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Notícias

Uma flor para cada tipo de mãe

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Ela vai dizer que "não quer nada", mas não acredite. Na dúvida, chegue pelo menos com flores no dia das Mães. Pode ser um buquê, um arranjo ou um simples vasinho. Mas, assim como as flores, as mães também não são iguais. Você sabe qual flor combina mais com a sua?  Confira as dicas da Cooperativa Veiling Holambra (CVH), especializada em venda de flores para o varejo, que integra o Sistema Ocesp/Sescoop-SP (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em São Paulo). 

Begônia - Símbolo da felicidade, esta flor é uma ótima opção para mães sorridentes e de bem com a vida.
Bromélia - Inspiração, excentricidade e resistência diante dos contratempos da vida, é a flor indicada para mães que dão tudo de si aos filhos.
Crisântemo - Mães elegantes, que gostam de beleza, organização e requinte, vão adorar esta flor que simboliza justiça e nobreza de caráter.
Gérbera - Flor que sugere alegria, energia, inocência e amor nobre, para mães sensíveis e dedicadas.
Girassol - Robusto e vigoroso, os girassóis refletem o caráter de uma mãe altiva, íntegra e alegre.
Kalanchoe (Flor da Fortuna, Amor do Papai) - Pequeninas e sempre em quantidade, estas florzinhas inspiram delicadeza e graça. Ideal para mães minimalistas que gostam de enfeitar a casa.
Lírio - Esta flor está associada à pureza e dignidade. É indicada para mães firmes, práticas, que mantém a coerência entre o que falam e as atitudes que tomam.
Orquídea - De exuberante beleza, é ideal para mães de bom gosto, que primam pela independência e pelo conforto de sua família.
Rosa - O símbolo do prazer de viver é ideal para mães generosas, que gostam de fazer os que a cercam felizes e apreciam elogios.
Violeta - A delicadeza está associada a esta flor. Mães discretas, que estão sempre dispostas a ajudar sem querer nada em troca, são as que mais vão gostar deste mimo.
Dica: Quanto tempo duram as flores? As flores cortadas e montadas em arranjos duram, em média, sete dias; as plantadas, em média, 14 dias (Fonte: Ocesp com informações do Portal Estadão.com)
 
 

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Safra brasileira de café supera 45 milhões de sacas

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A produção brasileira de café beneficiado deve atingir neste ano 45,54 milhões de sacas de 60 quilos. O volume representa 35% a mais que a safra anterior. Serão 34,70 milhões de sacas do tipo arábica e 10,84 milhões de conilon. Os números fazem parte do segundo levantamento da safra de café 2008, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta quinta-feira (8/5).

Esta é a segunda maior safra dos últimos 10 anos, ficando atrás apenas da produção histórica do ciclo 2002/03, quando alcançou 48,48 milhões. De acordo com a estatal, o rendimento é conseqüência da bienalidade positiva da cultura, que se altera entre um ano de alta, seguido por outro de baixa. Os investimentos em tratos culturais e as chuvas, que ocorreram no fim de 2007 nas principais regiões produtoras, também contribuíram para resultado atual.

O Sudeste responde por 84,32% da produção nacional. O maior destaque fica com Minas Gerais (22,9 milhões de sacas). O Espírito Santo ocupa o segundo lugar com 10,52 milhões de sacas, seguido por São Paulo com 4,7 milhões. Nas outras regiões, os maiores produtores são a Bahia e o Paraná que produzem, juntos, 4,62 milhões de sacas.

Área - A área total está estimada em 2,29 milhões de hectares, um crescimento de 1,08%, quando comparada à safra anterior. As terras cultivadas estão divididas em 91,95% com cafeeiros em produção e o restante com plantas ainda em formação.

A colheita começou na última quinzena de março e deve se estender até o início de outubro, dependendo da região. O pico ocorrerá entre maio e julho, quando 75% da colheita estarão concluídas. 

A pesquisa de campo foi realizada no período de 31 de março a 11 de abril e mobilizou 189 técnicos da estatal e de instituições parceiras. Foram entrevistados 2.750 representantes do setor, entre agricultores, cooperativas, órgãos públicos e privados. (Conab)

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Sescoop/SP convida cooperativas para integrar o Mosaico Teatral

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Na manhã de hoje (8/05), a unidade estadual de São Paulo do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SP) promove um café da manhã com cooperativas de Araçatuba para apresentar o Projeto Mosaico Teatral 2008. (Fonte: SP Cooperativo)

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Certel mobilizou mais de 100 profissionais para restabelecer fornecimento de energia elétrica

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O vendaval do último final de semana no Rio Grande do Sul resultou em grandes prejuízos às redes elétricas, em áreas atendidas pela Cooperativa Regional de Eletrificação Teutônia (Certel). Os ventos de mais de 100 quilômetros por hora deixaram sem luz cerca de 18 mil associados. Conforme o vice-presidente da Certel, Erineo José Hennemann, nesse período foram registradas 1.834 ligações para o Disque Certel Energia, por meio do 0800. Cerca de 100 profissionais, divididos em 22 equipes, foram mobilizados desde às 2h de sábado até às 23h domingo para restabelecer o fornecimento de energia elétrica.

Foram atingidos os municípios de Salvador do Sul, Barão, São Pedro da Serra, Carlos Barbosa, Boqueirão do Leão, Sério, Capitão, Progresso e Pouso Novo. Os principais problemas foram causados pela queda de árvores na rede. "Como as redes estão expostas às ações climáticas, os temporais têm ocasionado problemas de grande proporção. As árvores caem sobre a fiação elétrica, rompendo cabos e danificando postes e transformadores, trazendo o desconforto da falta de luz", disse Hennemann.
A revisão dos reparos feitos no fim de semana, além da limpeza da rede e da troca de cabos e postes danificados  começaram a ser feitas hoje (5/5) pela Certel. "É muito importante contarmos com a compreensão e colaboração do nosso associado, porque precisamos manter o compromisso e a responsabilidade de fornecer energia elétrica com segurança", salienta o vice- presidente. Ele enfatizou que os associados que tiverem árvores com galhos próximos à rede elétrica podem solicitar o serviço de poda à Certel, que conta com equipe especializada para este fim.  (Fonte: Certel)

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Produção de álcool e açúcar é a maior da história do País

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Estimulada pela forte expansão do álcool no mercado e pelas perspectivas de crescimento nas exportações, a indústria brasileira vai esmagar entre 558,1 e 579,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2008, sendo 309.8 a 321.9 milhões de toneladas para a fabricação do combustível e 248.3 a 257.9 milhões de toneladas para o açúcar. O volume destinado é recorde e representa 11,3% a 15,6% a mais que o do período passado.

A colheita total de cana também é a maior da história e está estimada entre 607.8 e 631.5 milhões de toneladas, ou 8,8% a 13,1% superior à produção anterior, que foi de 558,5 milhões de toneladas. Além da quantidade da matéria-prima que será transformada pela indústria, serão destinadas para outros fins, como sementes e mudas, cachaça, rapadura e alimentação animal, 49,68 a 51,75 milhões de toneladas de cana.

Os principais motivos dessa alta são o clima favorável, os investimentos no melhoramento tecnológico das unidades de processamento e o plantio de variedades mais produtivas. Os dados fazem parte do primeiro levantamento da cultura que anunciado nesta terça-feira (29), às 14h30, pelo presidente da Conab, Wagner Rossi, e pelo secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Manoel Bertone.

O crescimento desta safra também se deve ao cultivo de novas áreas, que saiu de 7 milhões para 7,8 milhões de hectares, resultado, na sua maioria, da instalação de novas usinas, sobretudo em áreas de pastagens. "O Brasil tem hoje 276 milhões de hectares de terras cultiváveis. Dessas, 72% ocupadas por pastagens naturais/cultivadas, 16,9% por grãos e apenas 2,81% por cana-de-açúcar. Esse quadro mostra que esta cultura mantém um comportamento normal, com potencial de ser ampliada em áreas de pastagens", disse o presidente da estatal.

Exportação - A cana começou a ser moída neste mês de abril nos estados do centro-sul, responsáveis por cerca de 90% da produção total. Pela projeção da Conab, o Brasil vai fabricar neste ano entre 26,45 bilhões e 27,49 bilhões de litros de álcool, 14,97% a 19,46% a mais que em 2007. Desses, 4,2 bilhões de litros deverão ser exportados, a maioria (2,5 bilhões de litros) para os Estados Unidos. A justificativa está no aumento da mistura do álcool à gasolina naquele país e no consumo interno, onde as frotas de veículos flex-fuel vem crescendo a cada ano. "No Brasil, essa categoria representa 85% das vendas de carros novos, já são mais de 5 milhões de unidades em circulação", calculou.

Já a produção de açúcar, apesar do crescimento de 8,27% a 12,41% em relação ao mesmo período, ficará entre 33,87 e 35,16 milhões de toneladas. Para concluir o estudo, cerca de 50 técnicos da estatal visitaram, no período de 31 de março a 11 de abril, 361 unidades de produção em todos os estados onde a atividade é desenvolvida. A evolução dos números será acompanhada ao longo desta safra, em outros dois levantamentos, e passarão a ser divulgados sem os intervalos inferior e superior. (Conab)

Confira o Primeiro Levantamento da Safra de Cana-de-açúcar 2008

Leia matéria relacionada: Estudo mostra comportamento do plantio de cana-de-açúcar

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Consumidor terá acesso ao monitoramento da qualidade do leite

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Os resultados das ações para o monitoramento da qualidade do leite serão divulgados em um programa que está sendo elaborado pelos ministérios da Agricultura, da Justiça e da Saúde. As informações ficarão disponíveis no Centro Integrado de Monitoramento da Qualidade de Alimentos - Leite (CQUALI), que poderá ser acessado por qualquer cidadão pela internet. O Programa vai integrar as ações dos três ministérios envolvidos e prestar contas à sociedade das providências adotadas para verificar se as indústrias estão atendendo o padrão de qualidade do leite.

As informações do CQUALI serão fornecidas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/SDA) do Mapa, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde, e pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor ((DPDC), do Ministério da Justiça.

Análise do leite - A Operação Ouro Branco desencadeada pela Polícia Federal, em outubro de 2007, denunciava fraude no leite UHT (longa vida), em algumas indústrias de Minas Gerais. De acordo com o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Nelmon Oliveira Costa, o ministério realizou mais de mil análises em diferentes marcas de leite disponível no mercado brasileiro, em 2007. Dos resultados das análises, 6% apresentaram não conformidades com a legislação vigente, que resultaram na instauração de mais de 500 processos administrativos. "Mesmo quando o resultado da análise não era indicativo de fraude, foi aberto um processo para que a empresa esclarecesse por que o produto apresentou a não conformidade”, afirmou.

O diretor informou que está sendo revisado o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal (RIISPOA), um decreto de 1952, o que possibilitará a adoção de novos critérios de inspeção federal. A mudança consiste, basicamente, em auditorias de verificação dos programas de autocontrole implantados pelas indústrias de produtos de origem animal. (Fonte: Mapa)

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Sescoop/SC atualiza os setores de contabilidade das cooperativas

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Alertar sobre a elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente foi o propósito do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), órgão vinculado à Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), no “Seminário sobre alterações da Lei 11.638/07” realizado no Hotel Itatiaia, em Chapecó (SC), nesta semana.

Cerca de 30 profissionais do setor de contabilidade de cooperativas da região oeste catarinense participaram da capacitação ministrada pelo contador e administrador, Dorly Dickel. O seminário apresentou a nova estrutura do ativo permanente e do patrimônio líquido; estrutura da demonstração do fluxo de caixa e do valor adicionado; novos critérios de avaliação de ativos e passivos, tratamento da reserva de reavaliação; definição das sociedades de grande porte; obrigatoriedade de auditoria externa e publicação das demonstrações contábeis e vigência das novas regras. (Ocesc)

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Educação, questão de sobrevivência

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A educação cooperativa é a ferramenta adequada para transformar o Brasil em um País cooperativista. A educação e a capacitação são instrumentos de conhecimentos básicos para qualquer instituição, mas nas cooperativas é uma questão de sobrevivência. Sem esses investimentos, as cooperativas são discriminadas e marginalizadas pelo poder do capital e pelo processo social dominante que é a concorrência e o conflito. Quando se investe em educação estamos dando passos para a mudança comportamental do cooperado, com o intuito de transformar o perfil do associado desinformado, desestimulado, desinteressado, não participativo, individualista, competitivo, para o perfil de associado bem informado, solidário, motivado, participativo, ousado e empreendedor. Educar para a solidariedade e a ajuda mutua, tende a ser tarefa precípua das cooperativas. Por isso a importância de dirigentes de cooperativas serem sensíveis a realidade, investirem na educação dos seus associados e funcionários. É com esses instrumentos que se obtém o sucesso do empreendimento e um eficiente relacionamento entre cooperativa e o cooperado.

A pratica da ajuda, vivenciada na família, exerce grande influência no processo de aprendizagem. A soma dos atos, experiências e trabalhos em conjunto promovem o crescimento moral e intelectual, dando sentido de unidade. Bons exemplos são as melhores estratégias de educação. Idéias, atitudes, formas de pensar, de ser e de agir influem diretamente no comportamento, podendo ser somadas, ou até multiplicadas durante a interação com outras pessoas que fazem parte de seu ambiente familiar, social e cultural. A educação participativa oportuniza novos caminhos e novas formas de convivência. Desenvolve a igualdade e a liberdade no direito de pensar, ouvir, questionar, analisar, aprovar, avaliar e decidir. Com o trabalho cooperativo as pessoas passam a descobrir seu potencial e desenvolvem valores e atitudes de respeito que contribuem para melhorar a qualidade de vida. A partir do momento em que a pessoa descobre o cooperativismo, vai perceber que não está sozinha e que tanto suas ações, quanto seus pensamentos, vão estar em contato com as ações e pensamentos de outras pessoas e que, juntas partilharão do mesmo sucesso como verdadeiros empreendedores.

A educação é a base para explorar as potencialidades e habilidades do individuo e fazer com que o ser humano pense, reflita, discuta e aja conscientemente dentro de uma analise critica em toda e qualquer decisão.

Os processos educativos do cooperativismo são os meios pelos quais ocorre a transmissão das idéias, dos valores, dos princípios e das ações próprias do cooperativismo. Por isso há estreitos vínculos entre cooperativismo e educação.

A educação cooperativa é um dos pilares do cooperativismo, desde os Pioneiros de Rochdale. A educação cooperativa sempre esteve em destaque e foi reafirmada nos três congressos do Sistema Cooperativo Brasileiro que trataram especificamente dos princípios do cooperativismo. Ela é a mola mestra, o pré-requisito para que a cooperativa cumpra com todas as suas funções sociais. Porém, se na teoria se exalta à importância da educação, na pratica pouco se faz a favor da mesma. A educação está sendo menosprezada nas cooperativas. O que se encontra são alguns casos isolados de cooperativas que se ocupam com o tema, mas que pouco ou nada se refletem no todo do movimento. Diz Laidlaw: ‘ Enquanto a empresa comercial progride e avança na cibernética, a educação cooperativista continua na idade da pedra (1980,57). Com isso, as novas gerações perdem a oportunidade de familiarizar-se com a identidade cooperativista. Com a criação do SESCOOP - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, foi fortalecida as Organizações das Cooperativas Estaduais, para um maior investimento em termos de um trabalho sistemático, doutrinariamente adequado, e em condições de dar respostas às demandas de educação e capacitação do Sistema cooperativo dos mais diversos ramos.

*Superintendente da OCEB - Sindicato e Organização da Cooperativas do Estado da Bahia e do SESCOOP - Ser"

A Morte do Direito

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Recentemente, o Jornal O Globo veiculou matéria sobre suposta lesão de direitos dos trabalhadores, perpetrada por meio de cooperativas de trabalho (reportagem publicada no Caderno de Economia, em 6 de fevereiro de 2006).

Não adentrando no mérito da referida matéria, cumpre observar a mesma sob enfoque do Direito, mais precisamente do Direito Constitucional.

A Constituição de 1988 garante ao cidadão o princípio da presunção de inocência. De forma superficial, esta condição decorre de outro elemento constitutivo do ordenamento jurídico, consubstanciado no princípio da boa-fé. O que isso significa? Significa que todo e qualquer cidadão, decorrente desta condição natural, não é culpado de nada até que se prove, por meio do Judiciário (trânsito em julgado de sentença), que tenha violado alguma norma de segurança jurídica.

Eis a gravidade da matéria veiculada pelo referido jornal. Quando, por exemplo, a notícia propaga que o Ministério Público do Trabalho criou uma força-tarefa para investigar algo, isto quer dizer que saudavelmente está exercendo seus poderes constitucionais, uma vez que é de sua prerrogativa investigar. Mas quando, no mesmo texto afirma, logo a seguir, que o Ministério Público do Trabalho está investigando “redes nacionais especializadas na intermediação de mão-de-obra...” e cita nomes de cooperativas que não tiveram seus processos julgados, então maculada está a investigação.

A pergunta que se faz é: que investigação é esta que já nasce com um resultado pré-estabelecido? Sim, porque é o próprio Ministério Público do Trabalho que conclui, mesmo sob uma investigação em andamento, que a fraude já está consumada. Como pode isso se sabemos todos que a fraude não se presume, uma vez que deve ser provada na Justiça? Se assim é, então a referida investigação perpetrada pelo Ministério Público do Trabalho é isenta de ânimo?

Se há uma investigação em curso, poderia o jornal veicular matéria em que o Ministério Público do Trabalho condena publicamente as próprias cooperativas e empresas que contratam as mesmas só por este fato? Como fica então a imagem das cooperativas de trabalho como um todo e das empresas que contrataram cooperativas de trabalho, valendo-se do princípio da presunção de inocência e da boa-fé?

Como se pode notar, a matéria do Jornal o Globo é extremamente danosa para o Cooperativismo em geral ao afirmar que todas as cooperativas exploram trabalhadores e sonegam encargos trabalhistas e tributos, sem exceção. Talvez não tenha se apercebido o jornalista que veiculou tal notícia, sem ouvir os dois lados da questão, da gravidade dos fatos e a mácula que gravou em todo o sistema cooperativista.

Se a intenção do Ministério Público do Trabalho foi a de prejulgar determinada situação, então pode se dizer que conseguiu. Mas para isto teve que “matar” os princípios constitucionais acima aduzidos. Este é o preço que pagou pelo espaço no jornal.

A virulência da referida matéria é tamanha que não se pode imaginar que procuradores do trabalho, cidadãos da mais alta estirpe, com inteligência acima da média, ignorem a Constituição Federal. Como isto é inimaginável, cumpre indagar: a referida matéria do Jornal o Globo, sob o ponto de vista jurídico, é fruto de uma “distração” dos seus autores? Se não é, então o que é?

Na verdade, cabe ao leitor atento observar não só o sentido da mensagem objetiva, mas principalmente, os aspectos da mensagem subliminar do texto (veiculação da presunção de fraude). Cumpre o mesmo, por meio de uma análise crítica, perceber que existe algo de errado com toda a notícia. Isto porque não se pode imaginar que tudo o que está escrito é um simples “escorregão” jurídico. Aliás, nada do que ali está escrito foi publicado sem sentido.

Mas o que importa é que a digitada maté"

O futuro do cooperativismo

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O cooperativismo vem se firmando como um dos principais segmentos da vida econômica e social do Brasil. Em Minas Gerais, um novo cenário se projeta ano após ano, mostrando que as cooperativas já fazem parte do ranking das maiores empresas do país: somos 810 cooperativas que respondem por 26 mil empregos diretos e contribuem com 7% para o PIB estadual, representando mais de R$ 10 bilhões. 

Essa posição de destaque foi comprovada na maior pesquisa realizada no estado, quando o EM divulgou, no último dia 13 de dezembro, edição especial contendo as 300 maiores empresas de Minas.  O estudo avaliou 26 setores da economia mineira, levando-se em conta a receita operacional bruta das empresas. O setor cooperativista mostrou sua competência quando foram mencionadas 36 cooperativas no ranking das maiores empresas mineiras, 12% do contexto global.  No ramo do agronegócio, a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (Itambé) liderou o topo na lista, seguida pela Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé). Na classificação geral, a Itambé ocupou a 23ª colocação, a Cooxupé ficou em 24º lugar e a Unimed-BH na posição número 34.


Os números citados, apesar de aparentemente animadores, não refletem nosso estado de espírito quanto aos rumos do cooperativismo mineiro e nacional. Se as cooperativas têm conseguido sobressair às dificuldades, o mérito está na capacidade de mobilização do setor, e não em função de políticas públicas. O presidente Lula já conhece de perto nossas demandas e está  consciente de que elas exigem urgência no atendimento. Veja por exemplo a Lei 5.764, uma norma defasada, inadequada para os tempos atuais. Mesmo assim, sua substituição por outra condizente com a nova realidade das cooperativas vem sendo sucessivamente postergada. 

Outra questão que não pode mais ser empurrada é a legislação para as cooperativas de trabalho. O ramo é importante para a geração de emprego, setor no qual o Brasil enfrenta muitas dificuldades, como todos sabem, porém as cooperativas sofrem restrições e, até mesmo, perseguição por falta de uma definição legal que as regulamente. Também urge uma definição quanto ao tratamento apropriado ao ato cooperativo.  

De outra parte, em que pese a grande contribuição do agronegócio para o país, setor no qual se concentram cooperativas de porte em nossa economia, a agricultura continua sendo relegada a segundo plano. Aqui, uma das grandes falhas, ao lado da falta de incentivos, diz respeito à infra-estrutura. Estradas em péssimo estado, projetos de ferrovias que não deslancham e a ausência de linhas de crédito adequadas à realidade do produtor são, entre outros, fatores que prejudicam a produção e dificultam o  escoamento da safra, onerando o consumidor e solapando os ganhos  do agricultor.

Lula, alçado a um novo mandato, volta a falar em apoio às cooperativas, desta vez em seu primeiro pronunciamento depois de eleito. De nossa parte, preferimos acreditar que suas palavras não serão mera reprise das promessas do primeiro mandato. Ainda que com certo e justificado ceticismo, mais uma vez, apostamos na esperança. Mas também não vamos aguardar de braços cruzados. O momento é de cobrar e trabalhar para que o setor não seja novamente alvo de acenos puramente demagógicos.

* Presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG
(Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais  e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Minas Gerais)

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Biocombustíveis são compatíveis com a produção de alimentos no Brasil

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“É perfeitamente compatível no Brasil uma política inteligente de produção de alimentos e biocombustíveis”, disse hoje (16) o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes durante a abertura oficial da 30ª Conferência da FAO para a América Latina e Caribe. Na ocasião, Stephanes ressaltou que o Brasil não aceita críticas ao programa de biocombustíveis brasileiro, pois o País abastece toda a necessidade de consumo interno e ainda exporta excedentes.

“O Brasil é o país que mais cresce na produção de excedentes de alimentos. Somos os maiores exportadores de carnes, café, açúcar, sucos e o segundo maior de grãos”, completou. Conforme o ministro, a energia limpa, além de proteger o meio ambiente, é também mais uma opção de renda para o agricultor e a tecnologia nacional é bastante desenvolvida, especialmente no caso do etanol. Com relação ao cultivo da cana-de-açúcar, Stephanes lembrou que a cultura representa menos de 1% da produção agrícola brasileira e a expansão do produto está ocorrendo em áreas de pastagens subaproveitadas.

Trigo - O ministro da Agricultura anunciou que o ministério irá lançar um programa de incentivo a produção do trigo no Brasil, que terá como base preço mínimo, crédito e seguro rural. Stephanes explicou que hoje, com a alta do preço do produto no mercado internacional, tornou-se interesse a ampliação do cultivo no País. A idéia é reduzir a dependência brasileira do trigo que hoje importa dois terços do produto. (Fonte: Mapa)

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CMN aprova reajuste de 20% nos preços mínimos do trigo

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A Proposta de Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de reajuste de 20% nos preços mínimos do trigo para a safra 2008/2009 foi aprovada em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional, nessa segunda-feira (14). O preço mínimo do trigo tipo 1 (pão melhorador) passou de R$ 24 por saca de 60 quilos para R$ 28,80, para a Região Sul, e de R$ R$ 24,00 para R$ 32,40 para as Regiões Centro Oeste, Sudeste e o estado da Bahia.

O limite do crédito rural para os produtores de trigo também foi ampliado e passou de R$ 300 mil para R$ 400 mil. O diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário do Mapa, José Maria dos Anjos, disse que a elevação do preço mínimo visa garantir a renda do produtor de trigo.

Também foram aprovados os preços mínimos para aveia, cevada, triticale e para as sementes de trigo, de cevada e de triticale, bem como para os produtos classificados como regionais (alho, castanha de caju, cera de carnaúba e pó cerífero, casulo de seda, girassol, guaraná, mamona e sisal). A vigência dos novos preços mínimos será a partir de julho de 2008. (Fonte: Mapa)

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Sescoop/SC promove seminário para contadores

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Acontecerá nesta sexta-feira (18/4), no Hotel Itatiaia, em Chapecó (SC), o “Seminário sobre alterações da Lei 11.638/07” voltado para contadores de cooperativas da região oeste catarinense. A atividade é promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), órgão vinculado à Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), que tem a preocupação de alertar sobre a elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente.

O coordenador da atividade será o contador e administrador, Dorly Dickel. O seminário também apresentará a nova estrutura do ativo permanente e do patrimônio líquido; estrutura da demonstração do fluxo de caixa e do valor adicionado; novos critérios de avaliação de ativos e passivos, tratamento da reserva de reavaliação; definição das sociedades de grande porte; obrigatoriedade de auditoria externa e publicação das demonstrações contábeis e vigência das novas regras. Inscrições podem ser feitas através do site www.ocesc.org.br e informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 3224 8794. (Fonte: Ocesc)

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Renegociação de dívida rural sai esta semana

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O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, informou hoje que o texto da medida provisória (MP) sobre os termos da renegociação das dívidas dos produtores agrícolas está praticamente pronto e que a questão deverá ser resolvida nesta semana.

Segundo Stephanes, falta apenas ajustar alguns pontos da redação da proposta e trabalhar para que a MP chegue ao Congresso Nacional apoiada em um consenso político.

"O projeto está pronto. Nós só gostaríamos que houvesse um consenso. Falo da parte política, para que a medida provisória não chegue lá e comece a fugir da estrutura que foi construída ao longo de dez meses", disse Stephanes. (Fonte: Agência Estado)

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Produtores devem aproveitar bom momento da Agricultura, diz Stephanes

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A declaração de Stephanes foi feita durante o lançamento da primeira edição da AgroBrasília, feira agropecuária realizada no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), na BR 251, Km 5 - sentido Brasília-Unaí.O ministro, ao se dirigir aos produtores da região, advertiu que o mundo está passando por mudanças climáticas e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realiza estudos para montar cenários futuros do comportamento das diversas culturas produzidas no País. A AgroBrasília, voltada para empreendedores rurais em geral, termina no próximo sábado (12/4). (Fonte: Mapa)

 

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Comunicado

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Unimed SP promove IV Prêmio de Jornalismo

"O objetivo do prêmio é valorizar, destacar a atuação da imprensa e estimular a divulgação de assuntos das áreas do cooperativismo de trabalho médico e de saúde. É uma forma de cumprir o papel social da cooperativa, contribuindo assim para difundir os conceitos e princípios do cooperativismo e melhor informar a população, orientar e conscientizar o público em geral. Clique aqui e faça a sua inscrição."

Produtores de vinho formam cooperativa em Jundiaí

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A organização dos produtores iniciou como uma associação em 2003. Para atender a Instrução Normativa Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Nº 34 (de 4 de outubro de 2006), em 2007, 21 produtores da antiga associação se transformaram em sócios-fundadores da cooperativa. Em março, a cooperativa deu mais um passo rumo a profissionalização ao conquistar o registro na Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo).
“Com a cooperativa, acabou a informalidade; tem-se uma forma de fiscalizar a produção de vinho da região”, afirma o presidente da cooperativa recém-constituída, José Antonio Boschini. Mas, para os produtores, atender a IN trouxe como vantagem facilitar a comercialização do vinho, já que a associação não permitia comércio de produtos. A cooperativa hoje se encarrega do envase do vinho e a comercialização e feita diretamente nas adegas das famílias aos turistas que visitam a região. A produção da cooperativa alcança 150 mil litros/ano.
A formação da cooperativa trouxe como vantagem adicional a regularização do setor, pois todas as adegas são pequenos produtores de uva estabelecidos em pequenas propriedades. Outras associações de pequenos produtores – em Valinhos, Vinhedo e São Bernardo do Campo – devem se transformar em breve em cooperativa para atender a IN do Mapa. (Fonte: Assessoria Ocesp)

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Sescoop discute plano de avaliação das atividades

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Nelcy Neves falou da importância de uma cultura de avaliação para o Sescoop, os significados, a relação com o planejamento, objetivos, finalidades e metas. Também abordou características da avaliação: qualitativa, quantitativa, formativa, diagnóstica e certificada ou somativa que diz respeito a quando e como usar. Ela explicou que todo o processo sistemático que visa obter informações úteis para julgar alternativas de decisões pode ser chamado de avaliação em uma perspectiva que se afasta do senso comum. “Essa é a perspectiva que se pressupõe para esse Seminário cuja finalidade principal é colocar a centralidade das reflexões sobre avaliação para programas e projetos do Sescoop como ferramenta na produção de respostas eficientes para nossos desafios  para o desempenho adequado de nosso papel na sociedade”, diz a consultora.

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Ocesp realiza AGO no próximo dia 23

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