Notícias
Influência externa - Os preços do algodão fecharam a sexta-feira em alta no mercado futuro de Nova York. Os contratos com vencimento em julho (a segunda posição de entrega, normalmente a mais negociada) fecharam com valorização de 75 pontos, cotados 86,43 centavos de dólar por libra-peso. Na semana, a pluma acumulou valorização de 2,59% na bolsa americana. Segundo analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, o algodão refletiu os bons indicadores sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, bem como o aumento das exportações americanas da pluma na semana encerrada em 25 de abril. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o preço à vista do algodão posto na indústria de São Paulo caiu 0,91%, para R$ 1,9925 por libra-peso.
A Unicred Central RS lança, no dia 6 de maio, sua campanha do agasalho, com o mote: “Vamos fazer o inverno mais quente do Rio Grande do Sul”. A iniciativa conta com um termômetro solidário e envolverá as 13 cooperativas do sistema no Estado.
Cada cooperativa será responsável por aumentar a temperatura do termômetro com a arrecadação de agasalhos e cobertores que, ao final da campanha, em 14 de junho, serão doados a instituições da região das próprias singulares. A contagem das doações será atualizada semanalmente. Um cobertor doado equivale a 0,0035 grau e cada agasalho a 0,0023 grau.
“Nossa proposta é motivar cooperados, colaboradores e as comunidades em que a Unicred está atuando para multiplicar a solidariedade”, antecipa o diretor-presidente da Unicred Central RS, Léo Airton Trombka.
Saiba mais sobre a campanha no site www.termometrounicred.com.br
(Fonte: Unicred RS)
Curitiba, 30/4/2013 - O plano de metas 2013 do Sistema Ocepar foi entregue ao presidente da entidade, João Paulo Koslovski, na manhã de ontem (29/4), durante reunião coordenada pelo superintendente José Roberto Ricken e que contou com a presença dos colaboradores do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) e da Federação e Organização das Cooperativas do Paraná (Fecoopar).
O documento contempla as ações planejadas individualmente por cada colaborador para serem executadas ao longo do ano. “Esse planejamento contempla a responsabilidade definida por cada um de vocês e vai ser objeto que utilizaremos para dar sustentação ao trabalho que desenvolvemos em busca de melhorias para o cooperativismo”, disse Koslovski.
“Acredito que vamos chegar ao fim do ano cumprindo essas metas estabelecidas, pensando especialmente nos cooperados, que serão as pessoas que realmente vão ser beneficiadas pelas ações que realizamos aqui”, acrescentou o presidente da Ocepar.
(Fonte: Ocepar)
"
A combinação entre consumo firme e menor oferta de matéria-prima ditou os preços do leite longa vida (UHT) em abril, em benefício dos laticínios. É o que aponta relatório divulgado na sexta-feira pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq). Neste mês, o preço médio do UHT já subiu 5,4% sobre o mês anterior e alcançou a média nacional de R$ 2,07 por litro, maior valor da série histórica do Cepea, que teve início em março de 2010.
Ao contrário do que ocorreu no ano passado, quando os laticínios tiveram dificuldades em repassar a alta do leite devido aos elevados estoques de UHT, a indústria obteve reajustes dos preços do longa vida acima dos verificadas no caso do leite pago ao produtor. Em abril, o preço do leite pago ao produtor aumentou 4,01%, para a média R$ 0,87 por litro, segundo o Cepea.
A expectativa, porém, é que a indústria tenha mais dificuldades para repassar as novas altas da matéria-prima nos próximo meses. Segundo analistas consultados pelo Cepea, o leite pago ao produtor também deve subir em maio devido à menor disponibilidade de leite típica no período de entressafra.
"Não há mais espaço para grandes aumentos de preços [do UHT], visto que isso limitaria a demanda do consumidor final", resume o relatório do Cepea, com base em informações obtidas junto a laticínios e atacadistas.
(Fonte: Valor Econômico)
Diferente de 2012, quando foi registrada a frustação de safra devido à estiagem na região, este ano a indústria de soja da Copacol está operando com capacidade máxima, ou seja, industrializando 1.800 toneladas ao dia em três turnos de trabalho. Cerca de 30% da produção de farelo da cooperativa é utilizado nas fábricas de rações, enquanto o excedente é comercializado no mercado interno e grande parte no mercado externo.
Óleo degomado - Já a produção de óleo degomado é 50% comercializada no mercado interno e 50% no externo, enquanto a casquinha tem a metade de sua produção utilizada pela cooperativa e metade é comercializada no mercado interno. De acordo com o responsável pela indústria, João Carlos Medeiros, no momento, a indústria trabalha com capacidade máxima, produzindo farelo e óleo dentro dos padrões de qualidade exigidos pelas fábricas e clientes.
Capacidade plena - "Devido ao excesso de chuva no mês de março, tivemos problemas de logística com o transporte do cavaco e por isso tivemos que paralisar os trabalhos por alguns dias, mas agora com o tempo em boas condições estamos operando com capacidade plena, e a ideia é paralisar somente diante da necessidade de alguma manutenção ou problema comercial", salienta o responsável pela indústria. (Imprensa Copacol)
"Estamos cientes e atentos à necessidade do aperfeiçoamento permanente do nosso atendimento. Por isso, estamos executando reformas e projetos de construção de novas unidades para garantir a satisfação tanto de beneficiários como dos nossos cooperados e colaboradores", afirmam os integrantes do Conselho de Administração da cooperativa Unimed Goiânia.
Devido à grande demanda de atendimento no SAU I, todo o primeiro andar da unidade está sendo redimensionado com a transferência do Laboratório Central Unimed para outra unidade da Cooperativa, na Avenida Mutirão. Esse projeto está em fase final de aprovação na Prefeitura de Goiânia. O início do funcionamento está previsto para este ano e serão criados mais três postos de coleta.
Com mais espaço, será possível melhorar o atendimento da Pediatria, ampliando o número de consultórios médicos e leitos de observação. Já o Serviço de Queimaduras permanecerá no mesmo andar, junto com um posto de coleta de exames de urgência.
O térreo do SAU I, anteriormente reformado, terá obras de manutenção e pintura, reestruturação dos banheiros, mudança da fachada e construção do abrigo de resíduos recicláveis (papelão, vidro, plástico).
Centro de Diagnóstico – Além disso, a cooperativa fará a descentralização do atendimento da sede administrativa com a transferência dos clientes do intercâmbio (beneficiários de Unimeds de outras regiões do país) para outra unidade, situada no Jardim América; construção de um amplo Centro de Diagnóstico e a aquisição de uma área na Avenida Tocantins para ampliação do SAU I.
A descentralização já proporcionou o menor acúmulo de pessoas no mesmo espaço, agilidade e menor tempo de atendimento.
Centro Clínico - O Centro Clínico também terá modificações estruturais em todos os andares para aumentar o número de consultórios médicos e incluir novas especialidades. O setor administrativo, de arquivo e a central de marcação de consultas serão transferidos para o 4ª andar, abrindo mais espaço para o atendimento médico.
Prontuário Eletrônico - O prontuário eletrônico está em fase final de implantação no SAU I para, em seguida, ser implementado no Centro Clínico e SAU II, incluindo o treinamento dos cooperados. Por ele, é possível registrar, no sistema de informática, todo o histórico de atendimento dos beneficiários na Rede de Recursos e Serviços Próprios da Unimed Goiânia, auxiliando a equipe médica a acompanhar a evolução do quadro de saúde dos pacientes. Também serão instalados painéis eletrônicos que indicarão as senhas e os respectivos consultórios para atendimento. (Fonte: Unimed Goiânia)
Crianças atentas para aprender a poupar. Foi dessa forma que iniciou em abril a campanha de educação financeira Maxi Poupe, um projeto da Sicoob MaxiCrédito que pretende levar a cultura do uso consciente do dinheiro para mais de nove mil crianças do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. A intenção é passar por todos os municípios da área de ação da cooperativa.
A ação envolve uma explanação sobre a história do dinheiro, uma cartilha com 10 dicas para aprender a poupar, além da distribuição de um boné da campanha, um cofrinho e o sorteio de duas poupanças de R$ 50,00 por turma. A garotada também é motivada a aprender de onde vem o dinheiro que sustenta a família, a participar da lista de compras e a dividir seus brinquedos com os colegas. A programação irá até o final do ano letivo.
Na opinião do vice-presidente da cooperativa, Ivair Chiella, há uma grande expectativa de crescimento da educação financeira nesses jovens. “O centro da ideia é desenvolver nas crianças a importância do poupar em família e conhecer o cooperativismo de uma forma lúdica, para que elas conheçam e pratiquem”, afirma.
A primeira instituição de ensino que recebeu o projeto foi a Escola Municipal Irmã Blandina Cisz, do município de Lajeado Grande, onde 130 crianças participaram das atividades no dia 12 de abril. Na opinião da diretora de cultura da escola, Eleandra Bianchi, o projeto é muito importante, pois as crianças aprendem a valorizar o seu dinheiro. “Vejo muita empolgação deles com o cofrinho, pois chegam em casa e comentam com suas famílias o que aprenderam na escola. É importante esse trabalho, porque é de criança que se aprender a ter bons hábitos, como poupar’, diz. O aluno do 1º ano, Lucas Baggio, aprendeu muitas coisas com o projeto. “Eu economizo todo o meu dinheiro. Já tenho muitas moedas e agora, com o cofrinho, vou ter mais ainda”.
No dia 18 de abril, foi a vez da Escola Municipal Pequeno Cidadão, de Santiago do Sul. Para a diretora, Jozi Magda Grolli de Cesaro, as 75 crianças têm muito a aprender com o projeto. “É um trabalho muito legal e importante”, afirma, “Elas nunca tiveram a oportunidade de conhecer um projeto como esse e agora temos uma nova atividade para que aprendam desde cedo a poupar, como que funciona o dinheiro dentro da família e da comunidade. Hoje em dia poucas pessoas sabem o que é isso”. (Fonte: SicoobMaxicredi)
Uma avaliação geral do cooperativismo catarinense e a aprovação das contas relativas ao exercício de 2012 marcaram a Assembleia Geral Anual que a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) realizou na última semana, em sua sede, em Florianópolis (SC). A assembleia reuniu cerca de 200 dirigentes das cooperativas catarinenses e foi coordenada pelo presidente do Sistema Ocesc, Marcos Antônio Zordan.
As demonstrações contábeis foram apresentadas pelo superintendente Neivo Panho. Na ocasião, também foi aprovado o orçamento geral da Ocesc para 2013. Foram eleitos novos membros para o Conselho Fiscal, que passou a ser formado pelos efetivos: José Samuel Thiesen, Arlindo Manenti e Dgimi Parno; e pelos suplentes: Roque Pereira, Maria Elizabeth Mezaroba e Marcos Prinz.
Em um rápido balanço, o presidente Zordan mostrou que o cooperativismo catarinense – estruturado no campo e na cidade – continua em ascensão. Em 2012, as 263 cooperativas associadas da Ocesc expandiram em 12,72% as receitas totais que atingiram R$ 17,33 bilhões. O quadro social teve uma ampliação de 16,29%, alcançando mais de 1,46 milhão de pessoas. Consideradas as famílias cooperadas, isso significa que metade da população estadual está vinculada ao cooperativismo barriga-verde.
O quadro geral do desempenho das cooperativas revela que, em 2012, o número total de empregados aumentou 11,72%, passando a 42.634 colaboradores. As cooperativas pagaram R$ 1,03 bilhão em impostos (aumento de 25,91%) e fecharam o exercício com patrimônio líquido 14,99% maior, ou seja, R$ 5, 53 bilhões. As cooperativas dos ramos agropecuário, saúde, crédito, consumo, infraestrutura e transporte registraram o movimento econômico mais expressivo. (Fonte: Sistema Ocesc)
A consolidação do Brasil como um dos líderes mundiais no agronegócio começa a ter o reconhecimento também de quem vive nos centros urbanos: nada menos que 81,3% da população das grandes capitais brasileiras consideram o agronegócio como sendo uma atividade muito importante para a economia nacional. Este foi o principal resultado de uma ampla e inédita pesquisa encomendada pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), com o apoio do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM, e realizada no início do ano nas 12 maiores capitais do País. O estudo foi divulgado nesta quinta-feira (18), em São Paulo, como parte das comemorações dos 20 anos da Abag.
A Cooperativa Languiru, com sede no município sul-rio-grandense de Teutônia, passa a produzir, a partir deste mês, produtos cárneos processados para a Coopercentral Aurora Alimentos, de Chapecó (SC), um dos cinco maiores grupos agroindustriais do País. O contrato que formaliza essa ação de intercooperação foi assinado nesta terça-feira à tarde, em Chapecó, pelos presidentes Mário Lanznaster e Dirceu Bayer.
A Languiru produzirá apresuntados, linguiças cozidas, salsichas e mortadelas em volumes que não foram revelados. Utilizará matéria-prima própria e seguirá os rigorosos protocolos de produção da Aurora. Toda a produção será entregue à cooperativa catarinense que fará a comercialização e distribuição no mercado nacional, com prioridade para o mercado gaúcho.
O valor do contrato não foi revelado. Lanznaster destacou que essa operação permitirá à Aurora atender a crescente procura por seus produtos e, à Languiru, otimizar sua capacidade produtiva. “A Aurora tem demanda para seus produtos e precisa ampliar a oferta de processados de suínos para consumo no mercado interno, enquanto a Cooperativa Languiru tem capacidade ociosa de produção. Foi um casamento perfeito”, resumiu Mário Lanznaster.
O presidente da Languiru, Dirceu Bayer, declarou ser “um orgulho manter parceria de produção com a Aurora, empresa que detém elevado conceito junto aos consumidores do Brasil e do exterior”. Destacou que “parceria entre cooperativas é fácil, porque a gente fala a mesma linguagem”.
Presenças - Acompanharam a assinatura do contrato os diretores da Cooperativa Languiru Renato Kreimeier (vice-presidente), Mário Stolkmann (diretor industrial) e Décio Erri Leonhardt (diretor administrativo) e, pela Aurora, Neivor Canton (vice-presidente), Marcos Antonio Zordan (diretor de agropecuária) e Leomar Somensi (diretor comercial).
Parceiros - Com 58 anos de atuação, a Languiru possui um mix de produtos nos segmentos de aves, laticínios, suínos e embutidos. Foi fundada em 13 de novembro de 1955, em Teutônia por 174 agricultores liderados por Elton Klepker. Tem 4.600 associados e 2.200 empregados. Faturou 641 milhões de reais em 2012 e projeta 840 milhões de receita operacional bruta em 2013.
A base produtiva da Cooperativa Languiru é formada por indústrias frigoríficas de abate e processamento de aves e suínos, fábrica de rações, indústria de laticínios, matrizeiros e incubatórios, cabanhas de genética de suínos e unidades produtoras de leitões, além de supermercados e departamento agropecuário para assistência técnica aos associado.
Com 44 anos de fundação, a Coopercentral Aurora Alimentos, por outro lado, é a terceira marca mais referenciada em todo o Brasil no segmento de carnes. Os números da Aurora são grandiosos. Possui 17.800 colaboradores e deve chegar a 20.000 neste ano. Abate 700.000 aves por dia, mas deve chegar a 1 milhão de aves/dia até o fim deste ano. Abate 14.500 suínos/dia, processa 1,5 milhão de litros/dia de leite. Tem mais de 100.000 clientes em todo o Brasil e exporta para 60 países. Suas ações sociais/assistenciais atingiram 130.000 pessoas em 2012. Obteve importantes premiações pela sua responsabilidade social e ambiental.
(Fonte: MB Comunicação)
As exportações brasileiras do agronegócio, entre janeiro e março de 2013, somaram US$ 20,57 bilhões, o que representou crescimento de 6% em relação aos mesmos meses do ano anterior. As importações reduziram 1,1% no trimestre e alcançaram US$ 4,28 bilhões, resultando em um saldo positivo de US$ 16,29 bilhões no período. As informações são da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento .
O principal setor, em termos de valor exportado, foram as carnes, com US$ 3,89 bilhões, o que representou um crescimento superior a 7,% alcançada em 2012. As exportações de carne de frango também tiveram destaque, com resultado 2,6% superior ao mesmo período do ano anterior e total de US$ 1,81 bilhão. Esse crescimento foi determinado pela expansão de 11,3% no preço médio, que mais do que compensou a queda de 7,9% nos embarques (de 932,64 para 859,40 mil toneladas). As vendas de carne bovina somaram US$ 1,46 bilhão, o que representou incremento de 19,7% em valor.
O segundo setor em vendas foi o complexo soja, que alcançou US$ 3,66 bilhões. As vendas do grão foram responsáveis por 66,3% desse valor, somando US$ 2,43 bilhões (queda de 25,1% ante 2012). Em seguida destacaram-se as exportações do complexo sucroalcooleiro, com US$ 3,30 bilhões. As vendas de açúcar corresponderam a 87,3% desse montante (US$ 2,88 bilhões).
A China foi o principal destino das exportações brasileiras do setor, somando US$ 2,76 bilhões. O segundo maior comprador foram os Estados Unidos, com um aumento de 29,9% nas exportações (de US$ 1,33 bilhão para US$ 1,73 bilhão). A Coreia do Sul, no entanto, foi o país que mais contribuiu para o crescimento das vendas externas, com expansão de US$ 505 milhões (160,4%). Esse crescimento foi determinado pela expansão nas vendas de milho, que passaram de US$ 2,62 milhões no período entre janeiro e março de 2012 para US$ 397 milhões no mesmo período em 2013.
(Fonte: Mapa)
O secretário para assuntos agrícolas da Embaixada do Japão e diretor-adjunto do ministério da Agricultura daquele país, Kentaro Morita, e o cônsul-geral adjunto do consulado japonês em Curitiba, Takahiro Iwato, estiveram na sede do Sistema Ocepar, na tarde desta quarta-feira (10/04), em Curitiba, buscando informações sobre o potencial agrícola do Paraná e do cooperativismo paranaense.
Eles foram recebidos pelo superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, e pelo analista Gilson Martins. Os japoneses demonstraram especial interesse em relação à produção de milho e sobre o sistema de infraestrutura e logística existente no Brasil para o escoamento do grão.
O Japão é o maior importador mundial do cereal, sendo que 90% das 15 milhões de toneladas adquiridas anualmente são provenientes dos Estados Unidos. A estiagem que afetou drasticamente as lavouras norte-americanas no ano passado motivou os japoneses a pesquisar outras alternativas de compra do produto. Em 2012, o milho representou cerca de 7% do total de US$ 2,1 bilhões exportados pelo cooperativismo paranaense.
(Fonte: Sistema Ocepar)
Um levantamento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) aponta as perdas das cooperativas paulistas causadas pela lagarta da borboleta Helicoverpa armigera. Em algumas regiões, os dados revelam perdas de quase 80% do feijão e 60% da cultura do algodão.
Flávia Maria Sarto, consultora do ramo de Agronegócio do Sescoop-SP, explica que as perdas do feijão foram constatadas na região do Paranapanema. Já o algodão está prejudicado em várias regiões do Estado. “O botões, ao invés de florescerem naturalmente, ficam bifurcados, comprometendo a produção”, explica a consultora.
Segundo ela, os produtores aumentaram a pulverização, com aumento de custos. “Eles garantiram um número aceitável de botões por planta. O prejuízo provavelmente virá na redução do peso desses botões e, consequentemente, teremos perdas de produtividade”, analisa Flavia. Ela ressalta ainda que não foram detectadas perdas no algodão transgênico e também em regiões de algodão que antes eram ocupadas por cana de açúcar. “A larva também não afetou as regiões que receberam controle biológico do plantio de cana”, esclarece.
(Fonte: Sescoop/SP)
Brasília, 10/4/2013 - As condições climáticas favoráveis, o excesso de chuva na região Centro-Oeste, o aumento na área do milho 2ª safra e a conclusão do período de semeadura foram os responsáveis pelo acréscimo de 10,8% na produção nacional de grãos da safra 2012/2013. O resultado é do sétimo levantamento, divulgado nesta terça-feira (09/04), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O volume deve chegar a 184,05 milhões de toneladas sobre as 166,17 milhões de toneladas da safra passada.
Destaque - A soja segue como o grande destaque, com um crescimento de 23,4% sobre as 66,38 milhões de toneladas da última safra e uma produção estimada em 81,94 milhões de toneladas. Também o milho 2ª safra tem bom desempenho, com aumento de 9,1% sobre as 39,11 milhões de toneladas do último ano, chegando a 42,69 milhões de toneladas. Este número supera a produção do milho 1ª safra, estimada em 34,77 milhões de toneladas. O arroz é outro grão que obteve crescimento (3%), ao passar das 11,6 milhões de toneladas para 11,94 milhões de toneladas.
Área - A área total de plantio de grãos cresceu 4,2% em relação à safra passada (50,89 milhões de ha) e chegou a 53,04 milhões hectares. As culturas de soja e milho obtiveram também os melhores desempenhos em área plantada. O aumento da soja foi de 10,7%, passando de 25 milhões para 27,71 milhões de hectares. Já o milho 2ª safra ampliou a área em 13,4%, passando de 7,62 milhões para 8,64 milhões de hectares.
Pesquisa - Os técnicos foram a campo no período de 18 a 22 de março para entrevistar e aplicar questionários a representantes de cooperativas, secretarias de agricultura e órgãos e instituições rurais da iniciativa pública e também privada dos principais estados produtores.
(Fonte: Conab)
Curitiba, 10/4/2013 - Os portos de Paranaguá e Antonina fecharam o primeiro trimestre de 2013 com 9,46 milhões de toneladas movimentadas. O volume é 2% superior ao movimentado no mesmo período de 2012. No entanto alguns produtos, como o milho e o açúcar, tiveram aumento de 208% e 88% no volume exportado. Apesar das condições climáticas adversas, a Administração dos Portos (Appa) conseguiu manter a logística de recebimento de cargas e carregamento nos navios sem a formação de filas.
Milho - As exportações de milho fecharam os três primeiros meses do ano com 1,6 milhão de toneladas “Somente em março, exportamos praticamente o mesmo volume de milho movimentado em todo o primeiro trimestre do ano passado, 561 mil toneladas”, compara o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino. Ele explicou que a chuva atrasou embarques e ainda há dois navios de milho carregando e outros dois para carregar. “Agora que concluímos o embarque do milho safrinha, a tendência é que a soja e o farelo cresçam em movimentação”.
Movimentação - A movimentação do milho se estendeu até março, sobretudo por conta das intensas chuvas. Relatórios estatísticos da Appa apontam que, no primeiro trimestre, as paralisações nos embarques causadas por chuva somaram 31 dias. No ano passado, no mesmo período, foram 15 dias de paralisação.
Açúcar – O volume de açúcar exportado no primeiro trimestre, também é maior em comparação com o mesmo período de 2012. Até março, foram mais de 846 mil toneladas embarcadas, 88% a mais que o registro do ano passado, quando foram exportadas quase 451 mil toneladas.
Preço - Um dos motivos apontados para o aquecimento do mercado do açúcar é o preço convidativo para os compradores internacionais. “Em média, os preços do açúcar no mercado internacional estão 10% menores. Com isso, a procura pelo produto aumenta e o mercado fica mais aquecido”, explica o engenheiro agrônomo Disonei Zampieri, da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento.
Exportador - Ainda de acordo com Zampieri, os preços da soja e do milho estão melhores para o exportador e, com isso, a compra dos insumos, principalmente dos fertilizantes, é antecipada. Pelos portos paranaenses, no primeiro trimestres, foram quase 2,2 milhões de toneladas de fertilizantes importados este ano – 27% a mais que o volume importado em 2012, pouco mais de 1,7 milhão.
Filas – O sistema Carga Online, que emite senhas para que os caminhões graneleiros cheguem a Paranaguá, está permitindo que o atendimento da safra ocorra sem formação de grandes filas de veículos. “A intensa campanha de comunicação que temos feito com caminhoneiros, exportadores e operadores está surtindo efeito e evitado a formação de filas, que só trazem prejuízos”, afirma Dividino.
Navios - Na manhã desta terça-feira (09/04), 67 navios aguardavam para carregar grãos em Paranaguá. No entanto, apenas dois (3%) têm carga total, estando prontos para carregar. A maioria, 50 navios (75%), ainda não possui carga. Entre os navios que não tem carga nominada, ocorrem duas situações: ou a carga ainda não chegou do interior, ou não foram sequer negociadas. Os outros 15 navios têm carga parcialmente composta.
(Fonte: AEN)
Entram em vigor no próximo dia 2 de abril as alterações publicadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) no que diz respeito à obrigatoriedade de certificação digital para as operações realizadas eletronicamente via internet no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES/MTE). As disposições estão contidas na Portaria nº 268/2013, de 21 de fevereiro.
Dois frigoríficos de carnes de aves, localizados no Paraná, foram liberados para exportar para a Rússia. A restrição ocorreu em junho de 2011 quando os russos deixaram de importar qualquer produto de origem animal dos estados do Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
A divulgação foi feita na segunda-feira, dia 25 de março, pelo site do Rosselkhoznadzor, do serviço sanitário russo. De acordo com as informações, duas plantas localizadas nas cidades paranaenses de Palotina e Matelândia foram autorizadas a retomar as exportações para aquele país.
Segundo o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Célio Porto, a liberação desses frigorificos é o primeiro gesto concreto das autoridades russas “que torna efetiva a suspensão das restrições aos três estados, anunciadas em novembro do ano passado”, disse.
(Fonte: Mapa)
Novas tecnologias serão apresentadas aos produtores rurais durante os cinco dias da Tecnoshow Comigo 2013. A feira contará com a exposição de aproximadamente 2.350 tratores, implementos agrícolas, colheitadeiras, plantadeiras, pulverizadores, ensiladeiras e desensiladeiras. Também poderão ser vistos equipamentos agropecuários e máquinas de pequeno porte, dentre outras ferramentas de trabalho.
A quantidade de expositores cresceu neste ano e cerca de 250 fabricantes nacionais e internacionais ocuparão o espaço do CTC. Alguns farão, inclusive, demonstrações por meio de dinâmicas. "Contabilizamos aumento de 10% no número de expositores e lançamentos nesse segmento, em relação ao ano passado", conta a coordenadora do Departamento Comercial da Tecnoshow, Mariluce Siqueira. O crescimento revela a expectativa positiva dos expositores.
Os visitantes poderão, ainda, ter uma visão do que ocorre no processo de colheita no campo e os resultados específicos obtidos com cada cultura, em um espaço onde foram cultivados capim, cana-de-açúcar e milho.(Fonte: Comigo)
As exportações da Região Centro-Oeste tiveram crescimento de 39,59% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas regionais passaram de US$ 1,328 bilhão para US$ 1,853 bilhão, representando uma participação de 11,92% sobre o total exportado pelo país no período (US$ 15,549 bilhões). O superávit do Centro-Oeste, em fevereiro, foi de US$ 820 milhões, o maior entre as regiões, e as compras externas foram de US$ 1,033 bilhão. O estado que mais exportou no Centro-Oeste foi Mato Grosso, com vendas mensais de US$ 1,086 bilhão, e Mato Grosso do Sul foi o que mais importou no período (US$ 477 milhões).
Em valores absolutos, a Região Sudeste foi a que mais vendeu ao setor externo (US$ 8,347 bilhões) e as exportações registraram retração de 17,60% em relação a fevereiro de 2011 (US$ 10,130 bilhões). A participação da região sobre o total embarcado pelo país foi de 53,68%. A importação foi também a maior entre as regiões brasileiras no mês e somou US$ 8,702 bilhões. Com isso, o saldo regional ficou negativo em US$ 354 milhões. São Paulo foi o maior exportador da região e do país (US$ 3,839 bilhões) e o estado também foi responsável pelo maior volume de importações na região e no país em fevereiro (US$ 5,650 bilhões).
A Região Sul vendeu US$ 2,758 bilhões, com queda de 13,04% sobre o comercializado em fevereiro do ano passado (US$ 3,171 bilhões), e com participação de 17,74% nas exportações brasileiras. A região adquiriu US$ 3,935 bilhões no exterior, o que resultou no déficit mensal de US$ 1,177 bilhão. O Paraná exportou o maior valor entre os estados da região no mês (US$ 1,084 bilhão) e o Rio Grande do Sul foi o maior importador regional em fevereiro (US$ 1,652 bilhão).
Os embarques da Região Norte (US$ 1,248 bilhão), em fevereiro, corresponderam a 8,03% do total exportado pelo país e tiveram diminuição de 2,40% na comparação com o mesmo mês de 2011 (US$ 1,279 bilhão). O Norte importou US$ 1,049 bilhão do mercado externo e houve saldo positivo de US$ 198 milhões. O Pará foi o maior exportador regional (US$ 1,061 bilhão) e o Amazonas registrou o maior valor nas importações da região (US$ 900 milhões) no mês.
Na Região Nordeste, houve queda de 42,02% no comparativo das vendas ao mercado externo em fevereiro deste ano (US$ 1,143 bilhão) com as do ano passado (US$ 1,972 bilhão). As exportações nordestinas representaram 7,35% do total mensal. Em relação às importações, as compras regionais somaram US$ 2,094 bilhões, o que levou a um déficit no mês de US$ 950 milhões. A Bahia foi o estado nordestino que mais exportou em fevereiro (US$ 657 milhões) e o Pernambuco maior importador regional (US$ 682 milhões).
Veja no site os números da balança comercial dos estados e regiões.