 2011, houve aumento das exportações para a maioria dos vinte principais destinos importadores dos produtos brasileiros, em relação ao mesmo período em 2010. Destacaram-se entre os principais mercados, em valores, Argélia (+74,6%), Japão (+49,6%), China (+45,6%) e Espanha (+40,6).
Confira a nota da Balança Comercial do Agronegócio de novembro. (Fonte: Mapa)
“Pensar juntos o futuro do cooperativismo na Bahia” foi o tema do II Encontro dos Conselheiros do Sistema Cooperativo Baiano, realizado entre 18 e 20 de novembro, no Hotel Vila Galé, em Guarajuba - Camaçari (BA). Segundo o presidente da OCEB e Sescoop-BA, Cergio Tecchio, o encontro anual foi uma oportunidade para alinhar as idéias e traçar as ações que levarão à conquista dos grandes objetivos em 2012.
Um dos pontos altos da programação foi a palestra do presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, que expôs as experiências e desafios do cooperativismo paranaense, uma referência nacional. "Com a participação efetiva dos conselheiros e do corpo técnico do Sescoop/BA e da Oceb, foi possível refletir criticamente sobre o cumprimento do planejamento estratégico traçado em 2010 e delinear os horizontes para 2012, ano internacional do cooperativismo", afirmou o presidente.
Dentre os grandes desafios do sistema cooperativo baiano está a busca do efetivo cumprimento do decreto do governador do Estado da Bahia, assinado em agosto deste ano, que regulamenta a política estadual de incentivo ao cooperativismo e delega às diversas secretarias estaduais papéis claros e ações concretas para fortalecer o setor econômico no estado.
(Fonte: Oceb)
O aumento das exportações brasileiras do complexo soja, café, complexo sucroalcooleiro, fibras, produtos têxteis, cereais e farinhas tiveram desempenho significativo em outubro na balança comercial do agronegócio, divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na última sexta-feira, 11 de novembro. Os cinco setores foram responsáveis por 81,5% do incremento das exportações do mês. No total, os embarques agropecuários somaram, em outubro, US$ 8,58 bilhões, apontando crescimento de 22,6% na comparação com o mesmo mês de 2010, que totalizou US$ 7 bilhões.
O setor que mais cresceu foi o complexo sucroalcooleiro, com valor de US$ 1,68 bilhão, o que representa um crescimento de 15,3% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. O açúcar foi o principal item exportado desse setor em outubro, com o montante de US$ 1,48 bilhão, ou 9,7% acima do registrado no período anterior. Já em relação ao álcool, houve um incremento de 84,5% quando comparado a outubro de 2010, atingindo US$ 201 milhões.
As exportações do complexo soja alcançaram US$ 1,39 bilhão em outubro, o que significa um crescimento de 41,8% em comparação ao mesmo período do ano passado. O principal item negociado no mês foi a soja em grão, com US$ 737 milhões e 71,8% de crescimento sobre o ano anterior.
O setor de carnes foi responsável por 16% do total das exportações de outubro, ou US$ 1,373 bilhão. A carne de frango foi responsável por mais de 44% do total das exportações do setor de carnes no mês (US$ 608 milhões). A quantidade embarcada de carne de frango caiu 1,6%, enquanto o preço médio de exportação subiu 14,7%. A carne bovina também apresentou o mesmo desempenho, com elevação da receita de exportação em 16,3%, devido, exclusivamente à elevação do preço médio de venda em 19%, já que o volume embarcado teve uma redução de 2,2%. Nas exportações de carne suína, o aumento dos preços em 17% também acabou compensando a diminuição de 7,2% na quantidade vendida, ocorrendo um incremento de 8,6% das receitas de exportação do produto (US$135 milhões).
Destinos
Na análise por blocos econômicos ou regiões, os valores exportados pelos setores agropecuários cresceram para China (109,7%); Egito (112,8%); Venezuela (104,1%); EUA (66,2%); e Japão (65,2%).
Acumulado
As exportações brasileiras do agronegócio atingiram o montante recorde de US$ 91,902 bilhões nos últimos 12 meses (novembro/2010 a outubro/2011). Uma expansão de 24,4% em relação aos US$ 73,878 bilhões em exportações no mesmo período do ano anterior. As importações cresceram 32,1%, atingindo a cifra recorde de US$ 16,765 bilhões no período de um ano. No total, o superávit da balança comercial do agronegócio atingiu US$ 75,136 bilhões no acumulados dos últimos doze meses.(Fonte: Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) reúne, entre os dias 28 e 29 de novembro, comunicadores do sistema cooperativista para discutir uma pauta única: “Visão Sistêmica da Comunicação: alinhamento e integração”, no Encontro de Comunicadores do Sescoop 2011. Estão confirmadas a participação dos jornalistas Carlos Monforte, que falará sobre “A melhor forma de se comunicar”, e Jorge Duarte, apresentando a Política de Comunicação da Embrapa.
Monforte acumula mais de 30 anos de trabalho na TV Globo. Ele também falará sobre a sua experiência à frente do departamento de comunicação da Confederação Nacional das Indústrias (CNI). Já Jorge Duarte, autor do livro “Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia: teoria e técnica”, que atualmente trabalha na Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, falará do processo de implantação de uma política de comunicação, utilizando o case da Emprapa.
Também estão confirmadas para o Encontro as presenças do presidente do Bancoob, Marco Aurélio Almada, que falará sobre “Visão sistêmica: alinhamento e integração”, e de Cristiane Mellito Valério, apresentando o case Unimed Brasil. O Encontro faz parte de um programa de alinhamento e capacitação com as unidades estaduais, coordenado pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
A segunda pesquisa da intenção de plantio de grãos para a safra 2011/2012 estima uma produção nacional entre 157,202 e 160,522 milhões de toneladas, (dentro do intervalo de -3,5 e -1,5%). O volume é inferior ao da última safra, quando foram colhidas 162,955 milhões de toneladas. Os dados fazem parte do levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, divulgado nesta quarta-feira, 9 de novembro, em Brasília.
A estimativa da produção considera os fatores que interferem na produtividade durante o ciclo. Os dados serão consolidados na medida em que esses fatores forem perdendo a interferência na produção, o que deve ocorrer nos próximos levantamentos.
A previsão de área de cultivo deve variar entre 50,482 e 51,408 milhões de hectares (ha), com um crescimento no intervalo de 1,1 e 3%. A área de cultivo da safra anterior registrou 49,919 milhões de ha. O aumento está relacionado ao milho 1ª safra, que deve ter um crescimento entre 7,8 e 10,3%, e à soja que pode chegar a um incremento entre 0,9 e 3%.
O aumento na área de plantio de milho foi mais acentuado em Goiás (31%), seguido pelo Mato Grosso do Sul (28%), Paraná (20%) e Rio Grande do Sul (13%). O crescimento pode ser creditado aos bons preços do produto no mercado, à rotação de culturas e à reconquista da área cultivada anteriormente no Paraná.
No caso da soja, o maior crescimento, em termos de área efetiva (5%), deve ficar com o Mato Grosso, que apresenta 330 mil ha a mais. A região do Matopiba — Maranhão (8%), Tocantins (9,5%), Piauí (8%) e Bahia (6%) — apresentará o maior crescimento percentual. No Paraná, a área cultivada da oleaginosa perde 4% do total e será ocupada pelo milho.
As culturas com estimativa de redução de área são: arroz, que deve perder entre 5,2 e 2,3% dos 2,820 milhões de ha do levantamento anterior; e feijão 1ª safra, que sofre uma redução entre 9 e 5% da área de 1,420 milhão de ha do último ciclo. Os estudos da intenção de plantio para as culturas de 2ª e 3ª safras não foram realizados porque período de semeadura ainda não começou.
A pesquisa foi realizada por cerca de 60 técnicos, entre os dias 17 e 22 de outubro, após visita a órgãos públicos e privados ligados à produção agrícola em todos os estados produtores. (Mapa com informações de Raimundo Estevam/Conab)
Representação. Segundo o presidente Edivaldo Del Grande, esta é a palavra que melhor resume o trabalho realizado pelo Sistema Ocesp/Sescoop-SP. Em entrevista concedida à RádioCoop, Del Grande destacou a importância de ações como as frentes parlamentares do cooperativismo, além da presença de um Vogal na Junta Comercial do estado. “Buscamos sempre facilitar, cada vez mais, a vida das cooperativas, para que elas possam se desenvolver mais e prestar um serviço melhor aos seus cooperados”, afirmou.
O cooperativismo paulista vem crescendo a cada dia. Com a união e a especialização de diversas cooperativas, o número de cooperados aumentou. “Isso representa aumento, também, no faturamento”, destacou Del Grande. Confira os detalhes da entrevista, clicando aqui.
Na noite desta segunda-feira (7/11), Del Grande receberá o título de Cidadão Paulistano, concedido pela Câmara Municipal de São Paulo. A solenidade dará início às comemorações no estado ao Ano Internacional das Cooperativas - 2012.
"A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na última semana a redução da jornada de trabalho do jovem aprendiz. A carga horária dos estudantes passa agora de seis para quatro horas por dia.
O texto aprovado veio de uma emenda do Senado Federal ao Projeto de Lei 2.898/04, de autoria da ex-deputada Ann Pontes, que altera artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT – Decreto Lei 5.452/43). A intenção é garantir que o jovem que trabalha como aprendiz tenha condições de concluir o ensino médio.
A matéria já tinha sido aprovada na Câmara, mas foi modificada no Senado. O relator Edson Silva (PSB-CE) esclareceu que, pelo texto, ficam vedadas a prorrogação e a compensação de jornada. “O limite poderá ser de oito horas se o aprendiz tiver completado o ensino médio. Hoje, a lei em vigor só se refere ao ensino fundamental”, disse.
A proposta já foi aprovada pelas comissões de Educação e Cultura; de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Agora segue para o Plenário da Câmara.
(Fonte: Agência Câmara)