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Confirmando as expectativas de crescimento, a estimativa para este ano do Valor Bruto da Produção (VBP) das principais lavouras é de R$ 233,8 bilhões. Em 2013, o resultado deve ser ainda mais expressivo, podendo alcançar R$ 297,9 bilhões.
A estimativa é que o VBP das principais lavouras em 2013 seja até 27,4% superior ao deste ano. Entre as regiões, as que apresentaram o maior valor foram Centro-Oeste (R$ 68,5 bilhões), Sudeste (66,3 bilhões) e Sul (R$ 54,1 bilhões). No entanto, em acréscimos percentuais, as três primeiras colocadas são Centro-Oeste (30% em relação a 2011), Nordeste (14,4%) e Norte (9,6%).
Previsão para 2013 - Os dados para a safra 2012/13 são calculados a partir dos levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que avalia a safra em 181,5 milhões de grãos, e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com projeção de 170,9 milhões de toneladas, divulgados na última quinta-feira, 8 de novembro. A diferença nas informações deve-se a metodologia usada pelas duas instituições e divergem principalmente nas previsões de milho e de soja.
A estimativa é que o VBP das principais lavouras em 2013 seja de R$ 289,5 bilhões, valor 23,8 % superior ao obtido em 2012. No entanto, a partir da previsão de plantio de algumas culturas divulgado pela Conab, esse valor pode atingir R$ 297,9 bilhões, resultado 27,4 % maior que o deste ano.
“O aumento acentuado previsto para o valor da produção é devido ao tamanho da safra esperada de milho e soja para o próximo ano, e também ao nível elevado de preços agrícolas”, destacou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho. As duas oleaginosas são os produtos que mais afetam os resultados do faturamento da agricultura previsto para 2013.
(Fonte: Mapa)
A diversificação de biomassa foi apontada como elemento chave para garantir o futuro do programa brasileiro de biodiesel. Dados apresentados pelo setor mostram que, em 2011, o setor de transportes foi responsável por quase um terço do consumo de energia no Brasil. A necessidade de combustíveis desse segmento tende a aumentar, haja vista o crescimento econômico e o consequente aumento da frota de veículos no País. Mesmo que a proporção de biodiesel adicionada ao óleo diesel continue em 5% (B5), será necessário ampliar em mais de 50% a produção até 2020.
Atualmente, cerca de 80% do biodiesel brasileiro é produzido a partir de óleo de soja. Considerando o incremento de produção esperado para essa oleaginosa, é possível que ela consiga atender às indústrias até 2020, se continuar em vigor o B5.
Inserir outras biomassas na cadeia produtiva do biodiesel não é apenas uma questão de atender ao mercado, mas também um fator essencial para regionalizar a produção, hoje concentrada no Centro-Sul do País. Além disso, a demanda por biocombustíveis para aviação deve acirrar a disputa por óleos.
Para permitir a diversificação de matérias-primas, a Embrapa Agroenergia está investindo em pesquisas com plantas com potencial de alto rendimento de óleo. Uma delas é a palma-de-óleo (dendê). Embora seja cultivada há décadas no Brasil, a produção ainda é muito baixa. Atualmente o País importa 60% do óleo de dendê que consome, embora disponha de uma grande área apta para o cultivo.
Estudos da Embrapa apontam que existem mais 7 milhões de hectares de terras brasileiras em que a palma-de-óleo poderia ser cultivada sem necessidade de irrigação tampouco comprometendo regiões de proteção ambiental.
Há terras e tecnologia disponíveis para produzir dendê. O que falta são sementes e estudos de genética. O Brasil importou 15 milhões de sementes nos últimos dois anos. As pesquisas também estão concentradas no aproveitamento dos seis resíduos já identificados da produção de dendê.
Outras culturas com potencial de utilização na produção de biodiesel que estão sendo estudadas pela Embrapa Agroenergia são o pinhão-manso e palmeiras nativas do Brasil como a macaúba. Essas ainda não dispõem de pacotes tecnológicos com o dendê, estão em processo de domesticação.
(Fonte: Mapa)
Foi reaberto no último dia 29/10 o Museu dos Pioneiros de Rochdale, onde originalmente funcionou a sede da primeira cooperativa do mundo, situada na rua Toad Lane, na Inglaterra. A presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ICA, na sigla em inglês), Pauline Green, foi a encarregada de cortar a fita inaugural, acompanhada dos presidentes Chales Muchirti, da ACI África; Ramón Imperial, da ACI Américas; Li Chunsheng, da ACI Ásia; e Felice Scalvini, da ACI Europa. “Este é um grande momento para o movimento cooperativista”, assinalou Pauline. “Esta pequena tenda em Rochdale foi a origem de um movimento que inclui milhões de pessoas”, destacou a presidente durante a solenidade de reabertura do museu.
O Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão vinculado ao Banco Central do Brasil (BC), aprovou nesta quarta-feira (31/10) a Resolução nº 4.152, que disciplina as operações de microcrédito por parte das instituições que especifica.
Pela nova norma, passarão a ser classificadas como microcrédito as operações com as seguintes características: feitas com empreendedor urbano ou rural, seja ele pessoa física ou jurídica, por meio do uso de qualquer fonte de recursos; realizadas aplicando-se metodologia específica e equipe especializada que acompanha a operação no local onde a atividade econômica do tomador do empréstimo é realizada, o que garante maior probabilidade de sucesso para a operação; e limitadas a um valor total de endividamento do tomador de recursos do microcrédito que será de até três vezes o valor do Produto Interno Bruto (PIB) per capita do ano anterior ao da contratação do empréstimo. Por esta metodologia, o limite atual é de R$ 67.750,00. Como estabelecido pela legislação em vigor, as operações de microcrédito continuam abrangendo as de microcrédito produtivo orientado.
Estabelecido pela Resolução 4.000, de 25 de agosto de 2011, o conceito anterior de microcrédito era genérico e estava atrelado às operações feitas para o cumprimento de direcionamento obrigatório de recursos. Esta definição dificultava o acompanhamento do microcrédito realizado com recursos próprios ou com outras fontes de financiamento. O novo conceito permite ampliar o conhecimento sobre o mercado de microcrédito, incentivar a realização de operações inspiradas nas melhores práticas internacionais, bem como aprimorar a regulamentação, o monitoramento e a fiscalização dessas operações.
O CMN também aprovou resolução que altera regras relacionadas a operações de crédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores. O limite do teto de saldo devedor dos microempreendores beneficiados por essas operações foi alterado com a norma e aumenta de R$ 20 mil para R$ 40 mil. A resolução do CMN permite que as captações de recursos do direcionamento das cooperativas de crédito e das sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte possam ser feitas diretamente por meio da concessão de uma operação de crédito de instituições bancárias. Outra mudança é que, a partir de julho de 2013, as operações com atraso de sessenta dias ou mais não poderão mais ser computadas para o cumprimento da exigibilidade de aplicação nessas operações.
(Fonte: BC)
Apesar de não ser o principal setor empregatício no País, o agronegócio é um dos maiores quanto ao saldo proporcional – diferença entre admissões e desligamentos – de trabalhadores empregados em 2012. De janeiro a setembro, foram 1,051 milhões de novos postos de trabalho ante 914,9 mil desligamentos, que resultou em um saldo proporcional de 8,76%. O valor só não é maior que o da construção civil, com 9,48% e saldo líquido de 273,9 mil empregos.
Entre os setores que mais empregaram, em primeiro lugar está o de serviços, com 6,2 milhões de admissões e 5,6 milhões de desligamentos, com diferença de 4,33%. Em seguida, vem comércio (3,7 milhões de admissões e 3,5 milhões de desligamentos; 2,1%) e indústria de transformação (3,1 milhões e 2,8 milhões; 3,15%).
No mês de setembro, a agricultura – por motivos sazonais – foi o único setor que registrou queda no emprego, de 19,014 mil ao todo (-1,13%). No entanto, o inidicador sugere uma redução na queda, comparativamente ao resultado de 2011, quando foram 20,874 mil postos a menos (-1,21%). As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério de Trabalho e Emprego (MTE). (Fonte: Mapa)
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Representantes das unidades estaduais (UEs) do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), responsáveis pelo controle de arrecadação, estão reunidos em Brasília (DF). Durante dois dias, eles serão orientados sobre legislação previdenciária aplicada às cooperativas, com foco nas contribuições para o Sescoop. “O objetivo é capacitar os técnicos dos estados de forma teórica e prática sobre as principais alterações previstas pela Receita Federal. Assim, quando isso ocorrer, eles estarão preparados e poderão orientar a base corretamente”, comenta o coordenador de processo da Gerência Financeira do Sescoop, Carlos Baena. O V Encontro Nacional de Controle de Arrecadação do Sescoop ocorre na sede da instituição, até esta terça-feira (23/10).
Nesta segunda-feira (22/10), os participantes assistiram a uma palestra do professor e tributarista José Luís da Costa Vieira sobre o tema “Cooperativas, como contribuir corretamente para o Sescoop”. Na oportunidade, Vieira frisou a importância do correto enquadramento na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), considerando cada ramo de atividade cooperativista e destacando a base de cálculo e as obrigações acessórias.
No segundo dia do encontro, a auditora da Receita Federal do Brasil (RFB) Rachel Pereira de Almeida destacará aos presentes o entendimento do órgão sobre agroindústria, atividade rudimentar e o processo de atuação da RFB junto ao setor cooperativista. Na sequência, Luciana de Freitas, do Setor de Arrecadação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) falará sobre atendimento à cooperativa, fonte de recursos, base de cálculo devida e responsabilidade do recolhimento das contribuições destinadas ao Senar.
No período da tarde, uma oficina será conduzida pelo coordenador de processos da unidade nacional Carlos Baena. Na oportunidade, com o objetivo de padronizar as ações, fará uma apresentação do Sistema de Controle de Arrecadação do Sescoop, abordando a evolução ocorrida entre 2010 e 2012, e a nova forma de contribuições previdenciárias anunciada pela RFB, prevista para 2014.
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A venda de fertilizantes foi de 21,2 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a setembro. Esses números representam um aumento de 4,1% em comparação com o mesmo período de 2011. Os dados são da Associação Nacional para Difusão de Adubos, apresentados nesta segunda-feira, 22 de outubro, na 63ª Reunião da Ordinária da Câmara Temática de Insumos Agropecuários.
Mato Grosso foi o Estado que concentrou o maior entrega de fertilizantes, atingindo 4 milhões de toneladas. São Paulo ficou em segundo, com 2,8 mi t e Rio Grande do Sul, com 2,4 mi t. A expectativa do setor é fechar o ano com o comércio de 29,5 mi de toneladas entregues ao consumidor final.
Defensivos - A estimativa do mercado de defensivos é de venda de R$ 5 bilhões no primeiro semestre deste ano. Ou seja, o setor cresceu 45% em relação aos primeiros seis meses de 2011, segundo dados apresentados pela Associação Nacional de Defesa Vegetal. Esses valores foram impulsionados principalmente pelas culturas de soja, cana, milho, algodão e feijão. Dois segmentos de defensivos tiveram aumento maior que 50%. Inseticidas registram venda de R$ 1,8 bi. Já a venda de herbicidas cresceu 51% e atingiu o valor de R$1,9 bi.
Na reunião, também foram apresentados os dados do mercado veterinário, que vendeu R$ 2.2 bi entre janeiro e agosto deste ano, e do mercado de minerais, com R$ 830 milhões. A última reunião de 2012 da Câmara Temática de Insumos Agropecuários será em 26 de novembro. Nove temas importantes que deverão guiar os debates no próximo ano estarão na pauta, como seguro agrícola, doenças, registro de produtos e logística. (Fonte: Mapa)
A balança comercial das cooperativas apresentou saldo positivo, tendo alcançado US$ 4,075 bilhões de janeiro a setembro de 2012. Nos primeiros nove meses do ano, dos 27 estados brasileiros,19 realizaram exportações por meio de cooperativas. São Paulo teve o maior valor em vendas externas: US$ 1,399 bilhão, representando 32,9% do total do segmento. Em seguida estão: Paraná (US$ 1,327 bilhão; 31,2%); Minas Gerais (US$ 495 milhões; 11,7%); Santa Catarina (US$ 262 milhões; 6,2%); e Rio Grande do Sul (US$ 244 milhões; 5,8%).
De janeiro a setembro deste ano, 161 empresas cooperativas realizaram exportações. A maior parte delas vendeu valores abaixo de US$ 1 milhão. No período, as exportações de cooperativas apresentaram redução de 7,1% sobre os primeiros nove meses de 2011 (US$ 4,7 bilhões), atingindo um total de US$ 4,2 bilhões, o que representa 2,4% das exportações brasileiras no acumulado do ano.
Entre os principais produtos exportados pelo segmento destacam-se: açúcar em bruto (com vendas de US$ 550 milhões, representando 12,9% do total); soja em grãos (US$ 525 milhões, 12,4%); etanol (US$ 507 milhões, 11,9%); açúcar refinado (US$ 474 milhões, 11,2%); e carne de frango (US$ 465 milhões, 10,9%);
As vendas externas das cooperativas alcançaram, de janeiro a setembro de 2012, 133 países. Por conta da participação no total das exportações do setor, merecem destaque: China (vendas de US$ 662 milhões, representando 15,6% do total); Estados Unidos (US$ 581 milhões; 13,7%); Emirados Árabes Unidos (US$ 256 milhões; 6%); Alemanha (US$ 237 milhões; 5,6%); e Países Baixos (US$ 199 milhões; 4,7%).
Importações - Em relação às importações, houve retração de 12,1% nas compras, que passaram de US$ 200 milhões, de janeiro a setembro de 2011, para US$ 175 milhões, no mesmo período de 2012. Entre os principais produtos importados, destacam-se: ureia (teor N>45) (com compras de US$ 26,6 milhões, representando 15,1% do total); cloretos de potássio (US$ 20,8 milhões; 11,9%); soja em grãos (US$ 16,5 milhões; 9,4%); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 12,3 milhões; 7%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 9,5 milhões; 5,4%); e batatas preparadas ou conservadas, congeladas (US$ 7,5 milhões; 4,3%).
As compras externas das cooperativas foram originárias de 44 países com destaque para: Paraguai (compras de US$ 26,2 milhões, representando 14,9% do total); China (US$ 16,2 milhões; 9,2%); Estados Unidos (US$ 16,1 milhões; 9,1%); Israel (US$ 10,8 milhões; 6,2%); e Ucrânia (US$ 10,0 milhões, 5,7%).
O Paraná foi o estado com maior valor de importações via cooperativas, US$ 77,2 milhões, representando 44% do total. Em seguida estão: Santa Catarina (US$ 56,7 milhões; 32,3%); Rio Grande do Sul (US$ 15 milhões; 8,5%); Goiás (US$ 12,5 milhões; 7,1%); e São Paulo (US$ 5,6 milhões, 3,2%).
"A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) vem defendendo o fortalecimento do setor produtivo nacional desde a sua criação, em 1995. Ao longo desse período, dedicou-se com entusiasmo a diversas causas, entre elas a implementação de uma legislação ambiental sustentável que trouxesse segurança jurídica para quem vive no campo.Segundo a entidade, "era impraticável conviver com o velho Código Florestal, em vigência desde 1965, e de outras tantas leis, portarias, resoluções e decretos que trouxeram angústia aos produtores rurais".
Apesar dos nove vetos da presidente Dilma, a legislação florestal agora é uma realidade. Em comunicado, a FPA declarou: "pelo menos temos uma nova legislação que poderá trazer segurança jurídica aos heróicos produtores brasileiros. Com certeza, não foi a ideal. Não foi a dos sonhos dos produtores, nem dos membros da FPA. Até certo ponto, ela é positiva. Pode-se considerá-la um razoável avanço para esse segmento que convivia diuturnamente ameaçado pelos agentes públicos. Neste aspecto, o produtor brasileiro pode ter motivo para comemorar a existência de uma lei que norteará as suas atividades, sem aquelas malfadadas e diabólicas normas que tanto infelicitou e criminalizou o homem do campo".
A FPA entende que a publicação do Decreto n° 7.830 não representa o capítulo final deste embate.
(Fonte: Assessoria FPA)
Criar uma metodologia sistêmica. Essa é a proposta do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para o programa de educação cooperativa, Cooperjovem, em 2013. O Comitê Técnico instituído com a missão de avaliar e reestruturar os processos do programa, visando ao seu aprimoramento, está reunido pela primeira vez nesta quarta e quinta-feira (17 e 18/10), na sede da instituição, em Brasília (DF). A ideia, é consolidar um documento orientador, até o próximo mês de março, contendo um conjunto de ações mínimas a serem executadas por todas as unidades estaduais.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou o zoneamento agrícola para o plantio da safra 2012/2013 do abacaxi em 24 Estados brasileiros, onde as condições são mais favoráveis à produtividade. A Portaria nº 221 foi publicada, nesta quarta-feira, dia 17 de outubro, no Diário Oficial da União (DOU). O abacaxizeiro é economicamente explorado na maioria das regiões do País, tendo importante contribuição na geração de renda e emprego.
Originário do Brasil e típico de regiões tropicais e subtropicais, o abacaxizeiro produz melhor em locais com temperaturas mais altas, o ideal é em torno de 24ºC e onde há chuvas constantes no ano. O fruto tolera situações extremas, como a temperatura mínima até 5ºC e precipitações anuais de 600 mm, condições que afetam diretamente o seu crescimento.
O estudo orienta os períodos de plantio para a fruta, observando o tipo de terreno, seco e/ou irrigado, em culturas exclusivamente irrigadas, o intervalo de plantio é maior, por exemplo. O objetivo com o zoneamento agrícola é identificar os municípios aptos e os períodos de plantio com menor risco climático para o cultivo do abacaxi no Estados brasileiros. Essa identificação foi realizada a partir de análises técnicas feitas por equipe do ministério.
O ciclo do cultivo do abacaxi varia conforme a região escolhida. No sul do país, a cultura tem um ciclo de 24 meses (do plantio a colheita), enquanto em regiões localizadas mais próximas à linha do Equador, esse período é reduzido para 18 meses.
Saiba mais clicando aqui:
http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=17/10/2012&jornal=1&pagina=82&totalArquivos=184
(Fonte: Mapa)
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) organiza novo leilão de frete para a remoção de 89,3 mil toneladas de milho em grãos (granel), que acontecerá no dia 19 de outubro. Os lotes são vinculados aos estoques de Contrato de Opção e de Programa Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Grande parte será destinada ao transporte do produto da Região Centro-Oeste para os estados do Nordeste (PI, RN, PE, AL, PB e CE), além do Rio Grande do Sul, Amazonas e Acre.
O edital da contratação do frete, feito por leilão eletrônico (Aviso nº 379), está disponível no portal da Conab e estabelece que o valor do produto para fins de emissão dos documentos fiscais será de R$ 0,2100/ kg (milho com origem em Mato Grosso) e de R$ 0,2910/kg (milho com origem em Goiás).
O edital instrui aos participantes indicar e manter no local de embarque prepostos devidamente credenciados junto às Superintendências Regionais de origem (MT e GO), para adequar a disponibilização de veículos ao fluxo contratado, emitir conhecimento de transporte, agilizar os embarques, assinar as notas fiscais e outras informações exigidas pela Conab. (Fonte: Conab)
Serviço:
Leilão de frete de milho
Dia: 19/10 (Sexta-feira)
Horário: 09 horas
Acompanhamento on-line pelo site da Conab
(Fonte: Mapa)
Várias atividades marcaram o lançamento da campanha “Você sabia?” em todo o estado do Parabá na última sexta-feira (28/9), data escolhida pela juventude cooperativista paranaense como o Dia “C”, simbolizando o início da mobilização que deverá se estender até o dia 15 de novembro. Nesse período, a ideia é divulgar as ações que o cooperativismo vem desenvolvendo para a construção de um mundo melhor, como forma de comemorar o Ano Internacional das Cooperativas.
A campanha “Você sabia? foi idealizada por jovens que fazem parte do Programa Jovemcoop, coordenado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) em parceria com as cooperativas.
No dia “C” foram ministradas palestras em escolas e realizadas outras atividades nas ruas, como pedágio cultural, distribuição de panfletos, entre outras. O lançamento da campanha aconteceu em diversos municípios paranaenses de forma simultânea em locais estratégicos das cidades, nas sedes das cooperativas, por meio da internet e das redes sociais. Como material de apoio, foram confeccionadas camisetas, banners, adesivos, folders, panfletos, faixas e um vídeo.
A campanha “Você sabia?” pode ser acompanhada pelo Facebook, onde estão sendo divulgadas todas as ações da mobilização. http://www.facebook.com/JuventudeCooperativistaParanaense.
(Fonte: Sistema Ocepar)
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) cancelou os leilões de trigo que seriam realizados nesta quarta-feira (26/9) para a venda de 51,7 mil toneladas de cereal existente nos estoques governamentais, principalmente do Rio Grande do Sul. A informação foi repassada por meio de comunicado emitido no final da tarde da terça-feira (25/9) pela Diretoria de Operações e Abastecimento (Dirab), Superintendência de Operações Comerciais (Suope) e Gerência de Comercialização de Estoques (Gecom), vinculadas ao Mapa e à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Pleito - A medida atende a pleito das cooperativas paranaenses, que solicitaram ao Mapa a suspensão imediata dos leilões de venda dos estoques públicos de trigo por entender que, nesse momento, isso poderia impactar na remuneração recebida pelos produtores rurais, que estão em plena época de colheita e comercialização da safra do Paraná, segundo maior produtor nacional do cereal. A produção paranaense da safra 2012 está estimada em 2,2 milhões de toneladas, sendo que 41% da área total cultivada com o cereal já foi colhida e cerca da metade está em fase de maturação. As cooperativas paranaenses são responsáveis por 65% do trigo produzido no Estado.
Preços - Atualmente os preços médios registrados pela Secretaria Estadual de Agricultura para o trigo paranaense alcançam o patamar de R$ 34,5 a saca, valor superior aos preços mínimos básicos das operações da Conab. “Como as vendas dos estoques governamentais servem de referência às cotações praticadas pela indústria nacional na compra do cereal, os lotes de trigo atualmente ofertados pela Conab causam depreciação de preços recebidos pelos produtores rurais. Importante lembrar ainda que o trigo vendido no Rio Grande do Sul e nos outros estados vizinhos é também arrematado pela indústria do Estado do Paraná”, afirmou o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, em ofício enviado ao Mapa, no último dia 18.
Sensibilidade – “Essa decisão mostra a sensibilidade do Mapa para com os agricultores e a cultura do trigo. A expectativa agora é de que a comercialização se normalize nos próximos dias no Estado do Paraná”, afirmou o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra.
(Fonte: Ocepar)
A ocupação rural no Brasil é de 29,37 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A base de dados é de 2011 e mostra que a população residente rural representa 15% da população total residente no País, que é de 195,24 milhões de pessoas. A população rural entre 15 e 54 anos corresponde a cerca de 16 milhões de pessoas e abrange, em termos percentuais, 54,8% da população rural. Os dados da agricultura foram compilados pelo coordenador da Assessoria de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques.
Os dados do estudo mostram ainda que a população ocupada em atividades agrícolas soma 14,7 milhões de pessoas, sendo que a maioria é composta por empregados, 28,4 %, e por autônomos, 29,6%. Sob esse aspecto chama atenção que as pessoas são as ocupadas nas atividades primárias da agropecuária, que corresponderam a 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB) da economia em 2011. “Portanto, o setor compreendido pelo agronegócio abrange além dessas atividades primárias, outras até chegar ao consumidor final, no mercado interno ou ao mercado internacional, e corresponde a 22,2 % do PIB da economia”, constata Gasques.
Entre 2009 e 2011, houve uma redução de cerca de um milhão de pessoas ocupadas na agricultura. Essa redução representa uma realocação de pessoas para outros setores, uma vez que o processo de crescimento econômico verificado na agricultura transfere atividades para outros segmentos da economia, como a agroindústria e serviços. Com relação ao grau de instrução, os dados da Pnad mostram também que 57% da população rural tem entre 4 e 14 anos de estudo, e que 22,5% não têm instrução ou tem menos de um ano de estudo; na população urbana este percentual é de 9,7%.
(Fonte: Mapa)
Conselheiros fiscais dos sistemas Sicredi, Sicoob, Cecred e Unicredi, que já participam do curso de Formação de Conselheiros de Cooperativas de Crédito (Formacred) promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), estiveram essa semana mais uma vez em Brasília (DF) para dar continuidade à capacitação. Desta vez, o módulo ministrado pelo professor Antônio Augusto foi “Abordagem Legal” e contou com a presença de 17 conselheiros.
Durante três dias (17 a 19/9), superintendentes das unidades estaduais e nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) reuniram-se em Brasília (DF) para uma capacitação sobre licitações e contratos à luz do regulamento próprio do Sistema S. Ministrado pela JML Consultoria, o curso “Passo a passo do regimento de licitações e contratos do Sistema S” foi uma das ações definidas como prioritárias pelo grupo de dirigentes durante os encontros realizados no primeiro e segundo semestre deste ano.
A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 646 milhões, com média diária de US$ 129,2 milhões, nos cinco dias úteis (10 a 16) da segunda semana de setembro de 2012. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 10,594 bilhões, com média de US$ 2,118 bilhões por dia útil.
As exportações, no período, foram de US$ 5,620 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,124 bilhão, resultado 1,2% superior à média de US$ 1,111 bilhão da primeira semana do mês. Neste comparativo, houve crescimento nos embarques de produtos básicos (8,8%), em razão, principalmente, dos aumentos de minério de ferro, farelo de soja e carne de frango. Nos semimanufaturados (0,7%), a alta foi devida, especialmente, a celulose e semimanufaturados de ferro e aço. A venda de produtos manufaturados registrou queda de 10,8%, com retrações mais expressivas de etanol, autopeças, automóveis de passageiros, polímeros plásticos e açúcar refinado.
Na segunda semana de setembro, as importações chegaram a US$ 4.974 bilhões, com resultado médio diário de US$ 994,8 milhões. Houve aumento de 16,4% sobre a média verificada na primeira semana (US$ 854,3 milhões), com elevação nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, plásticos e obras, siderúrgicos, e farmacêuticos.
Mês - Nos nove dias úteis de setembro, as exportações somaram US$ 10,065 bilhões, com média diária de US$ 1,118 bilhão. Por esse comparativo, a média diária das vendas externas foi 0,9% superior a de setembro de 2011 (US$ 1,108 bilhão). Nos básicos (5,1%), os destaques ficaram por conta de petróleo, milho em grão, minério de cobre, carnes suína, bovina e de frango. Entre os manufaturados (2,8%), os principais aumentos foram verificados em óleos combustíveis, etanol, tubos de ferro fundido, tubos flexíveis de ferro e aço, motores e geradores, e veículos de carga. As vendas de semimanufaturados (-18,4%) caíram, em razão de óleo de soja em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, ouro em forma semimanufaturada, açúcar em bruto, ferro fundido e celulose.
Em relação à média diária de agosto deste ano (US$ 973,1 milhões), houve aumento de 14,9% nas exportações, com crescimento em todas as categorias de produtos: manufaturados (10,5%), básicos (21,2%) e semimanufaturados (2,5%).
As importações do período chegaram a US$ 8,391 bilhões e registraram desempenho diário de US$ 932,3 milhões. Pela média, houve redução 3,1% na comparação com setembro do ano passado (US$ 962,5 milhões). Diminuíram os custos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-36,2%), aeronaves e partes (-9,2%), borracha e obras (-8,6%), cobre e obras (-6,6%) e cereais e produtos e moagem (-6,3%).
Já em relação a agosto deste ano (US$ 832,8 milhões), as compras tiveram alta de 11,9%, com aumento nas despesas de combustíveis e lubrificantes (41,9%), instrumentos de ótica e precisão (29,1%), farmacêuticos (19,8%), adubos e fertilizantes (16,7%) e equipamentos mecânicos (12,8%).
O saldo comercial de setembro está superavitário em US$ 1,674 bilhão (média diária de US$ 186 milhões). A média diária do saldo no mês está 27,1% superior a de setembro do ano passado (US$ 146,3 milhões) e 32,6% maior que a de agosto deste ano (US$ 140,3 milhões).
A corrente de comércio do mês alcançou US$ 18,456 bilhões (resultado diário de US$ 2,050 bilhões). Pela média, houve queda de 1% no comparativo com setembro do ano passado (US$ 2,071 bilhão) e alta de 13,6% na relação com agosto último (US$ 1,805 bilhão).
Ano - De janeiro à segunda semana de setembro deste ano (179 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 170,663 bilhões (média diária de US$ 953,4 milhões). Na comparação com a média diária do mesmo período de 2011 (US$ 997,4 milhões), as exportações decresceram 4,4%. As importações foram de US$ 155,819 bilhões, com média diária de US$ 870,5 milhões. O valor está 0,5% abaixo da média registrada no mesmo período de 2011 (US$ 874,9 milhões).
No acumulado do ano, o saldo positivo da balança comercial chega a US$ 14,844 bilhões, com o resultado médio diário de US$ 82,9 milhões. No mesmo período de 2011, o superávit foi de US$ 21,306 bilhões, com média de US$ 122,4 milhões. Pela média, houve queda de 32,3% no comparativo entre os dois períodos. A corrente de comércio totaliza, em 2012, US$ 326,482 bilhões, com média diária de US$ 1,823 bilhão. O valor é 2,6% menor que a média aferida no mesmo período no ano passado (US$ 1,872 bilhão).
(Fonte: Mdic)
Os produtores brasileiros de soja negociaram 43% da safra 2012/13 de forma antecipada, segundo levantamento divulgado por SAFRAS & Mercado, com base em dados recolhidos até 6 de setembro. Em igual período do ano passado, a comercialização envolvia 22% e a média para o período é de 16%. No relatório anterior, de 3 de agosto, o número era de 39%. Levando-se em conta uma safra estimada em 82,295 milhões de toneladas, o volume de soja já comprometido chega a 35,47 milhões de toneladas.
O analista de SAFRAS & Mercado, Flávio França Júnior, destaca a manutenção de ritmo acelerado e novamente de forte fluxo dos negócios antecipados da safra 2012/13. Já no comparativo com o relatório anterior o avanço foi de 4%, mostrando um fluxo mensal bem abaixo dos 8% anotados no ano passado e também sobre os 6% de 2010 e dos 5% da média histórica de cinco anos.
SAFRAS inclui neste volume todas as formas de negócios que envolvam a nova produção, incluindo as trocas por insumos, as renegociações das perdas da safra atual e os negócios de pré-fixação.
A motivação para essa aceleração dos negócios também para a safra 2012/13 continua vindo da combinação de dois grandes fatores:
- A antecipação da compra de insumos pelos produtores para aproveitar as favoráveis relações de trocas com o preço do grão;
- E pela manutenção de preços futuros atraentes. Embora um pouco abaixo das bases atuais, as cotações seguem em elevação desde o início do ano, com patamares muito superiores aos anos anteriores.
Safra 2011/12 - Os produtores brasileiros de soja negociaram 97% da safra 2011/12. Em igual período do ano passado, a comercialização envolvia 81% e a média para o período é de 85%. No levantamento anterior, divulgado em 3 de agosto, o número era de 95%. Levando-se em conta uma safra estimada em 66,331 milhões de toneladas, o volume de soja já comprometido chega a 64,020 milhões de toneladas.
(Fonte: Safras)
O café produzido no Brasil na safra 2012 deve chegar a 50,48 milhões de sacas beneficiadas. O resultado é do terceiro levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado nesta quinta-feira, 6 de setembro, em Brasília. O volume representa um crescimento de 16,1%, se comparado com a safra anterior que foi de 43,48 milhões de sacas de 60 kg. O crescimento é atribuído ao ano de alta bienalidade e o investimento realizado pelo produtor na lavoura.
Confirmada a expectativa, esta será a maior safra produzida no país, superando até mesmo o recorde anterior de 48,48 milhões de sacas, do período 2002/2003. Em comparação com a safra de 2010, último ano de ciclo positivo, a produção é 4,96% maior.
O café da espécie arábica, com uma produção estimada em 37,95 milhões de sacas, representa em média 75,2% da produção nacional, e o Estado de Minas Gerais é o maior produtor, com um volume previsto de 26,63 milhões de sacas. Já o conilon ou robusta, cuja produção é estimada em 12,54 milhões de sacas, média de 24,8% da produção cafeeira do país, tem no estado do Espírito Santo seu maior produtor, com uma colheita estimada em 9,71 milhões de sacas.
Por outro lado, a área nacional plantada com as duas espécies totaliza 2,34 milhões de hectares. Confirmada a estimativa, o aumento deve ser de 2,70% sobre a área de 2,27 milhões de hectares da safra de 2011, quando serão acrescidas 61.527 hectares.
Minas Gerais concentra a maior área plantada, com 1,20 milhão hectares e a maioria absoluta do arábica, enquanto que o Espírito Santo ocupa o segundo lugar, com área de 491,49 mil hectares e prevalência da espécie conilon.
Os dados referem-se à pesquisa realizada na segunda quinzena do mês passado, quando foram visitados os municípios dos principais estados produtores (MG, ES, SP, BA, PR e RO), que representam 98% da produção nacional.
(Fonte: Mapa)
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