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Notícias

Sistema OCB apresenta atuação institucional para líderes do Sicredi

Sistema OCB apresenta atuação institucional para líderes do Sicredi

Encontro abordou atuação da entidade na construção de medidas que fortalecem o movimento

Tania Zanella realizou apresentação institucional aos representantes do SicrediTania Zanella realizou apresentação institucional aos representantes do SicrediO Sistema OCB foi convidado a apresentar seu trabalho de representação institucional e política para a primeira turma do Programa de Formação de Lideranças Corporativas do Sicredi. A iniciativa tem como objetivo preparar pessoas para o futuro da instituição, tendo em vista a ampliação de repertórios e fortalecimento de uma visão sistêmica, alinhada às realidades regionais e locais. No Módulo 3, realizado em Brasília, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre o movimento brasileiro na Casa do Cooperativismo, onde assistiram a apresentações estratégicas e inspiradoras.

A superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, apresentou os números do cooperativismo nacional e destacou a importância da representação institucional da entidade. Ela abordou o papel estratégico do Sistema OCB na formulação de soluções baseadas em dados, extraídos da Pesquisa Nacional do Cooperativismo, e explicou o portfólio de soluções estruturado no Mapa Estratégico 2025-2030, com foco no fortalecimento do setor para o futuro. “O cooperativismo é uma potência. Nossa atuação institucional é fundamental para garantir que o movimento continue avançando, com a garantia de dar suporte e fortalecer as cooperativas, além de assegurar que elas tenham as melhores condições para prosperar e gerar impacto positivo na sociedade”, disse.

Ana Paula Ramos, assessora jurídica da entidade, explicou a atuação do Sistema OCB junto ao Poder Judiciário e abordou pontos relevantes para o cooperativismo de crédito, como os resultados alcançados na primeira etapa da reforma tributária, que tratou do IBS e da CBS. “O trabalho de representação é essencial para garantir um ambiente regulatório favorável para o coop. Buscamos sempre trabalhar para alcançar regulamentações que proporcionem a segurança jurídica e a sustentabilidade do nosso modelo de negócios”, declarou.

Como coordenador do Ramo Crédito, Thiago Borba destacou as principais conquistas do segmento em 2024, como o aprimoramento do Programa de Capitalização de Cooperativas de Crédito (Procapcred) e a regulamentação da Lei Complementar 196/22. Ele também mencionou avanços como as resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) 5.139/24 e 5.146/24, além do projeto Conhecer para Cooperar, voltado ao desenvolvimento do ramo. “O ano que passou foi marcado por importantes avanços para o cooperativismo de crédito. Foi um momento em que conseguimos consolidar, ainda mais, o desenvolvimento e o crescimento do segmento. Conseguimos alcançar importantes normativos que favorecem nosso setor”, concluiu.


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Sistema OCB participa de reunião do GT G20 da ACI
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Sistema OCB participa de reunião do GT G20 da ACI

Encontro discutiu assuntos de interesse mundial e realizou a transição da liderança para a África do Sul

O Grupo de Trabalho do G20 (GT G20) da Aliança Cooperativa Internacional (ACI)  realizou, nesta quarta-feira (05), uma reunião estratégica para dar continuidade às iniciativas que tem como objetivo ampliar a presença do cooperativismo nos principais organismos multilaterais do mundo. Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, representou a entidade no encontro.

Para ela, os esforços de coordenação por parte da ACI são cruciais para a inserção do cooperativismo no cenário global. "Ao cooperarmos com os movimentos de outros países, conseguimos organizar o movimento e mostrar o seu verdadeiro tamanho nos fóruns internacionais multilaterais. Isso abre espaço para que as cooperativas atuem junto a seus governos nacionais para conquistar espaço para o nosso modelo de negócios”, disse.

O GT, criado para coordenar e aconselhar os países que assumem a presidência do G20, tem como missão garantir que o cooperativismo esteja inserido nas discussões globais, a partir da promoção do movimento e, também, da integração em agendas de impacto econômico, social e ambiental.

Em 2024, o Brasil foi presidente do grupo e desempenhou papel fundamental na articulação e na defesa dos interesses do cooperativismo nos debates realizados. Com a transição para a presidência da África do Sul, neste ano, o encontro serviu para compartilhar experiências, alinhar expectativas e traçar estratégias para a nova liderança.

Um dos destaques da reunião foi a apresentação dos planos do Sistema OCB para a COP30, que será realizada no Brasil, em 2025. A presença do cooperativismo no evento que trata sobre mudanças climáticas é vista como estratégica para fortalecer a contribuição do setor para a sustentabilidade. O GT discutiu, ainda, a atuação do cooperativismo em outros fóruns multilaterais, como o G7, o que reforça a importância da representatividade do setor nessas esferas de decisão.

O encontro reafirmou o compromisso do GT da ACI em manter uma atuação coordenada para garantir que o cooperativismo seja reconhecido como um modelo econômico sólido e alinhado aos desafios globais. Com a liderança sul-africana, o grupo segue mobilizado para fortalecer a voz do cooperativismo no cenário internacional e promover a inclusão do setor nas discussões de alto nível, além de impulsionar soluções inovadoras para um desenvolvimento mais justo e sustentável.


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Diagnóstico de governança e gestão bate recorde de participação
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Diagnóstico de governança e gestão bate recorde de participação

Ferramenta consolida-se como referência para o aprimoramento do cooperativismo

O compromisso das cooperativas brasileiras com a excelência em suas estruturas organizacionais está cada vez mais evidente. O Diagnóstico de Governança e Gestão, coordenado pelo Sistema OCB, alcançou um marco histórico, com a participação de 1.394 cooperativas somente no ciclo 2024. O resultado é ainda mais expressivo quando se considera o fato de 2024 não ser um ano de realização do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão, o que reforça a relevância da iniciativa, que tem foco no crescimento e na melhoria da qualidade das atividades desenvolvidas pelas cooperativas.

“Os números de 2024 são um reflexo do esforço coletivo do cooperativismo brasileiro em busca da profissionalização e da sustentabilidade do setor. O aumento na adesão ao diagnóstico, mesmo sem a motivação de uma premiação, mostra que as cooperativas reconhecem seu valor e estão comprometidas em aprimorar suas práticas para entregar ainda mais resultados para seus cooperados e para a sociedade”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Criado originalmente como Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas (PDGC), o Diagnóstico de Governança e Gestão evoluiu ao longo dos anos, consolidando-se como uma ferramenta essencial para a promoção da sustentabilidade e do aprimoramento da gestão e da governança cooperativistas. Com base no Modelo de Excelência em Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), e no Manual de Governança Cooperativa, do Sistema OCB, ele permite que as cooperativas reflitam sobre suas práticas, identifiquem pontos fortes e oportunidades de melhoria.

“O diagnóstico avalia aspectos essenciais da governança cooperativa, como o papel da Assembleia Geral, Conselhos de Administração e Fiscal, além de critérios de gestão que incluem liderança, estratégias e planos, processos, inovação e sustentabilidade. Essa abordagem detalhada permite que cada cooperativa compreenda suas fortalezas e desenvolva planos de ação para aprimoramento contínuo”, explica Simone Pereira Montandon, coordenadora de Inteligência Analítica do Sistema OCB.

Segundo ela, desde sua criação, o diagnóstico passou por evoluções contínuas para atender à crescente maturidade das cooperativas. Assim, em 2013, havia apenas o nível Primeiros Passos. Em 2016, foram incorporados os níveis Compromisso com a Excelência e Rumo à Excelência, ampliando o escopo da avaliação. Já em 2023, foi adicionado o nível Excelência, para consolidar quatro estágios distintos que ajudam as cooperativas a avançar gradativamente na jornada da excelência. “Essa gradação trouxe novos pontos de avaliação e aumentou a complexidade das perguntas”, acrescentou.

Outro dado importante sobre os resultados de 2024 é que mais de 50% das cooperativas participantes do diagnóstico nos últimos três anos têm mantido sua presença na iniciativa. “Esse índice demonstra o quanto o processo de avaliação agrega valor real para suas operações e negócios”, aponta Simone.

A coordenadora também destaca o impacto financeiro positivo que a adoção de boas práticas de gestão e governança garante às cooperativas. “Um estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 2021, comprovou que as cooperativas que participam regularmente do diagnóstico apresentam melhores resultados econômicos e financeiros. Investir em governança e gestão não é, portanto, apenas uma questão de conformidade, mas sim, uma estratégia de crescimento sustentável”, conclui Simone.

Para o presidente Márcio, com a adesão crescente e a consolidação do Diagnóstico de Governança e Gestão, o cooperativismo brasileiro reafirma seu compromisso com a profissionalização, a transparência e a eficiência na gestão. “O Sistema OCB segue incentivando essa jornada rumo à excelência e contribuindo para um cooperativismo cada vez mais forte e preparado para os desafios do futuro”, declarou.

Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão: a iniciativa reconhece com troféus ouro, prata e bronze, as cooperativas que participam do Diagnóstico de Governança e Gestão e atingem bons índices em um dos quatro níveis de maturidade da avaliação. A última edição, em 2023, premiou 56 cooperativas. O troféu ouro foi entregue para 17 cooperativas, enquanto o de prata ficou com outras 17 e o de bronze com 22. A nova edição do prêmio acontece este ano e as inscrições estarão abertas a partir da próxima segunda-feira, 3 de fevereiro. A cerimônia de premiação está programada para o mês de dezembro.

 

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Frencoop celebra avanços históricos para o cooperativismo no Senado

Frencoop celebra avanços históricos para o cooperativismo no Senado

A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) comemorou as importantes conquistas obtidas na regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/2024), aprovada pelo Senado nesta quinta-feira (12).

Em nota assinada pelo deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente do colegiado, é destacado o trabalho coletivo dos parlamentares que defendem o movimento. “Por meio de uma articulação estratégica junto ao Sistema OCB, suas Organizações Estaduais e cooperativas de todo o Brasil, a Frencoop garantiu avanços fundamentais para o cooperativismo brasileiro”.

A nota também salienta que os resultados reafirmam o papel essencial das cooperativas no desenvolvimento do Brasil. “As vitórias incluem a preservação dos avanços alcançados na Câmara dos Deputados e a incorporação de novos aprimoramentos no texto aprovado pelo Senado, consolidando um modelo tributário mais justo para o cooperativismo”.

Confira a íntegra aqui.

 

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Sistema OCB avalia projetos do Programa Gente de Resultado 

Sistema OCB avalia projetos do Programa Gente de Resultado 

Iniciativa da Frimesa busca de soluções para os desafios operacionais e estratégicos da cooperativa

 

O Sistema OCB foi convidado para participar da banca de julgamento dos projetos apresentados no  Programa Gente de Resultado da Frimesa, que se destaca como um exemplo de inovação e sustentabilidade. O programa busca soluções criativas para os desafios operacionais e estratégicos da cooperativa, além de promover o engajamento dos colaboradores e gerar impactos significativos tanto para a organização quanto para a comunidade. No evento, realizado no dia 4 de dezembro, as propostas apresentadas demonstraram o compromisso da cooperativa com a melhoria contínua, a eficiência operacional e a preservação ambiental.

Hellen Beck, analista de inovação do Sistema OCBHellen Beck, analista de inovação do Sistema OCBHellen Beck, analista de inovação do Sistema OCB e representante da entidade na banca, destacou a experiência como marcante. “A qualidade dos projetos apresentados foi impressionante, não apenas pelos excelentes resultados financeiros, mas pela abordagem de temas essenciais como intercooperação, sustentabilidade e sucessão. Foi inspirador ver o impacto dessas iniciativas na cooperativa e na comunidade”, afirmou. Ela também elogiou a organização do evento. “Outro ponto de destaque foi o cuidado, o carinho e o profissionalismo da equipe, que tornaram esse momento incrível”, concluiu.

Entre os projetos avaliados, o primeiro lugar ficou com o Muito Além do Mel, que alia intercooperação, sustentabilidade e economia circular. A parceria entre a Frimesa e a Coofamel utiliza áreas de reflorestamento para promover a apicultura, gera renda para comunidades locais e contribui para a preservação da biodiversidade por meio da polinização. A iniciativa também reforça o papel social da cooperativa e posiciona a Frimesa como uma empresa ambientalmente responsável.

O segundo lugar foi para a proposta Automação do Certificado Sanitário Internacional. O projeto substituiu processos manuais por automáticos, e agilizou as exportações para mais de 34 países, com aumento da eficiência e redução de erros operacionais. 

Banca de julgadores dos projetosA iniciativa Redução da Gramatura do Fundo do Iogurte, por sua vez, conquistou a terceira colocação. O projeto diminuiu em 10% o peso das embalagens de um dos produtos mais representativos da cooperativa. A solução, que não comprometeu a qualidade do produto, proporcionou economia financeira significativa e reduziu o consumo de materiais, aprimorando as práticas sustentáveis da Frimesa. 

Outros projetos inscritos no programa que chamaram a atenção foram Produtos Químicos para Lavanderia, que trouxe ganhos financeiros e operacionais, além de fortalecer as parcerias estratégicas da cooperativa; e o Entregas Compartilhadas de Soda Cáustica e Ácido Nítrico, que se destacou pela otimização logística. A iniciativa economizou R$ 199.162,60 e reduziu as emissões de CO₂, ao integrar as demandas de diferentes unidades da cooperativa, com reforço da eficiência do planejamento e do compromisso ambiental.



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Sistema OCB aponta caminhos para inovação e prosperidade em PE

Sistema OCB aponta caminhos para inovação e prosperidade em PE

Debate sobre desafios e oportunidades para o futuro do cooperativismo foram destaque

Recife recebeu o 36º Encontro Estadual das Cooperativas de Pernambuco, nos dias 4 e 5 de dezembro, e reuniu lideranças e cooperados para discutir inovação, gestão estratégica e o futuro do cooperativismo. Com o tema Estratégias para um Futuro +Coop: Rumo a 1 Tri de Prosperidade, o evento foi um espaço para a integração e troca de experiências.

Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, apresentou os pilares estratégicos da entidade, com destaque para a importância de fortalecer a cultura cooperativista e integrar a inovação no DNA das cooperativas. Ela mencionou os efeitos positivos das cooperativas de crédito onde elas atuam. “Há um aumento de R$ 3,9 mil no PIB per capita, menos de 20,5 famílias no Cadastro Único por mil habitantes e menos de 24,8 famílias beneficiárias do Bolsa Família por mil habitantes. Esses dados reforçam o papel transformador das cooperativas na promoção do desenvolvimento econômico e social e mostram que, onde há cooperativismo, há mais prosperidade e menos desigualdade”, afirmou.

A gerente-geral também abordou o Programa ESGCoop. Ela lembrou que 51% das cooperativas já atendem critérios ESG e mencionou que 21 de grande porte implantaram programas de compliance e integridade. “Essas iniciativas consolidam o compromisso das coops com uma gestão ética e responsável, o que reforça a contribuição para um futuro sustentável e alinhado às melhores práticas de governança corporativa”, acrescentou. 

Outro destaque foi o movimento SomosCoop, que já engajou 1.100 cooperativas e alcançou 25% da população brasileira. “O SomosCoop tem sido essencial para reforçar a identidade cooperativista e levar a mensagem do movimento para milhões de brasileiros, atingindo o objetivo de fortalecer nossa marca no cenário nacional”, completou. 

 

Rumo a 2030

Fábio Estorti, gerente de Planejamento do Sistema OCB, apresentou o Planejamento Estratégico 2025-2030, que define um propósito ambicioso: transformar o mundo em um lugar mais justo e próspero por meio do cooperativismo. Ele explicou que o plano foi construído a partir de 1.933 propostas coletadas em oficinas, que resultaram em 25 diretrizes prioritárias dentro de um conjunto de 100 gerais, definidas no 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC). “Nosso objetivo é claro: alcançar um trilhão de prosperidade, 30 milhões de cooperados e 630 mil empregos até 2027. É uma meta ousada, mas plenamente alcançável com o engajamento de todos os setores”, declarou.

Com uma implementação evolutiva, o plano prevê ondas estratégicas a cada dois anos, e garante a adaptação contínua às demandas do mercado. “Estamos construindo um futuro em que o cooperativismo brasileiro será referência global em competitividade e impacto social positivo”, concluiu. 


Oficina de Planejamento

O gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, Guilherme Souza Costa, conduziu a oficina Novo Planejamento Estratégico: Desafios e Oportunidades, que proporcionou aos participantes a oportunidade de refletir sobre os aprendizados de 2024 e traçar estratégias para superar desafios em 2025. 

A abordagem de projetos apresentada permitiu um mapeamento de certezas, suposições e dúvidas, além de otimizar a organização e a definição de prioridades para o próximo ciclo. “Foi uma oportunidade para que as cooperativas pudessem refletir sobre os aprendizados desse ano e identificarem com clareza os desafios para o próximo. A abordagem oferece um caminho estruturado para que as estratégias sejam mais assertivas e alinhadas ao que é mais importante na próxima fase”, descreveu. 

 

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Melhores do Ano são exaltados por parlamentares da Frencoop 
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Melhores do Ano são exaltados por parlamentares da Frencoop 

Cerimônia homenageou cooperativas e profissionais da imprensa por contribuições ao movimento 

 

Os deputados da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) Pedro Lupion (PR), Evair de Melo (ES), Zé Vitor (MG), Sérgio Souza (PR) e Marussa Boldrin (GO) estiveram presentes na cerimônia do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024, realizada na última terça-feira (03), em Brasília. Durante o evento, eles destacaram a importância da iniciativa, que celebra as boas práticas das cooperativas e o impacto positivo que geram nas comunidades onde atuam, além de exaltar os cases e cooperativas premiados. 

Pedro Lupion enfatizou a relevância global do cooperativismo brasileiro, assim como suas boas práticas e inovações. “O cooperativismo é extremamente importante. Sempre se destaca por suas boas práticas, iniciativas inovadoras e pela transformação no cultivo e na condução da produção. O cooperativismo brasileiro é um verdadeiro case de sucesso para o mundo, e o Sistema OCB tem um papel fundamental nesse processo, apoiando aqueles que fazem bem, com excelência e inovação. Por isso, iniciativas como essa merecem sempre ser reconhecidas e premiadas”, disse. 

Evair de Melo destacou o orgulho que sente pelo cooperativismo brasileiro, especialmente pelo capixaba, e o trabalho de excelência realizado pelo Sistema OCB no Espírito Santo. “O trabalho que o Sistema OCB/ES realiza com as suas cooperativas permite uma boa imagem e apresentação. É uma honra muito grande ver o resultado desse  trabalho das nossas cooperativas sendo reconhecido em nível nacional. Isso mostra a organização do movimento e  também um engajamento muito forte dos nossos cooperados e, naturalmente, um carinho especial da nossa imprensa”, afirmou.

Para Zé Vitor, o cooperativismo vai além de suas atividades internas, sendo uma força transformadora para a sociedade. “Faz parte da essência do cooperativismo incentivar não apenas as ações dentro da cooperativa, mas também iniciativas e programas que transformam a sociedade como um todo. O cooperativismo deve ser visto como uma mola propulsora, um espaço de incentivo e estímulo. A celebração de hoje reflete exatamente isso: não se trata apenas do Prêmio Melhores do Ano, mas dos resultados concretos que essas cooperativas geram em suas comunidades”. 

Já Sérgio Souza salientou que considera o cooperativismo um movimento fundamental e que o prêmio é uma forma de externalizar seus benefícios. “Essa comunicação com o Parlamento brasileiro, com a imprensa e com a sociedade é essencial para mostrar as práticas realizadas pelas cooperativas, explicando por que elas dão certo e crescem tanto. As cooperativas no meu estado são algo extraordinário. E esse Prêmio Melhores do Ano é uma forma de reconhecimento, mas também de incentivo para que se promova e se divulgue cada vez mais esse  trabalho extraordinário”, declarou. 

Marussa Boldrin, por sua vez, falou sobre o impacto das premiações. “Elas são sempre especiais, não apenas para as pessoas contempladas, mas também para o município, as entidades e as cooperativas envolvidas. Quero parabenizar o Sistema OCB e dizer que, como alguém que nasceu em um sistema cooperativista, reafirmo o compromisso da Frencoop em  trabalhar para promover o engajamento de mais pessoas, associações e municípios nesse movimento”.

Durante a cerimônia do Melhores do Ano, 18 cases foram premiados nas categorias Comunicação Coop, Coop Cidadã, Cultura Cooperativista, Desenvolvimento Ambiental, Inovação e Intercooperação. A categoria Imprensa, novidade dessa edição, homenageou 12 jornalistas e veículos de comunicação que se destacaram nas subcategorias Jornalismo Impresso/Digital, Radiojornalismo, Telejornalismo e Mídia Cooperativa

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Sistema OCB participa do lançamento de missão do Nova Indústria Brasil
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Sistema OCB participa do lançamento de missão do Nova Indústria Brasil

Lar Cooperativa firmou contrato de R$ 250 milhões para implementar novas tecnologias sustentáveis

 

O Palácio do Planalto, em Brasília, sediou, nesta terça-feira (3), o evento de lançamento da Missão 1 do programa Nova Indústria Brasil (NIB): Agroindústria Sustentável e Segurança Alimentar, Nutricional e Energética, que tem o objetivo de transformar as cadeias agroindustriais brasileiras em modelos sustentáveis e digitais. Líderes governamentais, empresariais e institucionais estivem presentes. João José Prieto, coordenador do Ramo Agropecuário do Sistema OCB, representou a entidade. 

Geraldo Alckimin em discurso durante evento do Nova Indústria BrasilGeraldo Alckimin em discurso durante evento do Nova Indústria BrasilGeraldo Alckmin, vice-presidente, e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), ressaltou a relevância do setor agroindustrial para a economia e a segurança alimentar global. “A Nova Indústria Brasil alia a modernização do campo com o fortalecimento das cadeias produtivas, gera empregos e promove a sustentabilidade”, afirmou.

Dos R$ 546,6 bilhões previstos, R$ 250,2 bilhões estão indicados em linhas de crédito públicas. Outros R$ 296,3 bilhões serão aportados em investimentos pelo setor privado, incluindo as cooperativas, com foco na modernização e expansão da capacidade produtiva das agroindústrias. O governo também definiu metas para o setor: aumentar o crescimento do PIB da agroindústria para 6% ao ano até 2033 e elevar os índices de mecanização e tecnificação da agricultura familiar.

 

Lar Cooperativa 

Durante a cerimônia, foi firmado um contrato de financiamento entre a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Lar Cooperativa Agroindustrial, um dos destaques do evento. O projeto receberá R$ 250 milhões para implementar tecnologias da Indústria 4.0 e otimizar a produção de alimentos e suprimentos para aves. Essa iniciativa visa aumentar a produtividade, reduzir custos e fortalecer a segurança alimentar, impulsionando as ações da cooperativa em inovação e sustentabilidade.

“O exemplo da Lar Cooperativa mostra como a tecnologia pode transformar a agroindústria e garantir maior eficiência e qualidade ao processo produtivo”, afirmou João Prieto. Ele destacou a importância do NIB para cooperados e cooperativas. “A agregação de valor à produção dos cooperados, a partir do investimento em novas agroindústrias e a modernização de plantas já em funcionamento, tem sido uma estratégia cada vez mais adotada pelo Ramo Agro para atender um mercado consumidor em expansão e, ao mesmo tempo retornar renda aos produtores rurais associados. Até 2029, a previsão é que as cooperativas invistam R$ 40,2 bilhões no segmento agroindustrial”, declarou. 

Prieto acredita que a aprovação de políticas públicas adequadas é essencial para que as cooperativas possam explorar seus potenciais no cenário agroindustrial. “Esperamos que o NIB, com sua abordagem integrada, possa ser um instrumento que auxilie um ambiente favorável para o desenvolvimento de projetos que impulsionem a inovação e a sustentabilidade”, disse. 

 

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Coops de crédito mantém presença no Conselho do Open Finance
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Coops de crédito mantém presença no Conselho do Open Finance

Participação marca uma nova era de diálogo e desenvolvimento no sistema financeiro nacional

 

O cooperativismo de crédito registrou, mais uma vez, sua representatividade no Sistema Financeiro Nacional (SFN) ao assegurar um assento no Conselho de Administração do Open Finance Brasil, consolidando sua posição como protagonista na evolução do SFN. Durante Assembleia Geral realizada nesta quinta-feira (5), foram eleitos Márcio Alexandre de Macedo Rodrigues, superintendente de Governança de TI e Segurança e Inovação do Sicoob, como conselheiro titular, e Vitor Hugo da Silva Dantas de Moraes, superintendente de Produtos do Sicredi, como suplente, representando diretamente o cooperativismo em uma das 8 cadeiras disponíveis. 

“Essa conquista simboliza o reconhecimento da importância das cooperativas de crédito no fortalecimento da inclusão financeira e na promoção de um mercado mais competitivo e acessível”, afirmou Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB. Segundo ela, o papel das cooperativas no Open Finance vai além da representatividade. “Ao ocuparem um assento no conselho, elas têm a oportunidade de influenciar diretamente a implementação de políticas que impactarão milhões de brasileiros. Essa presença reafirma o compromisso do cooperativismo em oferecer alternativas financeiras mais justas e alinhadas às necessidades das pessoas, e em contribuir para um sistema que valorize a inclusão, a segurança e a inovação.”, acrescentou. 

O Open Finance Brasil, regulamentado pelo Banco Central, é uma evolução do Open Banking, e amplia o escopo de compartilhamento de dados e serviços financeiros. O sistema abrange contas e crédito, além de produtos como seguros, previdência, câmbio, investimentos e serviços de pagamento. Com cerca de 37 milhões de consentimentos únicos registrados até o momento, o Open Finance é visto como uma transformação da relação entre consumidores e instituições financeiras, ao promover inovação, personalização de produtos e maior transparência. 

Considerado um dos sistemas mais avançados do mundo, o Open Finance Brasil começou a ser implementado em 2021. Ele visa transformar a relação entre consumidores e instituições financeiras, criando um ecossistema mais integrado e dinâmico. O sistema segue padrões rígidos de segurança cibernética e proteção de dados, e os consumidores, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, têm total controle sobre o compartilhamento de suas informações, podendo autorizar, restringir ou revogar o acesso a seus dados de maneira a qualquer momento. 

A estrutura definitiva do Open Finance, que começa a vigorar em janeiro de 2025, foi projetada para profissionalizar ainda mais sua governança e consolidar seu papel no sistema financeiro do país. A nova configuração do Conselho de Administração reflete essa ambição, incorporando representações de diversas entidades do mercado financeiro, como bancos, instituições de pagamento, seguradoras e, também, o cooperativismo de crédito. “A participação do Márcio Rodrigues e do Vitor Hugo reforça a missão do cooperativismo com a democratização do acesso a soluções financeiras e com o desenvolvimento de um ecossistema mais integrado”, completou Tania. 


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Sistema OCB e Fecoop/Norte discutem articulação sindical 

Sistema OCB e Fecoop/Norte discutem articulação sindical 

Encontro tratou sobre a elaboração de convenção coletiva de trabalho que atenda cooperativas da região

Nesta terça-feira (03), o Sistema OCB, representado por Bruno Vasconcelos, coordenador de Relações Trabalhistas e Sindicais do CNCoop; Amanda Oliveira, coordenadora tributária; e Ana Paula Ramos, assessora jurídica, ambas da OCB, se reuniu com representantes da Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas da Região Norte (Fecoop/Norte) para uma pauta extraordinária de alinhamento entre as entidades. 

O encontro, que contou também com a participação de representantes das organizações estaduais (OCEs) do Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima, teve como foco principal a análise do rol de reivindicações da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil (Fenatracoop) para a elaboração de uma convenção coletiva de trabalho que atenda às cooperativas da região. Elas buscam estabelecer direitos e deveres mínimos entre cooperativas e seus empregados,. 

“Nossa prioridade é garantir que as negociações resultem em condições justas e equilibradas para todas as partes, preservando a saúde financeira das cooperativas e assegurando direitos fundamentais aos trabalhadores. Esse diálogo é essencial para fortalecer as relações de trabalho no cooperativismo, especialmente em uma região tão diversa como a Norte”, afirmou Bruno.

Outro ponto de destaque no encontro foi a contextualização sobre a Reforma Tributária e os impactos que ela pode trazer ao setor cooperativista. Durante a reunião, foram discutidos os avanços e desafios da tramitação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que regulamente a reforma, no Senado Federal. “O Sistema OCB tem desempenhado um papel ativo na defesa do setor, buscando garantir que o novo modelo tributário reconheça as especificidades e a contribuição do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social”, disse Ana Paula. 

Além das pautas estratégicas, a reunião abordou ainda o planejamento das atividades para 2025. Foi confirmada a realização de um treinamento sindical em fevereiro, em Roraima, voltado para os dirigentes da Fecoop/Norte, com o objetivo de capacitar os líderes sindicais para os desafios atuais, além do fortalecimento da representatividade e da atuação institucional da federação no cenário regional e nacional.

 

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Projeto piloto pretende impulsionar turismo cooperativo no Brasil

Projeto piloto pretende impulsionar turismo cooperativo no Brasil

Iniciativa visa fomentar desenvolvimento sustentável e criar novas oportunidades de negócios 

 

Mulher fazendo artesanato no ParáO Sistema OCB deu início a um projeto piloto que promete transformar o papel das cooperativas no Brasil para englobar o modelo de negócios ao setor de Turismo. A iniciativa, que envolve os estados do Pará, Paraíba e Espírito Santo, busca diagnosticar o potencial turístico das localidades, mapear oportunidades e criar um ecossistema integrado, capaz de conectar cooperativas de diferentes ramos a um mercado em expansão. Executada, por meio da consultoria realizada pela Cooperativa Paranaense de Turismo e Conhecimento (Cooptur), e com o objetivo de promover um turismo sustentável, comunitário e de base local, o projeto reforça o protagonismo do Sistema OCB como catalisador de mudanças socioeconômicas em nível nacional.

A proposta pretende incluir as cooperativas à cadeia turística e explorar oportunidades que vão além de suas atividades habituais. Uma das ideias envolve a criação de roteiros turísticos conectados ao core business de cada cooperativa, além de identificar e potencializar ações sustentáveis que dialoguem com as demandas do setor. Outro intuito é diagnosticar o potencial turístico local e mapear oportunidades para cooperativas atuarem no turismo sustentável baseado na comunidade e na valorização das culturas locais. 

De acordo com Priscilla Coelho, analista de Relações Institucionais do Sistema OCB, esse ecossistema integrado vai reunir cooperativas e parceiros para oferecer produtos e serviços turísticos. “Vamos elaborar um diagnóstico detalhado, incluindo desafios, oportunidades e capacitações necessárias para as cooperativas ampliarem sua atuação”, afirmou. Para ela, o projeto poderá dar um novo impulso ao potencial das cooperativas como agentes de transformação. “Esse projeto é uma oportunidade de diversificar as fontes de renda para criar um impacto positivo nas comunidades, a partir da promoção, da inclusão, da sustentabilidade e da valorização cultural”, acrescentou.

A etapa inicial ocorreu no estado do Pará, onde representantes do Sistema OCB visitaram quatro cooperativas com potenciais turísticos distintos e já explorados, cada uma destacando características únicas do território amazônico. A Turiarte, uma cooperativa de turismo e artesanato, e a Coomflona, dedicada ao manejo florestal sustentável, chamaram a atenção pelo equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental, com reflexos no desenvolvimento das comunidades locais.

Para Diego Andrade, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do SIstema OCB/PA, o projeto já está gerando impactos positivos. "Ele estrutura e fortalece iniciativas existentes, mas também inspira outras cooperativas a explorar o turismo como uma nova frente de negócio, integrando cultura, história e desenvolvimento econômico e social”, explica.

Ainda no Pará, em Tomé-Açú, a Camta é um exemplo de inovação por meio do uso do Sistema Agroflorestal (SAF), que combina práticas agrícolas sustentáveis com a conservação da biodiversidade. Essa abordagem promove a produção responsável e também abre espaço para o turismo como ferramenta de valorização das práticas agroecológicas e da conexão com o meio ambiente.

Alberto Oppata, presidente da CartaAlberto Oppata, presidente da Camta, explica que a cooperativa promove a conservação da biodiversidade e, também, transforma a agricultura em uma experiência educativa e turística.  “Buscamos criar um modelo em que visitantes possam vivenciar, de perto, o manejo agroflorestal e entender a importância da integração entre produção responsável e preservação ambiental. O projeto permite mostrar ao mundo que práticas agrícolas sustentáveis podem ser uma vitrine de inovação e conservação. O turismo é uma ferramenta poderosa para valorizar nossa cultura e engajar a comunidade”, disse.

Já a Coopertrans Combu, situada no entorno de Belém, oferece um mergulho na singularidade da vida ribeirinha e permite aos visitantes uma experiência imersiva nas tradições amazônicas. Suas atividades capturam a essência cultural da região, ao mesmo tempo em que reforçam a importância do turismo de base comunitária e da preservação dos saberes locais.


Rota do turismo 

Com o avanço do projeto, novas imersões estão previstas para os estados da Paraíba, em janeiro, e do Espírito Santo, em fevereiro. Nessas etapas, o foco será realizar diagnósticos detalhados das regiões, identificar cooperativas com potencial turístico e iniciar a construção de roteiros alinhados às características locais. Em seguida, o Sistema OCB irá estruturar uma trilha de capacitação e mentoria para as cooperativas envolvidas. A formação será direcionada para que elas estejam preparadas para atender ao mercado turístico com excelência e sustentabilidade.

“O diferencial do projeto está em sua capacidade de integrar cooperativas de diferentes ramos, sem distinções, para atender às demandas do setor turístico. A ideia é que cada cooperativa, independentemente de sua área de atuação, possa encontrar maneiras de se conectar ao mercado, seja por meio do fornecimento de produtos, serviços ou experiências únicas para turistas, completou Priscilla. 

 

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COP29: Sicoob impulsiona sustentabilidade em pequenas comunidades
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COP29: Sicoob impulsiona sustentabilidade em pequenas comunidades

Cooperativa de crédito vai apresentar cases de sucesso durante painel coordenado pelo Sistema OCB  

O cooperativismo de crédito brasileiro será destaque na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP29, em Baku, no Azerbaijão. No dia 19 de novembro, os sistemas Sicoob, Sicredi e Cresol estarão representados no painel Cooperativismo e Finanças Sustentáveis, coordenado pelo Sistema OCB, no pavilhão Brasil, e vão destacar cases de sucesso no fomento de práticas sustentáveis.  Com mais de 17,3 milhões de associados e 768 cooperativas no país, o segmento se consolida como um dos principais atores na construção de um sistema financeiro responsável e que se preocupa com a preservação do meio ambiente. 

Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, ressalta que a participação da entidade e das cooperativas é uma demonstração do papel importante que o movimento desempenha na transição para uma economia verde, ao conciliar desenvolvimento econômico e respeito aos recursos naturais. “Será uma oportunidade única para mostrar como as cooperativas brasileiras lideram os quesitos inovação e responsabilidade na agenda da sustentabilidade, além de apoiar metas globais. São inúmeros os exemplos de que é possível desenvolver iniciativas de impacto econômico e social positivo, sem abrir mão de preservar o planeta", afirmou. 

O painel irá discutir como o cooperativismo brasileiro atua na vanguarda das finanças verdes, com destaque para o potencial de suas iniciativas em apoio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU) e no fortalecimento  do compromisso do Brasil com o Acordo de Paris.

 

Compromisso com o cuidado

Neste contexto, o Sicoob vai detalhar seu  plano de sustentabilidade, que inclui o financiamento de projetos sociais e ambientais, como painéis solares, máquinas para eficiência energética e práticas agrícolas  que promovem o desenvolvimento socioeconômico local, preservação ambiental e inclusão financeira. Luiz Edson Feltrim, superintendente do Instituto Sicoob, considera que a participação na COP29 permitirá fomentar ainda mais as iniciativas. O cooperativismo possui uma visão diferenciada, que vai além das preocupações econômicas. A participação na COP29 nos permitirá evidenciar o quanto contribuímos para a sustentabilidade no Brasil. Nos preocupamos com as pessoas e com o entorno, honrando o interesse pela comunidade, que gera um verdadeiro compromisso com o território e com quem cuida dele”, disse. 

Entre os projetos que o Sicoob pretende destacar estão o Prêmio Produtor Rural Sustentável e o Expressão Mamaindêre. O prêmio reconhece pequenos e médios produtores que implementam práticas sustentáveis, promovendo um equilíbrio saudável entre a produção econômica e o respeito ao meio ambiente. Os projetos inscritos são avaliados de acordo com critérios que demonstram o comprometimento dos produtores com a sustentabilidade. São analisadas ações como a produção agrícola, pecuária e florestal de forma consciente, priorizando o uso responsável dos recursos naturais e a preservação de áreas verdes que não são destinadas à exploração econômica.

Entre os aspectos valorizados pelo prêmio do Sicoob estão o uso de fontes de energia limpa e renovável, como a adoção de painéis solares, e a gestão eficiente da água, por meio de técnicas que minimizam o desperdício e maximizam a produtividade. Além disso, o prêmio destaca a importância da produção de alimentos seguros, garantindo a segurança alimentar e nutricional das comunidades locais, bem como a redução de perdas e desperdícios nos processos produtivos, promovendo maior eficiência e sustentabilidade.

Outro ponto relevante no prêmio é a valorização do papel da mulher no campo, incentivando o protagonismo feminino nas atividades agropecuárias, bem como a sucessão familiar nas propriedades. O prêmio também reconhece iniciativas que melhoram as condições de vida e trabalho nas comunidades rurais, fomentando a inclusão social e o desenvolvimento de um ambiente rural mais próspero e equilibrado.

Projeto Expressão MamaindêJá o projeto Expressão Mamaindê é um exemplo notável de inclusão social e financeira com foco na sustentabilidade e no empoderamento comunitário promovido pelo Sicoob. A iniciativa desenvolvida em em parceria com a aldeia indígena Mamaindê, localizada em Vilhena, Rondônia, visa fomentar a geração de renda e promover a autonomia da comunidade por meio de um modelo de negócios que une tradição e inovação. O projeto envolve a produção de sandálias, ecobags e almofadas, todas pintadas à mão por homens, mulheres e jovens da aldeia. Todo o lucro obtido é integralmente revertido para os artesãos, em um processo transparente e documentado, garantindo que a renda gerada permaneça na comunidade.

Além de apoiar o empreendedorismo local, o projeto inclui ações de capacitação para que os membros da aldeia possam autogerir seus negócios de forma sustentável. Isso inclui treinamentos em gestão financeira, educação ambiental e cultural, que fortalecem tanto as habilidades individuais quanto o senso de coletividade. Para complementar essas ações, foi construído um Centro Cultural na aldeia, um espaço que serve tanto para a preservação das tradições culturais quanto para a realização de atividades educativas e oficinas de produção. Como reconhecimento de sua relevância, a iniciativa conquistou o primeiro lugar na Categoria Social do Prêmio ProperaCoop 2024, durante o 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred)

 

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Reforma Tributária: senador Efraim Filho recebe Sistema OCB
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Reforma Tributária: senador Efraim Filho recebe Sistema OCB

Entidade apresentou pleitos do cooperativismo para o texto em tramitação no Senado Federal

O Sistema OCB participou, nesta terça-feira (12), de reunião com o senador Efraim Filho (PB), membro da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), para discutir as demandas do movimento no contexto da regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/2024), em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. A superintendente Tania Zanella, e a gerente de Relações Institucionais, Clara Maffia, destacaram os pleitos que constam nas emendas apresentadas para garantir que as cooperativas mantenham sua competitividade e continuem oferecendo serviços essenciais ao país. 

“Continuamos trabalhando para que as características específicas do nosso modelo de negócios sejam efetivamente respeitadas no texto final da Reforma. As emendas apresentadas são fundamentais para aprimorar os avanços conquistados na Câmara dos Deputados, e também para inserir novos pontos importantes que ainda não foram atendidos”, explicou Tania. 

As demandas, conforme detalhou a superintendente, incluem a extensão do regime específico aos cooperados dos ramos crédito e transporte não sujeitos ao regime regular; o detalhamento de todas as operações entre cooperativa e cooperado com alíquota zero; e a dedução integral dos custos com repasse de honorários aos cooperados de operadoras de planos de saúde.

Incluem ainda a garantia expressa de apropriação e repasse de créditos das etapas anteriores da cadeia produtiva; a previsão expressa de não incidência sobre a remuneração ao capital pago aos cooperados; o alcance do diferimento no fornecimento de insumos agropecuários a não cooperados; e a aplicação sincrônica do regime específico das cooperativas com os regimes diferenciados, específicos ou favorecidos. 

Para o senador Efraim, que faz parte da CCJ, os pleitos do cooperativismo merecem atenção e precisam ser considerados pelo relator do PLP 68/2024, senador Eduardo Braga (AM). Ele se prontificou a defendê-los durante os debates e afirmou que articulará junto aos seus pares para que o resultado seja favorável ao movimento. “O cooperativismo é um modelo de negócios fundamental para o desenvolvimento econômico do país e, por isso, vamos fazer todo o possível para que ele continue se fortalecendo e crescendo ainda mais”, declarou. 

 

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Seminário discute negociação coletiva e futuro das relações trabalhistas
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Seminário discute negociação coletiva e futuro das relações trabalhistas

Com foco nas transformações econômicas e sociais, evento destaca a importância do diálogo constante

 

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos (USDOL), em colaboração com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Fundacentro, promovem, nesta segunda e terça-feria (11 e 12) o Seminário de Promoção da Negociação Coletiva Trabalhista. O evento faz parte da Semana Nacional de Promoção da Negociação Coletiva e reuniu especialistas nacionais e internacionais, além de representantes de trabalhadores e empregadores. 

Bruno Vasconcelos, representante do Sistema OCB no eventoBruno Vasconcelos, representante do Sistema OCB no eventoO Sistema OCB esteve presente no evento e foi representado pelo coordenador de Relações Trabalhistas e Sindicais da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Bruno Vasconcelos. Segundo ele, o evento tem importância significativa porque a negociação coletiva tem respaldo constitucional e é uma ferramenta importante para a construção de ambientes de trabalho democráticos. “Ela é fundamental para o fortalecimento de relações de trabalho saudáveis, em que empregadores e trabalhadores podem dialogar e definir as condições de trabalho com foco no desenvolvimento econômico e na justiça social”, afirmou.

Ivo Dall'acqua, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) representou as entidades empregadoras na abertura seminário. Em sua fala, ele deu ênfase à importância de se considerar as novas tecnologias e as mudanças nas dinâmicas de trabalho nas negociações. “O uso de ferramentas como a inteligência artificial pode trazer benefícios, mas exige um equilíbrio para que a incorporação ocorra de maneira justa e respeitosa para com as transformações sociais e econômicas”, disse. 

O seminário incluiu painéis que exploraram a economia do cuidado e a transição justa, conceitos que, atualmente, ganham espaço no debate trabalhista global. A economia do cuidado se refere à valorização das atividades que sustentam a sociedade, como o trabalho doméstico e os cuidados com pessoas, enquanto a transição justa trata de criar políticas que apoiem a adaptação dos trabalhadores às mudanças decorrentes da modernização e sustentabilidade econômica.

Os especialistas participantes destacaram a importância da negociação coletiva como meio de lidar com os desafios de um ambiente laboral em constante transformação. Além disso, temas ligados à economia e ao cuidado social, a saúde e a segurança no trabalho, também foram amplamente discutidas, com foco nas melhores práticas para garantir um ambiente seguro para os trabalhadores. 

Os especialistas compartilharam perspectivas sobre como a negociação coletiva pode oferecer soluções justas e inclusivas, com garantia para que as mudanças tecnológicas e sociais se traduzam em benefícios reais e equilibrados para todas as partes.

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Sistema OCB participa de debates no Fórum da Região Sul 
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Sistema OCB participa de debates no Fórum da Região Sul 

Evento discutiu Reforma Tributária e proteção das coops em ambiente seguro nas relações de trabalho

 

O Fórum da Região Sul – Jurídico, Saúde e Segurança do Trabalho, Recursos Humanos, Contábil e Tributário, foi realizado nesta quinta (31) e sexta-feira (01), em Foz do Iguaçu, com mais de 300 participantes que puderam debater temas relevantes para o cooperativismo, como assédio no trabalho, Reforma Tributária e segurança ocupacional. 

Amanda Oliveira, coordenadora tributária do Sistema OCB, e Bruno Vasconcelos, coordenador de Relações Trabalhistas e Sindicais da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), representaram a entidade na abertura do Fórum, mediaram e participaram de painéis específicos. Em sua fala na abertura, Bruno deu destaque às ações da CNCoop nas esferas do Legislativo e Executivo em favor das cooperativas. 

 Na trilha Contábil e Tributária, Amanda mediou painel que tratou sobre o Projeto de lei Complementar (PLP) 68/2024 (Regulamentação da Reforma Tributária) e ressaltou a prioridade do tema para o cooperativismo ao lado de especialistas como Rogério Croscato, coordenador jurídico do Sistema Ocepar, Rony Peterson de Brito, assessor do gabinete da Secretaria Especial da Receita Federal, e do secretário especial do Ministério da Fazenda, Bernard Appy. 

Bernard Appy destacou em sua fala durante o Fórum, os benefícios da reforma sobre consumo, como a simplificação tributária e a mitigação de fraudes. Ressaltou que a alteração do sistema tributário nacional sobre consumo implicará no crescimento econômico do país e assegurou que não prejudicará a competitividade das cooperativas. 

Rony Peterson apresentou um panorama técnico detalhado sobre a Reforma Tributária. Ele explicou o conceito de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e destacou sua natureza como um tributo de base ampla e não cumulativo, que permite o direito ao crédito da etapa anterior. Também abordou o Speed Payment, um novo modelo de pagamento. Ao detalhar os regimes diferenciados, citou impactos relevantes para o cooperativismo, especialmente nas áreas do agronegócio e da saúde, como a alíquota zero nas operações de remessa de produção dos cooperados para a cooperativa, e na prestação de serviços pelo cooperado.

Amanda Oliveira, representante do Sistema OCBAmanda Oliveira, representante do Sistema OCBAmanda complementou, reafirmando os esforços do Sistema OCB em assegurar um tratamento tributário adequado para as cooperativas, que preserve as particularidades econômicas e sociais do modelo de negócios, tendo em vista a proteção contra dupla tributação e o reconhecimento de sua natureza única. “Estamos trabalhando desde 2019 para garantir que a nova regulamentação tributária esteja alinhada às necessidades das cooperativas, com o devido respaldo na lei e nos moldes constitucionais”, afirmou.

Bruno, por sua vez, ressaltou o papel do sistema sindical e a atuação do Sistema OCB nos processos legislativos e judiciais em prol do cooperativismo. Ele destacou, ainda, a atuação da CNCoop em pautas como a regulamentação de atividades e a segurança no trabalho no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego. Na trilha Saúde e Segurança, ele compartilhou as iniciativas do Sistema Sindical Cooperativista, que possui mais de 40 sindicatos e seis federações estaduais para fortaleceBruno Vasconcelos, representante do Sistema OCBBruno Vasconcelos, representante do Sistema OCBr sua base. 

O coordenador contribuiu com insights sobre a atuação da Casa do Cooperativismo junto ao governo e ao Congresso Nacional para adequação de normas reguladoras, como no caso de agentes nocivos, especialmente em relação ao ruído, que é um tema central para a segurança nas relações de trabalho entre as cooperativas e seus colaboradores.  

Já no encerramento do Fórum, Bruno detalhou o papel do Sistema OCB nas conversas com o Ministério do Trabalho e nas ações junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT) para assegurar melhores condições no desenvolvimento das atividades no cooperativismo. “O Sistema OCB tem intensificado seu diálogo com as entidades responsáveis do setor para atender às especificidades das cooperativas em busca de um ambiente regulatório mais seguro e adequado ao movimento”, explicou.

O fórum também contou com palestras de personalidades como Alexandre Agra Belmonte, ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST); Clóvis de Barros Filho, jornalista, filósofo e professor, especialista em Ética da Comunicação; e Leo Farah, especialista em gestão de crises e desastres.

 

 

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Convenção Nacional Unimed: Sistema OCB prestigia evento
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Convenção Nacional Unimed: Sistema OCB prestigia evento

Inclusão, inovação e cooperação na saúde foram os principais temas dos debates 

 

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) marcou presença na Convenção Nacional da Unimed 2024, um dos principais eventos do cooperativismo de saúde no Brasil, realizado de 9 a 12 de outubro em Campinas, São Paulo. O evento reuniu mais de 1,5 mil líderes, gestores e cooperados do Sistema Unimed com o objetivo de debater o futuro do setor e discutir estratégias para enfrentar os desafios da saúde suplementar no país. 

Com o tema Sistema Unimed: Produzindo Saúde no Brasil, a convenção fomentou importantes discussões sobre inovações, sustentabilidade, governança e a capacidade do cooperativismo de saúde em gerar impacto positivo na vida das pessoas. O Sistema OCB, como entidade representativa do cooperativismo brasileiro, reforçou durante o evento sua missão de promover a intercooperação e fortalecer o papel das cooperativas de saúde no desenvolvimento do sistema de saúde nacional.

“A convenção deste ano foi muito rica no debate de temas que são caros para a saúde suplementar no Brasil. A troca entre os participantes foi intensa e trouxe aprendizados significativos. Trabalhar questões como envelhecimento da população, problemas regulatórios e custos crescentes das atividades foram pontos altos que nos despertam para as necessidades futuras do segmento”, destacou Hugo Andrade, coordenador de Ramos do Sistema OCB. 

A programação da convenção foi diversificada, com palestras, painéis e workshops que abordaram temas estratégicos para o setor. Especialistas discutiram como as novas tecnologias podem transformar a gestão da saúde e melhorar a qualidade do atendimento. Além disso, houve discussões sobre práticas de governança voltadas para aumentar a eficiência das cooperativas de saúde, destacando a sustentabilidade como um pilar essencial para o futuro do setor. 

O evento também contou com a participação de palestrantes internacionais, que compartilharam suas experiências e inovações no cooperativismo de saúde, trazendo uma visão global e enriquecendo o debate. O encerramento foi marcado por uma apresentação descontraída e bem humorada, comandada pelo francês radicado no Brasil, Paul Cabannes que falou sobre a alma brasileira.  

A participação da OCB na Convenção Nacional Unimed reforçou o compromisso da entidade em promover o cooperativismo de saúde como um modelo sustentável e eficiente, capaz de atender às necessidades de milhões de brasileiros. 

 

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Sistema OCB participa de encontro em defesa dos vogais
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Sistema OCB participa de encontro em defesa dos vogais

Evento reuniu especialistas para discutir papel estratégico do vocalato nas juntas comerciais

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) realizou, nesta quinta-feira (10), o Encontro em Defesa dos Vogais nas Juntas Comerciais, em Brasília. O evento discutiu a relevância do vocalato, cargo exercido por representantes de entidades no colegiado das juntas comerciais, como uma medida essencial para a análise dos atos empresariais. O Sistema OCB participou e foi representado por Aramis Moutinho Junior, superintendente do Sistema Ocesp, e Constantino Salvatore, presidente da Comissão do Cooperativismo da OAB/SP.

A iniciativa surgiu devido ao debate no Senado Federal do Projeto de Lei 3.956/2019, que, em sua versão substitutiva, sugere que as juntas comerciais sejam compostas exclusivamente por servidores públicos, sem a presença dos vogais. 

Em nota, o Sistema OCB se posicionou a favor da continuidade desses representantes como fundamental para garantir a análise técnica qualificada dos processos empresariais, assegurar a segurança jurídica e a eficiência dos registros de cooperativas e outras sociedades. A entidade também ressalta a importância de preservar a participação dos representantes do cooperativismo nas juntas comerciais, conforme garantido pela legislação atual, tendo em vista os princípios constitucionais e legais que fortalecem o cooperativismo no Brasil.

O senador Izalci Lucas (DF) manifestou apoio à manutenção dos vogais. “É essencial preservar a atuação deles para que haja uma análise plural e técnica, que seja benéfica para as empresas e empresários. Vamos lutar pela forma mais favorável dessa matéria na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Senado Federal”, afirmou.

Aramis MoutinhoAramis MoutinhoAramis Moutinho Junior destacou a importância do vocalato na dinâmica das juntas comerciais. Ele citou a importância da atuação por mandato, reforçando a natureza temporária e renovável da função. “O cargo de vogal traz especificidade ao processo e oferece uma análise que vai além da técnica. Eles são fundamentais para discutir e resolver questões de razões sociais, com a garantia de que o registro seja compatível com a legislação vigente. É um papel de grande responsabilidade, que traz à mesa uma perspectiva que não pode ser substituída”, enfatizou. 

A diretora do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI), do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), Flávia Britto, também se posicionou contrária à eliminação dos vogais. "A extinção representaria uma perda significativa para o processo de análise empresarial nas juntas comerciais", disse. 

Constantino SalvatoreConstantino SalvatoreConstantino Salvatore declarou que a junta comercial é um órgão essencialmente democrático e composto por diversas entidades. "A proposta de extinguir o vocalato é um retrocesso que fere a democracia. Extinguir esse órgão é ir contra um espaço que facilita não só a abertura de uma empresa, mas a vida dela depois disso. O cooperativismo, em particular, depende dessa análise minuciosa e especializada”, explicou.

 

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Presidente da Uniodonto assume presidência da ACI-Américas
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Presidente da Uniodonto assume presidência da ACI-Américas

José Alves de Souza Neto permanecerá no cargo até o final do presente mandato

O presidente da Uniodonto do Brasil, José Alves de Souza Neto, assumiu, provisoriamente, a presidência da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas). Ele permanecerá no cargo até o final do mandato em 2026. Graciela Fernández, presidente reconduzida nas eleições de 2022, precisou de afastar do cargo por motivos pessoais. Carla Decker, que também é presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional dos Empreendimentos Cooperativos dos Estado Unidos (NCBA) continua como vice-presidente da entidade. 

José Alves de Souza Neto, novo presidente da ACI América“Temos muito a agradecer a Graciela pelo período em que esteve a frente das Cooperativas das Américas. Seu trabalho contribuiu de forma significativa para fomentar oportunidades importantes de cooperação técnica entre os países membro, além de promover mundialmente as cooperativas, seus produtos e serviços. Sua capacidade de articulação e diálogo são diferenciais que, com certeza, nos trouxeram perspectivas e resultados cada vez mais promissores”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que também é membro do Conselho Administrativo da ACI internacional. 

Márcio Lopes também desejou sucesso a José Alves e elogiou sua trajetória no cooperativismo. “Só podemos elogiar e reafirmar toda a confiança que depositamos nele para esta missão. Sabemos que os desafios não são pequenos, mas temos plena convicção de que ele conseguirá superá-los com maestria, dando continuidade ao trabalho tão bem executado pela Graciela e seus antecessores”, destacou. 

José Alves Neto foi eleito primeiro vice-presidente durante a assembleia geral da ACI-Américas  realizada como parte da programação da VI Cúpula Cooperativa das Américas que ocorreu em Assunção, no Paraguai, em outubro de 2022. Seu nome foi indicado para representar o Brasil pelas sete entidades membro da ACI-Américas que inclui, além da própria Uniodonto, o Sistema OCB, a Unimed do Brasil, a Confederação Nacional Unimed, A Sicredi Pioneira, a Cooperativa de Profissionais de Saúde de Ribeiro Preto (Comerp) e o Seguros Unimed. José Alves Neto foi escolhido por unanimidade. 

Para ele, neste novo período, é fundamental trabalhar para ampliar o impacto do cooperativismo, promovendo sua resiliência diante dos desafios globais, como as mudanças climáticas e as desigualdades sociais, garantindo que as cooperativas continuem desempenhando um papel crucial na construção de uma economia mais justa e inclusiva. “Minhas expectativas se concentram em dar continuidade ao legado da Dra Graciela Fernández que tem foco no fortalecimento do cooperativismo em toda a região, promovendo maior integração entre os países e intensificando a presença do modelo cooperativo nos debates sobre desenvolvimento sustentável e inclusão social”. 

ACI-Américas: Criada em 1990, congrega 100 membros de 24 países do continente americano. Seu primeiro presidente foi o brasileiro Roberto Rodrigues, que também presidiu o Sistema OCB e desenvolveu um intenso trabalho na integração de movimentos cooperativistas dos países das Américas. 

 

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Presidente do Sistema OCB é condecorado como cooperativista do ano 

Presidente do Sistema OCB é condecorado como cooperativista do ano 

Reconhecimento destaca contribuição de Márcio Lopes de Freitas para o desenvolvimento do movimento no Brasil

Medalha entregue em homenagem ao presidente Márcio Lopes de FreitasMedalha entregue em homenagem ao presidente Márcio Lopes de FreitasA Ordem dos Economistas do Brasil (OEB), homenageou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, nesta sexta-feira (9), com o título de Cooperativista do Ano de 2024. A cerimônia foi realizada no restaurante Terraço Itália, em São Paulo e reconheceu o papel fundamental do cooperativismo na promoção de um desenvolvimento mais justo e sustentável. A liderança de Márcio foi amplamente destacada e valorizada, especialmente na implementação de políticas e programas que beneficiam tanto os cooperados quanto as comunidades em que as coops estão inseridas. 

Luiz Edson Feltrin, superintendente do Instituto Sicoob para o Desenvolvimento Sustentável, representou o presidente Márcio na cerimônia. Ele destacou o valor da premiação e a importância do trabalho feito pelo líder cooperativista, para o movimento ao receber o troféu e diploma da homenagem. "Receber este título é um grande reconhecimento para o trabalho do cooperativismo. É um reflexo do esforço coletivo e do compromisso com o desenvolvimento sustentável do nosso modelo de negócios", disse. 

Feltrin agradeceu à Ordem dos Economistas do Brasil pela honraria e dedicou a premiação a todos que trabalham para fortalecer e expandir o impacto positivo causado pelo cooperativismo em diversas comunidades. 

A OEB é uma entidade cultural e de utilidade pública, que visa difundir o conhecimento econômico por todo o país e expressou sua gratidão pelo impacto positivo que o presidente do Sistema OCB tem gerado no setor cooperativo, uma vertente tão importante para a economia brasileira. 

 

 

 

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#CliqueConsciente: coops de crédito se unem contra golpes digitais 
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#CliqueConsciente: coops de crédito se unem contra golpes digitais 

Campanha destaca prevenção, detecção e ação para enfrentar onda de fraudes financeiras no Brasil 

A crescente incidência de golpes e fraudes financeiras no Brasil motivou uma iniciativa significativa entre as cooperativas de crédito. A campanha #CliqueConsciente Juntos por mais segurança digital, promovida pelo SomosCoop e pela Câmara Temática de Crédito do Sistema OCB, tem o objetivo de enfrentar o desafio com uma abordagem integrada e colaborativa. O lançamento acontece nesta quinta-feira (8) durante o 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), em Belo Horizonte, evento que reúne mais de 5 mil participantes para discutir o futuro do segmento no país entre os dias 7 e 9 de agosto. 

Segundo estudo realizado pela ClearSale, empresa especialista em inteligência de dados para a prevenção de crimes financeiros, o Brasil contabilizou mais de 1 milhão de tentativas de fraude apenas na primeira metade de 2024. Os ataques resultaram em um prejuízo de R$ 1,2 bilhão, com uma tentativa de golpe ocorrendo a cada 3,2 segundos. Com esse panorama, a campanha #CliqueConsciente surge como uma ferramenta vital para educar os cooperados sobre as ameaças digitais e como se proteger contra elas. 

Os temas da #CliqueConsciente estão voltados para uma jornada que contempla três etapas: prevenção, detecção e ação. A primeira irá abordar medidas proativas para evitar golpes e fraudes, enquanto a segunda irá ensinar a identificar rapidamente atividades suspeitas. Por fim, a etapa de ação irá fornecer orientações sobre como reagir de forma eficaz caso uma fraude seja identificada. 

A intercooperação, sexto princípio do cooperativismo, é um dos pontos que merecem destaque na iniciativa que envolveu mais de 10 cooperativas de crédito brasileiras. "Todo o time vai trabalhar de forma conjunta para garantir que nossos cooperados percebam o empenho das cooperativas em reduzir fraudes e riscos on-line", afirma Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB. 

Para Fábio Fekete de Noronha, da superintendência de Segurança Corporativa do Centro Administrativo Sicredi, de Porto Alegre, a campanha #CliqueConsciente é um marco para o cooperativismo. "Temos que aculturar, cada vez mais, os nossos cooperados para lidarem de forma segura com o mundo digital, sendo capazes de entender qual o papel da instituição financeira, como fazer um bom uso dos recursos de segurança e, principalmente, identificar uma situação suspeita que pode culminar em fraude ou golpe", disse.  

A divulgação da campanha será feita por meio de diversos canais, como redes sociais, WhatsApp, e-mail marketing até janeiro de 2025. Para mais informações, é possível entrar em contato diretamente com o departamento de comunicação das cooperativas envolvidas ou com a equipe de comunicação do Sistema OCB pelo e-mail Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.


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