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Cerca de 1.000 javalis atacam propriedades rurais e destroem plantações na região do planalto serrano catarinense, causando pesadas perdas aos produtores e criadores. A população está preocupada, pois, além de danificar plantações, os javalis são animais agressivos e significam um risco às pessoas.
Atendendo a apelo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), o secretário Enori Barbieri, da Agricultura, declarou o javali sus scrofa nocivo à agricultura catarinense e autorizou seu abate por tempo indeterminado, objetivando o controle populacional.
A medida decorre da existência de grande quantidade de javalis Sus scrofa, espécie exótica invasora, que provoca elevados prejuízos às lavouras, especialmente de cereais. A decisão está de acordo com a instrução normativa 141/2006 do Ibama que regulamenta o controle e o manejo ambiental da fauna sinantrópica nociva.
Os requisitos e procedimentos para o abate de javalis obedecerão normatização específica da Polícia Militar Ambiental. O vice-presidente da Faesc, Nelton Rogério de Souza, destaca que o problema maior localiza-se na região serrana, em Campo Belo do Sul, Capão Alto, Cerro Negro e Anita Garibaldi. A população estimada é de 1000 animais que vivem em varas (bandos) de 50 animais.
Esses animais selvagens atacam todas as lavouras, principalmente milho, feijão, soja, trigo, pastagens, etc. e, numa noite, destroem completamente vários hectares de área.
Nelton reclama que os órgãos ambientais e a Polícia Militar Ambiental estão exigindo que apenas profissionais caçadores registrados e licenciados façam o abate dos animais. “O agricultor terá que procurar um desses profissionais para fazer o abate para ele na sua lavoura e isso implica em burocracia e em custos adicionais”.
Por outro lado, enquanto a portaria autoriza o uso de armas de fogo dentro das propriedades invadidas, a Polícia Ambiental só permite o uso de tranquilizantes ou armadilhas.
Para discutir a invasão de javalis, reuniram-se na cidade de Lages, no início desse mês, a Faesc, a Amures, Fatma, Polícias Ambiental e Federal, Cidasc, Ibama, Secretaria da Agricultura, prefeitos e parlamentares. O Sindicado de Produtores Rurais de Campo Belo do Sul relatou que a situação fugiu do controle e que se nada for feito imediatamente, “os agricultores não terão o que colher na próxima safra”.
PERDAS
O histórico de perdas é antigo. Em 2009, os produtores do município perderam o equivalente a 1.100 sacas de milho. Na safra deste ano, os javalis já afetaram cerca de 200 hectares de lavoura de milho em dez propriedades. Cerca de 10% da produção foi afetada.Não há casos de pessoas atacadas pelos animais. Os animais atacam as lavouras já a partir do plantio. Além de pisotear a plantação, permanecem no local se alimentando até a maturação do milho.
Os javalis são considerados espécies “exóticas” (portanto, não protegidas por leis ambientais), porque cruzam com porcos domésticos e até outros animais selvagens, como porco de mato, o que gera filhos conhecidos com “javaporcos”. As fêmeas produzem em média duas ninhadas por ano e uma média de oito filhotes em cada uma. Por isso, o controle se torna difícil.
O macho adulto pesa entre 150 e 200 quilos e a fêmea entre 50 e 100 quilos. Os javalis que aterrorizam Santa Catarina vieram do Rio Grande do Sul e estão na região há cinco anos.
(Fonte: Ocesc)
Ao efetuar empréstimos, os consumidores cada vez mais buscam comparar as taxas de juros realizadas em cada instituição financeira. Porém, muitas vezes há diferenças nos cálculos de juros realizados efetivamente.
Para calcular as taxas de juros, o consumidor deve levar em conta o valor do IOF (Imposto sobre Operações de Crédito), das tarifas e também outras despesas. Por exemplo, uma taxa que seria aparentemente 1,4% ao mês pode gerar uma taxa real de 1,6% ao mês, quando incluídas todas as taxas na parcela.
Por não visar lucro, as cooperativas de crédito, como a Sicredi Pioneira RS, tem a preocupação de mostrar suas reais taxas de juro aos seus associados. A cooperativa não pratica altos spreads (diferença entre taxa de captação e de empréstimo), o que se reverte em benefício ao bolso do dono do negócio, que é o associado.
No final, os associados são beneficiados em dobro, pois pagam juros menores que a média do mercado e ainda recebem de volta parte do que pagaram, uma vez que a cooperativa distribui suas sobras.
A recomendação do Superintendente Regional da Sicredi Pioneira RS, Márcio Port, é para que o associado/cliente “sempre compare o valor da parcela que ele irá pagar em cada uma das instituições com que ele opera. Desta forma ele terá a certeza de ter feito o melhor negócio e ao menor custo”.
(Fonte: Sicredi)
A safra 2010/11 no Centro-Norte do país deve se desdobrar do jeito que todo agricultor gosta: com clima favorável, promessa de aumento de produtividade, custos menores e preços em alta. A Expedição Safra Gazeta do Povo apurou que o plantio na região agrícola que compreende Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia - o MaToPiBa - deve chegar a 2,195 milhões de hectares de soja (3% a mais que na temporada passada) e a 1,155 milhão de hectares de milho (1%).
Para a oleaginosa, o indicador da Expedição Safra aponta produtividade média de 2.972 quilos por hectare, 0,3% a mais que no ciclo anterior. A produção estimada para os quatro estados é de 6,52 milhões de toneladas, avanço de 3,3% ante 2009/10. O cereal, por sua vez, segue com rendimento de 2,4 mil quilos por hectare.
Diferente da Bahia - maior produtor da região, onde a soja e o milho disputam área com o algodão -, nos estados do Piauí e Maranhão, os grãos ganham espaço. No caso do Piauí, a área semeada com soja deve crescer 10% e atingir 352,6 mil hectares. No Tocantins, o crescimento da soja foi iterrompido nesta temporada pelo avanço da cana.
A Bahia é mesmo a exceção nesta temporada, com tendência de pequena redução na área da soja, para 1,035 milhão de hectares, e de estabilidade na produção, que deve atingir 3,105 milhões de toneladas.
O risco é de as chuvas prometidas pelo La Niña não serem tão bem distribuídas como se espera, afirma o produtor Franco Bosa, de Luis Eduardo Magalhães (BA), que ampliou a área da soja de 1,8 mil para 1,9 mil hectares e reduziu a de milho de 170 para 60 hectares. "Tivemos quatro meses de clima seco antes de outubro. A chuva chegou e logo parou. As previsões para os próximos meses são boas, mas sempre existe o risco de elas não se concretizarem."
A expectativa geral é de aumento ou pelo menos manutenção da produtividade. "O investimento é para 70 sacas por hectare. Esperamos colher de 63 a 65 sacas", afirma Leivandro Fritzen, que cultiva com sua família 3,8 mil hectares de soja (700 a mais que ano passado) e 1,4 mil de milho (400 a mais) em Baixa Grande do Ribeiro, região apontada como a melhor área para grãos do Piauí.
O plantio no MaToPiBa começou em outubro e segue com interrupções sempre que falta umidade. Perto de dois terços das lavouras devem ser plantadas até o fim desta semana. As primeiras áreas plantadas mostram-se em boas condições, apesar dos dias secos. Ainda há duas semanas de prazo para o plantio dentro da época considerada ideal pelos produtores.
Esse quadro é parecido com o registrado no Paraná, que está concluindo a semeadura da soja e do milho de verão. Mato Grosso, no Centro-Oeste, ainda vai, aos poucos, tirando o atrasado no plantio da oleaginosa. Com a intensificação das precipitações, que somente agora começam a apresentar alguma regularidade no Centro-Oeste do país, o estado semeou quase 1 milhão de hectares em apenas sete dias.
Conforme levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), perto de 90% da safra está no campo, uma diferença de apenas 6 pontos na comparação com o índice apurado nesta mesma época do ano passado.
(Fonte: Ocepar)
Dos R$ 100 bilhões previstos no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2010/2011 para o financiamento da agricultura empresarial nesta safra 2010/2011, foram contratados R$ 35 bilhões para custeio, investimento e comercialização, de julho a outubro. O resultado é 14% superior ao registrado no mesmo período da safra anterior, quando foram liberados R$ 30 bilhões, do total de R$ 93 bilhões.
A avaliação das contratações do crédito agrícola é realizada mensalmente pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretária de Política Agrícola do Ministério da Agricultura.
Nos programas destinados ao custeio e à comercialização, a juros controlados de 6,75% ao ano, as aplicações alcançaram R$ 27,4 bilhões. Os financiamentos concedidos ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) totalizaram R$ 1,8 bilhão. O setor agroindustrial contratou, a juros livres, aproximadamente R$ 3 bilhões.
Nos financiamentos de investimentos no quadrimestre, destaca-se o apoio ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), que contabilizou R$ 2 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas, a juros de 5,5% ao ano. Os financiamentos destinados às cooperativas totalizaram R$ 1 bilhão.
Também os investimentos com recursos obrigatórios, contratados pelos agricultores em valores até R$ 200 mil, apresentaram resultado expressivo de R$ 1,6 bilhão. “Assim como nos demais segmentos de crédito, o agrícola vem apresentando desempenho favorável, superando os valores aplicados no mesmo período da safra passada”, explica Marcelo Guimarães, coordenador-geral de Análises Econômicas do Ministério da Agricultura.
Ele acrescenta que o crédito rural atravessa um bom momento, com grande liquidez e baixa inadimplência. “Este fato reflete a conjuntura promissora para o agronegócio brasileiro”, conclui.
(Fonte: Mapa)
O zoneamento agrícola para a cultura de milho 2ª safra foi publicado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 22 de novembro.
O estudo identifica os municípios aptos e os períodos de semeadura para o cultivo do cereal em condições de baixo risco climático nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal.
Por ser cultivada após uma cultura de verão, a segunda safra, também conhecida como safrinha, pode ter sua produtividade afetada pelo regime de chuvas e por limitações de radiação solar e de temperatura na fase final do ciclo.
A safra 2009/2010 foi de 55,9 milhões de toneladas de milho, segundo o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), sendo 34 milhões de toneladas na primeira safra e 21,9 milhões de toneladas na segunda safra. (Inez De Podestà)
Confira as portarias nº 419 a 426 que determinam o zoneamento agrícola de risco climático para o milho.
(Fonte: Mapa)
Alinhado aos constantes movimentos do mercado e sempre buscando atender de forma plena as necessidades dos associados e os interesses das cooperativas filiadas ao sistema, o Sicredi Consórcios está lançando mais um importante produto: o Sicredi Consórcio Serviços.
O novo produto, que já se destaca no mercado, permite que o crédito seja utilizado para a contratação de uma infinidade de serviços, oferecendo diversas opções aos consorciados e uma nova e potencial fonte de receita para as cooperativas. Entre os vários serviços que poderão ser contratados através do consórcio estão viagens, estudos (graduação, pós-graduação), festas (casamentos, aniversários e formaturas), cirurgias estéticas e corretivas (implantes), consultorias, projetos para reformas, entre outros.
O novo produto terá prazo de pagamento em até 36 meses.O consórcio é uma opção de compra de forma planejada, seja qual for o bem escolhido. Com crescimento de 33% nos sete primeiros meses de 2010, o sistema de consórcios ocupa atualmente o terceiro lugar entre as formas de investimentos preferidas pelo brasileiro da classe C, de acordo com matéria publicada dia 29 de setembro no Jornal ABCD Maior Autos.
o Sicredi possuía, em julho de 2010, 52 mil cotas de consórcio, sendo a 13ª maior administradora de consórcios do Brasil quando analisados todos os ramos de consórcios. Destaque no Consórcio de Motos: O Sicredi é atualmente a 4ª maior administradora de consórcios do Brasil no segmento de Consórcios de Motos.
(Fonte: Sicredi)
A avaliação é de José Roberto Mendonça de Barros, fundador da consultoria MB Associados, que atende as principais empresas do agronegócio do país, e foi feita num momento em que o mercado de commodities agrícolas especula sobre medidas da China para controlar a sua inflação de alimentos, que poderiam arrefecer os preços internacionais.
Para o economista, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, mesmo considerando a correção dos futuros da bolsa de Chicago nesta semana, a soja ainda é negociada acima de 12 dólares por bushel, um preço dos mais altos historicamente o recorde foi atingido em julho de 2008, acima de 16 dólares. E o principal motivo é a demanda atual.
"A grande mudança é a seguinte: o salário real na China do trabalhador da base da pirâmide está subindo 20 por cento este ano, e provavelmente vai continuar subindo nos próximos anos. É uma mudança do paradigma chinês de crescimento", declarou Mendonça de Barros, comentando o que considera o principal fator da sustentação das commodities agrícolas.
"Ora, quando tem milhões de pessoas que passam a ganhar 20 por cento a mais, a demanda de alimento sobe 30. Então a demanda chinesa o caso da soja é o mais óbvio de todos está explodindo, porque tem mais dinheiro na mão do consumidor final", acrescentou.
O comandante da MB Associados, com atuação no setor agrícola desde 1978, ressaltou que a "fúria" dos chineses por alimentos impediu que os preços da soja (principal produto do agronegócio do país) caíssem neste ano apesar de os três principais produtores (Estados Unidos, Brasil e Argentina) terem colhido safras recordes. "Os chineses venderam estoques estratégicos de vários produtos e ainda assim a inflação de comida está acima de 10 por cento (ao ano)", disse.
A busca incessante da China nos mercados internacionais para alimentar sua população também incluirá importações de milho, outro fator que deverá sustentar os preços dos grãos neste ano, os chineses já importaram mais de 1 milhão de toneladas, um volume não registrado em mais de dez anos.
"Deve continuar no próximo ano, o fundamento de ampliação de demanda vai continuar... Os chineses vão importar milho, essa é uma mudança estrutural...", notou ele, indicando que nos próximos anos, considerando as restrições da China em termos de terras agricultáveis e disponibilidade de água, o país terá de importar também produtos prontos como as carnes, um mercado que o Brasil é dos mais competitivos.
A China passou a comprar frango do Brasil este ano antes o produto chegava ao país somente via Hong Kong. E o Brasil, que tem se consolidado no mercado global de milho, tem potencial de ser importante fornecedor do cereal aos chineses.
(Fonte: Reuters)
As empresas normalmente colocam grande foco no seu processo de recrutamento e seleção de profissionais. Métodos arrojados e inovadores, testes, simulações e análises de perfil tentam aumentar ao máximo a eficácia desse trabalho, buscando atrair o melhor talento. Mas existe o outro lado da moeda. Enquanto alguns entram na empresa, outros gradativamente precisam ou querem deixá-la.
Por enquanto, poucas organizações se preocupam em estruturar este processo. Ele se reveste de importância ainda maior, pois mostra aos que ingressam na empresa como serão tratados no momento em que desejarem sair. É o momento da aposentadoria, quando o colaborador efetivamente para de trabalhar. Este é um dos momentos em que a empresa realmente mostra seu grau de humanidade. É quando o discurso de que o “colaborador é o maior patrimônio” é colocado em cheque.
Há mais de cinco anos, a Certel desenvolve o programa “Experiência e Sabedoria em Ação”, com foco na preparação à aposentadoria. São convidados para o grupo colaboradores que estejam a menos de cinco anos das condições ideais de aposentadoria. Além disso, participações voluntárias de colaboradores mais jovens, mediante avaliação, também são permitidas.
No grupo, são desenvolvidos projetos de educação financeira, saúde, nutrição, atividades físicas, psicológicas e culturais, entre outros temas de interesse do grupo. Também há o suporte do Plano de Previdência Complementar da empresa, que é um dos fatores que auxilia no planejamento de saída do colaborador. “Este planejamento é realizado individualmente pelos integrantes e negociado com a empresa”, salienta a coordenadora do projeto, psicóloga Sandra Wink.
(Fonte: Certel)
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) advertiu nesta quarta-feira (17-11) que a tendência é que, em 2011, ocorra uma alta generalizada nos preços dos alimentos devido à baixa produção agrícola mundial.
No relatório Perspectivas de Alimentação, estima-se que o cenário é sombrio em decorrência da queda na produção de cereais e de alguns tipos de grãos. A estimativa é que os projetos globais de importação de alimentos fiquem em torno de US$ 1 trilhão em 2010.
As informações são das Nações Unidas (ONU). O relatório informa ainda que os estoques globais de cereais devem sofrer reduções drásticas, algo como 6% em média segundo a FAO. Os percentuais variam de acordo com o tipo de cereal e de grão. A produção de cevada deve sofrer redução de 35%, a de milho 12% e a de trigo 10%. Apenas as reservas de arroz devem aumentar em aproximadamente 6%, segundo os especialistas.
ESTOQUES
Para os especialistas, o ideal é que as autoridades estimulem a produção como meio de recompor os estoques. “Em decorrência da expectativa de queda dos estoques mundiais [de alimentos], o tamanho das colheitas do próximo ano será crucial para definir o tom para a estabilidade nos mercados internacionais”, analisa o relatório da FAO.
Os especialistas advertem ainda que a produção como um todo deve ser estimulada, não só de cereais, mas também açúcar e algodão. De acordo com o relatório, se a produção de grãos não for estimulada, a tendência de alta de preços será “significativa” principalmente de produtos como milho, soja e trigo.
Porém, o relatório destaca que não só a produção agrícola será afetada pela alta dos preços, mas também produtos como a carne bovina, o peixe e a manteiga. De acordo com a FAO, todos esses produtos sofreram reajustes acima do esperado ao longo deste ano.
(Fonte: Agência Brasil)
Na manhã da última terça-feira (16/11), o presidente da Organização das Cooperativas de São Paulo (Ocesp), Edivaldo Del Grande, recebeu o embaixador da Argentina, Juan Pablo Lohlé.
Em rápida reunião, Lohlé expôs a intenção de aproximar o cooperativismo agropecuário do Brasil e da Argentina. “Os dois países têm o setor agrícola forte. Poderíamos incentivar parcerias e negócios entre nossas cooperativas”, frisou o argentino, que aproveitou o encontro para convidar Del Grande para a XVII Conferência Regional da ACI Américas, que acontece em Buenos Aires entre 22 e 26 de novembro.
Na semana anterior, dia 9/11, o presidente da Ocesp recebeu o embaixador da Nova Zelândia, Mark Trainor. A reunião também contou com a participação de Américo Utumi, assessor especial da Ocesp e diretor da Aliança Cooperativa Internacional (ACI).
Os representantes da Ocesp apresentaram um panorama socioeconômico das cooperativas que atuam no Estado de São Paulo e buscaram informações sobre possíveis destinos para produtos e serviços de cooperativas paulistas.
(Fonte: Ocesp)
Uma área de pouco menos de um hectare, na Linha Tiradentes, interior de Palotina, está servindo de campo para experimentos sobre buva, a planta daninha que vem atrapalhando o desempenho das lavouras de soja, principalmente pela resistência a herbicidas.
Nesse local, a C.Vale mantém 480 parcelas onde faz testes para identificar as formas mais eficientes de controle da erva. O engenheiro agrônomo Enoir Pellizzaro explica que, na área, são feitos 80 tratamentos através da combinação de produtos, épocas de aplicação, estágio das ervas e dosagens de herbicidas. Segundo ele, não existe uma fórmula mágica que sirva a todas as situações em que a buva represente problemas.
Pellizzaro revela, no entanto, que os experimentos "dão maior segurança à equipe técnica para recomendar os tratamentos mais eficientes para cada situação". O engenheiro agrônomo observa que a buva começou a representar problema mais sério nas áreas de cultivo de milho safrinha e lembra que a rotação de culturas é uma das principais alternativas de controle. Ele registra que o cultivo de braquiária, aveia e trigo tem se mostrado capaz de limitar, com bastante eficiência, a multiplicação da buva.
(Fonte: Ocepar)
A primeira estimativa de Valor Bruto da Produção (VBP) da produção agrícola brasileira para 2011 é de R$ 175 bilhões, 3,31% acima do valor obtido em 2010. O dado previsto faz parte de estudo mensal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) referente as 20 principais lavouras brasileiras e que toma como base os primeiros levantamentos de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Gasques, defende que, apesar de as pesquisas de safra indicarem produção de grãos ligeiramente inferior à do ciclo 2009/2010, produtos como algodão, arroz e feijão mostram, nas primeiras estimativas, desempenho bastante favorável. “Os preços da maioria dos produtos agrícolas encontram-se, atualmente, em rota de crescimento, e pode ser que a combinação com bons resultados de produção resulte em bons resultados de renda agrícola em 2011”, afirma.
A menos de dois meses para o final do ano, a previsão do VBP para 2010 se aproxima do dado real, que será divulgado em janeiro de 2011. Por enquanto, o valor da produção, com base nas estimativas de safras do mês de outubro, é de R$ 169,41 bilhões para 2010. Esse número é 1,5 % superior, em termos reais, ao obtido em 2009 e o segundo maior numa série desde 1997, inferior apenas aos R$ 173,1 bilhões registrados em 2008. Gasques explica que esse valor é resultado da combinação ocorrida em 2010: baixos preços de produtos agrícolas e safra recorde de grãos (148,75 milhões de toneladas).
O resultado do valor bruto foi garantido principalmente pelo café e pela cana-de-açúcar, que juntos representaram 27,6% do valor da produção do ano. Outros produtos que também tiveram bom desempenho neste ano foram banana, batata inglesa, cebola, laranja e o trigo, pois apresentaram expressivos aumentos de valor da produção em relação a 2009. O Sudeste teve o maior aumento do VBP, numa análise regional. O incremento de 10,63% foi motivado pelos resultados do café em Minas Gerais e da cana-de-açúcar em São Paulo.
No Sul, os maiores destaques foram os resultados favoráveis do Paraná em relação à soja, e de Santa Catarina, com o desempenho da cebola. As regiões Nordeste e Centro-Oeste têm apresentado, este ano, redução no valor de produção.
(Fonte: Mapa)
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Foi publicada na Seção I, do Diário Oficial da União de hoje (16-11-2010), a concessão do registro sindical da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCOOP). O reconhecimento da categoria econômica das cooperativas em área de abrangência e base territorial nacional veio fortalecer e consolidar o Sistema Confederativo de Representação Sindical das Cooperativas.
O registro formalizou a personalidade sindical da entidade, que continuará a exercer suas funções de coordenação da categoria econômica das cooperativas, bem como a de coordenação das federações. “Esta é uma grande vitória para o Sistema Confederativo Sindical das Cooperativas e para todas as cooperativas brasileiras”, ressalta o presidente da CNCOOP, Márcio Lopes de Freitas.
O registro sindical da CNCOOP sacramenta a estrutura do Sistema Confederativo Sindical das Cooperativas, que é simbolicamente representado pela figura de uma pirâmide e organizado de forma vertical tendo como órgão de base os sindicatos, num segundo plano as federações e em terceiro plano a confederação. Atualmente, esta estrutura é composta por mais de 40 entidades sindicais (entre sindicatos e federações) e no ápice, pela CNCOOP.
CNCOOP - A Confederação Nacional das Cooperativas, entidade sindical patronal de 3º grau, pessoa jurídica de direito privado – sem fins lucrativos, é a legítima representante da categoria econômica das cooperativas em todos os seus ramos de atividades. Possui abrangência e base territorial nacional e tem sede na capital federal.
É regida pela legislação pertinente e por seu estatuto social, tendo como objetivo representar, na área de sua base territorial nacional, os interesses gerais da categoria econômica das cooperativas e de seus filiados, no âmbito administrativo, extrajudical e judicial.
A Confederação foi constituída por três federações interestaduais (Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste - FECOOP/NE; Federação dos Sindicatos das Cooperativas dos Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina - FECOOP/SULENE e a Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins – FECOOP CENTRO - OESTE E TOCANTINS).
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O agronegócio vem consolidando o recorde de exportações em 2010, superando o maior patamar da história (US$ 71,8 bilhões) atingido há dois anos. Na análise do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os embarques do setor nos últimos 12 meses, entre novembro de 2009 e outubro deste ano, já somam US$ 73,88 bilhões. A dois meses do final do ano, a previsão é de que o total exportado em 2010 ultrapasse US$ 74 bilhões.
Em outubro, as vendas externas do agronegócio chegaram a US$ 6,99 bilhões, aumento de 27,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O valor é o maior na série do décimo mês do ano. As importações aumentaram 24,1%, chegando a US$ 1,19 bilhão. Como resultado, o superávit da balança comercial foi de U$ 5,79 bilhões.
Entre os setores que mais contribuíram para o avanço das exportações agropecuárias estão o complexo sucroalcooleiro (44,1%), café (62%), sucos de frutas (50,3%), animais vivos (58,8%) e complexo soja – farelo, grão e óleo – (28%). Neste último, as vendas totalizaram US$ 984 milhões. O valor exportado dos grãos, principal item da pauta do complexo, aumentou 38,3% em relação ao registrado em outubro de 2009 (de US$ 310 milhões para US$ 429 milhões). O volume comercializado para o exterior aumentou 41,5% e os preços foram 2,2% inferiores.
A receita das exportações de carnes aumentou 6,4%, passando de US$ 1,139 bilhão, em outubro de 2009, para US$ 1,213 bilhão, em outubro de 2010. A venda de carne bovina in natura foi o destaque, sendo 20,6% superior. A arrecadação com o produto, há um ano, foi de US$ 286 milhões e saltou, no último mês, para US$ 345 milhões.
O valor das vendas para o exterior do complexo sucroalcooleiro passou de US$ 1,011 bilhão para US$ 1,457 bilhão, resultado do aumento dos preços e das quantidades embarcadas de açúcar (17,6% e 33,4%, respectivamente). O valor exportado da commodity totalizou US$ 1,348 bilhão, 56,9% superior a 2009, e o do álcool diminuiu 28,3%, totalizando US$ 109 milhões.
Na análise por país destaca-se o crescimento das vendas, em outubro, para: Indonésia (245,2%), Egito (161,4%), Irã (121,5%), Tailândia (84,6%), Espanha (79,7%), Japão (66,6%), Bélgica (65,7%), Coreia do Sul (51,1%); e Arábia Saudita (42,4%).
(Fonte: Mapa)
Maior comercializadora de açúcar e etanol do país, a Copersucar prevê atingir marcas inéditas na próxima safra de cana, a 2011/12. A primeira é do volume de açúcar e álcool movimentado, que deverá bater novo recorde. Espera-se que os produtos venham de usinas (associadas e não-associadas) que somam capacidade de moagem de 138 milhões de toneladas de cana, 21% superior a da safra atual, que já está na reta final. A outra marca virá com a primeira operação de transporte ferroviário de açúcar em larga escala. A estimativa é de movimentar 1 milhão de toneladas da commodity por esse modal.
Paulo Roberto de Souza, presidente-executivo da Copersucar, explica que na temporada corrente, a 2010/11, ficou sob o guarda-chuva do grupo a venda de açúcar e álcool de unidades com capacidade para moer 114 milhões de toneladas de cana. No entanto, por causa da estiagem que resultou em quebra de safra em todo o Centro-Sul, o processamento efetivo dessas usinas ficou 7% abaixo do previsto e deve fechar o ciclo em 105 milhões de toneladas de cana, o equivalente a uma participação de 19% em toda a safra do Centro-Sul.
O crescimento em 2011, explica, considera uma relativa estabilidade entre as 39 usinas já associadas (pertencentes a 21 grupos), assim como das usinas das quais a Copersucar só origina produtos - ou seja, não sócias. "O aumento virá, sobretudo, da entrada de novas unidades associadas, que devem agregar em torno de 20 milhões de toneladas de capacidade de moagem de cana", diz Luís Roberto Pogetti, presidente do Conselho de Administração da Copersucar.
Por questões estratégicas, ele não revela o nome das usinas com as quais está em fase final de negociação. Mas será com a ajuda delas que a empresa vai ampliar de 7 milhões para 8 milhões de toneladas o volume negociado de açúcar em 2011/12 e de 4,3 bilhões para 5 bilhões de litros o de etanol.
No próximo ano, a empresa continuará tocando seu programa de investimentos em logística, que demandará em cinco anos, contando 2010, aportes de R$ 1,5 bilhão, inclui um alcoolduto. O primeiro projeto a sair do papel é o do terminal de transbordo ferroviário de açúcar de São José do Rio Preto (SP), que começou funcionar neste fim de safra, mas que atingirá na próxima temporada volumes de 1 milhão de toneladas da commodity nos trilhos da América Latina Logística (ALL), sua parceira nessa operação. "Em dois anos, a capacidade será ampliada para 2 milhões de toneladas", afirma Pogetti.
A ferrovia levará o produto até o porto de Santos, onde a Copersucar tem um terminal para 5,5 milhões de toneladas por safra, e que está sendo ampliado para atingir 7,5 milhões de toneladas. "O porto está acelerando obras de aumento da dragagem, o que vai dar condições para ampliarmos nossa capacidade", diz Pogetti.
Ainda, a empresa prevê aplicar recursos na construção de estação de transbordo de açúcar e álcool no interior, além de ampliação da capacidade de tancagem de etanol em alguns municípios-chave.
Apesar de sua expansão, a Copersucar não vê crescimento de moagem de cana na safra 2011/12 no Centro-Sul. A empresa estima que no ano que vem o setor vai repetir as 560 milhões de toneladas deste ano. O cenário deve restringir a oferta de açúcar, que já será tímida com o pequeno volume exportável previsto para a Índia - que já está com atraso na colheita em algumas regiões produtoras por causa das chuvas. "Não há produto para atender toda a demanda mundial", alerta Souza.
Por isso, ele calcula que contratos de 500 mil toneladas de açúcar bruto estão sendo postergados para entrega em 2011 com deságio médio de 500 pontos, o equivalente a US$ 100 por tonelada (açúcar bruto). Outras 500 mil toneladas, estima ele, foram "recompradas" da exportação para serem vendidas no mercado interno.
(Fonte: Valor Econômico)
A colheita de café da safra 2010 na região da Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Marília (Coopermar), atuante no centro-oeste de São Paulo, principalmente nas regiões de Marília e Garça, está finalizada e os produtores já começam os tratos nas lavouras para a próxima safra. Segundo o engenheiro agrônomo da cooperativa, Aurélio Giroto, cerca de 175 mil sacas foram colhidas na região de atuação da cooperativa.
Segundo fontes da cooperativa, a saca é negociada na faixa de RS$ 340,00 a R$ 350,00. Até o momento, resta apenas cerca de 10% da safra 2009 a ser comercializada, enquanto para a safra 2010, do total recebido pela cooperativa, estima-se que de 40% a 50% já foi negociado.
(Fonte: CNC)
A desvalorização do dólar que se seguiu à nova injeção de recursos na economia dos Estados Unidos anunciada na quarta-feira (03/11) pelo Fed, o banco central do país, funcionou como uma catapulta para a maior parte das commodities agrícolas negociadas nas bolsas de Chicago e Nova York. Produtos que já estavam em franca ascensão, como açúcar, algodão, café, soja e milho, testaram novas máximas, e mesmo alguns que caíram influenciados por outros motivos, como cacau e laranja, tiveram a queda limitada pela erosão da moeda americana.
As escaladas que mais preocupam ainda são de grãos como milho, trigo e soja, que têm maior peso em uma tendência de inflação global dos alimentos que está no radar da FAO, o braço das Nações Unidas dedicado ao setor. São commodities de elevada liquidez que também atraem mais atenções de grandes fundos de investimentos, que com a elevação de posições compradas ajudam a maximizar as valorizações.
As três têm na bolsa de Chicago sua principal referência global de preços, e na sessão de ontem a que mais subiu foi o trigo. Os contratos futuros de segunda posição de entrega do cereal (normalmente a mais negociada) subiu 3,29% e alcançou US$ 7,5350 por bushel. Segundo cálculos do Valor Data, o salto ampliou para 35,77% a alta acumulada dos papéis em 2010, e para 39,34% o salto nos últimos 12 meses.
Soja
No caso da soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, os ganhos dos contratos de segunda posição foram de 3,01% no pregão de ontem. Para o milho, segundo grão mais cultivado no Brasil, a alta foi de 1,56%, também influenciada pela expectativa de redução da safra americana que está sendo colhida. As cotações das duas commodities estão no mais elevado patamar em Chicago em quase dois anos. O nível atual só perde para o de junho de 2008, quando fundamentos de oferta e demanda altista atraíram fundos de investimentos e levaram os preços a suas máximas históricas.
Algodão
E por falar em máximas históricas, quem ampliou a sua foi o algodão. O produto atingiu seu pico em 140 anos na bolsa de Nova York há algumas semanas, e esse recorde voltou a ser ampliado ontem. Os futuros de segunda posição da commodity subiram 3,8% ontem, conforme cálculos do Valor Data, e fecharam a US$ 1,3666 por libra-peso. Também em Nova York, a segunda posição do açúcar subiu 4,95% e bateu um novo recorde em 30 anos, e o café registrou alta de 4,94% e foi aos píncaros em mais de 13 anos. O Brasil é o maior exportador de açúcar e café do mundo, e está entre os cinco maiores no algodão.
(Fonte: Ocepar com informações do Valor Econômico)
Localizada em Araputanga, no Mato Grosso, a Coopnoroeste/Lacbom é hoje uma das principais produtoras de leite do estado. A cooperativa emprega hoje 410 colaboradores e reúne mais de 1.800 cooperados. Comemorando os 35 anos de atuação, ampliou sua fábrica. Quem fala mais sobre o assunto é o diretor presidente Ademar Furtado da Silva.
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Nesse domingo, dia 7, a C.Vale está de aniversário. A industrialização foi a principal conquista dos 47 anos da cooperativa porque permitiu a criação de alternativas de renda e a geração de empregos, beneficiando todos os segmentos das comunidades.
O presidente da cooperativa, Alfredo Lang, entende que a capacidade da C.Vale de agir em defesa do produtor a fez crescer. Ele avalia que a vitória maior da cooperativa “está na maneira como chegamos a essas conquistas”. Para Lang, “cada um de nós, funcionários, associados e diretores, usou o seu talento, confiou no seu potencial e acreditou no sonho de que um mundo melhor era possível”.
Ele também confia em novos avanços. “Precisamos servir de exemplo para os nossos filhos para que eles continuem a nossa missão de construir um mundo mais justo e com mais oportunidades para todos.”
(Fonte: C.Vale)
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